Raio mata gado
Fazendeiro perdeu na tarde de terça-feira, 28 de setembro de 2010, 18 cabeças de gado que estava debaixo de uma árvore, atingida por um raio. De acordo com o proprietário, cinco bois foram parar dentro de um córrego e outro ficou dependurado numa árvore, na fazenda Ponte Alta, localizada no município de Uberaba, Minas Gerais. Eram animais da raça Nelore PO, registrados pela ABCZ, com dois anos e meio de idade. De acordo com o proprietário, os animais não tinham seguro e cada um deles estava avaliado em cinco mil reais, chegando o prejuízo a aproximadamente em cem mil reais (55 mil dólares). Fonte: Jornal Uberaba, 29/09/2010
Um raio matou 43 cabeças de gado em um sítio de Paranavaí (a 75 quilômetros de Maringá), na noite de sábado, 25 de setembro de 2010. De acordo com o dono do rebanho, Roque de Souza Dias, apenas dois animais sobreviveram à descarga elétrica. O prejuízo foi de aproximadamente 40 mil reais (22 mil dólares)..
Após o resultado de um laudo de veterinários da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), que comprovou a morte dos animais em decorrência das queimaduras provocadas pelo raio, a secretária afirma que uma equipe da secretaria de agricultura de Paranavaí está abrindo uma vala na propriedade, onde os animais serão enterrados. Fonte: Jornal da Manhã – Ponta Grossa, 27/092010
Raio Mata Gado
Em 14 de fevereiro de 2010, um caiu numa fazenda, no município de Sebastião Leme, Bertolinea, Piauí, matando 17 gados e deixando 2 feridos.
Comentário: Podemos agrupar as quedas de um raio em quatro tipos.
Após o resultado de um laudo de veterinários da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), que comprovou a morte dos animais em decorrência das queimaduras provocadas pelo raio, a secretária afirma que uma equipe da secretaria de agricultura de Paranavaí está abrindo uma vala na propriedade, onde os animais serão enterrados. Fonte: Jornal da Manhã – Ponta Grossa, 27/092010

Em 14 de fevereiro de 2010, um caiu numa fazenda, no município de Sebastião Leme, Bertolinea, Piauí, matando 17 gados e deixando 2 feridos.
Comentário: Podemos agrupar as quedas de um raio em quatro tipos.
Primeiro tipo. Ataque direto
Quando uma pessoa ou alguma coisa que ela está segurando é atingida, é um ataque direto. A corrente do raio entra pela cabeça ou pela parte superior do tronco passando através do corpo para o chão através dos pés. Se várias pessoas estão de pé muito juntas mais de uma pode ser atingida.
Segundo cálculos feitos, a corrente sobe rapidamente até um pico de 1.000 A (ampéres), caindo imediatamente e, cerca de 10 microssegundos do começo, alcança 4A, conservando‑se esse valor pela duração da descarga. A ocorrência de uma centelha externa amplamente evidenciada, é confirmada nos relatos do acidente. Se ela ocorre fora do corpo ou através ou na parte externa da roupa, o cabelo e a barba podem ficar chamuscados. Pode haver marcas de queimaduras na sola dos pés e também nas roupas, e estas podem incendiar-se. Metais sobre o corpo, podem fundir provocando queimaduras. Se a centelha passa entre a roupa e o corpo, a corrente fluindo sobre a superfície da pele, pode converter o suor e a umidade da pele em vapor e, em conseqüência, a pressão resultante pode arrancar fora e as botas.
Segundo tipo de queda de raio é a centelha lateral.
Gráfico: Centelha lateral de uma cobertura ondulada de ferro, isolada do chão por uma estrutura de madeira seca. Quando um raio cai nas proximidades, o efeito das capacitâncias elétricas representadas por Cl e C2, é fazer elevar a cobertura a um potencial V2, em relação à terra, igual a VlCl(Cl-C2). A diferença de potencial entre a cobertura e a cabeça do ocupante do abrigo, pode se tornar suficientemente alta para provocar uma centelha sem que o abrigo seja atingido.
É mais claramente compreendida considerando-se o que acontece quando alguém está abrigado sob uma árvore e esta é atingida por um raio.
Estando em pé no chão, a pessoa está inicialmente no potencial terra. Contudo, como a corrente do raio descarregada sobre tronco pela árvore abaixo aumenta, a voltagem cai para a parte inferior do tronco que pode ter uma resistência de alguns quiloohms, podendo se tornar maior do que a força elétrica de ruptura do espaço de ar entre a pessoa e o tronco. Uma centelha lateral ocorre então através das vítimas.

É mais claramente compreendida considerando-se o que acontece quando alguém está abrigado sob uma árvore e esta é atingida por um raio.
Estando em pé no chão, a pessoa está inicialmente no potencial terra. Contudo, como a corrente do raio descarregada sobre tronco pela árvore abaixo aumenta, a voltagem cai para a parte inferior do tronco que pode ter uma resistência de alguns quiloohms, podendo se tornar maior do que a força elétrica de ruptura do espaço de ar entre a pessoa e o tronco. Uma centelha lateral ocorre então através das vítimas.
Gráfico: Centelha lateral do tronco de uma árvore provocada par um raio. Primeiro, a corrente flui através do tronco.
A resistência elétrica do tronco, entre a solo e a cabeça de uma pessoa de pé, perto do tronco, pode ser de alguns quiloohms.
A formação da corrente através dela, pode descer pela parte inferior do tronco, para exceder a força de ruptura elétrica do ar entre o tronco e a vítima. Nessa etapa ocorre uma centelha lateral.
O terceiro tipo de queda de raio é a voltagem escalonada.

Se o raio cai em chão aberto, seja diretamente ou através de um objeto alto, como uma árvore ou um poste, a corrente é descarregada na massa da terra. Num solo acidentado, a distribuição da corrente produz diferentes voltagens de acordo com a distancia do local da queda. Uma pessoa ou um animal andando ao longo de um raio do ponto da queda, sofrerá uma diferença de
potencial entre as pernas.

Se o raio cai em chão aberto, seja diretamente ou através de um objeto alto, como uma árvore ou um poste, a corrente é descarregada na massa da terra. Num solo acidentado, a distribuição da corrente produz diferentes voltagens de acordo com a distancia do local da queda. Uma pessoa ou um animal andando ao longo de um raio do ponto da queda, sofrerá uma diferença de
potencial entre as pernas.
Gráfico: Tipo comum de corrente (a) num solo uniformemente constituído, originada por um raio caindo em campo aberto. A curva da distribuição do potencial (b) mostra como uma voltagem "escalonada" se desenvolve entre as pernas de um homem ou de um animal de pé nas vizinhanças O quadrúpede tem mais probabilidades de morrer disso, do que os humanos, porque a corrente, fluindo entre as pernas dianteiras e traseiras, atravessa o coração, enquanto que no homem, a passagem e de uma perna para outra e o coração escapa.
O quarto tipo de queda é o da voltagem de contacto, chamado também às vezes, de potencial de toque. Pode ser considerado como um caso particular de centelha lateral, no qual a vítima, no momento em que o raio cai, faz realmente contato. Fonte: W. R. Lee - Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE)
O quarto tipo de queda é o da voltagem de contacto, chamado também às vezes, de potencial de toque. Pode ser considerado como um caso particular de centelha lateral, no qual a vítima, no momento em que o raio cai, faz realmente contato. Fonte: W. R. Lee - Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE)
