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quarta-feira, maio 30, 2012

Em 25 anos, Mata Atlântica perdeu 17.354 km2

O ritmo de desmatamento da Mata Atlântica tem diminuído ano a ano, mas, mesmo assim,  nos últimos 25 anos, a Mata Atlântica perdeu 1.735.479 hectares, ou 17.354 km², ficando reduzida a 7,9% de sua área original, se considerados os remanescentes florestais em fragmentos acima de 100 hectares, representativos para a conservação de biodiversidade.

O mais recente Atlas de Remanescentes Florestais, divulgado, mostra que o pouco que resta do bioma – sobram apenas 7,9% deste tipo de floresta que já cobriu quase metade do Brasil – ainda está ameaçado.
Minas Gerais e Bahia lideram o ranking de desflorestamento no último período avaliado, que é baseado em fotos de satélite feitas entre 2010 e 2011.

Para o período de 2010 a 2011, foram verificados desflorestamentos de 13.312 hectares (ha), ou 133 Km². Destes:

12.822 ha correspondem a desflorestamentos,
435 ha correspondem à supressão de vegetação de restinga;
■e 56 ha à supressão de vegetação de mangue.
A Mata Atlântica, a floresta mais ameaçada do Brasil: resta somente 7,9% de remanescentes florestais em fragmentos acima de 100 hectares (fragmentos representativos para a conservação da biodiversidade). Considerando todos os pequenos fragmentos de floresta natural acima de 3 hectares, o índice é de 13,32%.

RANKING DE DESMATAMENTO
■ Minas Gerais liderou o desmatamento, com 6.339 hectares.
■ A Bahia ficou na segunda posição, com desflorestamento de 4.686 hectares.
■ Mato Grosso do Sul (588),
■ Santa Catarina (568),
■ Espírito Santo (364),
■ São Paulo (216),
■ Rio Grande do Sul (111),
■ Rio de Janeiro (92),
■ Paraná (71) e
■ Goiás (33).


MATA ATLÂNTICA
A Mata Atlântica é o ecossistema mais ameaçado do Brasil. Nela, vive mais de 62% da população brasileira e estão localizados 58% dos municípios do país. As florestas atlânticas abrigam árvores que atingem de 20 a 30 metros de altura. Elas acompanhavam todo litoral brasileiro do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte.
A área original no Brasil era 1.315.460 km², 15% do território. Atualmente o remanescente é 102.012 km², 7,91% da área original.

CARVÃO
Em relação aos municípios, os pesquisadores alertam para a região que chamam de "triângulo do desmatamento", entre Bahia e Minas Gerais. No ranking dos municípios, cidades dos dois Estados ficam no topo.
Entre os municípios campeões de desmate, três estão em Minas (Águas Vermelhas, Jequitinhonha e Ponto dos Volantes, 1º, 3º e 5º, respectivamente), formando o que especialistas chamaram de "triângulo do desmatamento". Lá, a pressão é dos fornos

SURPRESA POSITIVA
O atlas avaliou dez dos 17 estados que ainda têm remanescentes de Mata Atlântica. A diminuição no ritmo de desmatamento no Sul do Brasil foi considerada pelos pesquisadores como a surpresa positiva do levantamento. Em contrapartida, Minas Gerais e Bahia não conseguiram frear o avanço sobre o que resta da floresta. Para o coordenador de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, a redução nos casos de desflorestamento do bioma é posterior à aprovação, em 2006, da Lei da Mata Atlântica, que tirou qualquer dúvida sobre a proibição de devastar o que resta desse tipo de vegetação e estabeleceu punições mais específicas para quem desrespeitar a legislação.

 Para Márcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da SOS Mata Atlântica, o desafio é conservar o que restou do bioma. Por isso, a partir do atlas, a fiscalização passa a ser mais intensa nas áreas com mais desmatamento e denúncias são encaminhadas para a investigação do Ministério Público. Márcia destaca que boa parte do que está em bom estado de preservação está localizada em áreas acidentadas, de difícil ou oneroso acesso.

Fontes: Gazeta do Polvo, SOS Mata Atlântica, Estadão - 29 de maio de 2012 | 13h 30

Vídeo:


Comentário: 
Principais dificuldades encontradas  para reflorestamento
•  Alto custo de replantio
A recuperação da mata ciliar e o reflorestamento, em áreas devastadas,  requerem investimento em mudas, mão de obra, para plantio e construção  de cercas para evitar que os animais destruam as mudas plantadas.
•  Necessidade de formação de horto florestal
•  Cercar a área para impedir a entrada de animais
É imprescindível que a área escolhida para reposição da mata seja  cercada, para evitar que os animais alimentem-se das mudas plantadas,  pelo menos até atingirem um tamanho ideal. Fonte: Recomposição da Mata Ciliar – Governo do Estado do Ceará

Para reflorestar  a área de desflorestamentos de 13.312 hectares (ha), a estimativa é no mínimo 133 milhões de reais 

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sábado, maio 26, 2012

Pintor chama bombeiros após ficar pendurado em prédio de SP

Um pintor que trabalhava em um prédio na Avenida Pavão, em Moema, na Zona Sul de São Paulo, precisou chamar o Corpo de Bombeiros na tarde de terça-feira (22) para ajudá-lo a sair do andaime em que estava. Ele trabalhava no local junto com outro operário. Segundo a corporação, o trabalhador ligou para o 193 por volta das 15h, quando um dos cabos de segurança se rompeu.
Uma equipe dos bombeiros foi enviada para o local. O resgate foi feito por meio de rapel. De acordo com a corporação, os dois homens foram resgatados sem ferimentos. Fonte: G1 SP-22/05/2012 




Consulta: NR-35 TRABALHO EM ALTURA


Comentário:   

INSPEÇÃO:
■Inspeção prévia:
Antes de utilizar a corda, ela  deve ser inteiramente inspecionada.
■Inspeção externa:
A capa da corda deve estar perfeita, diâmetro constante, sem cortes, fios partidos, partes queimadas, sem desgastes significativos por abrasão e sem suspeita de contaminação por produto químico nocivo à sua estrutura.

■ Inspeção interna:
Apalpar a corda em todo seu comprimento, ela não deve apresentar caroço, inconsistência à dobra, emagrecimento da alma (parte interna), movimentação ou folga entre capa e alma.
Importante: havendo problemas em toda a corda, ela deve ser desacartada. Havendo problemas localizados, ela pode ser cortada e usada.

MANUTENÇÃO:
A corda de segurança deve ser usada por um único trabalhador que é responsável pelos seguintes cuidados:
1. Mantê-la: limpa, afastada de produtos químicos nocivos (ácidos), cantos afiados e piso das obras. Jamais pisá-la com sapatos sujos: partículas de areia, terra e pó penetram nas fibras e causam grande desgaste dos fios durante o uso. Recomenda-se armazenar a corda em carretel para fácil manuseio, sem torção estrutural.
2. Armazená-la: em local seco, à sombra, sem contato com o piso de cimento, fontes de calor, produtos químicos, abrasivos ou cortantes.
3. Lavá-la: com sabão neutro, água com temperatura de até 30° e escova com cerdas macias (plásticas). Nunca use detergente. Deixar secar ao ar livre, longe da luz solar. 4. Aposentá-la: nossas cordas são fabricadas em poliamida, produto que envelhece naturalmente em contato com o ar, mesmo sem serem usadas.

Teoricamente, a vida útil da corda não pode ser preestabelecida, dependendo muito da frequência e cuidados durante o uso, grau de exposição a produtos químicos, elementos abrasivos e luz solar. Praticamente, para as cordas de poliamida, adota-se uma vida útil de, no máximo, quatro anos após sua fabricação. Em situações bastante severas de trabalho, costuma‑se descartá-la após um ano de uso. Fonte: Gulin

CUIDADOS
Nós - São indispensáveis em grande parte das aplicações e uso de cordas. Entretanto, eles são responsáveis pela redução de cerca de 40% da resistência de uma corda.
Dessa forma, ao utilizar uma corda com nó, lembrar que sua resistência à tração está consideravelmente reduzida. O  mesmo efeito deve ser levado em conta com a carga de trabalho.

Abrasão - É talvez uma das principais causas de desgaste e redução da vida útil de uma corda. Por ser sensível ao atrito em superfícies cortantes, ásperas e pontiagudas, as cordas devem ser manuseadas evitando-se sempre que possível este atrito. Portanto, evite o contato da corda com superfícies de grande abrasividade.

Água Salgada - É agressiva às cordas de fibras naturais, como o sisal e o algodão. Além da umidade, a água salgada pode conter bactérias específicas que levam a decomposição da fibra num processo acelerado e contínuo. Já com as fibras sintéticas, a água salgada não tem grande influência. É observado apenas um "endurecimento" da corda proveniente da absorção do sal pelas fibras, mas nada além disto.
De qualquer maneira, havendo possibilidades, lave sempre a corda com água doce após seu uso no mar.

Intempéries - A ação dos raios ultra-violeta (UV) e a umidade sobre as fibras de uma corda reduzem sensivelmente sua vida útil e a segurança no uso do produto. Portanto, evite, sempre que possível, deixar uma corda exposta ao tempo. Cordas fabricadas com fibras naturais são muito sensíveis à umidade, fator que provoca o surgimento de fungos e bactérias que a destroem. Algumas fibras sintéticas, derivadas do petróleo (polipropileno, por exemplo), podem ser sensíveis aos raios UV se não forem tratadas (estabilizadas) com produtos químicos na sua fabricação.

Temperaturas - Altas temperaturas (acima de 80 °C) ou muito baixas (inferiores a -10 °C) interferem na performance e durabilidade das cordas. Evite a exposição e a utilização das cordas em temperaturas extremas.

Produtos Químicos - Na maioria dos casos, recomenda-se manter as cordas longe de produtos químicos. Algumas fibras são mais resistentes do que outras a produtos de origem ácida ou alcalina.
No caso de utilização da corda requerer um contato próximo e freqüente com determinados produtos químicos, consulte o fabricante e informe suas necessidades, antes de adquiri-la.

Contato Manual- Parece que não, mas este é um item importante para o usuário de uma corda. A relação entre o diâmetro da corda, a textura de sua fibra e a mão do usuário é muito importante para sua segurança e conforto.
Fibras naturais e multifilamentadas com diâmetros superiores a 12 mm são melhores no contato manual e têm boa "pega". Assim, procure sempre estar atento a esta relação para obter um melhor resultado. Fonte: Manual Prático de Cordas - Plásmodia 

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terça-feira, maio 22, 2012

O aço que engole a floresta

Carvão de mata nativa é usado para produzir ferro-gusa que alimenta grandes siderúrgicas

Fabricantes de aço e ferro-gusa instalados no entorno do polo de Carajás, na divisa do Pará com Maranhão, ainda usam em seus fornos carvão de mata nativa, parte dela extraída ilegalmente de terras protegidas, como a Reserva Biológica do Gurupi e terras indígenas da região. No Maranhão, são 111 mil quilômetros quadrados (km²) de terras no bioma Amazônia, dos quais mais de 71% já estão desmatados. Na prática, o que sobra de floresta em pé está dentro de áreas protegidas. A denúncia é da entidade ambientalista Greenpeace, que investigou o desmatamento na região durante os últimos dois anos. Na cadeia de produção do ferro-gusa são comuns também denúncias de trabalho escravo. O cenário de devastação não parece compatível com um país que vai sediar, daqui a um mês, a conferência da ONU Rio+20.

EMPRESAS AMERICANAS USAM CARVÃO ILEGAL
Em 2011, cerca de 40 trabalhadores foram resgatados de carvoarias no Maranhão, em operações do Ministério do Trabalho, feitas a partir de denúncias do Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos. Num relatório que acaba de ser concluído, a ONG afirma que grandes empresas americanas, entre elas montadoras de automóveis, se abastecem com produtos que deixam rastros de degradação ambiental e miséria para comunidades do entorno.

O carvão é usado para fabricar ferro-gusa, que posteriormente é vendido para grandes siderúrgicas do mundo todo. Na aciaria, o ferro-gusa líquido é transformado em aço por meio da injeção de oxigênio puro, sob altíssima pressão. O uso de energia é intenso. Em 2011, o Brasil aumentou em 65% as exportações do produto. Para o Maranhão, o setor é sinônimo de riqueza. O minério de ferro e seus derivados correspondem a dois terços das vendas externas do estado, que somaram US$ 3,047 bilhões em 2011.

EXPORTAÇÃO DE CARVÃO PARA OS ESTADOS UNIDOS
Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que apenas quatro siderúrgicas instaladas em Açailândia (Viena Siderúrgica, Gusa Nordeste, Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré e Fergumar) exportaram perto de US$ 390 milhões em 2011, sendo 87,88% deste valor para os Estados Unidos.

FERRO-GUSA E CARVÃO VEGETAL
Um estudo do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (Naea) da Universidade Federal do Pará mostra que para cada tonelada de ferro-gusa são necessários 875 quilos de carvão vegetal. No caso de mata nativa, essa quantia corresponde a pelo menos 600 metros quadrados de mata. Para piorar, os fornos primitivos em regiões de floresta são ineficientes, com perdas entre 40% e 50% do poder calorífico, segundo dados da Embrapa Cerrados.
O carvão vegetal pode ser obtido de florestas plantadas de eucalipto, mas a produção na região de Carajás é ainda insuficiente para alimentar os fornos. Do polo de Carajás saem 25% do ferro-gusa produzidos no Brasil. Sem um controle rígido da origem da madeira usada para fazer o carvão, o produto chega aos fornos misturado. São queimados desde pó de serrarias que cortaram árvores da floresta até troncos mais finos, extraídos de áreas onde tudo que era de valor já foi desmatado.

USO DE CARVÃO ILEGAL
Uma investigação do Ministério Público Federal (MPF) do Pará mostrou que, para acobertar o uso de carvão ilegal, siderúrgicas operam até mesmo com guias emitidas por carvoarias de fachada. O alvo do relatório do Greenpeace no Maranhão é a Viena Siderúrgica. A empresa é fornecedora da siderúrgica de Columbus, no Mississippi, nos Estados Unidos, que é operada pela Severstal, da Rússia. A gigante do aço atende a montadoras como Ford, General Motors, BMW, Mercedes e Nissan.
Ao rastrear os negócios da Viena, a ONG detectou que a empresa chegou a comprar também da carvoaria Chapadão, que já foi punida pelo Ibama por uso de madeira ilegal, bem como pelo Ministério do Trabalho, que, numa ação recente, libertou 61 trabalhadores encontrados em situação análoga ao de trabalho escravo.

Basta um sobrevôo sobre a reserva de Gurupi para avistar clareiras de desmatamento, com centenas de troncos empilhados. Há cerca de dez dias, uma operação do Instituto Chico Mendes apreendeu 200 metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente do local.
Nas terras indígenas da redondeza não é diferente. Ao visitar a terra indígena Arariboia, O jornal flagrou um caminhão carregado de toras de árvores provenientes da terra indígena.
— Os madeireiros saem quando vem fiscalização. Quando as equipes vão embora, eles voltam. Acho que deveria haver uma vigilância mais permanente. A gente não pode fazer nada, eles ameaçam. Já tiraram cedro, mas ainda tem ipê. Mas agora que a madeira de lei está acabando, estão cortando árvore de madeira-branca para levar para carvoarias — diz o índio Frederico Guajajara, 31 anos.

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
— O país precisa de estratégias para prevenir a degradação ambiental e os danos antes que eles aconteçam. Todas as empresas receberão o relatório. Elas precisam fiscalizar suas cadeias de produção e devem ser cobradas pelo consumidor final. As pessoas não querem que a floresta da Amazônia seja destruída — afirma a agrônoma Tatiana Carvalho, do Greenpeace Brasil, uma das lideranças engajadas na campanha pelo desmatamento zero na Amazônia Legal.

TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA
No Pará, o MPF acaba de assinar um termo de ajustamento de conduta (TAC) com três siderúrgicas: Sidepar, Cosipar e Ibérica. O objetivo é que elas assumam a responsabilidade de fiscalizar a origem do carvão que compram e a inexistência de denúncias de trabalho escravo em relação a seus fornecedores.
Apenas a Cosipar, segundo o MPF, desmatou 66,88km² (6.668,7 hectares) de floresta amazônica entre 2007 e 2011, por adquirir carvão de empresas de fachada. De sete fornecedores da empresa investigados, cinco não existiam. Como cada hectare de reflorestamento tem custo de R$ 3,2 mil, o passivo ambiental da empresa foi calculado em R$ 21,5 milhões. Em nota no site, a Cosipar informa que está em busca de fontes alternativas de energia e que investe em reflorestamento. E aponta mais suspeitos: “Aproximadamente 40% do carvão vegetal produzidos no Pará são comprados pelas siderúrgicas do Maranhão, que não recebem fiscalização dos órgãos ambientais”, diz a nota da empresa.

Fonte: O Globo - 13 de maio de 2012

Comentário: Algumas grandes corporação utilizam o marketing do verde como um engodo, é a hipocrisia do verde. A responsabilidade social corporativa dessas empresas está apenas preocupada com a fachada e a forma de como transmitir a sociedade sua preocupação com o meio ambiente. O verde virou um negócio para alavancar ainda mais os negócios dessas empresas. Elas fingem que estão preocupadas com o meio ambiente.

A degradação acumulado no período  de 6 meses (agosto de 2011 a janeiro de 2012)  de 1433 km2 quase atingiu o tamanho do município  de São Paulo (1533 km2). Antigamente o homem levava  anos para provocar a degradação ambiental, hoje, com a tecnologia; desfolhantes, tratores, motoserras, levam meses. O desastre ambiental é questão de tempo. O tempo da natureza não é o tempo do ser humano.

IMAZON DIVULGA BOLETIM DE DESMATAMENTO (SAD) DE JANEIRO/2012

IMAZON - Em janeiro de 2012, a grande maioria (88%) da área florestal da Amazônia Legal estava cobertas por nuvens. Isso comprometeu a detecção do desmatamento e da degradação florestal para esse mês através das imagens MODIS utilizadas pelo SAD. Nessas condições foram detectados somente 33 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal.
O Pará liderou com 45% dos 33 quilômetros quadrados de desmatamento detectado em janeiro de 2012, seguido de Rondônia (33%),  Mato Grosso (12%),  Amazonas (9%)   e Acre (1%).
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2011 a janeiro de 2012, correspondendo aos seis primeiros meses do calendário atual de desmatamento, totalizou 600 quilômetros quadrados. Houve  redução de 30% em relação ao ano anterior (agosto de 2010  a janeiro de 2011) quando o desmatamento somou 856 quilômetros quadrados.
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram somente 54 quilômetros quadrados em janeiro de 2012. O Pará foi responsável por 50% da degradação florestal seguido pelo Mato Grosso (42%), Rondônia (7%) e Amazonas (1%).
A degradação florestal acumulada no período de agosto de 2011 a janeiro de 2012 totalizou 1.433 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2010 a janeiro de 2011) houve redução de 61% quando a degradação florestal somou 3.700 quilômetros quadrados.

Vídeo:
A reportagem do jornal da Globo trata da destruição da Mata Atlântica no Piauí, para a produção de carvão.
A produção do Piauí - a legal e a ilegal - carrega cerca de 15 caminhões por dia. O carvão viaja quase dois mil quilômetros praticamente sem barreiras nas estradas.
O polo siderúrgico de Sete Lagoas, em Minas Gerais é o destino de todo o carvão que sai do Piauí. Muitos dos fornos - que produzem ferro gusa - se alimentam da destruição das matas nativas.
Das 61 indústrias que funcionam na região, menos de dez consomem carvão de procedência legal. Uma delas começou há 15 anos a plantar sua própria floresta. Só em uma fazenda tem 21 mil hectares de eucalipto.



Vídeo:
Documentário Mata Atlântica- Reserva da Biosfera da Mata Atlântica

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domingo, maio 20, 2012

Alerta da natureza: Onça-parda aparece no centro de Barretos

Uma onça-parda de 60 cm de altura apareceu no centro de Barretos (423 km de São Paulo) na manhã de sábado (19 de maio) e  demorou quase três horas para ser capturada pelos bombeiros, polícia ambiental e técnicos ambientais.

Foram desferidos seis dardos com calmantes contra o felino, uma fêmea adulta, mas somente o último tiro acertou o animal.  

A onça foi vista por trabalhadores de uma feira, às 6h, na rua 32. Os bombeiros foram chamados, mas não encontraram o animal imediatamente. A onça-parda, que também é conhecida como suçuarana, foi vista novamente às 8h, numa árvore. Nessa hora, a perseguição ganhou o reforço da polícia ambiental.

Ao perceber a aproximação dos policiais, o animal correu sobre telhados das casas das imediações e novamente sumiu. “Os cachorros ficaram enlouquecidos e deram a pista de onde ela estava”, afirma o soldado ambiental.

ELA CAIU DENTRO DA REDE
Por volta das 9h, o bicho foi visto em outra árvore, mas de porte menor do que a primeira na qual havia subido, e, desta vez, alvejado. “Ela caiu dentro da rede que a gente armou embaixo”, disse Santos. Após passar por um veterinário, o felino foi solto numa reserva, às 10h. Foi a primeira onça que aprisionamos em Barretos.

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Esses animais estão vindo para a cidade se alimentar por causa da degradação do habitat deles. policial. Possivelmente a onça entrou em Barretos para se alimentar do lixo que os moradores depositam em frente a suas casas, afirma o policial.

Segundo o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros, as onças estão aparecendo nas cidades do interior por causa dos desmatamentos, principalmente pelo plantio de cana-de-açúcar.


Fonte: UOL Notícias  e jornal de Barretos – 19 de maio de 2012

Comentário: O Estado de São Paulo está virando um mar de cana. Há varias ocorrências de surgimento de onças-pardas  em cidades e até  próximas a região metropolitana de São Paulo. É um alerta da natureza que está havendo desequilíbrio ecológico
Por exemplo, a região de São Jose do Rio Preto que dista quase 80 km de Barretos, a criação de gado e a expansão da cana-de-açúcar dizimaram as matas que margeiam os rios da região.No total, 80% da vegetação ciliar, ou 29,1 mil hectares, o equivalente a 35,3 mil campos de futebol foram devastados na bacia do Turvo/Grande, de acordo com a Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN), ligada à Secretaria de Estado do Meio Ambiente.

Onça-parda
A suçuarana (o macho pesa em média 50 kg e a fêmea 35 k)  é a melhor saltadora entre os felinos, pode saltar mais de doze metros em distância e cair de dezoito metros de altura sem se machucar. Salta com facilidade quatro metros em altura para subir numa árvore e pode saltar cinco metros de uma árvore para outra, quando persegue macacos. Sua longa cauda (um terço do comprimento total) dá equilíbrio e precisão a seu salto.
Suas presas preferidas são os cervos, veados e alces, capivaras, tatus, emas, aves, cotias, quatis e macacos. Se a caça escasseia, ataca cabras, ovelhas, e galinhas, mas raramente gado ou cavalos. Prefere as matas e só freqüenta os campos quando encontra capões ou grutas que lhe sirvam de refúgio durante o dia.  

É uma caçadora noturna e solitária, que percorre grandes distâncias. Ao contrário dos outros grandes felinos, não ruge e sim mia ou ronrona como um gato (mas muito mais forte).Pode alcançar mais de 60 km/h em distâncias curtas (cerca de 200 m), mas não tem resistência para corridas longas. É capaz, porém, de deslocar-se a passo até 80 km num só dia, em busca de caça.
Costuma fazer emboscadas furtivas, aproxima-se até 15 metros e então corre e salta sobre a vítima, tentando mordê-la no pescoço para quebrá-lo.

Depois de subjugar a vítima, a suçuarana a carrega para lugar seguro e, se sobra carne, guarda a carcaça para o dia seguinte. O território de um macho estende-se no mínimo por 65 km², o de uma fêmea, por 25 km². Vive até 12 anos em estado selvagem e 20 em cativeiro. O macho atinge a maturidade em 3 anos e a fêmea em 2 anos e meio. A gestação dura 90 dias e a ninhada é de um a seis filhotes, que nascem pintados e só ganham a coloração uniforme aos seis meses de idade.

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quarta-feira, maio 16, 2012

A importância da inspeção preventiva em tanques de álcool

6 em cada 10 tanques apresentam vazamento pelo fundo
  
Foto-perna de aço envolvido com concreto a prova de incêndio.A corrosão em uma das pernas. O revestimento de concreto dificulta a inspeção da perna de aço


Os resultados das inspeções preventivas de tanques para armazenagem de álcool têm nos mostrado um dado alarmante: em média, seis em cada dez tanques inspecionados apresentam vazamento pelo fundo. E, normalmente, este vazamento não é percebido pelo método convencional de medição de volume. Soma-se a isto o fato de que quase a totalidade dos tanques de álcool inspecionados apresenta algum tipo de não conformidade com relação às normas construtivas que regem a sua fabricação. De maneira geral, isto se deve a vários aspectos, sendo os mais significativos o não emprego, total ou parcial, de uma norma técnica construtiva quando da sua fabricação, a falta de cuidados essenciais durante a montagem e soldagem, além do descuido com a manutenção periódica, considerada vital.

Acredita-se que a situação descrita acima possa ser corrigida ou amenizada, aplicando-se inicialmente a manutenção corretiva para a eliminação de problemas conceituais e críticos, complementando-se esta ação com um programa de manutenção preventiva periódica.

INSPEÇÕES
Os resultados das inspeções, em geral, nos remetem para algumas não-conformidades típicas. São elas:
■Documentação
Com raras exceções, normalmente não são encontrados documentos relativos à fabricação dos tanques, como desenhos, certificados de matéria-prima e de consumíveis para soldagem, documentação de soldagem (EPS, RQPS, RQS), certificados de ensaios não destrutivos como radiografia, líquidos penetrantes, teste hidrostático e projeto de instalação e segurança operacional.
■Parque de Tanques
Normalmente não obedecem a distância mínima exigida entre os tanques e as bacias de contenção são subdimensionadas e sem proteção.
■Fundo
O fundo dos tanques é a área mais crítica, pois eventuais vazamentos não são visíveis e são difíceis de serem identificados.
Normalmente são encontradas junções entre as chapas soldadas que não se enquadram nas normas, dispositivos auxiliares de montagem não removidos ou removidos de forma incorreta, abaulamento expressivo devido a procedimentos de soldagem incorretos, insuficiência de solda e corrosão, entre outros.  Tudo isto acaba de uma forma ou de outra facilitando vazamentos.
■Costado
As normas de fabricação determinam uma espessura mínima das chapas para cada anel do costado em função do diâmetro, altura e densidade do produto armazenado. Após a medição destas espessuras os cálculos são refeitos e situações como baixa espessura, corrosão ou mau dimensionamento podem reprovar o costado ou parte dele. Além disto, normalmente são observados defeitos nas soldas, como trincas, porosidades excessivas e, o mais grave, falta de penetração da solda, que pode resultar em ruptura do costado com conseqüente vazamento do produto armazenado.
■Estrutura
Normalmente observam-se deformações no teto do tanque devido a estrutura de sustentação estar subdimensionada ou fixação indevida da sapata do mastro com solda nas chapas do fundo. Isto ocorre devido ao recalque natural do fundo quando submetido às cargas de armazenagem do produto, podendo, em casos extremos, provocar trincas nas chapas do fundo nas áreas próximas às soldas. Outra situação gravíssima encontrada é o super dimensionamento da solda de união da chapa do teto com o costado que, por norma, deve ser "frágil", para que no caso de aumento da pressão interna (causada por eventual incêndio), funcionar como uma espécie de fusível, evitando a ruptura do costado, o que provocaria vazamento do produto e, conseqüentemente, aumentaria a área do incêndio.
■Fundação
A norma de fabricação especifica que o costado deve ser montado sobre uma cinta de concreto e isto nem sempre é obedecido, o que resulta em recalque não uniforme no costado, podendo ocasionar trincas na solda de união entre o fundo e o costado. A base também deve ser protegida contra infiltrações e inspecionada quanto ao aparecimento de trincas
Fonte: Welding Soldagem e Inspeções

Comentário: Por serem enterrados e de difícil inspeção  visual, os fundos dos tanques e as tubulações  enterradas  de  uma fábrica,  planta industrial  ou indústria petroquímica tendem a  ser  esquecidos  pelos técnicos de operação e  manutenção,  que geralmente são  surpreendidos quando os primeiros  furos  causados por corrosão começam a aparecer.

O  comportamento do solo como meio  corrosivo em uma planta industrial  é  muito  importante de ser estudado e depende de  muitas variáveis, como: aeração,  umidade,  pH, presença de  micro-  organismos,  condições climáticas,  heterogeneidades,  presença de bactérias redutoras de  sulfato,  presença  de fertilizantes e despejos  industriais,  melhor  ou pior qualidade do  revestimento, contato bimetálico  devido  à  malha de aterramento elétrico de cobre e  correntes de fuga.
Essa grande quantidade de variáveis faz com que  o  solo  seja considerado um dos meios  corrosivos mais complexos  que  existem,  sendo praticamente impossível de se  determinar com exatidão sua ação agressiva  para  os materiais metálicos nele enterrados,  normalmente  o  aço e o ferro fundido, muito  comuns em plantas industriais.
A agressividade do solo e  os  problemas  de  corrosão,  podem, entretanto, ser  diagnosticados com boa precisão, mediante a  determinação e análise  das  seguintes  variáveis:
•  Resistividade elétrica do solo.
•  pH do solo.
•  Valores dos potenciais das instalações de  aço ou ferro fundido, medidos em relação  ao próprio solo.
•  Conhecimento das características de  instalação  dos tanques, das tubulações  enterradas e  malhas de aterramento  elétrico (lay-out,  comprimentos,  diâmetros, tipo de  revestimento  e  desenhos de instalação). Fonte: IEC-Instalações e Engenharia de Corrosão Ltda

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sábado, maio 12, 2012

Trânsito mata 42,8 mil pessoas no País

Em todo o Brasil, foram 117 mortes por dia, em média, em 2010; crescimento da frota explica alta de índice, dizem os especialistas

Foto– Segundo exame do Instituto Médico Legal (IML), quatro dos cinco jovens que morreram em um acidente de carro na Lagoa Rodrigo de Freitas em 3 de setembro de 2006, estavam alcoolizados.

NÚMERO DE MORTES
■ O número de mortes no trânsito brasileiro cresceu 13,9% em 2010, de acordo com dados recém-consolidados do Ministério da Saúde.
■ Foram 42.844 óbitos, uma média de 117 mortes por dia, ante 37.594 no ano anterior, quando 103 pessoas morreram por dia.

ALTA REGISTRADA
■A maior alta foi registrada entre ocupantes de motocicletas, com variação de 16,7% - 10.825 mortos em 2010, ante 9.268 em 2009.
■O índice de óbitos de pedestres também cresceu no período - passou de 8.799 para 9.944, alta de 13%.
■As mortes de ocupantes de automóveis aumentaram 11%, de 8.133 para 9.059.

OUTROS VEÍCULOS
E mortes de ocupantes de caminhões, ônibus, veículos pesados e outros tipos de acidentes não detalhados somaram 11.434 vítimas - em 2009, foram 9.783, variação de 16%.

TRICICLOS
Veículo visto como inofensivo, usado até por adolescentes em cidades litorâneas, os triciclos estiveram ligados a 69 mortes em 2010. No ano anterior, foram 38 óbitos, um aumento de 81%.

MORTES
Do total de mortes 42.844,;
■ Sudeste, 15.598 foram no Sudeste,
■ Nordeste, com 11.853 óbitos,
■ Sul , 7.585,
■ Centro-oeste, 4.441 e
■ Norte, 3.367.

JOVENS AS PRINCIPAIS VÍTIMAS
O balanço confirma ainda a tendência de que são os mais jovens as principais vítimas da violência no trânsito.
Na distribuição entre faixas etárias;
■ 11.277 vítimas, o equivalente a 26,3% do total, tinham entre 21 e 29 anos.
■ da faixa etária entre 30 e 39 anos, morreram 8.303 pessoas (19,3% do total).

AUMENTO DA FROTA
O diretor da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), Dirceu Rodrigues Alves Júnior, afirma que o aumento da frota é o responsável pelo crescimento das mortes. "Ela cresce de maneira geométrica", afirma ele. De acordo com o médico, o aumento de carros favorece o maior número de acidentes com motocicletas. "Com o maior número de veículos e a redução de espaços nas ruas, há mais acidentes com motos", diz.

PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO
Segundo ele, a curto prazo, fiscalização e prevenção são as melhores medidas para amenizar os números, mas só com educação é que haverá uma queda significativa. "Ensinando crianças dos 5 até os 18 anos, queremos mudar a cultura da população em relação à mobilidade sobre rodas", afirma.

PREPARAÇÃO DE NOVOS MOTORISTAS
Alves Júnior ressalta que a preparação dos novos motoristas não é boa o suficiente. "É concedida a carteira ao motorista, que desconhece a adversidade. Ele não sabe dirigir de noite, na chuva ou evitar uma capotagem", diz. Segundo ele, para melhorar a capacitação dos motoristas, seria necessário o uso de simuladores nos Centros de Formação de Condutores (CFCs).

Fonte: Estadão-12 de maio de 2012

Vídeo:
Simulador interessante, que simula as condições adversas; chuva, neblina, noite, etc.



Vídeo:
Demonstração de um desastre



Comentário:
Causas prováveis dos acidentes
■ Falta de atenção
■ Não manter distância segura
■ Velocidade Incompatível
■ Desobediência a sinalização
■ Ultrapassagem indevida
■ Defeito mecânico em veiculo
■ Defeito na via
■ Defeito na sinalização
■ Sono
■ Ingestão de álcool
■ Outras causas

Condições das Pistas
■ Pista Boa- 81%
■ Nas Retas- 69%
■ De Dia- 59%
■ Tempo Bom- 67%

Estimativa
■Número de feridos - 663.282
■Numero de internações - 153.964
■ Lesões permanentes – 232.149

Estimativas materiais
Veículos sinistrados – 8.400.000
Custo social e econômico – US$ 5,8 bilhões

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quarta-feira, maio 09, 2012

Carreta divide ao meio após colidir com trem

Uma carreta transportando algodão colidiu com um trem, dividindo-a pela metade em Kings Mountai, Carolina do Norte, na manhã de sexta-feira, 04 de maio de 2012.

 A polícia disse que o acidente aconteceu no cruzamento da avenida Battleground e rua Oak por volta das 7 h 30min (horário local). Testemunhas disseram que a colisão aconteceu em questão de minutos.

"Nós vimos o motorista atravessar a ferrovia e a carreta ficou presa, as rodas começaram a girar em falso, saindo fumaça das rodas", disse Kevin testemunha Harlow.

O trem da Norfolk Southern bateu na carreta, dividindo a carreta  ao meio e jogando os fardos de algodão sobre os trilhos.

Não houve feridos e nenhum material perigoso no trem, de acordo com um porta-voz da Norfolk Southern.

O trem estava indo para o norte através Kings Mountain, quando ocorreu o acidente, disse o porta-voz.

O prefeito de Kings Mountain disse que a cidade decidiu fechar temporariamente esse cruzamento, uma vez que tem sido local de vários acidentes no passado.

Os moradores disseram que querem uma barreira permanente proibindo a passagem de caminhões.

Os moradores estão preocupados que alguém possa morrer ou alguma substancia perigosa.

"E se fosse produtos químicos ou qualquer outra coisa perigosa? É perigoso não só para aqueles que estão transportando, também, pode ser muito perigoso para cidade", disse Bill Foster.


Fonte:WCNC - May 4, 2012


Comentário: Pela foto, o cruzamento é uma lombada suave e muito provável a carreta ficou sem tração. A visibilidade da ferrovia é total
De acordo com o Manual de Cruzamentos Rodo-ferroviário do Denatran; o motorista de um veículo deve ter visibilidade  que abranja o cruzamento e uma área lateral que seja suficiente para que ele possa controlar seu veículo no caso da aproximação de um trem e evitar situações perigosas, ou seja, uma área onde a visibilidade seja suficiente para que o motorista tome a decisão de parar ou não, com segurança.

O QUE FAZER SE SEU CARRO PÁRA NOS TRILHOS NUM CRUZAMENTO FERROVIÁRIO?

Motoristas presos em seus carros em passagens de nível podem ter muito pouco tempo para sair de seus carros e salvar suas vidas.

Embora possa ter mais trens em áreas com muito tráfego ferroviário, segundo lei federal, os trens têm no mínimo 20 segundos antes de chegar a um cruzamento, para acionar as cancelas e sinos de aviso, disse Chip Pew, coordenador para Operação Lifesaver, organização sem fins lucrativos para a redução de mortes e colisões em cruzamentos ferroviários.

Todos os cruzamentos ferroviários têm números de telefones para avisar as autoridades que um carro foi atingido na faixas.

Pew disseque  motoristas presos em cruzamentos devem sair de seus carros e deixá-los na travessia. Para aqueles que têm  tempo suficiente, existe uma caixa de cor prata em cada travessia,  que contém endereço exclusivo numerado para a travessia e um número 1-800 para receber chamadas. Essa informação é importante porque "Se você disser que você está em tal avenida, em determinada cidade,  o atendente não sabe onde é", disse.

As pessoas que ligam para o número e avisam o atendente que existe um veiculo parado na linha do trem, ele  pode avisar o trem  que existe um veículo  preso no cruzamento e o trem pode ser capaz diminuir ou parar para evitar um acidente.

Para as pessoas que vêem um trem vindo e não têm tempo suficiente para fazer uma chamada, eles devem abandonar seus carros imediatamente e, ao contrário de seus instintos, devem correr em direção ao trem em um ângulo de 45 graus. É como dizer a alguém para correr de volta para o fogo. Não parece fazer sentido. Mas você não pode fugir de um trem, disse Pew.

O perigo de fugir do comboio que se aproxima é que os motoristas podem ser atingidos por peças do carro voando quando o trem colide.. Duas pessoas foram mortas em 2009 após ser  atingidas por peças do carro. Fonte: Chicago Tribune - Feb. 7, 2011

Vídeo:

Vídeo:
Imprudência do motorista da carreta

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sábado, maio 05, 2012

Carro com dispositivo de GPS causa acidente?

Lembre-se da velha e boa frase familiar: "Você  iria junto, se seus amigos pulassem de um penhasco?"  Como se vê, este é um bom conselho para prestar atenção quando você usar um dispositivo GPS: Você iria, se seu GPS informasse para dirigir em direção a um penhasco?

Como os sistemas de navegação GPS são agora comuns, uma conexão comum entre os dispositivos e os acidentes foi identificada.  Embora as razões sejam várias, muitas vezes se resume a fatores humanos.

Um dos erros mais comuns humanos quando se trata de usar um dispositivo GPS é o excesso de confiança na forma como o  sistema de navegação que é ou não é inteligente.  Por que planejar quando o seu GPS irá dizer-lhe para onde ir?  Bem, aparelhos de GPS são falíveis, pois eles podem ser feitos a partir de erros de comunicação por satélite e mapas desatualizados ou imprecisos. 

Mesmo quando os mapas são atuais, algumas informações de mapeamento e navegação não levam em conta os tipos de estrada.  Com este tipo de erro de software, a estrada que pode ser parecida com a menor distância entre o ponto A e o ponto B pode realmente ser uma estrada particular não pavimentada. Se o seu dispositivo GPS não o reconhece como tal, pode adicionar o caminho para a sua rota.

 Devido a esses fatores, os motoristas encontram-se dirigindo em terreno inseguro e em outros perigos, tais como lagos artificiais ou cruzamento de ferrovias.  Quanto mais você está confiante em que o dispositivo GPS informa-lhe,  menos provável que você nota algo errado.  Risco de acidentes aumenta quando os motoristas confiam demasiadamente nas instruções do seu dispositivo GPS, tais como; avisos de "quando possível, fazer uma conversão legal, utilizar algum desvio para o tráfego.

Desatenção e distração do motorista também aumentam o risco de acidente.  Já vimos esses motoristas na estrada: os que tomam café da manhã dirigindo, conversando no  celular e lendo  jornal o tempo todo atrás do volante de seu carro.  Claro, é difícil eliminar todas as distrações ao dirigir.

Em um estudo realizado pela Rede de Empresários para  Segurança no Trânsito (NETS. Network of Employers for Traffic Safety), derramar café quente em si mesmo e deixar cair algo no chão são as duas distrações do motorista mais comum. 

Mas a Agência Nacional de Segurança e Tráfego nas Estradas (NHTSA, National Highway Traffic Safety Administration) calcula que a distração do motorista atinge 25 a 30 por cento dos cerca de 1,2 milhão acidentes de carro nos Estados Unidos a cada ano.  O maior número de dispositivos em seu carro, a partir de telefones celulares para navegadores GPS para sistemas de entretenimento a bordo, maiores são as possibilidades de distração.  A NETS também descobriu quando os motoristas desligam o viva-voz do GPS, aumenta o seu nível distração, pois  sem os comandos de voz, os motoristas passaram mais tempo olhando para a tela do que para estrada.

Não há dúvida que na maioria dos casos o sistema de navegação GPS pode chegar ao seu destino são e salvo, especialmente se você fizer uma preparação inicial antes de pegar a estrada.  Preparação do dispositivo antes de viajar para evitar a distração de ajustá-lo durante a viagem - que inclui não só definir o seu início e  destino, mas também ajustar as configurações.  E minimizar a distração parando o carro ou dependendo do acompanhante para fazer alterações durante a viagem.
Consulte um mapa e preste atenção ao ambiente e sinais de trânsito - GPS pode ser útil, mas não pode substituir o bom senso.  

Fonte: Howstuffworks – devices electronics

Comentário
Daqui a pouco o que vai predominar nos veículos  é o painel interativo. O sistema possui uma tela de LCD sensível ao toque e à aproximação no lugar do tradicional painel de instrumentos analógicos. O novo dispositivo permite ao condutor escolher a configuração visual do painel, ter acesso às imagens e vídeos, bem como acesso a internet e outras funções do veículo. A distração na condução do veiculo será elevada e conseqüentemente o acidente.
A distração ocorre quando o motorista se atrasa no reconhecimento da informação  necessária para realizar com segurança a tarefa de dirigir,  seja por algum evento, atividade, objeto ou pessoa, dentro ou fora do veículo, que força ou tenta induzir o motorista a desviar sua atenção para algo além da tarefa de dirigir.(definição International Conference on Distracted Driving)

Histórico de acidente

■19/12/ 2011 - O sobrevivente do grave acidente que aconteceu na SC-444, em Içara, no dia nove de dezembro, falou ao Telenews, de Torres,  sobre a ocorrência que resultou em duas mortes. Evandro estava no banco traseiro do veículo e foi socorrido pelos bombeiros e encaminhado ao Hospital São Donato.  Evandro relatou que usava cinto de segurança e lembra que o motorista, Laureano, seu primo, mexia no aparelho de GPS no momento da colisão.  Laureano e o caroneiro do banco dianteiro morreram no local.

■ 24/02/2012 - Um motorista que dirigia um carro da SPTrans (empresa que gerencia o transporte público) fez uma conversão proibida à esquerda na rua Vergueiro (zona sul de SP) e atingiu dois motoqueiros. O motorista alega que o acidente ocorreu porque seguiu a orientação do GPS.Uma das vítimas, GA, 28, quebrou o braço no acidente e passaria por cirurgia. Ele e o outro motociclista, que teve só escoriações, estavam na motofaixa quando foram atingidos. Segundo ele, o motorista alegou que seguiu as instruções do aparelho. A mesma informação consta do boletim de ocorrência.

■ 25/01/2012-Um suposto erro de GPS causou um acidente na manhã de quarta-feira (25/01) na Avenida Froes da Mota, no viaduto Portal do Sertão em Feira de Santana a cerca 108 quilômetros de Salvador. Segundo o motorista, após passar sobre o viaduto o GPS do veiculo mandou que ele entrasse à esquerda. “Quando me dei conta que estava executando uma manobra não permitida já dei de cara com o outro carro e bati de frente”, contou motorista.

■ 28/01/2012 - Três pessoas sofreram ferimentos leves em colisão ocorrida na MS-276, em Ivinhema, a 297 km de Campo Grande, às 16h30 (horário de MS). Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o condutor de um dos veículos relatou que se distraiu olhando a rota no GPS, não conseguiu frear a tempo e atingiu o reboque do carro que seguia na frente.
Segundo o Corpo de Bombeiros, os ocupantes do carro que seguia na frente tiveram escoriações leves. Os que estavam no veículo do condutor que provocou o acidente não tiveram ferimentos. O motorista assumiu a responsabilidade pela colisão, de acordo com a  polícia rodoviária.

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quinta-feira, maio 03, 2012

Carro cai em córrego devido a erro de GPS

Um carro caiu em um córrego após a motorista, uma jovem de 25 anos, perder o controle do volante, por volta de 00h30 de domingo, 22 de abril. A motorista  seguia para uma festa no bairro do Tucuruvi,  quando o GPS do carro mostrou que ela deveria entrar na rua Guaraja, como não conhecia a região, ela entrou na via e sem perceber que, na verdade, era uma ponte sem proteção. O carro acabou caindo e capotando duas vezes até parar no córrego. O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas a jovem não se feriu gravemente.

Fonte: Yahoo Notícias – 22 de abril de 2012


Comentário: Existe um conflito de segurança veicular, pois os fabricantes investem maciçamente na segurança ativa e passivas dos veículos, mas ao mesmo tempo eles incluem no painel de bordo desses veículos uma série de dispositivos eletrônicos para entretenimento dos motoristas e passageiros. Parece mais um “home theater móvel”. A distração prevalece no ato de dirigir. Na Inglaterra  os dispositivos de GPS causam 300 mil acidentes por ano.

As montadoras americanas, despreocupadas com regras mais rígidas de segurança  sobre distração no trânsito, estão acumulando novas tecnologias em seus veículos, desde telas de 17 polegadas no painel até serviços que acessam o Facebook e compram ingressos de cinema on-line. As montadoras estão lançando o que chamam de “carro conectado”. Esses veículos podem fazer de tudo, desde reservar lugares num restaurante até mostrar mensagens do Twitter — tudo isso a cem quilômetros por hora. E há outras novidades a caminho. Software para importar para os carros aplicativos feitos para o iPhone e o Android deve chegar ao mercado em breve.(The Wall Street Journal)

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