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domingo, setembro 26, 2010

Celular no trânsito já matou 16 mil pessoas nos EUA

O simples fato de falar ao celular já distrai o motorista, conforme vários estudos demonstraram

A distração causada pelo uso de celulares no trânsito e, especialmente pelas mensagens de texto, matou nos Estados Unidos cerca de 16 mil pessoas entre 2001 e 2007, disseram pesquisadores.

A estimativa, uma das primeiras tentativas científicas de quantificar os acidentes causados por telefonemas e mensagens de texto, também sugere que um crescente número desses motoristas imprudentes tem menos de 30 anos.

"Nossos resultados sugerem que recentes e rápidos aumentos nos volumes das mensagens de texto resultaram em milhares de vítimas adicionais no trânsito nos Estados Unidos", escreveram Fernando Wilson e Jim Stimpson, do Centro de Ciências da Saúde da Universidade do Norte do Texas, em artigo na revista American Journal of Public Health.

O estudo foi feito com base em dados da Comissão Federal de Comunicações e da Administração Nacional de Segurança do Tráfego Rodoviário.

O simples fato de falar ao celular já distrai o motorista, conforme vários estudos demonstraram. Mas Wilson disse que a popularização das mensagens de texto e dos smartphones com acesso a emails e outros aplicativos leva o problema a um novo patamar.

Em 2002, segundo ele, a cada mês eram enviadas nos Estados Unidos 1 milhão de mensagens de texto; em 2008, o número subiu para 110 milhões.

O número de mortes no trânsito vem diminuindo no país. Foram 33.963 mil casos fatais no ano passado, menor nível desde meados da década de 1950, segundo dados oficiais.

AUMENTO DE ACIDENTE POR DISTRAÇÃO
Mas Wilson e Stimpson estimaram que, para cada 1 milhão de novos usuários de celular, há um aumento de 19 por cento nas mortes causadas pela distração ao volante.
"As mortes por distração como parcela de todas as vítimas das estradas subiram de 10,9 por cento em 1999 para 15,8 por cento em 2008, e grande parte do aumento ocorreu após 2005", escreveram eles. "Em 2008, aproximadamente 1 em cada 6 colisões fatais resultava de um motorista estar distraído enquanto dirigia", disse o estudo.
Wilson disse que 30 Estados proíbem o uso de mensagens de texto ao volante, e alguns Estados e municípios norte-americanos exigem equipamentos de viva-voz para motoristas que usem celulares.

Os órgãos federais vão estimular as empresas a conscientizarem seus empregados dos riscos de digitarem mensagens de texto enquanto dirigem para o trabalho. Wilson disse que é preciso melhorar a fiscalização, mas que isso não será fácil.

"Acho que uma solução perfeita seria instalar bloqueadores de celular em cada carro, mas isso não vai acontecer", disse o especialista, que atendeu um telefonema para ser entrevistado enquanto estava dirigindo, mas parou para falar.

Ao contrário de dirigir alcoolizado, onde você tem mecanismos eficazes de fiscalização, isso não existe para as mensagens de texto, O guarda simplesmente tem de dar a sorte de ver você digitando uma mensagem enquanto dirige.

Fonte: Estadão - 23 de setembro de 2010

Vídeo:

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quinta-feira, abril 03, 2008

Ministério da Justiça obriga a Volks a fazer recall do Fox

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, decidiu que a Volkswagen do Brasil terá de fazer um recall do modelo Fox, após denúncia de que o manuseio do banco traseiro teria machucado e até mutilado dedos de usuários.

Volkswagen
A empresa afirmou que vai acatar a determinação e que, dos oito consumidores feridos, já fez acordo com cinco.
Desde 2003, já produziu 820 mil unidades do veículo nas versões Fox, CrossFox e SpaceFox. No Brasil foram vendidos 477 mil veículos, e outros 343 mil foram exportados.

Decisão do recall
A decisão do DPDC foi tomada após reunião com representantes dos Ministérios Públicos de São Paulo, Santa Catarina e Bahia; e o Ministério Público Federal e Procon de São Paulo, na manhã da quarta-feira, 02 de abril, para definir as medidas necessárias à defesa do consumidor.

Anúncio do recall
A empresa deverá anunciar o recall nos próximos dias (ela tem prazo de dez dias para resolver como fazer) para todos os proprietários do modelo. O anúncio será feito por televisão, rádio e jornais, além de envio de correspondência a todos os proprietários de modelos Fox fabricados a partir de 2003, conforme prevê o artigo 10 do CDC (Código de Defesa do Consumidor).

Responsabilidade civil
O DPDC ressaltou que a medida não tem qualquer interferência nas ações ajuizadas de reparação de danos que já estão em trâmite ou que ainda podem ser ajuizadas.

Esclarecimento da Volks
A montadora informou que tem um site com informações detalhadas sobre a operação de ampliação do porta-malas do Fox e um telefone para esclarecimentos (0800 019 8866), disponível de segunda a sexta, das 8 às 22h, e aos sábados das 8 às 14 horas.
"A Volkswagen lamenta os acidentes que ocorreram na operação do banco traseiro e, mesmo antes de qualquer decisão oficial, vem buscando junto aos clientes envolvidos as melhores soluções para cada um dos casos registrados até o momento", afirma a empresa em comunicado.

Histórico

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quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Vídeo mostra o rebatimento do banco traseiro do Fox

No site www.vwbr.com.br e no You Tube, a Volks disponibiliza um vídeo com o passo-a-passo para mover o banco traseiro do Fox.

Vídeo do modelo atual
http://www.youtube.com/watch?v=ZNt1phECdPY

Vídeo do modelo antigo
http://www.youtube.com/watch?v=sSUHs5YIUtA

Obs: Os vídeos foram retitados do You Tube

Novo vídeo


Vídeo mostra como funciona a operação de rebatimento do banco. O sistema é complicado, é típico do método alemão. O vídeo mostra um motorista, que tem uma boa estatura, forte, para fazer esse tipo de operação.
No vídeo você nota que ele tem facilidade pela estatura em acessar o porta-malas e empurrar o banco.
Imagina uma pessoa com estatura pequena, leve, para empurrar o banco. Muito provável ele apoiará uma das mãos no assoalho do carro próximo a operação de rebatimento. É aí que a pessoa entra na zona de perigo. É o sistema novo de operação, sem o anel.
O mais interessante no vídeo do modelo antigo, a Volks mostra a operação sendo feita pela porta da traseira do carro (que apresenta menor risco) e não pelo porta-malas (o manual do carro também indica)
Portanto, a Volkswagen tinha consciência dos riscos apresentados pelo rebatimento do banco nos modelos antigos do Fox e houve modificações nessa operação de rebatimento. ACCA

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terça-feira, fevereiro 12, 2008

Perigo oculto no banco traseiro do Fox

Em dezembro de 2004, Gustavo Funada estava com carrinho de supermercado carregado de compras e teve certeza que essas mercadorias não caberiam no pequeno porta-malas de seu Fox 2004.
Imagina numa situação em que você quer colocar rapidamente as compras no carro e aumentar o espaço do porta-malas. Era rebater os bancos traseiros.

"Não achei a alça e puxei a trava do encosto, ela prendeu meu dedo e o banco despencou, decepando o dedo da mão direita. Tudo numa fração de segundos", diz Gustavo. Após duas cirurgias e sessões de fisioterapia, ele ainda sofre com dores e tem dificuldade para segurar objetos.

Reclamação a Volkswagen
Ele procurou a empresa, que afirmou que o acidente havia sido causado por uso indevido do sistema. " Em nenhum lugar estava escrito que eu poderia perder o dedo. No começo achei que tinha sido ignorância da minha parte, mas comecei a procurar outros casos semelhantes e encontrei mais de 20" disse ele, que utilizou o site "Orkut" para entrar em contato com outros proprietários do Fox acidentados.

O rebatimento do banco é uma armadilha
Para aumentar o porta-malas, o processo é feito em duas partes. Primeiro deita-se o encosto e depois levanta-se o assento, que sai do assoalho e se dobra para frente, junto com o encosto, formando um pesado "sanduíche". O sistema é o mesmo no CrossFox e na SpaceFox.

Comportamento de risco
"Existe a situação que leva a um comportamento de risco", afirma Márcio Montesani, perito em acidentes automotivos do Núcleo de Perícias Técnicas de São Paulo e professor de perícia da Unicamp, que fez dois tipos de análise para elaborar um laudo técnico. Primeiro tentou rebater o banco inteiro seguindo as instruções do manual do proprietário e depois analisou o comportamento intuitivo de quem não tivesse seguido nenhuma recomendação. Nos dois casos, o usuário corre risco de se ferir, concluiu o laudo.

Manual orienta para uma situação potencialmente perigosa

Foto: O perigo está em o motorista encaixar o dedo na argola embaixo do banco

Tanto o manual quanto a etiqueta orientam a rebater o banco pelo porta-malas. É onde mora o perigo. Ele começa já na trava que prende o assento. A etiqueta induz o usuário a puxar uma barra de aço para destravar o banco, depois de ter rebatido o encosto. O problema é que essa barra tende a prender a mão depois que o assento se desprende.
E esse não é o único nem o maior problema. Após destravar o assento do assoalho, o duro é levantar e empurrar o pesado conjunto para frente, usando uma alça de náilon flexível. A dificuldade é ainda maior para os baixinhos, que têm de jogar o corpo todo para dentro do porta-malas para alcançar a alça. "Para não perder o equilíbrio, a pessoa terá o instinto de apoiar uma das mãos no assoalho do porta-malas", diz o perito. Nessa posição, segundo ele, são grandes as chances de o motorista se desequilibrar e o banco cair sobre a mão. As partes metálicas aumentam o risco de ferimento.
O perito não encontrou no manual um alerta sobre o perigo caso o banco retorne quando é rebatido pelo porta-malas - acesso recomendado tanto pela etiqueta quanto pelo manual. Para Montesani, essa orientação induz a riscos. O mais seguro seria rebater o banco pelas portas traseiras e não pelo porta-malas.

1-O manual do Volkswagen Fox orienta o proprietário a fazer o rebatimento do banco pela traseira do carro, com a porta do porta-malas aberta
2-O primeiro passo para rebater o banco é destravar o encosto. Para isso, basta puxar uma alça flexível que fica presa numa argola de metal
3-Acidentes ocorrem quando a pessoa, instintivamente, coloca o dedo na argola de metal. Destravado, o mecanismo puxa a argola com força, o que pode decepar a ponta do dedo

A partir de 2004, a Volkswagen alterou o manual
Acrescentando uma ilustração em que o motorista aparece baixando o banco por uma das portas traseiras. Porém ainda não há recomendação escrita que enfatize isso. A fábrica não explica o que motivou essa alteração, só divulgou que os manuais passam por revisões periódicas para aperfeiçoar as informações. Mas o perito critica que até o manual mais novo continua sem alertas para o risco de se prender a mão sob o banco.

Registros de acidentes
No total, há relatos de 22 pessoas machucadas no País, que nos últimos três anos tiveram de unhas e peles arrancadas a esmagamentos e dedos decepados.
A montadora reconheceu apenas oito casos (em que clientes tiveram a mão mutilada), que "ocorreram durante operações que não seguiam as indicações do Manual do Proprietário, e em situações diversas, sem um padrão entre elas".

Testemunhas
1-"Existe uma guilhotina dentro do Fox. Segui a explicação da etiqueta e amassei meus dedos." Antônio Edison Félix de Sousa, Goiânia (GO).
2-"A trava de aço me pegou igual a uma ratoeira. Meu dedo ficou esmagado no assoalho e minha unha ficou roxa.", Márcio Gorodicht, São Paulo (SP).
3-"Fiquei 10 minutos com a mão presa. Precisei pedir ajuda. Ela ficou anestesiada por uma hora e os dedos, 15 dias amassados." Silvio Marques, Pouso Alegre (MG).
4- Antônio Edison de Sousa, de Goiânia (GO), teve três dedos amassados e passou por cirurgia de reconstituição. "Segui a etiqueta. Enfiei a mão lá, como mostra a figura, e puxei a barra. Meus dedos ficaram presos e depois o assento caiu. Meus dedos saíram pendurados", diz ele, que rebatia o banco pela primeira vez.

Notificação de órgãos de defesa do consumidor
A Volkswagen foi notificada em 7 de fevereiro de 2008, pelos dois principais órgãos de defesa do consumidor do país, o Procon e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a prestar esclarecimentos sobre os acidentes com o porta-malas do modelo Fox.

Alegação do fabricante
A Volks alega que, além do manual do proprietário, há instruções coladas na parte traseira do encosto do banco em duas versões. Uma reproduz um passo-a-passo ilustrado sobre como proceder ao realizar o rebatimento do banco para aumentar ou diminuir o espaço do porta-malas. A outra alerta para que a operação seja feita só após a consulta ao manual devido ao risco de acidente.

Volks fornece anel de borracha para evitar acidentes com o Fox
A instalação de um anel de borracha é a solução escolhida pela Volkswagen para acabar com o problema envolvendo o rebatimento do banco traseiro do Fox. A fábrica disponibiliza a partir do dia 11 de fevereiro, na sua rede de concessionárias a instalação do anel de borracha envolvendo a argola - na qual muitos proprietários se machucaram gravemente ao rebater o banco. O anel de travamento de borracha será instalado no cabo de tração para destravamento do encosto do banco traseiro, cobrindo totalmente a argola de metal que fixa esse cabo.
De acordo com a fábrica, o anel será instalado apenas nos modelos com banco traseiro com ajuste longitudinal (ARS), nos quais o encosto é destravado com a ajuda da cinta.
Nos bancos que são destravados por meio de dois pinos localizados nas partes superiores direita e esquerda do encosto, a argola e a cinta não existem.

Fontes: Quatro Rodas - Outubro 2006, Agencia Estado – 7 de fevereiro de 2008, Zero Hora Online – 07 de fevereiro de 2008 e G1-São Paulo – 11 de fevereiro de 2008

Comentário
Na realidade qualquer projeto, a empresa tem de projetar um dispositivo de operação do banco que impeça que o consumidor possa efetuar uma operação contrária a um procedimento julgado seguro pela empresa.
Segundo Wisner, a ergonomia é um conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto e eficácia. E podemos dizer com segurança. E não devemos esquecer da antropometria, medidas físicas do corpo humano, aplicadas no dimensionamento do espaço de trabalho (operação a ser executada).

Princípios básicos de um projeto, que devemos levar em consideração;
■ Uso Eqüitativo: o projeto é utilizável por pessoas com habilidades diversas.
■ Uso flexível: O projeto acomoda uma ampla faixa de preferências e habilidades.
■ Uso simples e intuitivo: O projeto é fácil de ser compreendido e independe da experiência, conhecimento, habilidades de linguagem, ou nível de concentração do usuário.
■ Informação de fácil percepção: O projeto comunica a informação necessária para o usuário, independente de suas habilidades ou das condições do ambiente.
■ Tolerância ao erro: O projeto minimiza riscos e conseqüências adversas de ações acidentais ou não intencionais.
■ Baixo esforço físico: O projeto pode ser usado eficientemente, confortavelmente e com o mínimo de fadiga/esforço.
■ Dimensão e espaço para aproximação e uso: Prover dimensão e espaço apropriados para o acesso, o alcance, a manipulação e o uso independente do tamanho do corpo, da postura ou mobilidade do usuário. (fonte: Engo Márcio Montesani)

O perfil do consumidor é amplo em relação a uma simples operação de montagem e desmontagem que envolve; habilidade, concentração, esforço, procedimento que o consumidor julga seguro, mas torna-se a operação perigosa (é a falta de percepção do perigo).

Quando houve a primeiro caso de acidente a Volkswagen já deveria te analisado o problema e aceito a reclamação, pois o registro de acidente é um fato real e a prevenção de riscos já deveria ser acionado para analisar o que há de errado na operação de rebatimento do banco que o fabricante julga seguro, mas para alguns consumidores torna-se inseguro. Na essência para que um dispositivo possa ser considerado seguro, o fabricante deve criar barreiras ( não deixar opção de procedimento) para que possa direcionar o consumidor para fazer uma operação correta.

No caso em questão temos uma alça grande e também um anel grande fazendo um conjunto em que o fabricante julga que o consumidor utilizaria apenas a alça e deixando aberto o acesso ao anel para que o consumidor possa colocar o dedo. A Volkswagen poderia ter analisado durante a fase de projeto, o risco mais grave da operação que seria; o consumidor poderia segurar a alça com uma mão e a outra poderia colocar o dedo no anel.

Acessando o site da Volkswagen em um dos tópicos sobre cliente, ela diz: “Colocamos as expectativas dos nossos clientes externos e internos no ponto central da nossa atuação. O nosso sucesso é medido através da satisfação dos clientes com os nossos produtos e serviços, e da sua fidelidade em relação à empresa”. É o famoso marketing do “botox”, só cuida da aparência. O primeiro acidente ocorreu em 2004, até agora não foi solucionado.
Devemos lembrar, por mais ridícula que possa ser a reclamação do consumidor, ela sempre deve ser levada em consideração, pois pode ser que uma grande incidente ou inovação esteja por trás dessa operação. A Volkswagen entende que o óbvio para ela na operação de rebatimento do banco é o óbvio para o consumidor, mas nem sempre é essa solução e os fatos não importam, quanto são inadmissíveis , são ainda os fatos. Por detrás de um pequeno defeito estará sempre um risco latente.

O mais interessante sobre essa controvérsia é o esclarecimento dado pelo presidente da Volkswagen do Brasil na TV Globo, durante o Jornal Nacional do dia 8 de fevereiro, explicando que o cliente fez um procedimento em desacordo com a manual, portanto, não existe recall. Com esse principio o consumidor que não obedecer o manual, para o presidente da Volkswagen não existe recall, contrariando o código de defesa do consumidor que especifica que o fabricante deve colocar no mercado um produto seguro após analisado todos os possíveis riscos inerentes ao produto. Imagina uma criança brincando no porta-malas com o dispositivo de rebatimento do banco visível e fácil acesso para manuseá-lo.
Em qualquer situação a Volks alerta que o proprietário deve ler o manual para efetuar a operação. Imagina você em um local com pouca luminosidade necessita da ampliação do porta-malas e deve ler o manual, para que o banco não se transforme numa guilhotina ou numa ratoeira para prender ou decepar dedos, mãos, etc. É uma operação de guerra.

Agora a Volkswagem emite um comunicado que vai colocar uma peça extra no banco do automóvel Fox para evitar acidentes aos usuários. O procedimento começa a ser feito imediatamente, sem custos para o proprietário do veículo, na rede de concessionários da marca. O anel de borracha foi a solução encontrada pela Voklswagen. A solução parece paliativa. Qual é a durabilidade de um anel de borracha? No Brasil a vida útil de um carro em circulação é muito alto.
É o jeitinho alemão com influência brasileira para não reconhecer defeito no projeto de rebatimento do banco e a convocação do recall. O jeitinho alemão parece que é, mas não é recall.

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posted by ACCA@3:57 PM

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