Zona de Risco

Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia

terça-feira, janeiro 23, 2024

MAIOR TREMOR DE TERRA DA HISTÓRIA DO BRASIL É REGISTRADO NA AMAZÔNIA

A Região Norte, registrou, nesse sábado, 20, o maior tremor de terra da história do Brasil. Com 6,6 graus na Escala Richter, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o terremoto ocorreu às 18h31 no horário de Brasília, 16h31 no horário local.


Embora o Serviço Geológico dos Estados Unidos informe que o terremoto tenha ocorrido próximo a Tarauacá, no Acre, as coordenadas exatas do tremor apontam para uma área isolada em Ipixuna, no Amazonas.

Até agora, não há registro de danos. Isso porque o abalo ocorreu a 614,5 quilômetros de profundidade, o que permite a dissipação da energia. Segundo os geólogos, um tremor nessa profundidade dificilmente é sentido pela população.

O Centro de Redes de Terremotos da China também registrou o tremor na Amazônia. O órgão do país asiático mediu a mesma intensidade, de 6,6 graus na Escala Richter, mas o órgão apontou profundidade maior, de 630 quilômetros.

REDE SISMOGRÁFICA BRASILEIRA

Por volta das 18h31 do sábado, a Rede Sismográfica Brasileira informou ter detectado o terremoto. Na ocasião, o grupo afirmou que o abalo teve magnitude de 6,5 graus na Escala Richter, com 628 quilômetros de profundidade, e que tinha ocorrido em Tarauacá, mas advertiu que a magnitude, a profundidade e o local exato do epicentro poderiam ser revisados nas horas seguintes.

Segundo a Rede Sismográfica Brasileira, a maioria dos eventos na fronteira do Brasil com o Peru é profunda por causa da subducção (mergulho por baixo) da Placa de Nazca sob a plataforma Sul-Americana. A força do terremoto, ressaltou a entidade, pode ter sido atenuada pela relativa grande profundidade.

Em 7 de junho de 2022, Tarauacá, no noroeste do Acre, tinha registrado um abalo de 6,5 graus, o segundo maior tremor da história do país. Na ocasião, o terremoto não deixou vítimas, nem danos materiais.

Os tremores ocorrem porque a região está próxima da Cordilheira dos Andes, uma das zonas com maior atividade sísmica do planeta. Nos últimos 45 anos, houve cerca de 96 abalos sísmicos em um raio de 250 quilômetros de Tarauacá, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, nenhum com consequências graves.

Até agora, nem os governos do Acre e do Amazonas, nem as prefeituras de Tarauacá e Ipixuna se manifestaram. Antes das ocorrências no município acriano, o maior abalo sísmico da história do Brasil tinha sido registrado na região da Serra do Tombador, em Mato Grosso, em 31 de janeiro de 1955, com 6,2 graus na Escala Richter. Fontes: Correio do Povo - 21/01/2024; Agência Brasil – Brasília - 21/01/2024

Marcadores: ,

posted by ACCA@5:42 PM

0 comments

sexta-feira, janeiro 19, 2024

SENTADO OU DE PÉ? QUAL FORMA DE TRABALHAR É MELHOR PARA A SAÚDE

No dia a dia, muitos de nós passamos a maior parte do tempo sentados. Uma recente revisão
de pesquisas sobre o assunto reiterou o impacto negativo de passar longos períodos nessa 
posição.

Muitos locais de trabalho passaram a adotar mesas ajustáveis, que permitem sentar ou ficar em pé pressionando um botão ou alavanca, para evitar os efeitos nocivos de ficar sentado por muito tempo.

Mas é melhor ficar de pé e parado? Também há riscos de ficar parado nessa posição por muito tempo?

Abaixo, falamos sobre o que a pesquisa diz a respeito dos riscos de ficar em pé ou sentado demais e se realmente vale a pena investir — ou abandonar — uma mesa ajustável.

QUAIS OS RISCOS DE FICAR SENTADO POR MUITO TEMPO?

Pessoas que passam muito tempo sentadas têm maior risco de desenvolver doenças crônicas, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e alguns tipos de câncer, além de terem uma expectativa de vida mais curta.

Ficar sentado por muito tempo pode causar desconforto muscular e ósseo, especialmente no pescoço e nas costas.

Isto é ainda mais prejudicial à saúde em pessoas que praticam pouco exercício ou que não atingem os níveis recomendados de atividade física.

Ser fisicamente ativo é importante para neutralizar os riscos à saúde associados ao sedentarismo, mas pode não anular completamente os efeitos negativos de ficar sentado durante muitas horas do dia.

FICAR EM PÉ E PARADO

No entanto, ficar em pé e parado por muito tempo também pode ser prejudicial.

Longos períodos em pé pode piorar a saúde muscular e óssea, causar sintomas dos sistemas muscular e esquelético, como fadiga muscular, inchaço nas pernas, varizes, bem como dor e desconforto na região lombar e nas extremidades inferiores (quadris, joelhos, tornozelos e pés).

Estudos recentes recomendam limitar os períodos de pé a 40 minutos sem descanso.

Isso reduziria as chances de desenvolver dores musculares e articulares associadas à posição.

Essa estratégia se aplica principalmente às pessoas que já tiveram sintomas, mas também àquelas que nunca os tiveram.

Nem todas as pessoas que ficam em pé por longos períodos apresentarão sintomas musculoesqueléticos e haverá aqueles que serão mais resistentes aos efeitos de ficar em pé.

No entanto, mesmo que você faça uma pausa e tenha desenvolvido problemas relacionados, é provável que os sinta novamente quando se levantar.

Reduzir ou interromper o tempo sentado, ficando em pé ou em movimento, pode melhorar a circulação sanguínea, o metabolismo, a saúde cardíaca, a saúde mental e a expectativa de vida.

Estudos mostram que apenas deixar de ficar sentado por uma hora por dia leva ao emagrecimento da cintura e melhorias nos níveis de gordura e colesterol.

Os benefícios são ainda maiores quando a posição sentada é substituída por caminhadas ou atividades moderadas ou mais intensas.

Interromper períodos prolongados sentado com sessões de 2 minutos em pé a cada 20 minutos, ou 5 minutos a cada 30 minutos, pode melhorar os níveis de glicose, gordura e colesterol.

Outros estudos mostram que dividir os períodos de tempo com três minutos de caminhada rápida ou exercícios simples de resistência, como agachamentos a cada 30 minutos, também é eficaz.

Os governos e as instituições internacionais alertam para os riscos de ficar sentado por muito tempo.

MESAS AJUSTÁVEIS

Mesas ajustáveis ​​podem efetivamente reduzir o tempo que os trabalhadores passam sentados durante o dia.

Os usuários desses equipamentos ​​tendem a alternar entre as posições em pé e sentado, em vez de ficarem sentados por longos períodos.

No entanto, nem todos adquirem o novo hábito de trabalhar em pé. As mesas ajustáveis ​​por si só não são suficientes para mudar o comportamento.

Os trabalhadores e as empresas devem ter isto em mente ao formularem políticas de local de trabalho, ambientais e culturais, para garantir que as iniciativas de "sentar menos e se movimentar mais" sejam implementadas e mantidas.

Mesas ajustáveis ​​tendem a ocupar muito espaço e você pode obter melhores benefícios se movimentando

DEVO ABANDONAR MINHA MESA AJUSTÁVEL?

Se você é daqueles que já possui uma mesa ajustável, deve considerar vários fatores para continuar usando o equipamento ou não.

PENSE EM SEUS FATORES DE USO. VOCÊ USA SUA MESA PRINCIPALMENTE QUANDO ESTÁ EM PÉ OU SENTADO?

·    Tenha em mente o seu conforto. Ficar muito tempo em pé ou sentado causa algum tipo de desconforto ou cansaço? Nesse caso, pode ser necessário ajustar sua rotina de sentar e levantar ou incluir suportes adicionais, como um tapete para maior conforto ao ficar em pé ou um apoio para os pés ao se sentar, para evitar desconforto;

·    Verifique o quão ergonômica é sua mesa. Ela é adequada para trabalhar em pé e sentado? Uma secretária ergonomicamente adequada é essencial para que possa trabalhar com conforto e segurança, tanto no escritório como em casa;

·    Pense um pouco sobre suas necessidades de saúde. Interromper longos períodos sentado com períodos em pé pode aliviar o desconforto ou ajudar a melhorar sua saúde metabólica e cardíaca? Ficar em pé e se movimentar regularmente ao longo do dia proporcionará os mesmos benefícios, independentemente do tipo de mesa que você usar.

·    Se você já tiver uma doença ou sintomas musculoesqueléticos, procure orientação de um profissional de saúde ou pergunte ao seu empregador sobre como marcar uma consulta com um ergonomista. A orientação especializada pode ajudá-lo a tomar uma decisão sobre sua mesa.

Finalmente, considere os requisitos de custo e espaço para sua mesa ajustável. Se você não a usa muito na posição de pé, talvez ela esteja ocupando espaço e não dando retorno do investimento?

No final das contas, a decisão de manter ou descartar sua mesa ajustável dependerá do equilíbrio de todas essas considerações.

É importante que as empresas implementem planos que mantenham as pessoas ativas no escritório.

O MAIS IMPORTANTE É ESTAR ATIVO

Governos como o da Austrália ou agências de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomendam que os adultos limitem o número de horas que passam sentados.

Interromper e substituir o tempo sentado por atividades físicas de qualquer intensidade, mesmo leve, traz benefícios à saúde.

A OMS sugere ainda que os adultos "procurem fazer além dos níveis recomendados de atividade moderada a intensa" para reduzir os efeitos nocivos de ficar sentado.

Em outras palavras, ficar em pé, parado, não é suficiente para reduzir os danos de ficar sentado por muito tempo. Temos que nos sentar menos e nos movimentar mais. Fonte:  BBC Brasil – The Conversation 24.09.2023

Marcadores: , ,

posted by ACCA@10:25 PM

0 comments

segunda-feira, janeiro 15, 2024

ENTENDA POR QUE USO DE AR-CONDICIONADO SEM MANUTENÇÃO CAUSA INCÊNDIOS


O verão, com temperaturas chegando a recordes com as ondas de calor, faz aumentar o consumo de energia, e em boa parte o motivo está no uso de aparelho de ar-condicionado ou de ventiladores. 

O manuseio desses equipamentos, no entanto, exige cuidados para evitar incêndios que podem ser provocados pelo excesso de carga elétrica. Uma importante recomendação é verificar se o imóvel tem capacidade elétrica para suportar os equipamentos, principalmente o ar-condicionado, que consome mais energia.

O professor de Engenharia Elétrica do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ) Edson Watanabe explica que nos imóveis de construções antigas a preocupação maior era com a iluminação e a preparação para receber poucos aparelhos, bem diferente da atualidade, em que cada vez mais aumenta a quantidade de eletrônicos em um mesmo imóvel, e que ainda exigem maior carga de energia. “Tem muitos lugares com microondas, air fryer, fogão de indução magnética. Quem vai aumentando estas cargas têm que tomar cuidado”, alertou .

FALTA DE CAPACIDADE ELÉTRICA

Watanabe revelou que pediu a uma turma de alunos que verificasse se as instalações estavam corretas em suas casas, e a metade relatou problemas. “Quando um vai tomar banho outro não pode ligar o ar-condicionado, porque um vai derrubar o outro”, disse se referindo a falta de capacidade elétrica do imóvel para suportar uma carga maior de consumo ao mesmo tempo.

“A dica principal é contratar um profissional da elétrica para conferir se o quadro de energia da sua casa está compatível na dimensão, se suporta realmente o aumento de equipamentos como o ar-condicionado”, recomenda o porta-voz do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, major Fábio Contreiras.

O curto circuito que costuma ser vilão em alguns casos de incêndios, segundo o professor Edson Watanabe, é uma ocorrência rara e normalmente quando acontece os disjuntores costumam proteger o local desligando o sistema. “É raro isso não acontecer, ou seja, a proteção não funcionar. Curto circuito não é o problema, o que acontece é que em muitos lugares a instalação é antiga e foi feita em uma época em que o ar-condicionado era raro. Tinha previsão de ar‑condicionado em dois lugares, na sala e um quarto, o resto não tinha. Esse é o primeiro ponto. O outro é que o condutor, o fio, tem que ter capacidade de aguentar o aparelho de ar‑condicionado que é totalmente diferente de lâmpadas e mesmo os ventiladores, que em geral têm o consumo bem pequeno comparado ao ar-condicionado”, explicou.

MAL CONTATO

O longo período em que os aparelhos ficam desligados merece cuidados quando entram novamente em uso. De acordo com o professor Watanabe, no caso de ar-condicionado residencial de 12 mil BTU o consumo pode crescer 10 a 20 vezes na comparação com o ventilador. “O problema é que em alguns casos os fios não estão preparados para isso. Além disso, deixar por muito tempo  ligado na tomada é um risco,  sem o uso do aparelho”, alertou.

“Isso pode resultar em mal contato se só for utilizado no ano seguinte. O mau contato é muito ruim porque, em geral, não se nota. Quando tem o mal contato, a tomada começa a esquentar, em alguns casos derrete e pega fogo. Isso é bastante comum. O bom é tirar da tomada quando não está usando o aparelho”, recomendou, acrescentando que é importante também manter a limpeza da tomada.

Outra recomendação é não instalar o ponto elétrico próximo do chão e perto de materiais inflamáveis, o que também pode causar incêndios. “Está pedindo para pegar fogo. É melhor não ajudar”, ironizou, sugerindo ainda que a pessoa veja depois de uma hora de funcionamento do aparelho se a tomada está aquecendo.

“Se estiver quente chama um eletricista e pede para ele revisar o circuito. Se o disjuntor estiver desarmando sozinho, também tem problema. É bom conferir se o fio está na dimensão correta. Se não estiver, e ele pegar fogo, o prejuízo é muito grande”.

MANUTENÇÃO

Além de uma manutenção anual feita por um profissional especialista em ar-condicionado, o professor lembra que é bom também manter o filtro do aparelho limpo, mas nesse caso é por uma questão de saúde por causa do acúmulo de poeira. “Fica lá juntando poeira o ano inteiro e quando liga vai tudo para o espaço e para cima da gente”.

O professor Watanabe lembrou que os aparelhos mais modernos, “os inverter”, têm um sistema diferente. “É um pouco mais caro, mas em geral não têm pico de partida, são mais suaves, controlados eletronicamente e mais eficientes. Teoricamente são melhores”.

TOMADA BENJAMIN

Outro perigo destacado pelo porta-voz dos bombeiros é o de ligar vários aparelhos no adaptador de tomada benjamin ou em um filtro sem fusível. “Esses adaptadores não são legalizados, não são regulamentados. O único meio de usar vários equipamentos em uma mesma tomada é usando um filtro de linha, aprovado pelo Inmetro, com um fusível disjuntor, que em caso de sobrecarga vai desligar toda a energia. Se precisar ligar diversos equipamentos em uma mesma tomada por necessidade da sua casa é fundamental ter o filtro de linha e não usar improvisos como adaptador de tomada benjamin, por exemplo”, indicou.

Para o professor Watanabe, os riscos ocorrem por falta de conhecimento. “O bom seria que a população soubesse um pouquinho de eletricidade. As tomadas normais  de casa têm dois tipos. Uma delas tem 10 amperes. Se ligar um carregador de celular está muito abaixo de 1 ampere, mas se colocar mais de quatro ventiladores pode ser problema. O ar-condicionado não tem jeito. Tem que ser só ele e não ter nada pendurado com o ar-condicionado, que em geral é em 20 amperes”, disse.

Em mais uma recomendação para evitar acidentes, o major Contreiras destacou que ao comprar um equipamento é necessário observar a voltagem e a amperagem de cada um. Caso o imóvel não tenha a capacidade é preciso chamar o eletricista para fazer a conversão no quadro de energia. “É um ponto importante. Muitas vezes a pessoa quer colocar um equipamento de 20 amperes em uma tomada de 10. Isso pode dar sobrecarga e pode incendiar por não conseguir suportar a temperatura”, explicou.

CAUSAS ELÉTRICAS

O porta-voz do Corpo de Bombeiros informou que grande parte dos atendimentos feitos pelos bombeiros no país tem causas elétricas provocadas por sobrecarga, curto circuito por defeito no equipamento e contato imperfeito que ocorre nas tomadas que soltam faíscas. “Em contato com uma cortina, um lençol, uma cama isso pode se incendiar rapidamente. São as três causas mais comuns nos incêndios”, alertou.

INCÊNDIOS POR CAUSA ELÉTRICA

O major disse que em casos de incêndios por causa elétrica a principal recomendação é que a pessoa não tente apagar imediatamente com um copo ou com balde de água, por exemplo. “A gente sabe que a corrente elétrica passa muito pela água e a pessoa vai tomar um choque e pode até morrer. A primeira coisa a fazer é desligar a rede elétrica da casa para deixar de alimentar o fogo. Quando desliga o disjuntor ou a chave geral, onde quer que esteja, já ajuda a evitar que o incêndio ganhe proporção”, recomendou.

Se o imóvel tiver um extintor de incêndio, também pode ser usado para combater o fogo, desde que seja o equipamento apropriado. “Em geral no mercado são dois tipos de extintores que se usa. O de gás carbônico ou o que pó químico seco. São os dois que podem apagar um incêndio como esse, mas se não tem nada o mais importante é sair de casa, tirar as pessoas com segurança e chamar o Corpo de Bombeiros pelo número 193 para que a gente possa realmente fazer esse atendimento”, explica, destacando que caso a pessoa consiga afastar o aparelho eletrônico que está em chamas, como um ferro de passar, e levá-lo para fora de casa é importante para evitar a propagação do incêndio.

"Para fazer isso é importante também ter muito cuidado para não se expor ao fogo. Em geral é sempre recomendável chamar o Corpo de Bombeiros para fazer o combate e jamais usar água”, reforçou.

BATERIAS


Outro cuidado apontado pelo porta-voz do Corpo de Bombeiros é com equipamentos portáteis carregados por bateria. Geralmente, baterias extras de celular, de veículos novos, motos elétricas.

“Todas as baterias a base de íon de lítio, em situações de ondas de calor, são perigosas, porque esses equipamentos se forem expostos a altas temperaturas, por exemplo, dentro de um veículo trancado com muito sol em dia de muito calor, elas podem se danificar e em alguns casos mais extremos podem até se incendiar. A recomendação que a gente sempre dá é nunca deixar baterias e equipamentos específicos dentro de veículos fechados ou dentro de casa. Devem ficar sempre em locais ventilados, bem arejados, longe do sol também. Então muito cuidado com equipamentos elétricos em dias de muito calor. Apesar deles, estarem preparados para suportarem altas temperaturas é sempre bom ter a prevenção”, observou. Fonte: Agência Brasil - Rio de Janeiro - Publicado em 25/12/2023

Marcadores: ,

posted by ACCA@5:13 PM

0 comments

sábado, janeiro 06, 2024

BOMBEIROS AINDA NÃO SABEM COMO CONTROLAR INCÊNDIOS EM CARROS ELÉTRICOS

Incêndios em carros elétricos viraram um problema para socorristas e bombeiros. Autoridades norte-americanas começaram a cobrar mais empenho dos fabricantes para aumentar a proteção às pessoas que trabalham no atendimento a acidentes com veículos do tipo e, claro, os ocupantes desses veículos.

Segundo socorristas dos Estados Unidos, eles são preparados para apagar qualquer tipo de incêndio, mas com carros elétricos eles tendem a ser mais perigosos devido aos produtos químicos que compõem as baterias.

As baterias podem apresentar o que é chamado de "fuga térmica", que é quando elas entram em ciclo de superaquecimento e super pressurização, causando incêndios e às vezes até explosões.

Um acidente do tipo queimou um navio que transportava carros elétricos em julho deste ano. Mesmo depois que o incêndio da bateria de um veículo elétrico parecer estar extinto, a energia remanescente pode causar essas fugas, reiniciando o fogo e tornando esse tipo de chamas difíceis de serem controladas.

"Essas baterias são compostas por milhares de pequenas células de energia, e basta uma delas para reacender o fogo", disse Brian O'Connor, técnico-engenheiro de serviços da Associação Nacional de Proteção contra Incêndios dos EUA ao site Insider.

Para evitar esse tipo de incêndio, veja algumas dicas dadas pelo engenheiro no uso do carro elétrico:

·        Se o carro passar por uma inundação ou ficar sob água por um tempo, evite ligar o motor até que as baterias estejam bem secas.

·        Após uma batida, por menor que seja, sempre cheque o estado das baterias. Qualquer rompimento pode iniciar um incêndio.

·        Após um acidente, forneça o máximo de informações possíveis ao ligar para a emergência, como o tipo de bateria que o carro usa

"Pode haver fios de alta tensão que passam por diferentes partes do carro, as baterias podem estar localizadas em lugares diferentes. Todos esses dados ajudam a informar os socorristas sobre a melhor forma de combater o incêndio", disse O'Connor. Fonte: UOL - 15/11/2023 

Marcadores: ,

posted by ACCA@5:30 PM

0 comments

quarta-feira, janeiro 03, 2024

TORNADO ATINGIU OS MUNICÍPIOS CATARINENSES DE SEARA E ITÁ.

Um tornado atingiu a região de divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina durante a madrugada da quinta-feira (16/11). 

O fenômeno ocorreu em áreas de zonas rurais entre os municípios catarinenses de Seara e Itá, quase na divisa com o estado gaúcho. 

Uma vez que o fenômeno não alcançou as áreas urbanas dos dois municípios, não se observou a ocorrência de danos estruturais.


CONFIRMAÇÃO DO TORNADO

A confirmação do fenômeno foi possível mediante a análise dos efeitos do vento na vegetação e por imagens de radar da Defesa Civil de Santa Catarina que captaram o que se denomina de assinatura de vórtice de tornado (tornado vortex signature), com um eco em gancho (hook echo) acompanhando a instabilidade, indicando rotação e a presença de  mesociclone, de onde derivou o tornado. Os impactos do tornado foram essencialmente na vegetação por onde passou o funil. Em Itá, a formação tornádica decepou e torceu grande número de eucaliptos em uma propriedade e árvores foram arrancadas pela raiz.

No município vizinho de Seara, logo ao Norte, as consequências foram semelhantes com várias árvores decepadas em seus troncos ou derrubadas com a força do vento durante a passagem do tornado pela região.

MAS O QUE CAUSOU O TORNADO?

Um complexo convectivo de mesoescala atuou entre a noite de quarta e a madrugada da quinta‑feira na metade norte do Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, produzindo tempestades severas.

NOTA DA DEFESA CIVIL

Informa que as  tempestades provocaram danos associados a vendavais e chuvas intensas, com diversas ocorrências de quedas de árvores, alagamentos e enxurradas. Destacam-se as ocorrências registradas no município de Itá, onde foram observados dezenas de eucaliptos torcidos e algumas árvores removidas pela raiz. Em Seara, município vizinho, também foram relatadas quedas de árvores. Fonte: g1 SC - 16/11/2023

Marcadores: ,

posted by ACCA@3:31 PM

0 comments