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segunda-feira, fevereiro 22, 2021

VAZAMENTO DE GÁS PROVOCA EXPLOSÕES NA ZONA SUL DE SP

Um vazamento de gás na tubulação provocou explosões e incêndio, por volta de 12h03,  de  quinta-feira (18/02), no Brooklin (zona sul da capital paulista), segundo Corpo de Bombeiros.  

VAZAMENTO: De acordo com a corporação, um vazamento de gás natural foi identificado no início da tarde no cruzamento das avenidas Santo Amaro e Joaquim Nabuco. Em pouco tempo, o gás se incendiou, provocando um efeito de “maçarico”, explicou o capitão André Elias, porta-voz da corporação.

CORPO DE BOMBEIROS: Foram deslocados para o local 11 viaturas e 35 homens.

CONTROLE DO FOGO: Por volta das 13h30, o ramal de transmissão de gás foi interrompido. E o fogo foi controlado e extinto somente por volta das 15h.

DANO MATERIAL: Caminhão foi atingido pelo fogo.

VÍTIMAS: Ninguém se feriu.

INTERRUPÇÃO DO TRÁFEGO: A Avenida Santo Amaro permaneceu interditada em ambos os sentidos, entre a Rua Roque Petrela e a avenida Professor Vicente Rao, até por volta das 14h50, quando o tráfego foi liberado na região. Até por volta das 18h, o cruzamento entre as avenidas Joaquim Nabuco e Santo Amaro permanecia bloqueado, para a realização de perícia.

CAUSA: A Comgás, empresa responsável pela distribuição de gás natural, afirmou que o vazamento resultou de um dano na rede, provocado por uma obra sem relação com as operações da companhia. "A equipe técnica da companhia chegou ao local, adotou todas as medidas de segurança e eliminou o vazamento às 13h30", diz trecho de nota.  Fonte:  Agora - 18.fev.2021  

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sexta-feira, fevereiro 05, 2021

BEBÊ DE 1 ANO MORRE AFOGADO APÓS CAIR NA PISCINA DE CASA NO RS


 Um bebê de 1 ano e 4 meses morreu afogado na piscina de casa, na noite de quinta-feira (28 de janeiro), em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

ATENDIMENTO: O menino chegou a ser socorrido e encaminhado para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), onde tentaram reanimá-lo por 40 minutos, mas ele não resistiu.

INVESTIGAÇÃO: O caso está sendo investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

De acordo com o delegado Gabriel Lourenço, que atendeu a ocorrência, a piscina fica no pátio entre duas casas. O casal, pais do menino, mora na casa dos fundos e a avó paterna da criança na casa da frente. "Essa criança estaria brincando, correndo, de uma casa para outra, e em um dado momento os pais sentiram a falta. Quando foram procurar, o bebê já estava boiando. Eles socorreram, mas, ao que tudo indica, chegou ao hospital sem vida", relata o delegado.

Os pais foram ouvidos ainda na madrugada de  sexta‑feira (29).

Ainda de acordo com o delegado, as circunstâncias serão apuradas, para ver se houve negligência dos familiares.

Falta de segurança:  A piscina não tinha nenhum tipo de proteção. Inicialmente, o fato será investigado como homicídio culposo, justamente pela falta do dever objetivo de cuidado, inobservância de regras de segurança na piscina para um bebê, concluiu Cabral.  Fonte: G1 RS-29/01/2021  

COMENTÁRIO: Afogamentos de crianças

O afogamento de uma criança, ou acidente por submersão, é um acontecimento trágico, rápido e silencioso, que pode ocorrer com pouca água.

Esteja preparado para evitar o acidente. Deixe as crianças brincar na água em segurança e com prazer.

O afogamento ocorre em ambientes familiares tais como; banheira, piscina, lago do jardim, poço, tanque. Baldes, etc. quando o adulto interrompe por instantes a vigilância.

Não espere ouvir barulho. A criança não esbraceja nem grita quando cai à água: afoga-se em silêncio absoluto. Se houver água por perto, não perca as crianças de vista nem por um segundo.

É importante salientar que os perigos não estão apenas nas águas abertas como mares, represas e rios. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam um grande risco. Assim elas podem se afogarem  em piscinas, cisternas e até em baldes e banheiras.

Outro fator que contribui para que o afogamento seja um dos acidentes mais letais para crianças e adolescentes é que acontece de forma rápida e silenciosa. Vamos imaginar um banho de banheira de um bebê:

■ Ao deixar a criança na banheira para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança dentro da banheira fique submersa;

■ Ao atender ao telefone: apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa na banheira perca a consciência;

■ Sair para atender a porta da frente: uma criança submersa na banheira ou na piscina entre 4 a 6 minutos pode ficar com danos permanentes no cérebro.

COMO PROTEGER UMA CRIANÇA DE UM AFOGAMENTO

■ Esvaziar baldes, banheiras e piscinas infantis depois do uso e guardá-los sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças.

■ Despeje a água antes de retirar a criança da banheira e esconda a tampa da banheira de modo a que a criança não possa preparar o seu próprio banho.

■ Nunca deixe uma criança com menos de 3 anos sozinha na banheira, mesmo quando ela já se senta bem. Durante o banho, não atenda ao telefone  e nem a porta.

■ Conservar a tampa do vaso sanitário fechada, se possível lacrado com algum dispositivo de segurança “à prova de criança” ou a porta do banheiro trancada.

■ Manter cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que não permita “mergulhos”:

■ Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5m que não possam ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos.

■ Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes. Esses recursos devem ser usados em conjunto com as cercas e a constante supervisão dos adultos;

■ Grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água.

■ Evitar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e aos reservatórios de água.

Algumas características do desenvolvimento contribuem para que crianças pequenas fiquem mais vulneráveis a afogamentos, tais como:

■ Diferentemente dos adultos, as partes mais pesadas do corpo da criança pequena são a cabeça e os membros superiores. Por isso, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para frente e consequentemente podem se afogar em baldes ou privadas abertas;

■ O processo de afogamento é acelerado pela massa corporal do indivíduo.

■ Não tem maturidade, nem experiência para sair de uma situação de emergência.

■ Boa parte das crianças que se afogam em piscinas está em casa sob o cuidado dos pais. Um mero descuido deles basta para que ocorra um afogamento;

Fonte: Criança Segura e APSI - Associação para a Promoção de Segurança Infantil., Portugal

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posted by ACCA@4:23 PM

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