Zona de Risco

Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia

quinta-feira, agosto 31, 2017

Correio suíço testa robô

Os testes serão realizados na capital suíça, bem como em Köniz e Biberist, cidades relativamente próximas de Berna. A iniciativa é o resultado de uma parceria com a empresa inglesa Starship Technologies.
Em um comunicado  a divisão PostLogistics da empresa de correios suíça anunciou que os robôs serão utilizados para testar a entrega de correspondências especiais, pacotes que requerem uma entrega local flexível e rápida. Eles também podem ser utilizados no futuro para a entrega imediata de alimentos ou medicamentos.
Testes comerciais similares foram lançados com parceiros na Inglaterra e na Alemanha no mês passado.
"A participação do Correio Suíço no nosso programa de testes é um desenvolvimento interessante para Starship Technologies", disse o responsável da empresa inglesa, Allan Martinson, em um comunicado na terça-feira.

SERVIÇO INTELIGENTE
Os robôs podem transportar até 10 quilos de carga de cada vez e são equipados com rodas, nove câmeras, quatro sensores frontais e a tecnologia GPS para ajudá-los a evitar obstáculos e conduzi-los até seus destinatários. As câmeras também servem para dissuadir possíveis roubos.
Eles podem circular até duas horas, ou seis quilômetros, a três quilômetros por hora, com uma velocidade máxima de seis quilômetros por hora.
Os robôs também são "inteligentes", no sentido de que "aprendem" durante cada viagem, aumentando seu nível de autonomia.
Quando chegam ao destino final, os robôs carteiros enviam um torpedo para alertar o destinatário de que seu pacote chegou.
Durante a fase de teste, um carteiro humano irá supervisionar os robôs.

SUBSTITUTO
Dieter Bambauer, diretor da PostLogistics, garante que os robôs não irão substituir os carteiros tradicionais. Eles fazem parte do plano da empresa suíça de correios para se adaptar ao mercado de compras online em evolução e competir com um número crescente de serviços de logística estrangeiros.
No ano passado, o Correio Suíço também testou o uso de drones  para entregar pequenos pacotes, como os de remédios.
Bambauer disse que graças às vantagens dessas tecnologias os “carteiros” voadores e sobre rodas devem ser comercializados dentro de três a cinco anos.

CORREIOS SUÍÇOS COMEÇARAM USAR ROBÔS PARA TRABALHAR
Os robôs de entrega estão sendo usados no centro da cidade de Zurique pela primeira vez. Como parte de um projeto piloto entre os correios suíços e uma das lojas de departamento da cidade, Jelmoli, os clientes podem receber os produtos encomendados online e entregues por robôs onde quiserem.

Os compradores receberão um texto no celular, contendo um código necessário para abrir o pequeno robô de entrega. Fonte: Swissinfo - 24 de agosto de 2016, Swissinfo -  29 de agosto de 2017




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terça-feira, agosto 29, 2017

Lembrança:Tornado causa destruição em Borrazópolis

Em 22 de maio de 1992, sexta-feira, durante pouco mais de dois minutos, uma tempestade com ventos passando de 100 quilômetros por hora causou destruição em Borrazópolis, a 130 quilômetros de Londrina, no norte do Paraná.

Com menor intensidade, o temporal atingiu cidades a noroeste do Estado, (Cianorte, Terraboa). Houve chuva de granizo em algumas localidades.
  
PRENÚNCIO DA TEMPESTADE
Amanhecera um dia como outro qualquer em Borrazópolis, temporada de inverno, as pessoas trabalhavam e caminhavam livremente sem nenhuma preocupação, tudo funcionava normalmente. O dia estava abafado sem vento, ao longe poderia ver e ouvir os raios e as trovoadas, mas algo de estranho estava para acontecer, logo à tarde, aproximadamente às 16 horas, o tempo começou a mudar, ventava muito forte, começou a chuviscar, aquelas nuvens longínquas que se via, já estavam sob a cidade, ventos de aproximadamente 100 km/h tomava conta parcialmente da cidade. Árvores foram torcidas como pano, postes foram ao chão, algumas casas foram destelhadas, outras o vento levou, deixando apenas o piso e nada mais. Borrazópolis entrou em estado de calamidade pública.

RELATO DO ACONTECIMENTO FEITO PELO REPÓRTER
“Agora a noite Borrazópolis ainda está sem energia elétrica. Estamos aqui usando um gerador movido à óleo diesel. Hoje foi um dia de muito trabalho na cidade, mas essas imagens mostram que ainda há muito que fazer. As marcas do vendaval estão por toda parte. O vendaval durou dois minutos e deixou a cidade no escuro. Os postes e as árvores caídas dificultaram os trabalhos de socorro às vítimas, carros da polícia militar andaram a noite toda a procura de feridos. O dia amanheceu e parecia que a cidade tinha sido alvo de um bombardeio. Do alto, as imagens são ainda mais impressionantes: casas destelhadas, paredes que desabaram e quarteirões inteiros destruídos” relato do repórter Sandro Dálpicolo.

A CIDADE FICOU ISOLADA
Borrazópolis ficou isolada por comunicação telefônica. Até o acesso rodoviário foi dificultado pelas fortes chuvas.

RECUPERAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA
Uma das preocupações era com o restabelecimento da energia elétrica, para permitir que o sistema de bombeamento da Companhia de saneamento do Paraná (Sanepar), não afetado, voltasse a funcionar, pois a comunidade estava sendo abastecida precariamente por caminhões-pipa. Segundo Jair Siqueira, da Sanepar, a cidade tem aproximadamente 1.500 ligações de água, das quais 200 estavam interrompidas pela destruição do temporal e que estavam sendo refeitas por pessoal da empresa. A expectativa era de que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) conseguisse restabelecer a energia, interrompida com a derrubada de pelo menos cem postes.

ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA
Durante toda à noite o hospital de Borrazópolis ficou lotado, os feridos não paravam de chegar. Com a rede de energia elétrica destruída pelo vendaval, médicos e enfermeiras realizavam pequenas cirurgias à luz de velas e lampião a gás. No dia seguinte um carro de som percorreu as ruas da cidade pedindo às vítimas que não puderam ser atendidas durante o vendaval, para voltar ao hospital. 

Mais de cem feridos foram atendidos de sexta-feira para sábado. Cinqüenta e três pessoas com ferimentos mais graves foram levadas para os hospitais da região, a maioria para Apucarana a 80 km daqui. Dezoito pessoas continuam internadas, algumas com traumatismo craniano.

VITIMAS
Doze pessoas morreram, 150 pessoas ficaram feridas e mais de 1.000 desabrigadas.

DANOS MATERIAIS
Em alguns locais; casas foram completamente destruídas, a cobertura de um posto ruiu sobre dez carros, a estação rodoviária, o ginásio de esportes e outros prédios de alvenaria, mais resistentes, sofreram danos. Árvores foram arrancadas com as raízes até na zona rural a tempestade chegou a causar danos.

CALAMIDADE PÚBLICA
vento-TornadoBorrazopolis.jpg
Com a cidade em escombros, o prefeito decretou estado de calamidade pública e lá estavam homens do 30º Batalhão de Infantaria Motorizado e do Corpo de Bombeiros, corporações com sede em Apucarana, da polícia Militar, da Copel e colaboradores de cidades vizinhas, desinterditando ruas e socorrendo a comunidade. Auxílios em cobertores, colchões, roupas e gêneros alimentícios já eram enviados a Borrazópolis.

Dados Gerais de Borrazópolis
Fundação: 1951
Altitude: 635 m
População: 9.164 habitantes
Área Total: 340,3 km²

Distâncias 
Curitiba: 442 Km
Porto de Paranaguá: 533 km
Aeroporto mais próximo: 106 km (Londrina) 

Fontes: Prefeitura de Borrazópolis e Agência Estado - 23 de maio de 1992 


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sexta-feira, agosto 25, 2017

Lembrança - Desastre químico no Rio Reno ainda arde na memória suíça

Trinta anos depois do incêndio que provocou um grande derramamento de produtos químicos perto de Basileia, as autoridades suíças de proteção do meio ambiente continuam esperando um relatório final antes de emitir novas diretrizes de segurança.

Na madrugada de 1° de novembro de 1986, um incêndio começou em um depósito da empresa de produtos químicos Sandoz, na área industrial de Schweizerhalle, nos arredores de Basileia. Cerca de 1.351 toneladas de pesticidas e agroquímicos foram incendiadas.

O acidente deixou o Rio Reno vermelho, matou milhares de peixes e emitiu uma fumaça acre sobre a cidade. Foi um dos piores desastres ambientais da Europa e fez manchetes em todo o mundo.

INCORPORAR
Marcus Müller, chefe da equipe de crise do cantão da Basileia, disse à televisão pública suíça SRF que as empresas e as comunidades estão melhor preparadas hoje.
"Temos órgãos de liderança nos níveis empresarial, municipal e estadual. Eles são especialmente treinados para lidar com emergências nucleares, biológicas e químicas. Essa é a grande melhoria desde o incidente em Schweizerhalle", disse.

Martin Forter, geógrafo e especialista em contaminação, diz que a maioria das metas de descontaminação não foram cumpridas. Além disso, o perigo ainda está presente, embora não tanto em Basileia - onde o foco está agora em produtos farmacêuticos, em vez da produção química cáustica.

"Por conta da globalização, esse tipo de produção perigosa foi terceirizada para a Índia e a China - onde as 'Schweizerhalles' de hoje acontecem - com dimensões muito maiores do que em 1986", declarou Forter à SRF.

Trinta anos atrás, os moradores revoltados exigiram ação. No final, no entanto, apenas dois bombeiros foram acusados pela poluição do Reno, resultado de suas ações para combater o incêndio. A administração da Sandoz não foi responsabilizada.

Mas a companhia, que mais tarde se fundiu com a Ciba-Geigy para se tornar a gigante Novartis, pagou 43 milhões de francos (US$ 49 milhões na época) em compensação à Suíça, França, Alemanha e Holanda, países banhados pela parte afetada do rio Reno. Também concedeu 10 milhões de francos a um fundo para pesquisas ecológicas do rio Reno. Em 2006, o Reno foi declarado mais uma vez um "rio vivo" pela Comissão Internacional para a Proteção do Reno. Fonte: Swissinfo - 1 de Novembro de 2016 

Matéria publicada

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terça-feira, agosto 22, 2017

Sinistros de Grandes Proporções em Armazéns de Produtos Químicos

A rapidez do desenvolvimento da tecnologia e da economia traduz-se em enormes quantidades de matérias primas, de produtos semi-acabados e acabados e também em combustíveis líquidos e gasosos que são necessários a sua armazenagem e manipulação.
Enquanto a população mundial duplicou desde 1950, atingindo hoje 5 bilhões de habitantes, a produção ( a armazenagem e a distribuição) de bens foi multiplicada de seis para oito. É por esta razão que a capacidade de produção das fábricas de amoníaco na Alemanha passou de 50 t por dia em 1950 para 1.500 t em 1970; e a capacidade das instalações de produção de etileno, foi multiplicada por quarenta durante o mesmo período, atingindo 600.000 t por ano.

Paralelamente o potencial de riscos cresceu devido às grandes densidades de energia, às elevadas concentrações de substâncias, mas também devido às mudanças no ambiente. Não se trata apenas aqui do risco de acidentes.
Na verdade, é preciso, hoje em dia, ter em consideração, no âmbito do "processo de fabricação ou de exploração", as repercussões de fabricação dos produtos, dos resíduos, das emissões de poluentes e de ruídos, etc., no ar, na água, no solo e nos organismos, incluindo o do homem, que neles se encontram.

O controle de riscos concentrou-se durante muito tempo sobre os processos dinâmicos da produção, pois é neste domínio que é preciso controlar as mais fortes densidades de energia e as principais energias de ativação. A armazenagem, a distribuição e o transporte, bem como os pontos de ligação entre estes setores, eram relegados para segundo plano.
Se bem que os fatores dinâmicos de produção sejam praticamente inexistentes, que a composição dos produtos seja geralmente conhecida e o grau de automatização elevado, os riscos de armazenagem não podem ser subestimados por mais tempo.
Os exemplos de sinistros de grandes proporções nos armazéns de depósito de produtos químicos que apresentaremos demonstram claramente.

NANTES - FRANÇA
No dia 29 de outubro de 1987, às 9h 36min os bombeiros de Nantes receberam uma chamada de alarme. Sete minutos depois as primeiras equipes de intervenção chegaram ao local do incêndio. Devido a um curto-circuito, os adubos depositados num dos oito compartimentos do armazém construído em 1973 (100 m de comprimento por 35 m de largura e 9 m de altura), construção metálica e cobertura em fibrocimento e betão (placa betuminosa) pegaram fogo.

As primeiras tentativas de extinção com o auxílio de extintores portáteis foram infrutíferas, devido ao tipo de combustão (reação endotérmica da substância).
As emanações de fumo aumentaram de tal maneira que, passados apenas alguns minutos, os bombeiros só puderam  aproximar-se do foco de incêndio com máscaras de oxigênio. Chegaram reforços em menos de uma hora e a defesa civil (meio ambiente, polícia) começou a trabalhar.

A natureza e quantidade das substâncias armazenadas obrigaram os responsáveis pela intervenção a limitar-se, numa primeira fase, a circunscrever o incêndio e a proteger os outros compartimentos. Os especialistas alertaram contra a nuvem de fumo tóxico, enquanto testemunhas presentes relataram que os pássaros caíam por terra ao tentarem atravessar a nuvem de gás formada pelo fumo.
A composição dos gases do fumo não estava claramente determinada; não foi possível proceder à coleta de amostras ou a medições por não se dispor de equipamentos adequados.

Além disso, não podendo afastar-se a hipótese de um risco de explosão, foi solicitado à população, num raio de 1 km, através de alto-falante e pelo rádio, que permanecesse em casa com as portas e janelas fechadas.

Cerca de duas horas depois do incêndio a nuvem de gás do fumo estendia-se numa área de 10 km de comprimento e 3 km de largura. A nuvem de gás permaneceu reduzida dado que as turbulências térmicas causadas pelo fogo e pelo vento não eram muito fortes.
O fumo cor de laranja era mais espesso em volta do armazém, a tal ponto que a visibilidade no solo ficou reduzida a zero e as equipes de intervenção (bombeiros e defesa civil) tiveram se retirar. A intensa coloração da nuvem foi atribuída a vapores de nitrato de potássio (óxidos nítricos).

Ao procederem-se a medições no decurso do dia registraram-se valores de 3 ppm de cloro e 50 ppm de ácido nítrico (valores máximos de concentração de NOX tolerados num local de trabalho é de 5 ppm).

Num raio de 10 km os habitantes queixavam-se de mau cheiro, ardência nos olhos e dores de garganta. Como se imaginava que era impossível extinguir o incêndio em tempo razoável foi decidido proceder à evacuação da população.
Foram colocados à disposição veículos públicos e particulares como meio de transporte e até às 18h foram evacuadas 35.000 pessoas. Foi impossível determinar o número de pessoas que fugiram do local pelos próprios meios. A evacuação durou cerca de quatro horas, incluindo às duas horas de preparativos. A população pode regressar a casa a partir das 22h .

Os gases de fumo tóxico devido à combustão incompleta, bem como a evacuação da população são os aspectos mais importantes desta ocorrência. Quando da combustão de matérias orgânicas, como a madeira, a lã ou os produtos químicos, formam-se gases de combustão, que atuam essencialmente como tóxicos nas vias respiratórias.
A combustão é tanto mais completa, isto é, menos emissões de gases tóxicos, quanto mais elevada é a temperatura de reação, maior o excesso de oxigênio e mais longo o tempo de reação. Os principais componentes dos gases de combustão são sempre o dióxido de carbono (CO2) e o vapor de água (H2O).

Se os gases de combustão contêm monóxido de carbono (CO) e hidrocarbonetos (HXCX) é sinal de que a combustão não foi completa, como é o caso, por exemplo, quando um incêndio é extinto com água.
Quando, substâncias contendo enxofre, cloro ou nitrato ardem, forma-se independemente dos parâmetros acima citados, dióxido sulfúrico (SO2), gases clorídricos (HCL), óxidos nítricos (NOx) e embora os gases de combustão se elevem e se espalhem em geral rapidamente por cima do foco de incêndio, devido à elevação térmica, poderá vir a ser necessário evacuar a população se as condições são desfavoráveis, como é o caso, se as condições atmosféricas são estáveis e o fogo se mantém oculto durante muito tempo ou quando não se procedeu a análise física de emissões de gases.

Por razões logísticas estas medidas devem ser tomadas muito cedo nas regiões com grande densidade populacional. Em casos extremos podem levantar-se problemas pelo fato da permanência em locais fechados, representar eventualmente um risco menor do que uma evacuação.

SCHWEIZERHALLE - SUIÇA
No dia 1 de novembro de 1986, pouco depois da meia noite, um empregado notou que saía chamas do telhado de um armazém, fato que foi detectado quase ao mesmo por uma viatura policial.

Alguns minutos mais tarde as brigadas de incêndio das empresas Sandoz e Ciba Geigy, bem como os bombeiros de Muttenz estavam no local. No combate ao fogo acabaram por atuar 160 bombeiros. Todos os meios, até um barco-bomba foram postos ao serviço para extinguir o incêndio e proteger os edifícios vizinhos.

Pouco depois das 5 h da madrugada, o fogo estava extinto, os bombeiros deixaram o local de incêndio, já que agora era apenas o rescaldo. Segundo a perícia policial, a causa mais provável foi à utilização de equipamento de soldagem para reparar uma chapa de um container, que estava carregado de azul da Prússia (hexacianoferrato).
Quando procediam ao reparo, a chama do maçarico incendiou o azul da Prússia. Esta substância consome-se durante horas sem produzir chama, sem emitir fumo ou cheiro de queimado, de tal modo que o fogo latente passa despercebido. Os prejuízos materiais foram enormes. Pelo contrário, os danos corporais foram reduzidos.

Durante a última fase das operações de extinção formaram-se compostos de enxofre devido à combustão incompleta, o que alarmou a população pelo mau cheiro que emanava à grande distância, embora as concentrações fossem já muito fracas e, portanto não constituía perigo a saúde.
Análises de sangue efetuadas em mais de 400 pessoas deram, felizmente resultados negativos, quanto a uma contaminação de éster fosfórico, mercúrio ou outros agentes tóxicos. Depois deste incêndio, dois aspectos constituíram o alvo das discussões; primeiro, a contaminação da água de extinção e sua infiltração no solo, o escoamento da água de extinção contaminada na rede pública (galeria de água pluvial e na rede de esgoto); segundo o problema de saber se deveria deixar arder ou pelo contrário extinguir o incêndio.

Foram utilizados 1.500 m3 de água no combate contra o incêndio, foram despejadas grandes quantidades de inseticida no rio Reno pela rede de canais que atingiram o rio numa distância superior a 250 km. O sinal mais evidente desta catástrofe ecológica foi a água ter adquirida uma coloração vermelha e os peixes terem morridos.
Parte da água utilizada para a extinção continha várias toneladas de inseticidas e cerca de 100 kg de mercúrio infiltraram-se no solo e contaminaram mais de 25.000 m3 de terra, atingindo até 15 m de profundidade como demonstraram  as sondagens efetuadas numa área de 10.000 m2.

O local do incêndio foi coberto por asfalto para evitar que a água da chuva se infiltrasse na terra contaminada e assim atingisse o lençol freático, levando os produtos tóxicos mais longe ainda. A operação de descontaminação do solo foi realizada e que resultou numa despesa superior a 23 milhões de dólares.

SAINT-BAISLE - LE GRAND - CANADÁ
No dia 23 de agosto de 1988, data do sinistro, provocado por fogo intencional, 85.000 litros de PCB (policloreto de bifenila) encontravam se em barris de 170 l, armazenados na empresa SORTEC. A formação de dioxinas extremamente tóxicas que é uma característica da combustão de PCB  levou os responsáveis pela evacuação imediata de 3.800 habitantes num raio de 14 km2.

O incêndio estava extinto três horas  depois. Devido aos esforços para controlar o incêndio, menos de 10% dos barris explodiram e o seu conteúdo ardeu em chamas. De acordo com as análises realizadas, em pessoas, no ar, no solo e na água subterrânea durante e depois do acidente, concluiu-se que as amostras de ar recolhidas durante o incêndio, e as amostras de água à superfície tirada posteriormente, continham PCB e vestígios de dioxina.
A água subterrânea, protegida por camada de argila não acusava qualquer concentração perigosa, salvo na proximidade do local de incêndio. Três semanas após o acidente, depois de proceder à limpeza de mais de 2.500 edifícios, os habitantes voltaram a instalar-se em suas casas. Os trabalhos de remoção de escombros e de recuperação efetuados com precauções foram muito árduos.

Os resíduos tóxicos (1.500 t) introduzidos em barris foram transportados por barco para Inglaterra onde os estivadores se recusaram a descarregá-los. O governo canadense procura desde então outro local de armazenamento provisório.
Foi no final do século passado que o PBC foi sintetizado pela primeira vez. A estabilidade química, a resistência ao fogo, uma grande capacidade térmica e um considerável isolamento elétrico fizeram com que os PCB's tivessem grande sucesso no mercado entre 1929 a 1977.

As primeiras informações provenientes dos Estados Unidos e do Canadá, segundo as quais os PCB's eram nocivos ao homem e ao ambiente estiveram na origem de uma campanha levada a cabo contra os PCB's. Foram criados depósitos de armazenagem, embora não se conheça ainda qualquer método de evacuação. É assim que em 1979, a SORTEC inc em Saint-Bsile-le-Grand, foi autorizada a armazenar, numa primeira fase, 1000 galões, ou seja, cerca de 3.785 litros.
Esta capacidade revelou-se rapidamente insuficiente e os poderes públicos autorizaram, pela última vez em 1981, a SORTEC a armazenar 20.000 galões (75.700 litros).

HISTÓRICO DO PCB
O único caso grave constatado pelos efeitos tóxicos do PCB's sobre o homem ficou conhecido como efeito "Yusho". A contaminação ocorreu no Japão, em 1968, quando 1.000 pessoas ingeriram óleo de arroz contaminado pelo PCB's.
Os principais problemas constatados foram;

1.Lesões cutâneas numerosas (pigmentação marrom das unhas, lesões foliculares, aumento da sudorese das mãos, placas vermelhas nos membros, prurido, pigmentação da pele, etc.
2.Icterícia, fraqueza, espasmos musculares nos membros, vômitos e diarréias.
3.Alguns pacientes os sintomas persistiram por vários anos (três anos)
4.Crianças nascidas de mães intoxicadas apresentavam insuficiência de peso e coloração marrom da pele, evidenciando intoxicação transplacentária.

Efeitos verificados em intoxicações crônicas de animais de experimentação ou não;

1.Interferência no processo reprodutivo (ratos, galinhas, etc.).
2.Aparecimento de tumores malignos no fígado de ratos
3.Aumento de atividades biológicas de certas enzimas no fígado de ratos
4.Interferência no sistema imunológico de coelhos
5.Distúrbios neurológicos em ratos
6.Acumulação em tecidos gordurosos, soro e leite.
7.Efeitos teratogênicos (aberrações genéticas) em embriões de galinhas

SINISTROS:

LOCAL: SAVANNAH - ESTADOS UNIDOS
Data  : 10.04.95
Autoridades norte-americanas determinaram a retirada de mais de dois mil moradores da cidade de Savannah, afetada por emissões tóxicas provocadas por um incêndio num armazém de produtos químicos. O fogo começou, quando explodiu um tanque com 1.600.000 l de aguarrás. Emissões de anidridos sulfúricos se estenderam pela cidade e os bombeiros foram forçados a retirar os moradores.

LOCAL: SANTOS - PORTO
Data: 16.04.95
Os portuários de Santos levaram um susto ao detectar o vazamento de um produto altamente tóxico, que escapou do container no armazém 43, da Cia Docas do Estado de São Paulo. O produto é o peroxidicarbonato diciclohexilo, que veio do porto de Hamburgo, na Alemanha, importado por uma indústria de tintas. A substância vazou devido à temperatura elevada. A pressão foi tão grande que o cofre (onde estava armazenado o produto) inchou. O pessoal da Guarda Portuária chamou o Corpo de Bombeiros e os técnicos da Cetesb, que tomaram as providências pata controlar o vazamento. O produto químico pode provocar cegueira, irritação na pele e nas vias respiratórias.

OS PRINCIPAIS PERIGOS
Sabemos que o risco de deflagração destes incêndios não pode ser completamente afastado, tanto mais que são com freqüência provocados intencionalmente. Há erros, no entanto, que se cometem quando do combate ao incêndio; improvisações devidas à falta de tempo, diligências inadequadas, informações deficientes.
Mas os sinistros também estimulam a que se proceda a melhoramentos, o que pode tornar então possível um controle global dos riscos.

Os exemplos citados permitem determinar os principais perigos e o gerenciamento do problema e bem como assim defini-los com a ajuda de algumas palavras chaves;

grave e considerável ameaça para as pessoas, o que requer eventualmente uma evacuação permanente ou provisória;
gerenciamento problemático - palavras chaves;
Informação das autoridades, do público, organização da evacuação, reclamações  referentes à responsabilidade civil e custos.

atentados contra o ambiente (contaminação, incêndio, envenenamento, etc) por exemplo; abastecimento de água, criação de gado, vegetação;
Gerenciamento problemático - palavras chaves;
Análises físico-químicas dispendiosas, situação jurídica, indenização, condições de seguro.

contaminação solo (depósito de resíduos industriais nocivos, água de extinção, etc)
Gerenciamento problemático - palavras chaves;
Processos de saneamento em fase de experimentação ou de difícil aplicação, eliminação de resíduos, da água utilizada para a extinção e da terra contaminada, pouca instalação de recuperação e de eliminação, custos elevados ( 435 dólares a 4.350 dólares por tonelada).

controle de catástrofes
Gerenciamento problemático - palavras chaves;
Inúmeras incertezas para a empresa, para as autoridades, apreciação do risco, cenários de sinistro, plano de catástrofe, exercícios de intervenção.

atentado contra a imagem da empresa (poluição, envenenamento, extorsão, etc)
Gerenciamento problemático - palavras chaves;
Informação da mídia, vandalismo, indenização, extorsão

falta de regulamentação ou inadequada, dificuldade de execução pelas autoridades
Gerenciamento problemático - palavras chaves;
Adequação das medidas, fatores custo/rendimento, cenário de catástrofes, serviços públicos sobrecarregados

erro humano ou vandalismo
Gerenciamento problemático - palavras chaves;
Medidas de prevenção e/ou de combate, informação adequada

Os principais perigos apontados relacionam-se com acidentes súbitos que ameaçam o homem e o ambiente através de substâncias tóxicas.

É necessário, no futuro, dar mais atenção à prevenção das catástrofes, pois os efeitos a longo prazo, inerentes aos riscos químicos, provocados pelos incêndios, não são invencíveis. A segurança não é conceito imutável, devendo ser entendido como uma missão em permanente evolução.
Para além da proteção contra os acidentes, engloba ainda melhor gestão dos riscos no que diz respeito à ameaça latente que representam os fluxos contínuos de poluentes, quanto ao tipo de processo de fabricação. Fonte: "Sinistros de Grandes Proporções em Armazéns de Produtos Químicos", da revista "Segurança",Portugal.

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quinta-feira, agosto 17, 2017

Prevenção de Incêndios para Líquidos Inflamáveis

A maioria dos líquidos inflamáveis, principalmente seus vapores é facilmente inflamável através de fontes de ignição, tais como; estática, pontos quentes (soldagem, calor excessivo na área, fumo, etc). Os líquidos inflamáveis queimam rapidamente, liberando muito calor.

Portanto, a empresa tem de assegurar condições básicas de armazenagem e manuseio de líquidos inflamáveis, levando em consideração;

1.0 - Controles físicos passivos dos recipientes metálicos constituindo de;
recipientes de segurança
barras de aterramento
válvulas de segurança
bandejas com areia, para controlar respingos ou pequenos vazamentos durante a manipulação de recipientes

2.0 - Controles físicos passivos da área de armazenagem ou de manipulação.
Os líquidos inflamáveis podem se esparramar, devido a vazamentos ou queda por uma área proporcional ao volume derramado. Se não forem contidos através de barreiras, diques ou drenos (projetado para conter o maior vazamento possível), podem alcançar áreas vizinhas que podem propiciar a ignição e a propagação do incêndio.

Portanto o controle deve consistir;
2.1 - Tanques armazenados ao ar livre
construção de dique e sistema de drenagem
construção e assentamento em local isolado

2.2 - Tambores ou bombonas e outros tipos de recipientes
construção de edifícios em alvenaria, com sistema de ventilação natural ou mecânica, com instalação elétrica a prova de explosão
construção em local isolado
construção de drenos, com caixas de recepção suficiente para contencão do maior vazamento possível.

Portanto, o confinamento da área de armazenagem ou de manipulação de líquidos inflamáveis é importante para evitar contato com o ar e quaisquer fontes de ignição. O confinamento consiste;
impedir o transbordamento ou vazamento do líquido e de seus vapores
possibilitar fechamentos e drenagem rápidos na eventualidade de um escape acidental.
limitar a área pela qual o líquido pode se espalhar (circunscrever a área do acidente).

3.0 - Todos os empregados que manipulam ou estão envolvidos com líquidos inflamáveis, devem receber treinamento básico em riscos de líquidos inflamáveis. Em geral os incêndios por derramamento ou vazamento são resultantes de erro humano no manuseio de recipientes (tambores ou bombonas) de estocagem e/ou na transferência de líquidos inflamáveis para pequenos recipientes com controles passivos inadequados (utilização de mangueiras, inclinação dos tambores, adaptação de torneiras, falta de aterramento, etc).

4.0 - Plano de emergência para vazamentos
A empresa deve desenvolver um programa para vazamentos, com definição das etapas de ação. Essas etapas consistem;
eliminação de toda fonte de ignição, por exemplo; equipamentos elétricos, máquinas, empilhadeiras, etc.
  medidas de contenção temporária para limitar a área de vazamentos, por exemplo; sacos de  areia e principalmente evitar a penetração do líquido  na rede de esgoto ou galeria pluvial.
controle de acesso à área de vazamento

5.0 - Ventilação
Os vapores não devem acumular-se em áreas de trabalho a ponto de favorecer um incêndio ou uma explosão. A empresa deve providenciar ventilação mecânica ou natural em áreas confinadas que envolvam líquidos inflamáveis a fim de eliminar concentrações de vapores inflamáveis.

6.0 - Equipamentos elétricos e instalações elétricas adequadas
O uso de equipamentos elétricos adequados, como empilhadeiras e instalações elétricas à prova de explosão, reduz as fontes de ignição.

7.0 - Fiscalização rigorosa dos procedimentos de manuseio seguro
A empresa deve estabelecer e fiscalizar procedimento de manuseio seguro. A empresa deve incentivar os funcionários que manipulam líquidos inflamáveis  a efetuarem medidas corretivas quando necessárias, para que eles possam perceber a importância das medidas de segurança para manuseio e operação de líquidos inflamáveis.

8.0 - Política formal da empresa quanto ao uso e manuseio de líquidos inflamáveis
A empresa deve elaborar formalmente uma norma de prevenção e controle de líquidos inflamáveis, envolvendo a gerência e os funcionários que manipulam líquidos inflamáveis com finalidade;
uniformizar a operação e manipulação de líquidos inflamáveis
usar os controles passivos necessários
e finalmente possuir um plano de emergência para ser acionado em caso de vazamento ou incêndio.

Fonte: Referências Bibliográficas: Factory Mutual Engineering Corporation


Armário de segurança

Container de segurança

Paletes de segurança

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terça-feira, agosto 15, 2017

Trabalhador morre eletrocutado

Um homem de 60 anos morreu eletrocutado enquanto cortava pés de eucalipto em uma propriedade rural em Serranópolis do Iguaçu, na tarde de  sábado (12).

Edilio de Macedo trabalhava na propriedade na localidade da Linha Seca, cortando eucaliptos para lenha, quando uma das arvores teria caído sobre a rede elétrica, que caiu em cima de uma caminhonete que estava estacionada próximo do local.

Segundo informações apuradas pela reportagem, o veículo teria se incendiado por conta da descarga elétrica, e Edilio teria tentado tirar a caminhonete, e acabou sofrendo um choque, vindo a óbito.

A Polícia Militar, Polícia Civil e Criminalistica e foram acionados e o corpo foi recolhido pelo IML de Foz do Iguaçu para os exames de necropsia e posterior liberação aos familiares para os atos fúnebres. Fonte: Portal Costa Oeste – Paraná - 12 de agosto de 2017

Comentário:
Planejar a derrubada da árvore observando: inclinação, direção do vento, cipó, galhos soltos, árvores enganchadas, secas, fiação elétrica e etc.
Verificar se a direção de queda desejada é possível e se existe riscos de acidentes,
por exemplo, obstáculos, etc
Deve-se manter a uma distância mínima segura  equivalente a duas vezes a altura média da árvore a abater dos outros trabalhadores e equipamentos.
No caso de espécies de eucaliptos e pinus, por exemplo, que podem atingir até 30 metros de altura, a recomendação técnica é de que no mínimo o afastamento lateral das redes seja de 40 metros, fornecendo uma margem mínima de segurança para pessoas e animais que circulam nestas áreas. 

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posted by ACCA@7:00 AM

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terça-feira, agosto 08, 2017

A cocaína chega à Antártida

As águas da Antártida contêm cafeína, ibuprofeno, paracetamol e cocaína, às vezes em níveis similares aos da Europa e outros continentes muito mais povoados. É o que indica o primeiro estudo que analisou a presença de medicamentos e drogas ilícitas na península antártica, um chifre de terra ao noroeste do continente onde está a maioria das bases científicas e que, além do mais, recebe todos os anos a visita de milhares de turistas. Os resultados confirmam algo que era de esperar: ali aonde nós, humanos, vamos, também vão nossas drogas.

“A presença humana está introduzindo poluentes não analisados até agora, que, em decorrência de sua toxicidade, persistência ou bioacumulação poderiam produzir danos no ecossistema antártico”, explica Yolanda Valcárcel, pesquisadora da Universidade Rei Juan Carlos, de Madri, e coautora do estudo.

Para esse trabalho, cientistas do Instituto Geológico e Mineiro (IGME), da Universidade Autônoma de Madri e do Instituto Nacional da Água da Argentina recolheram amostras de água de riachos, lagunas, drenagens glaciais e vertedouros de águas residuais sem tratamento em zonas especialmente sensíveis por causa do turismo e da presença de bases científicas.

Na análise das amostras foram visados 25 medicamentos e 21 substâncias recreativas e drogas ilícitas. Doze delas apareceram nas análises.
■ Os compostos de maior concentração são anti inflamatórios e analgésicos que apresentam “elevado risco” no que se refere ao meio ambiente, segundo o trabalho, publicado na Environmental Pollution.
■ Também foram detectadas concentrações preocupantes de antibióticos nas águas residuais de uma das bases analisadas.

A substância mais presente do grupo de “substâncias recreativas” é a cafeína, de acordo com o estudo, seguida da efedrina, que é usada também com finalidade médica. O trabalho detectou também o principio metabolito da cocaína em um dos 10 pontos analisados, situado perto da base científica e militar Marambio, da Argentina. As concentrações são “similares” às observadas em rios da Espanha, Itália, Bélgica e Reino Unido, revela o trabalho. Embora “a presença dessa substância possa estar relacionada ao consumo ocasional ou até mesmo fora da zona analisada, é aconselhável realizar um controle contínuo por causa dos potenciais riscos que pode representar para os ecossistemas aquáticos da Antártida”, diz o estudo.

Nessa área também foram detectados alprazolam, um fármaco de uso frequente para a ansiedade. Valcárcel pondera que, por ora, “as concentrações de drogas são ínfimas e em nenhum caso representam um perigo ambiental”.

Os responsáveis pelo trabalho querem continuar analisando a presença desses compostos e estudar se podem representar um perigo para a fauna do continente. “As especiais condições climáticas do continente antártico, com frios extremos na maior parte do ano, poderiam retardar ou dificultar os processos de degradação microbiana e fotodegradação desses tipos de poluentes”, o que pode concentrar, por sua vez, essas substâncias na água e na cadeia alimentar, explica Luis Moreno, pesquisador do Instituto Geológico e Mineiro (IGME) e coautor do estudo, em um comunicado à imprensa.

TURISMO NO AUGE
A Antártida é de longe o continente menos povoado, com uma população que oscila entre 1.000 e 4.000 pessoas –segundo os dados do estudo– em um território 27 vezes maior que o da Espanha. O turismo está no auge. Em 2010 houve 30.000 visitantes enquanto em 2013 já eram 37.400, segundo dados publicados em 2016. O número de visitantes que desembarca nas costas também está aumentando e em alguns pontos concretos da península antártica foram registrados até 16.000 visitantes no ano. Toda essa atividade ocorre no verão, o período mais “delicado” para a fauna e a flora do continente. Fonte: El País - 26 Jun 2017

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posted by ACCA@8:23 PM

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sábado, agosto 05, 2017

Riscos do trabalhador na gaiola com o equipamento em movimento

Observe-se no vídeo,  vários impactos na simulação com um modelo de boneco, apesar de usar cinto de segurança. Alguns impactos projetam-se o boneco para fora da gaiola. O trabalhador numa situação dessa poderá sofrer lesões  graves.
O correto seria  deslocar o equipamento sem o trabalhador na gaiola e permitindo seu acesso ao equipamento durante a execução do serviço.  



De acordo com dados da IPAF – International Powered Access Federation
O setor de plataformas aéreas está relatando mais acidentes mediante o programa voluntário da IPAF
Em 2015 houve 67 vítimas fatais em acidentes envolvendo plataformas elevatórias móveis de pessoas (PEMPs), também conhecidas como plataformas de trabalho aéreo (PTAs).
As principais causas dos acidentes com vítimas fatais são:
capotamento (20),
queda em altura (13),
aprisionamento (8),
eletrocussão (14),
colisão com PEMP/PTA (7) e
falha mecânica ou técnica (5). 

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posted by ACCA@6:13 PM

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