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Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia

domingo, julho 11, 2021

DESCOBERTAS AS CAUSAS DA DETERIORAÇÃO DO CONCRETO E DO ASFALTO


Os engenheiros vêm observando há décadas que as estruturas modernas de concreto e de asfalto tendem a se deteriorar muito mais rapidamente do que estruturas históricas. Mas a razão para esse fenômeno permanecia desconhecida.

Agora, Akihiro Moriyoshi e colegas da Universidade de Hokkaido, no Japão, acreditam ter finalmente encontrado a resposta.

Eles descobriram que a deterioração das estruturas modernas de concreto e asfalto se deve à presença de quantidades-traço - meros vestígios - de matéria orgânica nessas estruturas.

MONITORAMENTO DO CONCRETO

As marcas características que levam à deterioração do cimento, concreto e asfalto incluem rachaduras, desagregação (transformação em pó) e delaminação (separação em camadas).

As estruturas deterioradas deixam de ser seguras para os fins que foram projetados, e uma deterioração mais rápida reduz a expectativa de vida das estruturas.

As técnicas atuais de monitoramento incluem justamente o acompanhamento da largura das rachaduras e um teste químico simples, que não dão um quadro geral da deterioração e da queda da resistência dos materiais.

Foi ao tentar melhorar esses ensaios de monitoramento que Moriyoshi percebeu um odor característico emanando das amostras de cimento que ele estava testando. Foi necessário usar até tomografia computadorizada para finalmente encontrar a razão dos cheiros, que acabaram explicando a deterioração dos materiais.

Para confirmar que estavam de posse da explicação correta, a equipe testou uma variedade de amostras de asfalto do Japão desde 1960, várias amostras de concreto de todo o mundo, e também uma amostra de concreto de 120 anos, usada como referência.

DETERIORAÇÃO POR MATÉRIA ORGÂNICA

Os exames mostraram que há uma série de moléculas orgânicas, de origens diversas, presentes nas modernas estruturas de concreto e pavimentos asfálticos: ftalatos, particulados de escapamento de carros e caminhões, sabões e até fluidos usados para lavar pára-brisas.

Entre os compostos mais comuns, a equipe encontrou (como proporção da amostra de concreto ou cimento): 0,25% de desumidificantes, 0,12% de compostos de fosfato e 0,0012% de ftalatos.

Essas moléculas são introduzidas no cimento, concreto e asfalto durante o processo de fabricação ou absorvidas do meio ambiente, e causam uma rápida deterioração das estruturas de concreto e dos pavimentos de asfalto. Embora estejam em menor quantidade, os ftalatos mostraram ter o maior efeito de deterioração.

A equipe espera que suas descobertas sejam usadas para desenvolver novas formulações para estruturas de concreto ou aprimoramentos nos processos produtivos, que permitam a produção de cimentos e concretos mais puros, que poderão ter vida útil mais longa. Fonte: novação Tecnológica - 01/07/2021

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domingo, dezembro 13, 2020

MAGIRUS APRESENTA TLF AIRCORE, NOVO VEÍCULO DE COMBATE A INCÊNDIO


 A Magirus apresenta ao mercado o novo veículo de combate a incêndio, o TLF AirCore, que combina a tecnologia AirCore - tecnologia de névoa de água - e um dispositivo de elevação, com um recipiente para agente extintor de 3.500 litros, montado em um chassi especialmente adaptado para off-road.

Com aproximadamente 3,4 metros de altura, largura de 2,5 metros e comprimento total de menos de 7 metros, com uma distância entre os eixos de apenas 3.690 mm, o TLF AirCore é compacto e fácil de manobrar. A robustez necessária é proporcionada por um chassi IVECO Eurocargo FF150-32WS impulsionado pelo motor FPT Industrial, com potência de 320 cv, transmissão Allison e sistema Automatic Drivetrain Management (ADM) de nova geração, que controla todos os sistemas de tração do veículo com a vantagem de transferir, automaticamente, 100% do torque.

O conjunto está em conformidade com os mais recentes padrões de emissão de poluentes (EURO VI) com tecnologia de pós-tratamento de exaustão passiva HI-SCR, que evita a limpeza do sistema de exaustão durante a operação.

 “Devido à coordenação ideal entre chassi, superestrutura e tecnologia de extinção de incêndios, o TLF AirCore atende a todos os requisitos de desempenho e segurança ideais para as aplicações off-road. Para atingir o centro de gravidade mais baixo possível, por exemplo, o tanque foi rebaixado e, ao mesmo tempo, foi dada atenção a uma distribuição de massa com a máxima uniformidade possível entre os eixos”, afirma Rodolfo Xavier, Gerente de Vendas Magirus para a América do Sul, Central e Caribe.

Por conta da distância ao solo de 390 milímetros com pneus simples, o veículo domina com facilidade grandes ângulos de rampa e encostas e tem uma alta capacidade de travessia de até 860 mm. Além da função “pump & roll” (bombeia enquanto se move), a autoproteção garante a segurança máxima para a tripulação.

Estão incluídos no abastecimento do agente extintor 300 litros de volume de autoproteção, 3 mil litros de água e 200 litros de agente formador de espuma. Os componentes são usados de forma otimizada graças ao AirCore e sua eficiente tecnologia de névoa de água. A turbina AirCore MFT60-H pode ser elevada em até 800 milímetros e girada, ou inclinada, 360 graus por meio de um dispositivo de levantamento.

O desempenho do AirCore, com uma vazão de até 6 mil litros por minuto, permite distâncias máximas de lançamento e grandes profundidades de penetração em aplicações industriais e combate a incêndios em vegetação. Também é possível o uso de agentes umectantes.

Um novo monitor adicional no AirCore, junto com a turbina, garante que sejam propagadas diferentes quantidades de água em direções diversas, garantindo assim a máxima flexibilidade. Toda essa tecnologia de extinção de incêndios do TLF AirCore é controlada a partir da cabine do motorista, oferecendo proteção máxima aos bombeiros. Compartimentos espaçosos para equipamentos, sistema de dosagem de espuma CaddiSys NetzMix (tecnologia Magirus), uma bomba de alta pressão e parte elétrica protegida contra calor complementam o conceito do veículo.

Além disso, há vários opcionais disponíveis, como um sistema de controle de pressão dos pneus, guinchos ou uma cabine de pressão positiva. Com a ajuda de um reboque, a capacidade dos agentes extintores pode ser aumentada ainda mais, permitindo que o veículo opere de forma autônoma por até 20 minutos. Isso representa possibilidades anteriormente indisponíveis para um combate eficaz a incêndios na vegetação. Fonte: Defesa Net - 22 de Outubro, 2020


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quinta-feira, dezembro 12, 2019

ANNA CONNELLY – INVENTORA DA ESCADA DE SAÍDA DE INCENDIO

Você sabia que as saídas de incêndio atual devem  sua existência a uma mulher?  Anna Connelly foi uma das primeiras mulheres a apresentar uma idéia ao escritório de patentes.
 A primeira escada externa de aço, antecessora da atual escada de incêndio, foi patenteada (No. 368.816 - Patented Aug. 23, 1887. ) por uma inventora americana chamada Anna Connelly.  
Ela foi uma das primeiras mulheres a registrar uma patente para uma invenção após a Guerra Civil, quando as mulheres foram finalmente autorizadas a registrar suas próprias patentes.

O projeto Connelly foi uma forma  revolucionária de tornar os edifícios mais seguros, adicionando uma escada externa com plataformas entre os níveis, que impedia as pessoas caíssem vários andares em caso de pânico durante uma emergência. Também permitia que os bombeiros combatessem de maneira mais eficaz os incêndios, permitindo que transportassem água para áreas específicas da estrutura, o que diminuiu o risco para os bombeiros e permitiu combater o incêndio mais rapidamente.

O seu projeto também foi uma estratégia muito econômica para melhorar a segurança pública. Como as escadas foram adicionadas ao exterior do edifício, não houve necessidade de reforma dispendiosa do edifício. Sua invenção levou aos primeiros códigos de construção na cidade de Nova York, exigindo um segundo meio de saída para as pessoas escaparem dos edifícios em caso de emergência. Fonte: East Coast ire Escapes

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segunda-feira, novembro 11, 2019

Novas tecnologias de combate a incêndios


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segunda-feira, agosto 19, 2019

Canhão de Salmão, facilita migração de peixes nos EUA

Durante o período reprodutivo, cardumes de salmão nadam contra a corrente em busca de locais seguros para depositar seus ovos. O trajeto natural dos peixes ganhou novos obstáculos nos EUA com a construção de hidrelétricas transformando o percurso dos rios.
Para contornar este problema, uma empresa de tecnologia norte-americana desenvolveu um equipamento capaz de transportar rapidamente os animais com um sistema hidráulico baseado em tubos maleáveis que não causam dano às espécies.
O mecanismo é conhecido desde 2014 e substitui a tradicional "escada" colocada em rios que facilitam a migração dos peixes da família Salmonidae na América do Norte.

SISTEMA
O sistema desenvolvido pela Whooshh Innovations  funciona a partir da diferença de pressão entre o início e final do trajeto. A empresa explica que a entrada das tubulações funciona como um vácuo e, a partir do momento em que um peixe entra nela, ele é sugado pelo equipamento.
A estrutura recebe, em seu interior, uma lubrificação e é molhada para não causar danos aos animais que podem atingir uma velocidade de quase 40km/h. Em um dia, 50.000 peixes são transportados pelas tubulações.
O presidente da empresa que desenvolveu este sistema, garantiu   que o processo não estressa os peixes que já estão acostumados a saltar para fora da água durante a migração natural.
A versão original deste sistema dependia de interação humana. Funcionários introduziam os peixes nos encanamentos, um por um. Nesta versão atualizada, a companhia desenvolveu uma forma em que os peixes possam entrar sozinhos, seguindo a trajetória do cardume. Fonte: Por G1-13/08/2019




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sexta-feira, abril 19, 2019

Drone industrial

Desenvolvido para realizar operações de inspeção e exploração em locais quase inacessíveis indoor e outdoor, o drone Elios, da Flyability, possui uma exclusiva e patenteada tecnologia de tolerância a colisões, proporcionada por uma exoestrutura modular de fibra de carbono que absorve o impacto de colisões a até 15 km/h e permite ao operador manter foco total na inspeção, sem se preocupar com eventuais obstáculos de percurso.

Traz incorporadas câmera térmica e câmera HD com resolução de 1.920 x 1.080 com 30 quadros/s e valor de exposição (EV) remotamente ajustável, instaladas em cabeçote giratório que proporciona excepcional campo de visão.

A iluminação de navegação e inspeção é feita por LEDs de alta potência com intensidade ajustável; o vídeo de retorno para o operador com 2,4 GHz permite operação centenas de metros além do alcance visual. Os dados de “missão” são armazenados em cartão SD e um sistema wireless de comunicação viabiliza a transmissão de imagens em tempo real, possibilitando ao operador o total controle da navegação. Fonte: Flyability

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domingo, fevereiro 24, 2019

Colete salva-vidas infla automaticamente quando criança cai na água

Assim que se molha, o colar salva-vidas
infla em 3 a 4 segundos.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Kaunas (Lituânia) desenvolveu um protótipo de salva-vidas inteligente que infla assim que entra em contato com a água, mantendo a cabeça do seu utilizador acima da superfície mesmo quando a pessoa não tem condições de acionar um equipamento - ferida ou em pânico, por exemplo.

O principal objetivo da equipe é proteger as crianças. O afogamento é uma das causas mais frequentes de morte acidental em crianças pequenas (1-4 anos). Isso acontece principalmente em lagos e rios, e a supervisão dos pais nem sempre é suficiente para evitar esses acidentes.

"Nosso colete salva-vidas funciona de forma parecida com um airbag em um carro. Assim que o sensor instalado no colar toca a água, ele ativa o mecanismo de liberação, que infla totalmente os airbags em 3 a 4 segundos, elevando o usuário à superfície da água. A cabeça do nadador é mantida sobre a água e ele ou ela não pode se afogar," disse Tadas Juknius, o autor da ideia.

O colete inflável - que na verdade é um colar - pesa aproximadamente 120 gramas, o peso de um celular. Ele deve ser usado ao redor do pescoço e seu criador garante que ele não restringe os movimentos da criança.

"Nós apresentamos nosso protótipo em feiras internacionais e recebemos críticas muito positivas. A próxima etapa é projetar um protótipo para produção em massa," disse Kristina Judine, que se tornou sócia de Juknius em uma empresa que está tentando comercializar a tecnologia. Diario da Saúde - 21/02/2019

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Aparelhos eletrônicos têm novo padrão global para prevenir perda auditiva

Quase 50% das pessoas entre 12 e 35 anos (1,1 bilhão) corre o risco de sofrer perda auditiva devido à exposição prolongada e excessiva a sons altos - incluindo por meio dos aparelhos de áudio pessoais, como celulares e tocadores de MP3.

Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a União Internacional de Telecomunicações (UIT) publicaram um novo padrão internacional para a fabricação e o uso desses aparelhos, com o objetivo de torná-los mais seguros para quem os utiliza.

"Dado que possuímos conhecimento tecnológico para prevenir a perda de audição, tantas pessoas não podem continuar sendo prejudicadas enquanto ouvem música," disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. "Elas devem entender que, uma vez que perdem a audição, não é possível recuperá‑la”.

Aparelhos de áudio seguros

O novo padrão recomenda que os aparelhos de áudio pessoais incluam:

· Função de "permissão de som": software que rastreia o nível e a duração da exposição do usuário ao som, como porcentagem usada a partir de uma referência.
· Perfil personalizado, com base nas práticas do usuário e que os informa o quão seguramente (ou não) estão ouvindo, com dicas para a ação com base nessas informações.
· Opções para limitar o volume, entre elas a redução automática do som e controle parental.
· Orientações aos usuários sobre práticas de escuta seguras, tanto por meio de dispositivos de áudio pessoais quanto por outras atividades de lazer.

O padrão OMS-UIT para dispositivos de áudio seguros foi desenvolvido por especialistas de ambas as instituições durante um processo de dois anos, com base nas mais recentes evidências e consultas com uma série de partes interessadas, incluindo especialistas de governos, indústria, consumidores e sociedade civil.

A OMS recomenda que governos e fabricantes adotem esse padrão voluntariamente. A sociedade civil, em particular as associações profissionais e outras que promovem cuidados auditivos, também têm um papel importante na defesa do padrão e na conscientização do público sobre a importância de práticas seguras de escuta para que os consumidores exijam produtos que os protejam da perda auditiva. Fonte: Diário da Saúde-20/02/2019

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sábado, fevereiro 23, 2019

Cartilha gratuita de nanotecnologia

O Instituto de Química da USP (Universidade de São Paulo) lançou a cartilha Nanotecnologia para todos!, com o objetivo de divulgar as nanotecnologias e as nanociências.
De autoria dos professores Delmárcio Gomes e Henrique Toma, a cartilha é gratuita e foi criada para ser uma ferramenta de ensino no ensino médio e técnico.

Por meio de linguagem didática e com muitas ilustrações, a publicação tem como objetivo levar conhecimento aos estudantes sobre nanociências e disponibilizar aos educadores e professores um material para uso em sala de aula.
Segundo os autores, a idealização da cartilha nasce do desejo de popularizar o tema da nanotecnologia dentro das escolas do Brasil, fomentando iniciativas de pesquisas e permitindo que os estudantes tenham acesso à informação e se conscientizem do avanço dessa nova área da ciência.

Em sua versão digital, a cartilha de nanociências está disponível para download no endereço:
Nanotecnologia
Fonte: Agência Fapesp -  05/02/2019

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sexta-feira, fevereiro 22, 2019

Antichama de papel

Por esta ninguém esperava: Papel reciclado pode ser transformado em um material antichamas de alto desempenho.
Quem merece todo o crédito por ter apostado nessa ideia pouco convencional, para dizer o mínimo, é a pesquisadora Franziska Grüneberger, do Laboratório Federal Suíço de Ciência e Tecnologia de Materiais (EMPA).

Mas como transformar um dos materiais que apresentam maior risco de incêndio em um produto que proteja contra o fogo?
O segredo está naquilo que os cubos de papel reciclado fabricados por Franziska não fazem: desmoronar. Esta mesma propriedade é importante para oferecer proteção a longo prazo contra incêndio para elementos de suporte em casas de madeira.

A inovação está no ligante que permite dar firmeza aos blocos de papel reciclado, algo que é difícil de alcançar na produção industrial de qualquer tipo de camada isolante, e em um processo que gruda o material quase instantaneamente, para que ele se aloje nos espaços onde será instalado na construção.
"Juntamente com Willi Senn, engenheiro de desenvolvimento da Isofloc, nós iniciamos uma série de experimentos e combinamos as fibras isolantes com diferentes aditivos," conta a pesquisadora, sem dar detalhes de qual foi o aditivo escolhido.

Os flocos resultantes foram soprados em várias molduras de madeira, juntamente com uma cavidade idêntica com flocos sem o novo aditivo. As molduras foram expostas a chamas a temperaturas de 800 a 1.000 graus Celsius por uma hora.
O novo isolante térmico à base de papel reciclado resistiu ao teste e protegeu a construção de forma confiável, sem queimar e sem lançar faíscas incandescentes. Os flocos sem o aditivo, por sua vez, caíram da estrutura de madeira por falta de aderência, falhando na proteção.

O desenvolvimento final agora está sendo feito nos laboratórios da empresa financiadora da pesquisa, a Isofloc, que prevê colocar o produto no mercado em cerca de um ano. Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica -  19/02/2019

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segunda-feira, dezembro 17, 2018

Exoesqueleto - Suporte ergonômico portátil

Apresentamos o Exoesqueleto MATE (Muscular Aiding Tech Exoskeleton),  da Comau, uma estrutura baseada em molas e projetada ergonomicamente que facilita os movimentos repetitivos e alivia o esforço graças a um suporte postural leve, respirável e eficaz.

Desenvolvido em colaboração com a ÖSSUR, uma empresa islandesa líder em ortopedia não‑invasiva, e a IUVO, uma empresa spin-off do Italian BioRobotics Institute especializada em tecnologias portáteis, o exoesqueleto é totalmente capaz de replicar movimentos dinâmicos do ombro e envolvendo o corpo como uma segunda pele. Ele garante maior conforto para o trabalhador e aumenta a qualidade e a eficiência do trabalho proporcionando consistente assistência ao movimento durante tarefas manuais e repetitivas.

Ele vem em dois tamanhos, um pequeno/médio e um extra-grande, além de possuir cinco diferentes partes que podem ser ajustadas para melhor encaixar no corpo, tornando seu uso mais confortável e adaptável.
O uso dele ajuda a melhorar a produtividade por diminuir a carga de trabalho e, consequentemente, o cansaço do trabalhador. Com a diminuição das chances de o esforço provocar lesões, uma vez que o exoesqueleto mantém o corpo na postura correta para levantar o peso, os funcionários ficam mais protegidos e seguros.

CARACTERÍSTICAS
■Projetado em estreita colaboração com trabalhadores de fábrica envolvidos em atividades manuais
■Estrutura postural naturalmente confortável e respirável
■Estrutura compacta
■Mecanismo passivo baseado em molas

BENEFÍCIOS
■Reduz fadiga muscular  
■Melhora a postura e conforto
■Segue os movimentos fisiológicos sem resistência ou desalinhamento

■Maior precisão de tarefas repetitivas
■Melhora a qualidade e produtividade do trabalho
Fonte: Comau



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segunda-feira, dezembro 10, 2018

Inteligência artificial e robótica em centro de distribuição

 O centro de distribuição de 90 mil metros quadrados da Amazon em Baltimore é uma imensa máquina de atendimento de pedidos. Se você se posiciona em uma das pontas do armazém, sua estrutura de titânio branco e suas esteiras rolantes aparentemente intermináveis parecem desaparecer no horizonte, ainda que o horizonte de alguma maneira pareça estar dentro do edifício.

A máquina é uma combinação estonteante de escadas, rampas, separadores e um total de quase 18 quilômetros de esteiras rolantes.
Os pedidos dos clientes se movem das estantes para bandejas e de bandejas para caixas, enquanto percorrem a máquina e são carregados em furgões de entrega, passando por trabalhadores estacionados em diversos pontos do percurso.
Os seres humanos raramente precisam se movimentar aqui. É muito mais rápido, e barato, levar os objetos a eles.

É para isso que servem os robôs. Parecidos com versões robustas do aspirador de pó robotizado Roomba, equipadas com prateleiras da Ikea no topo, esses robôs Kiva são capazes de transportar até 340 quilos de produtos em seus cerca de 40 compartimentos.
Depois que um cliente faz um pedido, um robô carrega os itens até um trabalhador, que lê em uma tela que item apanhar e em que compartimento ele está localizado, passa o código de barra por um leitor e posiciona o produto em uma bandeja amarela que viaja pela esteira rolante até a estação de embalagem.

A inteligência artificial sugere um tamanho de caixa apropriado. Um trabalhador coloca o item na caixa, que um robô sela e, depois de aplicar a etiqueta de endereço, envia ao seu próximo destino.
Seres humanos em geral são necessários para apanhar objetos específicos e posicioná-los, tarefas que os robôs ainda não dominaram.
Os robôs da Amazon sinalizam uma imensa mudança na maneira pela qual as coisas que compramos serão selecionadas, armazenadas e entregues. A empresa requer um minuto de trabalho humano para levar um pacote a um caminhão de entrega, mas esse número está a caminho do zero.

Armazéns autônomos se fundirão com sistemas automáticos de fabricação e entrega, formando uma cadeia de suprimento completamente automática.
 Estamos no início daquilo que poderíamos definir como a “nuvem física”, um ecossistema de comércio eletrônico que funciona como a internet.
E os sistemas de armazenagem nesses locais parecem cada vez mais com os de dados na nuvem. Em lugar de guardar itens semelhantes no mesmo lugar —prática útil quando apanhar os produtos é tarefa humana—, os armazéns da Amazon conservam múltiplas cópias de um mesmo produto em locais aleatórios, conhecidos apenas dos robôs.

Tentar encontrar uma panela elétrica Instapot em um dos armazéns da Amazon seria como tentar descobrir onde na nuvem um de seus emails está armazenado. É claro que isso não é necessário. Basta tocar a tela, e o email aparece. Não há intervenção humana.
As entregas também estão a ponto de mudar drasticamente. Amazon, Google, Uber e muitas startups estão trabalhando em drones para entregas, que um dia nos conectarão à nuvem física.
A Amazon emprega 575 mil pessoas. Muitas delas trabalham nos centros de distribuição, realizando tarefas que os robôs ainda não dominam, mas podem aprender em breve.
Christopher Atkeson, professor de robótica na Universidade Carnegie Mellon, diz que um braço robótico capaz de substituir os trabalhadores dos armazéns da Amazon estará disponível dentro de cinco anos. A empresa não revela muito sobre seus planos de longo prazo.
Tye Brady, vice-presidente de tecnologia da Amazon Robotics, diz só que a empresa está sempre tentando tornar os empregados mais eficientes.

Outros grupos de varejo são mais diretos. Richard Lou, presidente-executivo e do conselho da JD.com, uma das mais importantes companhias de comércio eletrônico da China, que depende fortemente da automação, já declarou que sua meta é uma força de trabalho 100% robotizada.
Um armazém completamente automatizado é apenas o começo. Amazon e Walmart patentearam armazéns parecidos com zepelins, que flutuarão a 300 metros de altura e estarão equipados com drones prontos a entregar creme dental e papel higiênico aos consumidores em suas casas, como se fossem arquivos de computador. Bem-vindo à nuvem física.

Antes de chegarmos lá, os robôs precisam ganhar a capacidade de executar todas as tarefas em um armazém por conta própria. Embora nenhum outro grupo de varejo se aproxime da Amazon em termos de escala, a Ocado, empresa de varejo online de mantimentos na Inglaterra, tem a automação mais sofisticada do mercado.
Em um armazém a 110 quilômetros a sudoeste de Londres, um enxame de robôs da Ocado, com tamanho semelhante ao do R2-D2, corre por sobre uma grade elevada de quadrados vazados; as máquinas cruzam percursos e chegam perto de colidir umas com as outras, sem nunca fazê-lo.

Por sob a grade ficam os produtos, empilhados em bandejas com 18 camadas de altura. Quando um cliente faz um pedido, por exemplo uma garrafa de leite, um robô da Ocado se desloca ao quadrado apropriado, estende os braços para baixo e agarra uma bandeja contendo leite.

O robô em seguida posiciona a bandeja dentro de sua barriga e a conduz a uma esteira rolante, que conduz o leite aos trabalhadores, que contam com a destreza necessária a pegar a garrafa e embalá-la em uma sacola de compras.
 Ainda que nem a Amazon e nem a Ocado tenham robôs capazes de embalar itens eficientemente, os robôs da Ocado podem mover itens autonomamente do local de armazenagem para as esteiras rolantes.

A Ocado já pensa de modo mais ambicioso. A empresa estuda como usar uma versão maior de seus robôs para lidar com contêineres de carga, porque carregar caminhões é muito difícil.
Existem gargalos nos portos. Da mesma forma que ampliar a largura de banda permite expandir a capacidade da internet, aumentar os robôs da Ocado poderia possibilitar que eles se movimentem por sobre pilhas de contêineres e os carreguem em veículos de entrega.

Depois dos armazéns, os veículos de entrega são o próximo alvo da automação. Amazon e Walmart estão trabalhando em como levar pacotes de um furgão autoguiados ao comprador, seja por meio de um veículo autônomo ainda menor ou pela criação de armários de entrega nos bairros.
Quando a necessidade de um motorista humano é removida —e com ela a de um volante, air‑bag e cinto de segurança—, um veículo de entrega pode assumir quase qualquer forma.
O conceito de transporte modular da Mercedes-Benz é um chassi elétrico em forma de prancha de skate, que pode servir de base a um furgão de passageiros, caminhão de carga ou casa motorizada.

Durante o dia, o chassis poderia ser afixado a uma carroceria de ônibus e usado para transportar passageiros. À noite seria destacado para recarga, empilhado em uma garagem.
 Ou poderia ser usado para transportar um contêiner em uma determinada direção e na chegada trocar de carroceria e transportar passageiros na direção inversa, para a jornada de retorno.
Em lugar de furgões de tamanho padrão, frotas de pequenas “cápsulas” de entregas poderiam apanhar pacotes em depósitos centralizados e entregá-las aos compradores, usando infraestrutura de inteligência artificial parecida com a que está em uso nos armazéns hoje.

Sistemas de entregas sobre rodas são muito mais prováveis que drones, para o futuro próximo nos EUA. Mas não vai demorar para que o céu se torne uma extensão da nuvem física, nos conectando da mesma maneira que nossos celulares nos conectam à computação em nuvem. Fonte: Folha de São Paulo - The Wall Street Journal- 19.nov.2018  


A empresa Ocado de varejo online de mantimentos na Inglaterra, tem a automação mais sofisticada do mercado.

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sábado, novembro 24, 2018

Seu smartphone nasceu sobre uma montanha de resíduos tóxicos

À medida que aumenta nossa avidez por tecnologia, o risco ao meio ambiente se agrava. Na última década houve 40 transbordamentos de resíduos de metais usados na fabricação de celulares

Daqui até 2020 haverá cerca de cinco bilhões de pessoas no mundo que usarão um smartphone . Cada dispositivo é fabricado com numerosos metais preciosos e muitas de suas principais funcionalidades não seriam possíveis sem eles. Alguns destes metais, como o ouro, são bem conhecidos, mas outros, como o térbio, parecem algo estranho.

A extração destes metais é uma atividade fundamental sobre a qual se baseia a economia mundial moderna. Mas o custo ambiental pode ser enorme, provavelmente muito maior do que imaginamos. Vamos examinar os principais metais empregados na fabricação de smartphones, o uso que eles têm e o custo ambiental de extraí-los do solo.

FERRO, ALUMÍNIO E O COBRE
O ferro (20%), o alumínio (14%) e o cobre (7%) são os três metais mais comuns em um smartphone médio.
■O ferro é usado nos alto-falantes, nos microfones e nas carcaças de aço inoxidável.
■O alumínio é uma alternativa leve ao aço inoxidável e também aparece na fabricação do vidro resistente usado nas telas desses dispositivos.
■O cobre é empregado em circuitos elétricos.

RESÍDUOS SÓLIDOS E LÍQUIDOS
No entanto, a extração destes metais da terra no processo de mineração produz enormes quantidades de resíduos sólidos e líquidos, que normalmente são armazenados em imensos reservatórios que podem abarcar superfícies de vários quilômetros quadrados. Os vazamentos desastrosos de resíduos de mineração ocorridos nos últimos anos evidenciam o perigo de se aplicar métodos de construção inadequados e métodos de supervisão frouxos.
O maior derramamento registrado ocorreu em novembro de 2015, quando, após o rompimento de uma barragem em uma mina de ferro no Estado de Minas Gerais, cerca de 33 milhões de metros cúbicos de resíduos de alto teor de ferro foram parar no rio Doce (o suficiente para encher 23.000 piscinas olímpicas). Os resíduos inundaram cidades vizinhas, provocaram a morte 19 pessoas e percorreram 650 quilômetros até chegar ao Oceano Atlântico 17 dias depois.
Esse foi um dos 40 vazamentos de resíduos da mineração nos últimos dez anos, e as consequências ecológicas e humanas a longo prazo ainda são amplamente desconhecidas. Em suma, o que é certo é que, à medida que aumenta nossa avidez por tecnologia, os reservatórios de resíduos de mineração crescem em número e tamanho e, portanto, o risco de rompimento também aumenta.

DESTRUIÇÃO DE ECOSSISTEMAS
É frequente também o uso de ouro e estanho em smartphones. A extração desses metais é a causa de graves desastres ecológicos que se estendem desde a Amazônia peruana até as ilhas tropicais da Indonésia.
Os valiosos metais usados na fabricação dos smartphones são um recurso finito. Segundo estimativas recentes, alguns se esgotarão nos próximos 20 a 50 anos

OURO
Nos telefones celulares, o ouro é usado principalmente para fabricar conectores e cabos. A mineração de ouro é uma das principais causas do desmatamento na Amazônia. Além disso, a extração de ouro gera resíduos de alto teor de cianeto e mercúrio, duas substâncias altamente tóxicas que podem contaminar a água potável e a pesca, o que tem sérias repercussões na saúde humana.
ESTANHO
Na área eletrônica o estanho é usado na soldagem. O óxido de índio e estanho é usado para aplicar um revestimento fino, transparente e condutor às telas dos smartphones, responsável pela função de tela sensível ao toque. Os mares ao redor das ilhas Bangka e Belitung, na Indonésia, fornecem cerca de um terço da oferta mundial deste metal. No entanto, a dragagem em larga escala do fundo do mar para extrair terras de alto teor de estanho destruiu seu valioso ecossistema de recifes de coral, e o declínio do setor pesqueiro causou problemas econômicos e sociais.

O LUGAR MAIS CONTAMINADO DO PLANETA?
O que torna o seu telefone inteligente? A inteligência do celular se deve aos componentes feitos de terras raras, um grupo de 17 metais que recebem nomes estranhos, como praseodímio, e que são extraídos principalmente na China, Rússia e Austrália.

TERRAS RARAS
As terras raras, chamadas com frequência de metais tecnológicos, são fundamentais para o design e a funcionalidade dos smartphones. A nitidez dos alto-falantes, os microfones e a vibração do dispositivo são possíveis graças a motores e ímãs pequenos e potentes fabricados com neodímio, disprósio e praseodímio. E térbio e disprósio são usados para produzir as cores vivas da tela do telefone.
A extração das terras raras é uma atividade difícil e poluente, que em geral envolve o uso de ácidos sulfúrico e fluorídrico resulta na produção de enormes quantidades de resíduos muito tóxicos. Talvez o exemplo mais perturbador do custo ambiental de nossa ganância para o smartphone, e o que mais nos convida a pensar, seja o lago mundial de lixo tecnológico localizado em Baotou (China, vide o vídeo)). Este lago artificial foi criado em 1958 e acumula lodo tóxico derivado de operações de tratamento de terras raras.

Os valiosos metais usados na fabricação de smartphones são um recurso finito. De acordo com estimativas recentes, algumas terras raras se esgotarão nos próximos 20 a 50 anos, o que nos leva a pensar se ainda haverá smartphones por essa época.
Para reduzir o impacto ambiental desses dispositivos, é necessário que os fabricantes ampliem a vida útil dos produtos, tornem a reciclagem mais fácil e sejam claros sobre como obtêm seus metais e quais os efeitos ambientais.
As empresas de mineração em todo o mundo deram grandes passos para implementar uma atividade de mineração mais sustentável. Mas também é necessário que nós, como consumidores, paremos de considerar que os telefones inteligentes são um item descartável e comecemos a reconhecer que eles constituem um recurso de grande valor que produz um enorme impacto ambiental. Fonte: El País - 3 SET 2018 

Comentário
Estimativa de usuários de celulares em 2017 – 5 bilhões
Celulares fabricados em 2017 – 1,54  bilhões
O ciclo de vida útil – 18 a 22 meses

Os eletrônicos respondem por até 70% dos resíduos tóxicos dos aterros sanitários.

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sexta-feira, junho 29, 2018

Robô autônomo para inspeção em águas profundas é inovação brasileira

FlatFish, desenvolvido pelo Instituto SENAI de Inovação em Automação da Produção em parceria com a Shell, é capaz de planejar e executar missões para verificar dutos de exploração de petróleo no fundo do mar

O Brasil já produz inovação de nível internacional que poderá se tornar importante ferramenta de exploração de petróleo e gás em águas profundas. Um dos mais importantes projetos da rede nacional de Institutos SENAI de Inovação, o Flatfish é um robô completamente autônomo desenvolvido para inspeção visual em 3D de alta resolução.

INVESTIMENTO E PARCERIA
O equipamento, com investimento de R$ 40 milhões, foi feito em parceria pelo Instituto SENAI de Inovação em Automação da Produção, sediado no campus integrado do SENAI-Cimatec em Salvador, com a petroleira multinacional Shell e o Instituto Alemão de Pesquisa em Inteligência Artificial DFKI.

INOVAÇÃO: ESTAÇÃO SUBMARINA SUBAQUÁTICA
A grande inovação do FlatFish é que o robô ficará em uma estação submarina subaquática, em um tempo estimado entre três e seis meses sem necessidade de emergir. O equipamento é capaz de fazer, de forma autônoma, o planejamento e executar uma missão de inspeção de dutos de exploração de petróleo. O veículo sai da estação submarina, é capaz de se desviar de eventuais obstáculos no percurso, por meio de sonares, coleta os dados de inspeção e os envia a equipamentos que são acompanhados por um operador na superfície.

“Um dia será possível operar instalações de petróleo em profundidade e distâncias inalcançáveis comumente pelo homem. Soluções desse tipo, de robótica autônoma, que possam sobreviver em um ambiente inóspito, como o fundo do mar, são importantíssimas”, analisa o diretor do Instituto SENAI de Inovação em Automação da Produção, Dr. Herman Lepikson.

REDUÇÃO DE CUSTOS DE OPERAÇÃO
Com o equipamento, é possível reduzir custos de operação de missões de inspeção, que atualmente envolvem o envio a alto mar de embarcações com grandes equipes. Estima-se que uma operação desse tipo custe cerca de US$ 500 mil por dia. Além disso, garante maior segurança operacional, pois dispensa o uso de mergulhadores, e maior proteção ao meio ambiente, com a inspeção regular dos dutos de exploração para evitar vazamentos de óleo.
 “Esse equipamento é uma necessidade da indústria de óleo e gás. O que o FlatFish tem capacidade de fazer hoje é realizado por um grupo de até 250 pessoas. O robô fará inspeções frequentes no fundo do mar, proporcionando que o custo de toda essa operação caia muito, para algo estimado em cerca de US$ 100 mil por mês”, explica Antônio Mendonça, líder técnico do SENAI-Cimatec, responsável pelo controle da operação do projeto FlatFish.

TESTES
A segunda etapa do projeto, na qual foram feitos testes no mar, foi realizada em um barco laboratório especialmente criado para o Flatfish. A embarcação comportava um elevador para acesso de um pesquisador cadeirante, um refeitório e áreas de descanso. A estrutura permitia a uma equipe de 17 pessoas – engenheiros, técnicos e cientistas da computação – permanecer até cinco dias em alto mar sem retornar à costa, na Marina Aratu, na cidade de Simões Filho, região metropolitana de Salvador. Desde o início do projeto, em 2013, cerca de 30 pessoas participaram do seu desenvolvimento.

FINANCIAMENTO
O projeto contou com financiamento da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), e apoio da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Fonte: Agência de Noticias- CNI-21 de Junho de 2017  

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quinta-feira, dezembro 14, 2017

Matérias-primas encontradas no lixo eletrônico

Dentro de equipamentos eletroeletrônicos jogados no lixo são encontradas matérias-primas preciosas, como ouro, prata, paládio, além de cobre e alumínio, mas apenas uma pequena parte desses metais é reciclada.

O desenvolvimento de novas tecnologias cresce de forma exponencial em todo mundo, e com ele também aumenta a quantidade de lixo eletrônico produzida. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) destaca que estes equipamentos são compostos por diversos materiais que podem ser reutilizados ou reciclados, entre eles, metais preciosos.

Um telefone celular pode reunir até 40 elementos da tabela periódica, de acordo com o Pnuma. Cerca de 20% do peso destes aparelhos é metal, especialmente cobre. De acordo com a organização ambientalista Greenpeace, na pesquisa Minería y Basura Electrónica: El Manejo irracional de los recursos (mineração e lixo eletrônico: o manejo irracional dos recursos, em tradução livre), o tempo de vida útil deste tipo de equipamento pode chegar a dois anos. Para o computador, este prazo é de quatro anos em média.

Um artigo divulgado pela United Nations University (UNU) em parceria com a Global e-Sustainability Initiative (GeSI) ressalta que mais de 21 bilhões de dólares em ouro e prata são investidos na produção de equipamentos eletroeletrônicos, e a maior parte desses metais preciosos é desperdiçada – apenas 15% do ouro e da prata nesses equipamentos são reciclados. As chamadas minas urbanas de lixo eletrônico contêm uma quantidade de metais preciosos 50 vezes maior do que as minas encontradas sob o solo.

Até 2016, o volume de lixo eletrônico gerado no planeta pode chegar a 93,5 milhões de toneladas, segundo uma projeção realizada na pesquisa Global E-waste management market. A receita do mercado de manejo do lixo eletrônico deve passar dos 20 bilhões de dólares.

1. OURO
Na indústria, este metal precioso é utilizado especialmente no ramo da joalheria, mas também é aplicado na composição de diferentes equipamentos eletroeletrônicos. Segundo o Greenpeace, 48% da extração do ouro é destinada à produção de joias. Outros 40% são utilizados em operações financeiras e 12% para fabricar equipamentos eletroeletrônicos.
Por ano, a indústria mundial de equipamentos eletroeletrônicos investe cerca de 16 bilhões de dólares na compra de ouro. De acordo com o estudo da UNU e da GeSI, cerca de 50% do ouro encontrado no lixo eletrônico em países em desenvolvimento é perdido no processo de reciclagem. Nos países desenvolvidos, este percentual cai para 25%.

2. PRATA
A prata apresenta "forte resistência à corrosão e, dentre as substâncias conhecidas, tem a mais alta condutividade térmica e elétrica", atesta o Balanço Mineral Brasileiro. Por conta destas características, ela é utilizada para produzir diferentes produtos, como computadores, celulares, televisores, monitores e displays de plasma e LCD.
Um artigo publicado nos anais da Conferência Internacional sobre Aspectos Ambientais de Bangladesh (ICEAB10) indicou que entre 20% e 30% da demanda mundial de prata é destinada para a indústrica eletroeletrônica – anualmente, cerca de 7,5 mil toneladas, segundo dados da UNU e da GeSI. De acordo com o levantamento feito pelas instituições, a indústria mundial investe em torno de 5 bilhões de dólares ao ano na compra deste metal.

3. PALÁDIO
O paládio é encontrado na natureza e é um dos seis metais que compõem o grupo da platina. Estes materiais são considerados altamente eficientes. Além disso, mais de 96% do metal pode ser recuperado em processos de reciclagem. O paládio é empregado em componentes responsáveis pelo contato elétrico entre partes não metálicas de um circuito e no controle do fluxo de eletricidade. De acordo com a Associação Internacional de Platina (IPA, na sigla em inglês), ele é bastante utilizado por conta de sua condutividade elétrica e durablidade.

4. COBRE
O cobre é conhecido pela alta performance na condutividade elétrica e está presente em diferentes produtos, como computadores, celulares, tablets, smartphones e outros dispositivos móveis, além de televisores e refrigeradores. A Associaçao do Desenvolvimento do Cobre (CDA, na sigla em inglês) destaca que o principal uso deste metal é em aplicações elétricas, como a produção de fios esmaltados finos e superfinos.
O Greenpeace considera que praticamente 100% do cobre encontrado em materiais elétricos e eletrônicos pode ser reciclado. A organização ressalta que o processo de reciclagem deste material gera pouco ou nenhum resíduo. Outro benefício deste metal é a capacidade de ser reciclado inúmeras vezes, sem perder a qualidade.

5. ALUMÍNIO
O alumínio está presente em diferentes equipamentos eletroeletrônicos, como computadores, celulares e televisores. A reciclagem deste material é considerada por especialistas uma alternativa sustentável à extração primária. O Greenpeace destaca que para produzir 1 quilo de alumínio reciclado é gasto apenas um décimo da energia necessária para a produção primária. A reciclagem também evita a geração de 1,3 quilo de bauxita residual e 17,2 quilos de gás carbônico, entre outros poluentes.
De acordo com o Pnuma, o alumínio extraído a partir da sucata do lixo eletrônico pode ser novamente fundido para ser reutilizado pela indústria. A demanda por alumínio reciclado é ditada pela necessidade da indústria de transformação. Quando a procura diminui, cai também o interesse pelo material reciclado.
Fonte: Deutsche Welle - Data 06.07.2013

Comentário: Pense e repense no Meio Ambiente na hora de comprar um aparelho eletrônico

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sábado, novembro 25, 2017

Robô: Futuro trabalhador

Dar saltos mortais, de costas, é a mais nova habilidade do robô humanoide Atlas, desenvolvido pela empresa americana Boston Dynamics para operações de busca e resgate.
Com 1,75 metro e 82 kg e 28 articulações. Ele já conseguia andar na neve e se levantar depois de cair.
O humanoide também é capaz de ignorar provocações, distrações e obstáculos e continuar desempenhando a tarefa para a qual foi programado.
De acordo com a Boston Dynamics, companhia de robótica , o Atlas é movido por eletricidade, mas se movimenta de maneira hidráulica.
"Ele usa sensores no corpo e nas pernas para o equilíbrio, e outros sensores estéreo e a laser para evitar obstáculos, avaliar o terreno e ajudar na movimentação", explica. Fonte: BBC Brasil - 23 novembro 2017

Comentário: É o futuro trabalhador. É a quarta revolução industrial que não é definida por um conjunto de tecnologias emergentes em si mesmas, mas a transição em direção a novos sistemas que foram construídos sobre a infraestrutura da revolução digital.




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quinta-feira, agosto 31, 2017

Correio suíço testa robô

Os testes serão realizados na capital suíça, bem como em Köniz e Biberist, cidades relativamente próximas de Berna. A iniciativa é o resultado de uma parceria com a empresa inglesa Starship Technologies.
Em um comunicado  a divisão PostLogistics da empresa de correios suíça anunciou que os robôs serão utilizados para testar a entrega de correspondências especiais, pacotes que requerem uma entrega local flexível e rápida. Eles também podem ser utilizados no futuro para a entrega imediata de alimentos ou medicamentos.
Testes comerciais similares foram lançados com parceiros na Inglaterra e na Alemanha no mês passado.
"A participação do Correio Suíço no nosso programa de testes é um desenvolvimento interessante para Starship Technologies", disse o responsável da empresa inglesa, Allan Martinson, em um comunicado na terça-feira.

SERVIÇO INTELIGENTE
Os robôs podem transportar até 10 quilos de carga de cada vez e são equipados com rodas, nove câmeras, quatro sensores frontais e a tecnologia GPS para ajudá-los a evitar obstáculos e conduzi-los até seus destinatários. As câmeras também servem para dissuadir possíveis roubos.
Eles podem circular até duas horas, ou seis quilômetros, a três quilômetros por hora, com uma velocidade máxima de seis quilômetros por hora.
Os robôs também são "inteligentes", no sentido de que "aprendem" durante cada viagem, aumentando seu nível de autonomia.
Quando chegam ao destino final, os robôs carteiros enviam um torpedo para alertar o destinatário de que seu pacote chegou.
Durante a fase de teste, um carteiro humano irá supervisionar os robôs.

SUBSTITUTO
Dieter Bambauer, diretor da PostLogistics, garante que os robôs não irão substituir os carteiros tradicionais. Eles fazem parte do plano da empresa suíça de correios para se adaptar ao mercado de compras online em evolução e competir com um número crescente de serviços de logística estrangeiros.
No ano passado, o Correio Suíço também testou o uso de drones  para entregar pequenos pacotes, como os de remédios.
Bambauer disse que graças às vantagens dessas tecnologias os “carteiros” voadores e sobre rodas devem ser comercializados dentro de três a cinco anos.

CORREIOS SUÍÇOS COMEÇARAM USAR ROBÔS PARA TRABALHAR
Os robôs de entrega estão sendo usados no centro da cidade de Zurique pela primeira vez. Como parte de um projeto piloto entre os correios suíços e uma das lojas de departamento da cidade, Jelmoli, os clientes podem receber os produtos encomendados online e entregues por robôs onde quiserem.

Os compradores receberão um texto no celular, contendo um código necessário para abrir o pequeno robô de entrega. Fonte: Swissinfo - 24 de agosto de 2016, Swissinfo -  29 de agosto de 2017




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