Zona de Risco

Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia

sábado, agosto 27, 2011

Riscos decorrentes da utilização de pistola de pregos

RISCOS MAIS IMPORTANTES:
■ Lesões nas mãos ou outras partes do corpo (pode afetar a terceiros, outros trabalhadores próximos).
■ Quedas: lesões oculares por projeção de fragmentos ou de partículas (pode afetar a terceiros).
■ Ruído: explosões.

CAUSAS PRINCIPAIS:
■Utilização inadequada das ferramentas.
■Utilização de ferramentas defeituosas.
■Utilização de ferramentas de baixa qualidade.
■Não utilização de equipamentos de proteção individual.
■ Falta de inspeção do local de trabalho.

MEDIDAS PREVENTIVAS:
■Utilizar ferramentas de qualidade e adequadas ao trabalho a realizar.
■Treinar adequadamente os trabalhadores para a utilização da ferramenta.
■Verificar se a ferramenta apresenta bom estado de uso.
■Escolher sempre o cartucho impulsor e o prego adequado em função do material e da espessura do suporte.
■Não disparar sobre superfícies irregulares nem realizar disparos inclinados, já que podem provocar a perda de controlo da pistola, caso esta não tenha dispositivos de bloqueio de disparo.
■Não utilizar a pistola em materiais elásticos ou pouco resistentes (painéis de gesso, paredes ocas, etc.), nem em materiais duros e quebradiços (aço temperado, fundição, mármore, etc.).
■Não disparar em pontos próximos das arestas dos objetos, já que podem desprender-se fragmentos.
■Verificar a ventilação adequada do local.
■Antes de realizar um disparo, certificar-se de que não haja pessoas do outro lado do objeto sobre o qual se dispara.
■Assegurar o equilíbrio para evitar quedas, antes de efetuar o disparo, (especialmente em trabalhos em altura ou em desnível , escadas, plataformas, andaimes, etc.).
■Nunca desmontar os elementos de proteção da pistola.
■ No manuseamento da pistola (carregar, limpar, etc.), o cano deve apontar sempre obliquamente para o chão.
■ Manter sempre na mão a pistolas carregada, devendo ser descarregada quando não vai ser disparadas imediatamente.
■ Utilizar óculos de segurança e viseira facial, para trabalhos com a pistola.
■ Utilizar calçado de segurança para evitar o risco de queda pistola durante o seu manuseamento.
■ Utilizar protetores auditivos (também as pessoas próximas), devido ao impacto do disparo.

Link: Como funciona a pistola de prego

Fonte: Isastur

Vídeo:
■ Manter a mão bem para trás
■ Verificar a pressão do ar de partida
■ Usar óculos de proteção
■ Tomar cuidado com as pessoas próximas ao local do disparo


Vídeo(1)

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terça-feira, agosto 23, 2011

Um prego de 10 cm foi removido da cabeça do trabalhador

Um trabalhador da construção civil da empresa North Texas está se recuperando em casa depois de levar um tiro acidental na cabeça com uma pistola de pregos.

Médicos do hospital Medical da cidade de Plano disseram que o trabalhador estava apenas fazendo seu trabalho em um canteiro de obras na sexta-feira, 12 de agosto, quando alguém lhe entregou uma pistola de pregos. Ele saiu e disparou um prego anelado de 10 cm acidentalmente em seu cérebro.

"O crânio parou o prego como se fosse uma madeira. A cabeça do prego, uma vez, que atingiu o crânio, parou ", disse Dr. Rob Dickerman, neurocirurgião do hospital da cidade de Plano.

“O paciente foi submetido a uma cirurgia arriscada para remover o prego de seu lóbulo dominante. Você faz um movimento errado ou de um milímetro de distância aqui ou ali, pode ser um resultado desastroso. Apesar de as chances de paralisia ou mesmo a morte, a cirurgia foi um sucesso e espero que o trabalhador se recupere completamente. Ele acordou e está bem. Os exames pós-operatórios pareceram bons, não houve sangramento. . É um caso interessante com um grande resultado", ”, disse Dr. Rob Dickerman

Fonte: FOX 4 News - 12 Aug 2011

Comentário Perigo de pistola de pregos

Ferimentos com pistola de pregos não são incomuns, de acordo com o CPWR - O Centro de Pesquisa e Formação para Construção, que publicou um alerta sobre perigo pistolas de pregos em 2008.

Um perigo significativo, é o aviso de alerta: as pistolas de pregos têm dois tipos de gatilhos: um disparador de gatilho de contato, que pode disparar a qualquer momento que tanto pode ser pelo gatilho e pela ponta pressionada, e um gatilho seqüencial, que requer a ponta (entre em contato elemento) a ser pressionado antes de puxar o gatilho. O gatilho seqüencial minimiza o risco de acidente descarregando os pregos.

O problema, CPWR diz: Os dois gatilhos de disparos parecem exatamente iguais.

Em 2008, 28.600 trabalhadores foram feridos por pistola de pregos, de acordo com o Centro dos de Controle de Doenças dos Estados Unidos (U.S Centers for Disease Control.). Cerca de dois terços de lesões de pistola de pregos foram nas mãos e dedos.


Foto: CPWR: O Centro de Pesquisa e Formação de Construção . Dezenas de milhares de lesões pistola de pregos ocorrem a cada ano, cerca de dois terços deles na mão e dedos.

O tratamento de lesões de pistola de pregos custa cerca de 338 milhões dólares por ano, incluindo custos de reabilitação e seguro de acidentes, de acordo com a Comissão de Segurança de Produtos de Consumo dos Estados Unidos (Consumer Product Safety Commission).

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sexta-feira, agosto 19, 2011

Laptop explode durante conferência no Japão

Em uma conferência no Japão realizada em junho de 2006, , um laptop Dell explodiu em chamas de repente e por sorte de seu proprietário o notebook estava na mesa e não em seu colo.

Um dos presentes na conferência disse que o notebook continuou a queimar e produzindo várias explosões por cerca de cinco minutos.

Comentário: Em agosto de 2006 a fabricante de PCs Dell fez recall de 4,1 milhões de baterias de laptops por perigo potencial de queimadura nos usuários.
As baterias de íon-lítium em substituição foram instaladas em 2,7 milhões de laptops vendidos nos Estados Unidos e 1,4 milhão no resto do mundo entre abril de 2004 e 18 de julho de 2006.
É possível que estas baterias se aqueçam, o que pode causar o risco de incêndio, disse a Dell.
Fico imaginando se acontecesse durante um vôo comercial. A tecnologia é cheio de labirintos perigosos, às vezes, sem saídas, sem direção, esperando apenas que ocorra a fatalidade

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quarta-feira, agosto 17, 2011

Perigo: Baixa umidade, Estática, Incêndio e Explosão

No momento no Brasil, alguns estados estão em situação crítica quanto à baixa umidade que pode provocar problemas de saúde na população, incêndios florestais e dependendo do tipo de indústria, quanto ao tipo de processo industrial; risco de incêndio e/ou explosão.

UMIDADE RELATIVA DO AR
Significa, em termos simplificados, quanto de água na forma de vapor existe na atmosfera no momento com relação ao total máximo que poderia existir, na temperatura observada.

A UMIDADE FICA MAIS ALTA:
■Sempre que chove devido à evaporação que ocorre posteriormente,
■Em áreas florestadas ou próximas aos rios ou represa,
■Quando a temperatura diminui (orvalho).

PROBLEMAS DECORRENTES DA BAIXA UMIDADE DO AR
■Complicações alérgicas e respiratórias devido ao ressecamento de mucosas;
■Sangramento pelo nariz;
■Ressecamento da pele;
■Irritação dos olhos;
■Eletricidade estática nas pessoas e em equipamentos eletrônicos;
■Aumento do potencial de incêndios em pastagens e florestas

CUIDADOS A SEREM TOMADOS
Entre 20 e 30% - Estado de Atenção
■Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas
■Umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, molhamento de jardins etc.
■Sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas etc.
■Consumir água à vontade.

Entre 12 e 20% - Estado de Alerta
■Observar as recomendações do estado de atenção
■Suprimir exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas
■Evitar aglomerações em ambientes fechados
■Usar soro fisiológico para olhos e narinas

Abaixo de 12% - Estado de emergência
■Observar as recomendações para os estados de atenção e de alerta
■Determinar a interrupção de qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas como aulas de educação física, coleta de lixo, entrega de correspondência etc.
■ Determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados como aulas, cinemas etc. entre 10 e 16 horas
■ Durante as tardes, manter com umidade os ambientes internos, principalmente quarto de crianças, hospitais etc.
Fonte: Centro de Pesquisas Meteorológicas Climáticas Aplicadas à Agricultura

Artigos publicados
http://zonaderisco.blogspot.com/2010/12/verao-mais-quente-dos-ultimos-anos.html
http://zonaderisco.blogspot.com/2010/09/choque-ar-seco.html
http://zonaderisco.blogspot.com/2006/07/clima-seco-e-eletricidade-esttica.html

Comentário:
Com a baixa umidade aumenta o potencial de risco de incêndio e explosão na indústria em geral, principalmente em indústrias químicas, petroquímicas, processamento de alimentos, etc. onde há manipulação de substancias inflamáveis, pós, etc.
A geração de cargas estáticas pode ocorrer de muitas maneiras. As mais comuns são:
■ eletrização por contato,
■ eletrização triboelétrica ou fricção ou atrito,
■ eletrização por indução, etc.
Compreendendo os mecanismos da eletrização estática, é mais fácil evitar o aparecimento das cargas estáticas, ou então reduzi-las a níveis seguros.
Com larga utilização de materiais sintéticos altamente isolantes, tanto na cobertura de pisos, mesas, cadeiras, roupas, sapatos e em quase todos os objetos de utilização diária, o aparecimento da eletricidade estática tem sido muito freqüente, pois nestas situações as cargas elétricas não podem ser escoadas. Dentre todos os processos de geração de carga estática, o mais comum é o carregamento triboelétrico, o qual é causado pelo atrito entre duas superfícies. A eletrização triboelétrica se refere à transferência de cargas devido a contato e separação de materiais. A quantidade de carga gerada por esse processo depende de muitos fatores, como a área de contato, pressão de contato, umidade relativa, velocidade com que uma superfície é atritada sobre a outra.

Perigo: Substancias sólidas e líquidas, Vapores e Gases

Líquidos
O transporte de fluídos não condutores em tubulações isolantes ou metálicas isoladas pode gerar eletricidade estática por contato / separação, pois as substâncias movimentadas trocam elétrons com as paredes das tubulações gerando acúmulo de carga. A agitação em reatores e a carga/descarga de tanques, containers ou tubos também provocam a geração de cargas estáticas.

Sólidos
Processos envolvendo transportes de sólidos também podem acumular cargas estáticas. Dentre eles podemos citar: o transporte de materiais pulverizados através de transportadores pneumáticos; o peneiramento, a mistura, a carga e a descarga de pós não condutores; papéis ou plásticos sendo desenrolados; o caminhar das pessoas sobre os pisos não condutores e o movimento de veículos.

Gases ou Vapores
Também podem acumular eletricidade estática, como exemplo, podemos citar os processos envolvendo spray de líquidos em gases, borbulhamento de gases em líquidos e vazamentos de ar (ou gás) contendo particulados.

Riscos de incêndio ou Explosão
Para que a eletricidade estática torne-se uma fonte de ignição, quatro fatores devem estar presentes:
1) Deve existir um meio efetivo de geração de eletricidade estática (por qualquer mecanismo).
2) Deve existir um meio de acumulação dessa eletricidade estática com a permanência de um razoável potencial elétrico.
3) Deverá ocorrer uma descarga elétrica com uma energia adequada, e
4) A descarga deverá ocorrer em uma mistura passível de ignição.

Controle
As ações corretivas, relacionadas à eletricidade estática deverão ser orientadas de forma a dispor dissipação das cargas antes de atingir os potenciais de ruptura, que poderiam ser danosos. Caso existam certos pontos no processo onde não se possa evitar a descarga brusca das cargas acumuladas, deve-se garantir que nenhuma mistura passível de ignição estará próxima desses pontos.
1. Aterramento
Um material condutor pode ser aterrado por conexão direta ao terra (“aterramento”) ou por ligação com outro condutor que já está conectado ao terra (“equalização”). Alguns objetos, em certas condições, podem ser considerados inerentemente aterrados devido à boa área de contato com a terra. Os aterramentos são realizados para minimizar as diferenças de potenciais elétricos entre os objetos e o terra.
2. Controle da estática através da limitação da velocidade.
Como a eletricidade estática é gerada sempre que dois materiais diferentes estão em movimento, um relativo ao outro, a redução dessa velocidade relativa diminuirá a taxa de geração de eletricidade estática.
Existem tabelas que apresentam valores máximos de velocidade e fluxo recomendados para líquidos não polares sendo transportados em tubulações, independentemente do material do tubo.

3. Umidificação
Os materiais considerados não produtores (ou isolantes) possuem alta resistência a mobilidade das cargas, no entanto, como não existe “isolante” perfeito, existirá eventualmente a dissipação das cargas estáticas acumuladas. Assim, qualquer substância que permita aumentar a condutividade superficial de um corpo isolante também se tornará um meio de dissipação das cargas estáticas.
Sob condições de alta umidade relativa (mais de 50%), os materiais atingiriam o equilíbrio suficiente para prevenir o acúmulo de cargas estáticas. O tempo para atingir esse equilíbrio varia em função do tipo de material, o que limita a aplicação prática da umidificação atmosférica para o controle da estática. Além disso, a alta umidade poderia aumentar as velocidades de corrosão dos equipamentos e causar desconforto físico aos operadores.

4. Aumento da Condutividade pelo uso de aditivos
Primeiramente, é importante notar que o uso de aditivos para aumentar a condutividade dos materiais não evita a geração de eletricidade estática. Eles apenas permitem uma dissipação mais rápida das cargas acumuladas. A adição desses produtos pode ser realizada em materiais
sólidos (p.ex. adição de negro de fumo a plásticos para aumentar a condutividade) ou líquidos. O uso de aditivos condutores deve ser executado em conjunto com o aterramento (item 1), a fim de dispor um caminho para a dissipação das cargas.

5. Ionização do ar
Sob certas circunstâncias, o ar pode tornar-se suficientemente condutor para dissipar as cargas elétricas. Os ionizadores (ou neutralizadores de carga estática) são equipamentos que geralmente utilizam alta tensão para ionizar o ar, tornando-o “condutor”. Outros métodos de ionização do ar podem também ser utilizados, tais como: por radiação, chama, etc. Na instalação desses equipamentos para o controle do acúmulo de cargas estáticas, deve-se considerar as condições ambientais (poeira, temperatura, etc.) do local e a proximidade do equipamento em relação aos estoques, máquinas e pessoas. Também é importante salientar que esses equipamentos não previnem a geração de eletricidade estática; eles apenas ionizam o ar (ou gás), reduzindo o acúmulo de cargas estáticas quanto a níveis controláveis.

6. Controle de Misturas Passíveis de Ignição (Inertização, Ventilação ou Realocação)
Existem muitas operações envolvendo o manuseio de materiais ou equipamentos não condutores que não permitem soluções completas para o controle da eletricidade estática. Assim, pode ser desejável ou essencial, dependendo da natureza do risco dos materiais envolvidos, proverem outros meios suplementares para mitigar danos por descarga estática:
a) Em locais confinados (fechados) contendo misturas passíveis de ignição, tais como, em tanques de processo, pode-se utilizar gás inerte para reduzir esses riscos. Em operações que são normalmente conduzidas em “atmosfera” acima do limite superior de explosividade, a adição de gás inerte poderia ser realizada nos momentos em que a mistura atingisse a faixa de explosividade.
b) Ventilação pode ser aplicada em muitas situações para diluir uma mistura gasosa, passível de ignição, até um nível abaixo de sua faixa de explosividade. Pode-se também direcionar o fluxo de ar para prevenir que solventes inflamáveis ou poeiras se aproximem de uma operação onde riscos de descargas eletrostáticas não são controlados.
c) Equipamentos que estão localizados em áreas de risco e que podem ser removidos para áreas seguras, sem prejuízo da produção, deveriam ser realocados. A realocação deve ser utilizada sempre que possível, pois reduz os riscos de danos causados pelo acúmulo de eletricidade estática nas áreas críticas. Fonte: Zurich Engenharia de Riscos

Vídeo:
Mostra como a estática pode alterar o fluxo do líquido.


Você sabia que a poeira pode explodir?

Isto é qualquer material orgânico madeira, papel, borracha, fibras, alimentos, tabaco, etc, pode criar poeira sob condições adequadas.

Nesta demonstração controlada no campo de pesquisa da FM Global em West Glocester, RI, os cinco ingredientes necessários para causar a explosão de poeira:
■ar,
■combustível,
■calor, pó em suspensão e
■confinamento
são fornecidos para causar a explosão, ou mais apropriadamente, a deflagração parcial.

Na simulação, 5 kg de pó de carvão foi colocado num capacete rígido num recinto fechado a 2/3 de altura, que mede 3 m de largura, 4 m de profundidade e 4,5 m de altura A pequena carga foi então introduzida para perturbar e suspender o pó seguido por uma fonte de ignição (foguete).

Embora você não possa ser capaz de eliminar totalmente o pó de combustível do seu processo ou suas instalações, há medidas de prevenção que você pode tomar para reduzir a freqüência de incêndios e explosões de poeira.

Da mesma forma, as medidas de controle podem reduzir a severidade de um incêndio ou explosão. Juntos, estes podem ajudar a reduzir a probabilidade de danos materiais e interrupção da produção ou da atividade.
Leve em conta: Se ele não começou como um foguete, ele pode explodir.

Vídeo:

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segunda-feira, agosto 15, 2011

Acidente na praça de pedágio Guadalajara-Tepic

Um caminhão trucado com reboque ficou sem freios e colidiu com seis carros e com a praça de pedágio de Barrancas; na autoestrada Guadajara-Tepic, México. A estrada ficou fechada pelo menos duas horas

VÍTIMAS
O saldo de vitimas foi pelo menos seis pessoas mortas, queimadas, não identificadas, sete feridos e danos materiais.

DEFESA CIVIL E BOMBEIROS
A Defesa Civil e Bombeiros de Jalisco informaram que o acidente ocorreu por volta das 18 horas (horário local) na praça de pedágio de Barrancas, no município de Hostotipaquillo, na zona norte de Jalisco, México. Bombeiros e membros da Defesa Civil controlaram o fogo.
Foram encontradas entre os escombros corpos de pelo menos seis pessoas, ainda não identificadas.

EMERGÊNCIA
Paramédicos transladaram sete feridos, dois deles em estado grave, para hospitais em Guadalajara.

Fonte: El Universal- Guadalajara, Jalisco - 18 de março de 2011

Vídeo:

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sábado, agosto 13, 2011

Queda de passarela na rodovia Padre Manoel da Nóbrega

Ambos os sentidos da rodovia Padre Manoel da Nóbrega estão bloqueados desde a madrugada de sexta-feira, 5 h, no km 327, em Itanhaém, litoral sul paulista, em razão da queda de uma passarela atingida por um caminhão basculante que trafegava com a caçamba erguida.

Foto: 1- passarela derrubada, 2- cabine do caminhão  

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), toda a estrutura que passa sobre a rodovia veio abaixo. A caçamba do caminhão levantou e atingiu a passarela, que caiu sobre a cabine matando o motorista ERS, de 38 anos. Antes de bater na passarela, o veículo já tinha arrastado 300 metros de cabo de alta tensão. O motorista do caminhão ficou preso nas ferragens e não resistiu aos ferimentos.

PISTA LIBERADA AO TRÁFEGO
A pista ficou interditada por quase 7 horas. Os trabalhos para retirar a passarela duraram toda a manhã.

Foto: 1- passarela derrubada, 2- cabine do caminhão

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o trabalho foi demorada, para tomar todos os cuidados e para garantir a segurança tanto a do usuário, quanto a dos trabalhadores que lá se encontram.
De acordo com o Departamento de Estradas e Rodagem (DER), o acidente não prejudicou o trânsito no trecho porque houve desvios nas vias marginais que ficam ao lado da rodovia.

Fonte: A Tribuna - 5 de agosto de 2011

Comentário: A passarela de acordo com as normas de construção para estradas tem altura mínima de 5,50m. A caçamba basculante poderá erguer 7,36m.

Foto: 1- passarela destruída, 2- cabine do caminhão destruída

O motorista poderia ter percebido pelo retrovisor, direção mais leve, pois o peso do caminhão vai para trás. O caminhão já tinha arrastado 300 metros de cabo de alta tensão antes de colidir com a passarela..
Funcionamento do basculante
Para acionar o basculante, esse tipo de caminhão precisa de um equipamento específico (o kit hidráulico), que deve ser instalado à parte. Ao acionar a alavanca, a bomba hidráulica gira e manda óleo para um cilindro, que faz o basculante se movimentar.
Há uma série de modelos. Alguns só permitem que o motorista dê a partida se o basculante estiver encaixado na carroceria. Mas há também os que não emitem sequer um sinal de luz no painel para alertar sobre o estado da caçamba.
Quem faz um caminhão erguer a caixa de carga é o operador, observa o assessor técnico da Hyva, Paulo Antunes. A empresa fabrica kits hidráulicos. Segundo ele, os equipamentos mais antigos são semelhantes ao sistema que aciona a abertura das portas de ônibus. "Às vezes, o condutor esbarra na alavanca e não percebe.

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quinta-feira, agosto 11, 2011

Extintor explode em shopping de Fortaleza

Uma explosão assustou os clientes de um shopping de Fortaleza na tarde de sábado, 6 de agposto. Segundo a diretoria do shopping Iguatemi, o barulho da explosão foi causado pela queda de um extintor de incêndio. O extintor teria caído e com queda o lacre de segurança foi rompido e o equipamento despressurizou.

Com a explosão, vários clientes correram assustados. Alguns materiais de vidro caíram e ficaram quebrados no chão. Segundo a diretoria do shopping ninguém se feriu.

O Corpo de Bombeiros disse que existe a possibilidade de ocorrer esse tipo de explosão com o rompimento do lacre e confirma a versão da diretoria do shopping. A explosão pode causar lesões graves caso alguém esteja perto do local e esse tipo de acidente pode ocorrer com equipamento velho ou novo.

A diretoria do shopping informou que o equipamento estava revisado e com manutenção em dias. O Instituto Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade IndustrialInmetro (Inmetro) e Coordenadoria de Atividades Técnicas – do Corpo de Bombeiros – são responsáveis pela revisão desse tipo de equipamento. Empresas que possuam extintores de incêndio fora do prazo de validade ou sem qualidade certificada pelo Inmetro são sujeitas a multa.

O Corpo de Bombeiros recomenda que empresas usem carpete ou material macio abaixo dos extintores para evitar que esse tipo de equipamento exploda ao cair no chão.

Fonte: G1-06 de agosto 2011

Comentário: artigos relacionados
http://zonaderisco.blogspot.com/2008/03/mulher-morreu-em-acidente-com-extintor.html
http://zonaderisco.blogspot.com/2006/04/exploso-de-extintor-de-incndio.html

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segunda-feira, agosto 08, 2011

Acidente fatal no Parque Eólico de Água Doce em Santa Catarina

O acidente ocorreu na quarta-feira, 20 de julho, por volta das 10h30, envolveu um guindaste de 1.200 t, Liebherr LTM11200, que estava levantando as hélices e rotor para montagem, quando uma forte rajada levou a carga para o lado, criando uma enorme carga lateral na lança do guindaste. O guindaste estava trabalhando com uma lança luffing jib e Yguy de apoio e devido as tensões, as lanças dobraram e quebraram com a ruptura da base da lança e caindo sobre a cabine do operador e matando-o.

O guindaste LTM11200 ficou destruído e danificado o guindaste Grove GMK 5165. O guindaste é de propriedade da Locar.

INQUÉRITO POLICIAL
Conforme Milton José Pussi, da Polícia Civil de Água Doce, foram feitos levantamentos no local e novas informações deverão ser coletadas para detectar a causa do acidente. Uma das hipóteses, inicialmente levantadas, é de que ventava muito no momento e esta condição pode ter sido a causa da desestabilização do equipamento. Conforme Pussi, deverá ser ouvidas outros trabalhadores que estavam no local para apurar as causas.

VÍTIMA
O corpo do trabalhador foi encaminhado ao IML de Joaçaba, Santa Catarina e deve ser liberado ainda nesta quarta-feira, após a necropsia. O corpo deverá ser transladado para São Paulo onde residem familiares da vítima.

Fontes: Portal RBJ- 20 de julho de 2011 e Vertikal Net.


Comentário
O estudo das condições meteorológicas do local é muito importante para içamento. A cidade de Água Doce é um município brasileiro do estado de Santa Catarina, com uma altitude de 969 metros. A predominância do vento é nordeste, com velocidade média de 6 m/s – 21,6 km /h e com picos de 16 m/s – 57,6 km/h. O tempo no dia do acidente era nublado com indicio de instabilidade.
Com valores de investimentos elevados envolvidos nesse tipo de empreendimento a empresa deveria ter um consultor na área meteorológica para avaliar as condições climáticas mais favoráveis para esse tipo de serviço.

Preço de uma estação meteorológica portátil - 7 mil dólares
Preço de um guindaste LTM11200 – 12,5 milhões de dólares

Efeito pêndulo
Quando a carga oscila, ela está provocando uma tensão na lança, com duas forças distintas, uma paralela a lança e outra perpendicular (efeito pendulo). Quanto maior a oscilação da carga maior essas forças atuantes. Como a lança é um elemento rígido e a tendência é sofrer ruptura.

Ventos
Rajada de vento: Aumento repentino da velocidade do vento em poucos minutos, causados pela turbulência. Por diversas razões, a velocidade do vento em algumas ocasiões torna-se extremamente variável. É um dos fenômenos meteorológicos que causa mais destruição.
A diferença de pressão tem um grande efeito sobre o clima, de modo que, se você souber a pressão do ar, assim como a tendência da pressão, será capaz de predizer certas condições sobre o tempo. Como regra geral, uma área de alta pressão estará ensolarada e uma área de baixa pressão estará nublada e chuvosa.

Vídeo:

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sábado, agosto 06, 2011

De Hiroshima a Fukushima, horror nuclear

Foto: Memorial da Paz - O centro da explosão atômica de 6 de Agosto de 1945 situou-se apenas a 150 metros de distância do edifício, que foi a estrutura mais próxima a resistir ao impacto.
Os dias 6 e 9 de agosto de 1945 – dias dos bombardeios atômicos sobre Hiroshima e depois sobre Nagasaki – são datas que assombram a memória dos japoneses. Uma outra promete marcar a história nacional: o dia 11 de março de 2011, dia do terremoto acompanhado do tsunami que levaram à usina de Fukushima a mais grave catástrofe nuclear desde Chernobyl, em 26 de abril de 1986.

Claro, não há como comparar um país derrotado, arrasado, com centenas de milhares de pessoas mortas instantaneamente e outras que iriam sofrer pelo resto de suas vidas, a um desastre nuclear, cujas trágicas consequências ainda estão sendo pressentidas, mas que por enquanto permanece circunscrita a uma região.

Os testemunhos dos sobreviventes de Hiroshima e de Nagasaki durante cerimônias de homenagens às vítimas terão este ano um caráter ainda mais comovente. Como um Estado cujo povo sentiu na pele o horror do fogo nuclear pode ter sido tão pouco atento aos riscos apresentados pela energia atômica – ainda mais em um país sujeito a terremotos?

Através dos depoimentos, das revelações e das opiniões de especialistas que por muito tempo foram ostracizados pelo lobby nuclear e ignorados pela mídia, os japoneses começam a entrever o que está em segundo plano na catástrofe, cuja extensão eles percebem um pouco mais a cada dia. Eles estão se conscientizando da condenável “aposta” de suas elites que subestimaram os riscos. Para além dos problemas de boa governança da operadora da usina, a Tokyo Electric Power Co. (Tepco), e da controvérsia “a favor ou contra a energia nuclear”, surge a questão de um Estado que não soube proteger a nação e de políticos que traíram as expectativas legítimas de segurança daqueles que eles representam. Tanto o primeiro quanto os segundos ignoraram, se não confiscaram, o direito da população de ser alertada.

Cinco meses após o acidente que está longe de estar controlado, busca-se em vão por responsáveis por um desastre no qual se misturam insuficiência de precaução, dissimulações, falsificações de documentos, mentiras e manipulação da opinião pública. “Assim como em Chernobyl, ninguém assume a responsabilidade”, acredita Kenzaburo Oe, Prêmio Nobel de Literatura. E como poderia ser diferente? A negligência se dissolve em uma rede de colusão entre governantes, operadoras, fabricantes de reatores e grande mídia que repercutiam as garantias dos especialistas daquilo que chamamos aqui de “aldeia nuclear”.

A catástrofe de Fukushima abre uma crise de confiança que atinge as instituições: uma burocracia que, desde a restauração de Meiji (fim do século 19, época da passagem para a era moderna), administrou o país com desprezo, relegando a política ao segundo lugar. Com sucesso, aliás. O “triângulo de ferro” (governo, política e empresariado) fez do Japão derrotado uma das primeiras potências econômicas do mundo.

Mas não sem danos, como mostram as doenças da poluição dos anos 1960-1970, entre elas a de Minamata (contaminação pelo mercúrio orgânico despejado no mar por uma indústria química): milhares de mortos e pessoas nascidas com deficiências. Nessa época o Estado já não defendeu os cidadãos: foram as vítimas que lutaram durante anos para que parassem de negar a ligação entre a poluição e as doenças.

Como os habitantes de Minamata, que, depois de acreditarem que a indústria química traria prosperidade a sua região, descobriram que ela também trazia a morte, muitos japoneses se conscientizaram de que eles se iludiram com uma confiança exagerada em uma tecnologia cuja segurança era elogiada até em livros escolares.

Os japoneses descobriram que o Estado não havia providenciado instrumentos para controlar uma perigosa “ferramenta”– as instâncias de monitoramento da indústria nuclear dependem do Ministério da Economia, do Comércio e da Indústria (Meti), encarregado de promovê-la... – e que ele permitiu a formação de poderosos monopólios regionais por parte de companhias de eletricidade que impunham suas “normas”. Quando funcionários do Meti tentaram quebrá-los no final dos anos 1990, um protesto por parte de políticos abafou a tentativa.

Ademais, o Estado persuadiu as coletividades locais a aceitaram as usinas com um dilúvio de subsídios. Nem todos os moradores eram a favor: desde 1973, opositores entraram com ações na Justiça contra as operadoras, alegando que havia riscos de terremotos e de tsunamis. Eles sempre perderam e seus argumentos foram ignorados pela mídia. Ostracizados pela vizinhança, alertados por seus empregadores, eles abaixaram a cabeça.

Setenta anos depois de Hiroshima e Nagasaki, o Japão volta a ser vítima da energia atômica. Mas, desta vez, é ele o responsável pelo desastre. E neste ano, o Congresso do Japão contra a Bomba Atômica (Gensuikin), o mais importante movimento antinuclear do país criado em 1965, acrescentará a seu slogan “No more Hiroshima! No more Nagasaki!”, um “No more Fukushima!”.

O Japão demonstrou no passado sua capacidade de se reinventar. E provavelmente é o que acontecerá novamente. Mas, desta vez, o contrato social entre o Estado e a nação foi abalado.

Fonte: UOL Noticias - 06 de agosto de 2011

Vídeo:
Holocausto nuclear Hiroshima

Vídeo:
Explosão da cobertura do reator nuclear em Fukushima e vazamento radioativo

Comentário:
Como disse a testemunha do holocausto nuclear Keiko Ogura, ao ver pela televisão os efeitos do devastador tsunami no nordeste do Japão, as imagens eram muito parecidas às que ela viveu com oito anos de idade, quando o B-29 americano Enola Gay lançou sobre Hiroshima o primeiro ataque nuclear da história. A bomba "Little boy", que caiu a 2,4 quilômetros da casa de Ogura, acabou com a vida de aproximadamente 120 mil pessoas de forma instantânea e de muitas outras devido aos efeitos posteriores.

Ao contrário dela, nem todos os sobreviventes estão dispostos a contar suas experiências. "Houve muitos anos em que parecia até que em Hiroshima e em todo o país havia alergia em falar da radioatividade", destaca a "hibakusha" - como são conhecidas no Japão as vítimas da bomba atômica.

As pessoas afetadas sofreram durante muito tempo "a discriminação dos que não conheciam a realidade", lembra Keiko, em uma época na qual se chegou a pensar que os afetados pela radiação sofriam uma misteriosa doença contagiosa.

ADVERTÊNCIA DO PERIGO NUCLEAR
Agora, 66 anos depois, as coisas mudaram e Keiko insiste que, apesar da personalidade retraída da sociedade japonesa, é positivo que as vítimas da radioatividade, também em Fukushima, falem disso para manter viva a advertência do perigo nuclear.
Para ela, as notícias sobre a tragédia de 11 de março passado na usina nuclear de Fukushima Daiichi, onde cerca de 80 mil pessoas tiveram de ser evacuadas em um raio de 30 quilômetros pela radioatividade, chegaram como "um choque".

RISCOS DAS USINAS NULEARES
A sobrevivente afirma que, durante décadas no Japão, não houve informações sobre o risco das usinas nucleares, e destaca que foram turistas estrangeiros que disseram a ela, pela primeira vez, os perigos procedentes da energia atômica.

Em 1985, ela publicou seu Manual de Hiroshima, um livro em que explicava, entre outras coisas, as consequências da radioatividade e os detalhes sobre a energia nuclear, sem ter ideia de que as explicações sobre os efeitos do plutônio ou do iodo pudessem voltar às manchetes de imprensa do Japão "tão poucos anos depois".

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quinta-feira, agosto 04, 2011

Super câmera registra a explosão de um pneu

A pressão do ar em um pneu de caminhão inflado e montado num aro ou roda cria uma energia explosiva. Esta pressão pode ocasionar a explosão do pneu com uma força tão grande que se a pessoa for atingida por um componente de aro ou pneu, pode morrer ou ficar seriamente ferido.

As agências de segurança australiana e americana alertam do perigo de fazer reparo de pneus de máquinas/equipamentos sem obedecer a procedimento de segurança. As agências relatam inúmeros casos de explosões de pneus no momento de suas retiradas ou reparos em rodas, provocando acidentes fatais ou ferimentos graves.

Algumas das principais recomendações da Associação Latino Americana de Pneus e Aros (ALAPA);

RECOMENDAÇÕES
1.Os empregados não devem ser permitidos trabalhar nas rodas com trincas e fissuras até que estejam treinados e instruídos nos reparos de todos os tipos de rodas
2.Não utilizar soldagem em rodas com pneus inflados
3.Não utilizar sobrepressão em pneus (pressão acima do permitido, de acordo com a especificação do pneu)
4.Inflar pneus à distância, através de mangueira e controle de pressão
5.Esvaziar o pneu antes de retirar a roda
Riscos em potencial
1.Inflar rapidamente um pneu vazio
2.Inflar pneu muito quente (ar quente)
3.Pneus quentes
4.Estrutura da roda danificada
5.Procedimento de trabalho inseguro (ferramentas inadequadas, soldagem, não obedecer à especificação técnica do pneu e roda)

■ Evite acidentes graves ou até mesmo fatais seguindo estas recomendações;
1.Não aqueça as rodas na tentativa de torná-las "moles" para facilitar o processo de desempenho ou reparos devidos a batidas ou fortes impactos.
2.Liga especial utilizada em rodas sofre tratamento térmico e um aquecimento descontrolado pode descaracterizar as propriedades mecânicas da roda.
Nunca submeta a roda a qualquer operação de enchimento com solda.

Vídeo: Mostra a força de explosão de um pneu inflado

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terça-feira, agosto 02, 2011

Operador morre esmagado por empilhadeira em Itupeva

Na tarde de quinta-feira, 3 de março de 2011, ocorreu um acidente fatal com o operador de máquinas, CPS, 38 anos, que trabalhava com uma empilhadeira modelo Clark, quando tombou a máquina, que caiu sobre sua cabeça.

Segundo informações, eram cerca de 15h40 quando CPS operava o equipamento na área externa da empresa VTC, que fica localizada na rua Maria Soldeira Lourençon, no jardim Santa Júlia, em Itupeva, São Paulo. Ele carregava uma caçamba com retalhos de vidros quando a empilhadeira tombou sobre sua cabeça.

INQUÉRITO
O delegado titular de polícia de Itupeva foi até o local e conduziu a ocorrência, que foi acompanhada pela Polícia Militar.
Um guincho foi acionado para içar a empilhadeira e retirar o corpo do funcionário. O perito José Roberto, da Polícia Científica de Jundiaí esteve no local, realizou todos os procedimentos periciais cabíveis e liberou o corpo, que foi transportado para o Instituto Médico Legal de Jundiaí pelo Serviço Funerário Municipal de Itupeva. A ocorrência foi registrada como homicídio culposo, na Delegacia de Polícia de Itupeva.
A empresa é especializada na produção de vidros temperados para uso náutico e automotivo

Fonte: Jornal de Itupeva – 03 de março de 2011

Comentário:
Cenário do acidente
■ Nota-se pelas fotos que o operador estava movimentando a empilhadeira em uma superfície com três planos de piso diferentes com inclinações. Local propício para tombamento de empilhadeira. Muito provável o operador estava movimentando a empilhadeira no sentido transversal da superfície inclinada (1), alterando o centro de gravidade da empilhadeira, deslocando-o para fora da gaiola e como conseqüência resultando no seu tombamento.
■ O operador não estava usando cinto de segurança.
■ Instintivamente quando a empilhadeira tomba o operador pula da empilhadeira no mesmo sentido do tombamento e geralmente o acidente é fatal.

Uma empilhadeira típica tem um alto centro de gravidade, a sua base de roda é pequena e tem apenas três pontos de estabilidade. Portanto, para operar uma empilhadeira exige uma grande habilidade e formação. Acessórios de segurança: assento com proteção para os ombros do operador e cinto de segurança;

Ao conduzir uma empilhadeira, o operador deve observar os pontos abaixo.

1 - Não carregue sua empilhadeira mais do que o permitido.
A carga e os centros de carga permitidos estão na placa de identificação de sua empilhadeira. Consulte-as antes de operar.
2 - Olhe sempre para frente.
O importante é você alcançar seu objetivo com segurança e rapidez. Mantenha 3 veículos de distância dos demais veículos. Esteja alerta e trafegue pelo lado direito em ruas e corredores.
3 - Atenção!
Tenha cuidado quando trafega de áreas claras para áreas mais escuras e vice-versa. Cuidado com manchas de óleo ou graxa. Dê preferência de passagem aos pedestres.
4 - Não faça as curvas tão rápidas.
Empilhadeira não é carro de corrida! Faça as curvas com cuidado, e não se esqueça de buzinar antes.
5 - Freie devagar e com cuidado!
Para evitar "vôos" involuntários que nada adiantam!
6 - ANDE EM MARCHA À RÉ AO DESCER RAMPAS COM A EMPILHADEIRA CARREGADA!
Caso a carga esteja impedindo a sua visibilidade, ande em marcha à ré também no plano. Com o veículo descarregado, dirija com os garfos à frente, nas descidas, e atrás, nas subidas. Proceda de modo inverso com a empilhadeira carregada.
7 - Transporte sempre com a coluna da empilhadeira inclinada para trás!
Assim evitará o escorregamento da carga. Amarre cargas soltas para garantir estabilidade.
8 - Mantenha os garfos o mais baixo possível e não trafegue com a carga no alto!
Crie um centro de gravidade baixo e seguro. Recolha o mastro das empilhadeiras de mastro retrátil antes de movimentá-la. Eleve ou abaixe a carga apenas com o veículo parado.
9 - Transporte somente sobre pisos suficientemente resistentes!
Se o peso for demais, o piso pode afundar. A propósito, você sabe quanto pesa a sua empilhadeira carregada?
10 - Dirija sua empilhadeira de preferência sobre pisos duros e lisos!
Se o piso tiver buracos ou ondulações, dirija "devagar" ! Evite que a sua empilhadeira e a carga joguem.
11 - Olho vivo nos sinais de trânsito.
Eles existem para a sua segurança!
12 - Atenção!
Empilhadeira se guia com cabeça, pernas e braços! Não esqueça nenhum deles "fora" de sua máquina.
13 - Atenção à altura das portas!
E também à altura do teto. Buzine e passe devagar pelas portas até poder enxergar do outro lado. Dê sinal!
14 - Marcações no mastro
Faça marcações no mastro (com fita adesiva, por exemplo) para indicar a altura correta dos paletes em cada nível de estocagem.
15 - Utilização dos garfos
Não empurre cargas com os garfos. Empurrar com os garfos ou com os cantos da empilhadeira pode danificar o objeto e a máquina. Ao pegar a carga, posicione todo o garfo na carga. Centralize a carga para que a mesma não se desloque para frente ou lado.
16 - Paletes quebrados
Não tente movimentar cargas com paletes quebrados.
17 - Sempre verifique o estado de seu veículo antes de cada turno.
Acostume-se a fazer este check antes de iniciar seu trabalho.
18 - Inspeções diárias
Freios, direção e pneus; buzina e alarmes; luzes indicadoras; controles e instrumentos; equipamentos de segurança; mangueiras, correias e cabos; mastro e garfos; vazamentos.
19 - Inspeções periódicas
Correia de ventilação; parafusos, porcas, pinos e soldas; inclinação quando a carga é elevada; correntes de ventilação; nível dos garfos; capas.
20 - Não exceda a velocidade permitida e evite manobras bruscas.
Não exceda a velocidade indicada pelo fabricante para não forçar a máquina e pelas normas internas de sua empresa, evitando possíveis acidentes no percurso.
21 - Ao retirar e colocar carga na estrutura de estocagem, utilize o freio de mão puxado.
Evitará possíveis acidentes.
22 - No seu turno você é o responsável pela sua empilhadeira!
Estacione em locais permitidos e próprios, não deixe a chave no contato, quando estiver fora dela, para que ninguém a use e não dê carona.
23 - Use a buzina com seriedade!
Não buzine para fazer graça e sim para alertar de sua presença, quando em passagens perigosas (que tenha a circulação de outros veículos ou empilhadeiras), ou em lugares onde não houver visibilidade absoluta.
24 - No caso de acidentes.
Avise sempre ao seu superior para as devidas verificações dos possíveis estragos (na empilhadeira, na estrutura, etc.) e preencha o relatório. Fonte: Guia Log

Vídeo:
Em caso de acidente, o vídeo enfatiza que o operador deve permanecer no interior da gaiola. Mostra tombamento de uma empilhadeira e o lançamento do operador para fora , no sentido da queda da empilhadeira

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