Zona de Risco

Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia

terça-feira, maio 30, 2006

Cigarros - Prevenção e avaliação de riscos


Comentário:
O artigo é um resumo das diretrizes do projeto europeu de proteção aos trabalhadores contra o tabagismo passivo. O projeto é coordenado pelo TUC (Trades Union Congress - Congresso Sindical), no Reino Unido, e conduzido por responsáveis sindicais de sete países europeus: incluindo a Bélgica, Dinamarca, Irlanda, Portugal, Suécia, Romênia e Reino Unido.
O principal objetivo do projeto é recolher, desenvolver e disseminar informações pela Europa, a fim de ajudar os trabalhadores a negociar as políticas de tabagismo no local de trabalho.
No Brasil, o Ministério da Saúde no ano passado, focalizou apenas na propaganda do cigarro usando imagens para alertar os consumidores sobre os riscos à saúde do tabagismo, numa tentativa de reduzir o número de fumantes. Não temos uma política de prevenção para disseminar nas empresas ou ajudá-las na sua implantação. Segundo o Ministério da Saúde, o consumo de tabaco no país é responsável por 200 mil mortes por ano.


É possível que o seu país não disponha de leis que proíbem o tabagismo ou de uma política de tabagismo que proíbe o tabaco no local de trabalho. Neste caso, as leis relativas à avaliação de riscos poderão ajudar.

Todos os Estados-Membros na União Européia deverão dispor de leis transpostas da Instrução (89/391/CEE) e outras que exigem que as entidades patronais efetuem avaliações de riscos, de modo a eliminar, prevenir e controlar os riscos para os trabalhadores.

A má saúde e as mortes prematuras causadas pelo tabagismo passivo no trabalho apenas podem ser evitadas se os riscos forem identificados antes dos danos serem causados.

As avaliações de riscos, caso sejam efetuadas na forma correta, com as entidades patronais a consultarem plenamente os sindicatos e os trabalhadores, podem levar à eliminação ou prevenção dos riscos do tabagismo passivo. Estas avaliações apresentam uma verdadeira oportunidade para os sindicatos exercerem pressão sobre as entidades patronais para que estas ajam em conformidade com as suas responsabilidades de saúde e segurança.
Controlar a exposição ao tabagismo passivo (ou ETS - Environmental Tobacco Smoke)
A Instrução (89/391/CEE) exige que as entidades patronais resolvam os riscos segundo uma hierarquia. Os primeiros três elementos da hierarquia são:
evitar os riscos;
avaliar os riscos que não podem ser evitados;
combater os riscos pela raiz.
Prevenção de riscos
O primeiro passo é perguntar se os riscos podem ser evitados. As proibições de tabagismo asseguram que os riscos do tabagismo passivo (ETS) sejam evitados. Se o tabagismo não for proibido, os riscos têm de ser avaliados e terão de ser implementadas medidas de prevenção e proteção.

Medidas de prevenção e proteção
Para os trabalhadores de alguns países, a proibição do tabagismo através da legislação ou de uma política de local de trabalho (particularmente no setor do lazer) poderá não ser realista a curto prazo. Se o tabagismo não for proibido, terão de ser implementadas outras medidas de prevenção e proteção.
Estas incluem:
separação e isolação de áreas para fumantes;
utilização de ventilação, de modo a melhorar a qualidade do ar nas áreas onde o cigarro é permitido;
proibição do cigarro nas áreas dos bares;
áreas de não-fumantes que variam de acordo com a hora do dia; e
limitação da exposição dos empregados ao cigarro ambiental, através da monitorização e restrição do tempo que passam nas áreas para fumantes.

Qual é o nível de eficácia de algumas das medidas de prevenção e proteção?
Algumas ou todas as medidas de prevenção e proteção apresentadas nos itens acima mencionados, melhoram as condições dos trabalhadores expostos ao ETS. Contudo, os trabalhadores deverão estar cientes de que muitos organismos argumentam que estas medidas não protegem totalmente os não-fumantes dos seus riscos.

A Tobacco Free Initiative (Iniciativa por um Mundo Livre de Tabaco) da Organização Mundial de Saúde (2001) declara que,
"Embora a boa ventilação possa ajudar a reduzir a irritabilidade do fumo, não elimina os seus componentes tóxicos. Quando as áreas de fumo compartilham a ventilação com as áreas para não-fumantes, o fumo dispersa-se para todo o lado. As áreas de fumo apenas ajudam a proteger os não-fumantes quando estes se encontram totalmente fechados, possuem um sistema de ventilação separado que manda o ar diretamente para fora do edifício sem voltar a circular no interior do mesmo e quando os empregados não têm de atravessar as áreas de fumo".

Um Resumo do Relatório intitulado The Health Effects of Environmental Tobacco Smoke (ETS) in the Workplace ["Os Efeitos do Fumo do Tabaco Ambiental (ETS) no Local de Trabalho Sobre a Saúde", Dezembro de 2002] encomendado pela Health and Safety Authority (HSA - Autoridade de Saúde e Segurança) na Irlanda afirmou que:
"As pesquisas demonstram que a gama atual de tecnologias de ventilação, incluindo sistemas de ar-condicionado convencionais, não é capaz de controlar adequadamente a exposição dos trabalhadores ao ETS. Embora as novas tecnologias propostas, tais como a ventilação de deslocamento, tenham a capacidade de reduzir os níveis de ETS em 90%, isto significaria ainda níveis de exposição 1.500 a 2.500 vezes superiores ao nível de risco aceitável para poluentes atmosféricos nocivos. A utilização de ventilação para eliminar o ETS apresenta uma tarefa considerável, para não dizer impossível, para os engenheiros de ventilação. As proibições do tabagismo continuam a ser a única medida de controlo viável para assegurar que os trabalhadores e donos de bares, discotecas e restaurantes sejam protegidos da exposição aos produtos tóxicos derivados da combustão do tabaco".

O Relatório da HSA cita igualmente uma pesquisa da Nova Zelândia, "As instalações que operaram políticas de ar puro, através da restrição do tabagismo dos clientes a certas áreas, reduziram a exposição média do pessoal ao ETS. Contudo, esta exposição permaneceu muito superior (aproximadamente 60 vezes) em comparação com as instalações livres de fumo".

Lista de verificação de sindicatos da avaliação de riscos para o tabagismo passivo
Avaliar os riscos
Foi concluída uma avaliação de riscos para o tabagismo passivo?
Os representantes sindicais foram consultados?
Os trabalhadores com possibilidade de sofrerem danos foram identificados?
Os trabalhadores encontram-se expostos a que toxinas, durante quanto tempo e com que freqüência?
A entidade patronal tomou medidas para prevenir a exposição ao tabagismo passivo?
A entidade patronal considerou a prevenção de riscos através da proibição total do tabaco?
Caso o tabagismo não tenha sido proibido, os riscos foram avaliados, com decisões sobre a adequação de precauções existentes, e que mais deverá ser feito?
Os resultados foram registrados?
A avaliação foi revista, onde necessário?
A entidade patronal dispõe de procedimentos para responder a casos confirmados ou suspeitos de má saúde que possam estar relacionados com o tabagismo passivo?

Vigilância de saúde
Os trabalhadores encontram-se sob vigilância de saúde nos locais onde estão expostos ou sujeitos a exposição ao tabagismo passivo?
Informações, instruções e formação
Os trabalhadores encontram-se adequadamente informados e cientes acerca de:
· Sintomas de má saúde causada pelo tabagismo passivo?
· Procedimentos para comunicação dos sintomas?
· Precauções introduzidas pela avaliação de riscos?

Áreas de preocupação
Calcula-se que cerca de 3 milhões de pessoas no Reino Unido se encontram expostas ao fumo do tabaco ambiental. Na U.E., este número aumenta para cerca de 30 milhões. Os empregados da indústria do lazer, que são mais afetados pelo fumo do local de trabalho, constituem cerca de 5% a 10% deste número.

Um relatório da University College de Londres avaliou os níveis de exposição dos trabalhadores não-fumantes dos bares de Londres ao tabagismo passivo. Afirma que os trabalhadores dos bares ingerem cerca de 10 vezes mais quantidades de fumo do tabaco ambiental do que um trabalhador não-fumante de outro setor. O sindicato irlandês que representa os empregados dos bares calcula que 150 morrem, anualmente, na Irlanda, devido a problemas de saúde causados pela exposição ao tabagismo passivo.

Um estudo mais aprofundado realizado na Noruega afirma que os empregados de mesa e de bares correm um risco significativamente maior de desenvolver o cancro do pulmão em comparação com os trabalhadores de outras profissões.

Os sindicatos que representam os trabalhadores destas indústrias querem a proteção dos seus membros, principalmente através da disponibilização de áreas onde é proibido fumar. Contudo, estão igualmente preocupados com os efeitos no seu emprego.

À medida que as restrições ao tabagismo no local de trabalho se vão tornando mais comuns, os sindicatos têm igualmente de ajudar os seus membros fumantes que poderão enfrentar penalidades devido ao tabagismo ou necessitar de locais onde possam fumar, da mesma forma que, no passado, os não-fumantes necessitavam de áreas onde o tabagismo é proibido. Isso faz igualmente parte da negociação de uma política de tabagismo no trabalho.

Pesquisa científica
O tabagismo passivo é cada vez mais reconhecido como um risco no local de trabalho e uma ameaça ao bem-estar das pessoas. Muitos países consideram hoje o fumo do tabaco ambiental (ETS - Environmental Tobacco Smoke) como um cancerígeno ou um agente cancerígeno.

A Organização Mundial de Saúde e a Agência Internacional de Investigação sobre o Cancro da ONU declararam igualmente o ETS como cancerígeno.

Muitos relatórios científicos declaram o tabagismo passivo como sendo uma causa de doenças cardíacas e do cancro do pulmão nos adultos expostos. De acordo com a Health and Safety Authority (HSA – Agência de Saúde e Segurança) na Irlanda, "existem provas convincentes de que trabalhar com colegas fumantes aumenta em 20% a 30% o risco de cancro do pulmão nos não-fumantes".

Existe igualmente um acordo geral de que o ETS causa doenças respiratórias nos adultos. Mais uma vez, a HAS na Irlanda declara que o risco de doenças cardíacas aumenta em 25% a 35% no caso de trabalho com colegas fumantes. A maior parte das agências de saúde considera que a exposição de mulheres grávidas ao fumo do tabaco ambiental causa nascimentos de bebês com peso abaixo do normal.

ASH (Action on Smoking and Health) calculou que, anualmente, no Reino Unido, cerca de 600 mortes resultantes do cancro do pulmão e cerca de 12.000 casos de doenças cardíacas em não‑fumantes podem ser atribuídas ao tabagismo passivo.

Para as pessoas com asma, o ETS pode provocar graves problemas de saúde e o fumo do cigarro é uma causa comum de ataques de asma.

Os cientistas do Instituto de Saúde Ocupacional do Helsinque afirmam ter produzido a primeira prova irrefutável que comprova o papel do tabagismo passivo no desenvolvimento de asma nos adultos.

Exemplo:

Bae Systems - Brough, Reino Unido
Este local dispõe de uma política de tabagismo há mais de 10 anos. A política original proibia o tabaco nas áreas comuns mas os trabalhadores votaram para autorização do tabagismo em certas áreas.
Foram identificados alguns problemas com esta política. Foram eles:
Alguns empregados permaneciam expostos ao tabagismo passivo;
O tabagismo era permitido perto das portas e áreas de venda;
O tabagismo contribuiu para a fraca manutenção do local, levando a um número de pequenos incêndios; e
A política era difícil de se fazer valer e não era clara.

Um grupo de trabalho composto pela direção e representantes sindicais foi criado para considerar a forma como alterar e atualizar a política.
O grupo considerou as seguintes opções:
proibição total do tabagismo no local;
proibição do tabagismo nos edifícios e não no exterior; e
proibição do tabagismo nos edifícios e não no exterior apenas num ambiente controlado.

Após uma consulta com os trabalhadores, o grupo de trabalho decidiu instalar dez abrigos externos espalhados em locais estratégicos. Esta decisão permitiria aos empregados fumar no exterior mas não no interior do edifício.

Uma nova política foi esboçada e a orientação para os diretores foi revista. A empresa proporcionou igualmente aulas de cessação de tabagismo aos empregados que necessitavam de ajuda para deixar de fumar.

A nova política e as conclusões do grupo de trabalho foram comunicadas aos trabalhadores por e-mail, através de um boletim informativo e em reuniões de equipa. Houve um período de introdução após o lançamento da política antes da sua implementação total.

A empresa e as organizações sindicais vêem os seguintes benefícios na nova política:
Os não-fumantes não estarão mais expostos ao tabagismo passivo no trabalho;
A orientação abrangente para os diretores ajudou a implementação da política sem conflitos desnecessários;
A política é mais clara e fácil de se fazer cumprir;
A manutenção e imagem do local melhoraram;
A empresa age em conformidade com a lei; e
Os trabalhadores são mais saudáveis.


Fonte: Smoke at Work - Protecting workers from passives smoking

posted by ACCA@10:23 PM

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segunda-feira, maio 29, 2006

Vazamento de amônia

Vazamento de amônia em Betim

Em 13 de abril de 2006, na empresa Granja Brasília Agro Indústria houve vazamento de amônia, que se espalhou pelo local, afetando diversos funcionários.
Vítimas
Uma funcionária foi internada, no Hospital Regional de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, com suspeita de queimadura nas vias respiratórias, após respirar o gás amônia. Outras pessoas tiveram ardor nos olhos, mas sem gravidade.
Causa
O gás é usado para a refrigeração da carne e ainda não se sabe o que provocou seu escape, segundo informou o Corpo de Bombeiros, que esteve no local.

Fonte: Globo Minas

Vazamento de amônia em Dourados

Em 21 de novembro de 2003, cerca de 15 pessoas se feriram pela amônia que vazou da Seara Alimentos, em Dourados.
Causa
O problema ocorreu por volta das 7h em uma válvula do setor de produção da indústria.
Vítimas
Algumas pessoas, principalmente mulheres grávidas, tiveram que ser internadas no Hospital Evangélico, pois a amônia causa queimaduras pelo corpo e na via respiratória.
Evacuação
Todos os trabalhadores, aproximadamente 1,8 mil, foram retirados e levados para a sede da associação de funcionários da empresa. A fabrica retornou as atividades por volta das 13 h..
Fonte: Dourados News

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domingo, maio 28, 2006

Riscos de nanopartículas

Os nanomateriais já deixaram de ser uma promessa do futuro, e já estão presentes em vários produtos industriais, de cosméticos até o concreto da construção civil e pára-choques de carros. Mas será que essas estruturas microscópicas - em formatos de tubos, fibras, películas e cristais - são seguras?

É o que estão tentando descobrir dezenas de grupos de pesquisadores ao redor do mundo. A maioria desses grupos está se concentrando nos efeitos que esses materiais podem causar à saúde humana. Mas alguns estão se preocupando também com o meio-ambiente.

Agora, pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Nova Jersey, Estados Unidos, publicaram um estudo, no periódico Toxicology Letters, que mostra que nanopartículas de alumina, ou óxido de alumínio, podem retardar o crescimento das plantas.

A pesquisa mostrou que as nanopartículas de alumina retardam o crescimento de raízes em cinco espécies de plantas - milho, pepino, repolho, cenoura e soja.

Segundo Daniel J. Watts, coordenador do estudo, as nanopartículas de alumina estudadas são utilizadas em revestimentos transparentes anti-risco, protetores solares para a pele e em catalisadores de automóveis.

"Antes deste estudo, havia uma suposição de que as nanopartículas não tinham efeitos sobre as plantas," diz Watts. O experimento mostrou que o nanomaterial afeta as mudas das plantas, alterando o seu potencial de crescimento.

Já um outro tipo de nanopartícula estudado, as nanopartículas de sílica, não apresentaram qualquer efeito danoso sobre as plantas.

Inovação Tecnológica - 28/11/2005

posted by ACCA@5:22 PM

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quinta-feira, maio 25, 2006

Trabalhador perde a mão no moedor de carne


Bom funcionário, que atendia a todos sorrindo no setor de frutas do supermercado Carrefour em Uberlândia, MG, Diego era sempre o escolhido para pôr fogo nas promoções, alavancando as vendas. Do setor de FLV (frutas, legumes e verduras) me colocaram no de merchandising e dali me jogaram no açougue, sem qualquer treinamento. Aí eu retornei de um outro acidente que tive, onde já havia perdido um pedaço do dedão da mão esquerda. Voltei a trabalhar no dia 16 de janeiro de 2006 e me colocaram de volta no açougue.

Acidente
No dia 18, o cliente me pediu para moer uma carne: patinho, em três bandejas de meio quilo cada. Perguntei para o meu colega que carne era aquela e ele disse para eu moer a mais vermelha possível. Tudo bem. Aí travou a máquina e eu fui socar a carne. O soquete escapuliu, bateu na parede e caiu no chão, enquanto a minha mão entrava direto dentro do moedor.

Atendimento médico no local
Diego conta que a única preocupação real demonstrada pela empresa aconteceu no dia do acidente. “Eu estava agonizando de dor, gritando, porque doía muito mesmo. Aí chegou uma enfermeira do Carrefour dizendo que era para falar baixo, pois estava assustando os clientes. Me deu um pano para cobrir a mão e só. Como comecei a perder muito sangue e não chegava ninguém da empresa para me socorrer, com a ajuda de dois colegas fui para o Hospital do Triângulo, onde fui operado. De lá para cá, nenhum telefonema nem do diretor. Nem para saber como eu fiquei”. Houve perda total da mão direita

Recuperação
Agora não tenho previsão de retorno, estou aguardando a perícia e o resultado da ação na Justiça. Nos primeiros dias prometeram prótese, assistência e tudo mais.

Indenização
Em 23 de marco de 2006, após deixar o trabalhador e sua família sem qualquer assistência, acumulando dívidas na farmácia, sobrevivendo de um salário mínimo pago pelo INSS e do apoio de familiares, a multinacional enviou o cheque com valor de cinco mil reais a Diego .

Fonte: Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs)

Comentário
É comum transferir um funcionário de um setor para outro, sem analisar o risco e principalmente sem efetuar o treinamento adequado para novo serviço.
Trabalhos que requeiram extrema atenção (no caso, o moedor) são passíveis de falhas que por menor que sejam, podem levar à acidente. No caso, o funcionário novo no local deveria ser monitorado por um funcionário mais experiente, já com treinamento adequado para desempenhar a função.
Conclusão: falta de política de treinamento de pessoal da empresa e falta de visão dos riscos envolvidos em um supermercado, principalmente os riscos que provocam lesões, por exemplo, no setor de cortes (frios, carnes, peixes, etc).

posted by ACCA@9:26 PM

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quarta-feira, maio 24, 2006

Mito do leite como prevenção de intoxicação


O leite é um excelente alimento e tem apenas essa função quando ingerido pelos trabalhadores. Por ser ligeiramente alcalino contribui para reduzir a acidez gástrica. Não é antídoto de qualquer agente tóxico. Os agrotóxicos, em geral, penetram no organismo pela pele, mucosas e vias respiratórias. Portanto, a prevenção deve ser adotada através de medidas coletivas e com o uso correto de EPIs. É crendice popular a hipótese de que o leite possa atuar como desintoxicante. É simplesmente um complemento alimentar.
Fonte: Associação Nacional de Medicina do Trabalho - ANAMT

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domingo, maio 21, 2006

Normas de Segurança

Não basta à empresa fornecer equipamentos de segurança. É necessário orientar trabalhador para que se torne apto a utilizá-los corretamente. O entendimento é da 11ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região.

GARANTIA DE INTEGRIDADE
De acordo com a Constituição Federal de 1988, o cidadão não tem só o direito ao trabalho, mas também, àqueles correlatos, como a garantia da vida, da integridade física e psíquica.
Assim, por ser a integridade um direito fundamental do trabalhador, como ser humano, o empregador tem o dever de adotar todas as medidas possíveis para a proteção do empregado.

CONTROLAR O RISCO, TREINAMENTO, ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
Em qualquer atividade empresarial ou industrial o risco é inerente, porquanto muitas vezes, para o processo produtivo ou mesmo para certas atividades, são utilizadas máquinas, equipamentos e ferramentas. Esses instrumentos, portanto, devem ser protegidos, buscando-se, para tanto, eliminar todos os pontos críticos de risco de acidentes. Na impossibilidade, deve o empregador fornecer ao trabalhador todos os equipamentos de proteção individual que assegure o desempenho da atividade com segurança, assim como tem o dever de proporcionar ao empregado treino, orientação e preparo para desempenhar suas atividades.

Consigne-se que não basta à empresa apenas fornecer equipamentos de individuais e coletivos de segurança. Necessário que haja orientação do trabalhador para que se torne apto a utiliza-los corretamente. O empregador ainda tem o dever de fiscalizar o uso efetivo desses equipamentos de proteção.

RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR
Entretanto, deixando de agir em conformidade com as normas legais que objetivam eliminar ou dirimir os riscos da atividade laborativa, mormente omitindo-se, que por dolo ou mesmo culpa, na prevenção do que era previsível, o empregador comete ato ilícito, passível de responsabilização.

RESPONSABILIDADE NO DESCUMPRIMENTO DA NORMA
Registre-se que a responsabilização do empregador não decorre do perigo da atividade exercida pelo obreiro, mas sim do seu descumprimento de normas de segurança capazes de evitar o dano na consecução da atividade perigosa. Assim, pode-se dizer que a culpa reside na inobservância do dever de cautela, ou seja, não adotando medidas de prevenção, extrapolando os limites da razoabilidade.

Nas lições de Helder Martinez Dal Col:
“(...) a prevenção da infortunística do trabalho é daquelas obrigações do empregador, que decorrem do contrato de trabalho e da própria lei.Importa na necessidade de eliminação dos riscos constatáveis e fornecimento de EPIs a todos os trabalhadores, treinamento e orientação tanto para o uso dos equipamentos quanto para o exercício seguro da atividade, dentro de técnicas e procedimentos avaliados e aprovados, além de intensa fiscalização quanto ao cumprimento de todos esses propósitos.É por tal razão que se afirmou ser a violação a tais deveres que gera a responsabilidade do empregador e não a simples existência do perigo, na ótica do risco-proveito.”
(Responsabilidade Civil do Empregador: Acidentes de Trabalho. Rio de Janeiro: Forense, 2005, p. 200.)

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 3 de março de 2006
MARIA CECÍLIA FERNANDES ALVARES LEITE - Juíza Relatora - 17 de fevereiro de 2006

posted by ACCA@4:23 PM

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sábado, maio 20, 2006

Poluição do ar


Em 20 de maio de 2006, Santiago, Chile, será decretado estado de pré-emergência em algumas áreas (bairros) devido ao levado índice de contaminação do ar.
Durante a restrição é proibida a utilização de lareira nas residências (temperatura ambiente 7o C) e restrição de circulação de veículos, de acordo com as chapas.

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quarta-feira, maio 17, 2006

Riscos de contrair "e-thrombosis"


Funcionários de escritório parados podem contrair trombose venosa profunda (TVP)


O risco dos trabalhadores de escritório de serem atacados pela trombose, se eles permanecerem em seus computadores por longos períodos de tempo sem interrupção, disse um especialista em saúde ocupacional

O aviso veio quando surgiu em um programador de computador de Bristol, que quase morreu após 12 horas de trabalho ininterrupto diante de um computador, que é considerado ser um dos primeiros casos no Reino Unido de um fenômeno crescente de “e-thrombosis” (trombose eletrônica) .

O diretor do hospital do Charity Lifeblood, Beverly Hunt, disse que poucos funcionários de escritório têm consciência que eles podem ser afetados na mesma maneira que passageiros de avião. O diretor acrescentou : A “Imobilidade é um fator chave em causar a trombose.” O termo “e-thrombosis” foi denominado depois que um homem de 32 anos em Nova Zelândia sofreu inexplicavelmente uma embolia pulmonar. Ele freqüentemente passava 12 horas por dia diante de seu computador e não se levantava por horas.

O programador de computador de Bristol, Chris Simmons, 41, disse como ele caiu prostrado após passar 12 horas diante de seu computador e foi incapaz de se mover. Alguns dias mais tarde, ele começou a tossir sangue e submeteu-se a uma ressonância magnética nuclear. Uma embolia pulmonar- um coagulo de sangue que viajou de sua perna e alojou em seu pulmão - foi uma mancha. Chris Simmons, que trabalha em casa, mudou sua rotina. “Agora, eu saio do computador mais freqüentemente, mesmo se for apenas para brincar com os gatos por 10 minutos, ou vou fazer um chá,” disse.
The Guardian - Tuesday May 9, 2006

Comentário:

O QUE É TROMBOSE?
Trombo (grego,Thrómbos) significa coágulo sangüíneo. Trombose é a formação ou desenvolvimento de um trombo.
A trombose pode ocorrer em uma veia situada na superfície corporal, logo abaixo da pele. Nessa localização é chamada de tromboflebite superficial ou simplesmente tromboflebite ou flebite.
Quando o trombo se forma em veias profundas, no interior dos músculos, caracteriza a trombose venosa profunda ou TVP.

POR QUE O SANGUE COAGULA DENTRO DA VEIA?
Nosso corpo é dotado de mecanismos que mantém constante o seu equilíbrio. No sangue há fatores que favorecem a coagulação do sangue, chamados procoagulantes, e fatores que inibem a formação de coágulos, chamados anticoagulantes, responsáveis pela manutenção do sangue em estado líquido. Quando ocorre um desequilíbrio em favor dos procoagulantes, desencadeia a formação do trombo.
Os fatores que favorecem a coagulação são classificados em três grupos:
1 – Estase – é a estagnação do sangue dentro da veia. Isto ocorre durante a inatividade prolongada, tal como permanecer sentado por longo período de tempo (viagens de avião ou automóvel), pessoas acamadas, cirurgias prolongadas, dificuldade de deambulação, obesidade, etc.
2 – Traumatismo na veia – qualquer fator que provoque lesão na fina e lisa camada interna da veia, tais como trauma, introdução de medicação venosa, cateterismo, trombose anterior, infecções, etc., pode desencadear a trombose.
3 – Coagulação fácil ou estado de hipercoagulabilidade – situação em que há um desequilíbrio em favor dos fatores procoagulantes. Isto pode ocorrer durante a gravidez, nas cinco primeiras semanas do pós-parto, uso de anticoncepcionais orais, hormonioterapia, portadores de trombofilia (deficiência congênita dos fatores da coagulação), etc

COMPLICAÇÕES
Quando a trombose é numa veia profunda, o risco de complicações é grande.
Complicações imediatas ou agudas – a mais temida é a embolia pulmonar. O coágulo da veia profunda se desloca, podendo migrar e ir até o pulmão, onde pode fixar em uma artéria e colocá-lo em risco de vida.

PREVENÇÃO
A principal providência é combater a estase venosa, isto é, fazer o sangue venoso circular, facilitando seu retorno ao coração.

Dentro do possível, atente para estas recomendações:
• Faça caminhadas regularmente.
• Nas situações em que necessite permanecer sentado por muito tempo, procure movimentar os pés como se estivesse pedalando uma máquina de costura.
• Quando estiver em pé parado, mova-se discretamente como se estivesse andando sem sair do lugar.
• Antes das viagens de longa distância, fale com seu médico sobre a possibilidade de usar alguma medicação preventiva.
• Quando permanecer acamado, faça movimentos com os pés e as pernas. Se necessário, solicite ajuda de alguém.
• Evite qualquer uma daquelas condições que favorecem a formação do coágulo dentro da veia, descritas anteriormente.
• Evite fumar e o sedentarismo.
• Controle seu peso.
• Se você necessita fazer uso de hormônios ou já foi acometido de trombose ou tem história familiar de tendência à trombose (trombofilia), consulte regularmente seu médico.
• Use meia elástica se seu tornozelo incha com freqüência.
• Nunca se automedique
Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Vascular

posted by ACCA@3:34 PM

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domingo, maio 14, 2006

Cadeirinha salva bebê

O acidente aconteceu por volta das 19h de quinta-feira, 11 de maio de 2006, na rodovia Fernão Dias, em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). A família estava em um Chevette, uma carreta reduziu bruscamente a velocidade, obrigando o motorista do Chevette, a frear repentinamente. Mas outra carreta Scania, que vinha logo atrás, não conseguiu parar e praticamente passou por cima do carro.
Vítimas
Os pais da criança, Souza e Rosele morreram no local. O acidente envolveu ainda uma motocicleta e um ônibus. O motociclista, Adilson da Silva Freitas, sofreu lesões leves. Os ocupantes das carretas e do coletivo não se feriram.

Resgate
A ocorrência já estava sendo encerrada quando os bombeiros solicitaram a interrupção do trânsito na estrada. Foi aí que eles ouviram o choro de uma criança. Após cerca de uma hora de trabalhos, a menina foi retirada das ferragens pelo aspirante a tenente Davi Lucas Soares. Os bombeiros comemoraram e se emocionaram com o resgate. Para a surpresa de todos, Júlia não aparentava ter sofrido ferimentos graves.

Cadeirinha salvou
‘‘Se ela estivesse sem a cadeirinha, ou seria arremessada para fora do veículo ou não teria a proteção da coluna e da cabeça’’, explicou Soares. Segundo ele, a criança estava de bruços entre o freio de mão e o câmbio do carro, com as costas protegidas pela cadeirinha e pelo corpo do pai. ‘‘As ferragens em cima do corpo dela era uma coisa inacreditável, tinha um caminhão em cima do carro’’.
Júlia foi levada para o Hospital Regional de Betim e submetida a diversos exames, mas ficou constatado que ela sofreu apenas um inchaço no pé esquerdo.
O acidente serve de exemplo e de alerta para pais descuidados, que consideram o uso da cadeira de segurança uma proteção supérflua.

posted by ACCA@4:57 PM

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sábado, maio 13, 2006

Explosão em fábrica de calçados

Em 12 de abril de 2006, por volta das 17:00 horas, quarta-feira, ocorreu uma explosão no compressor de ar industrial, na fábrica de calçados JEB, localizada na Rua Jerônimo de Souza Santos nº 151, Birigüi, região de Araçatuba.
Vítima
O funcionário Adriano Gonçalves do Nascimento, foi atingido pela explosão quando estava saindo da fábrica. Adriano foi socorrido pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros ao Pronto Socorro Santa Casa da região, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Causa
As causas do sinistro são desconhecidas. .
Fonte: Defesa Civil do Estado de São Paulo - 13/04/06

Comentário:
Os pulmões de ar comprimido acoplados a compressores, são considerados vasos de pressão e estão sujeitos as exigências da Norma Regulamentadora NR-13, caso PxV > 8, onde “P” é a pressão máxima de operação em KPa e “V” é o volume geométrico em m³.

Os vasos de pressão de compressores, enquadrados na NR-13 devem ser inspecionados periodicamente por empresa especializada e o seu laudo assinado por um Profissional Habilitado. Devemos efetuar algumas medidas de segurança e serviços, conforme demonstrado na relação abaixo:

1 - Medição de espessura da chapa do vaso por Ultra-Som, para verificar se está ocorrendo corrosão da chapa e perda de espessura;
2 - Teste hidrostático, para verificar a sua resistência mecânica;
3 - As válvulas de segurança devem ser periodicamente, revisadas e calibradas com certificado de calibração;
4 - O manômetro deve ser periodicamente, revisado e calibrado com certificado de calibração;
5 - Manutenção e revisão dos pressostatos;
6 - Os responsáveis pelo manuseio do vaso de pressão, devem cumprir estágio prático supervisionado de duração mínima de 100 horas;
7 - A documentação de construção do vaso deve estar à disposição para consulta;
8 - Os drenos dos pulmões devem ser acionados diariamente, a fim de eliminar o condensado existente dentro do vaso.

Como podemos ver, existem algumas exigências e cuidados que devemos cumprir, quando compramos um compressor acoplado a um vaso de pressão que está enquadrado na NR-13, devemos também tomar muito cuidado ao comprarmos estes equipamentos usados, sem documentação,manutenção e inspeção, pois o risco pode ser maior.

Os órgãos fiscalizadores desses vasos de pressão instalados em estabelecimentos, são de responsabilidade dos sindicatos da categoria designada para aquele estabelecimento, exemplo: consultório, borracharia, hotel, posto de gasolina, hospital, oficina, entre outros.
Fonte: Conerge – Inspeção e Engenharia

posted by ACCA@4:04 PM

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sexta-feira, maio 12, 2006

Tomadas serão para plugs de três pinos

A partir do fim de 2006, todas as futuras instalações elétricas em novas edificações deverão ter terminais para receber plugs de três pinos, no lugar das tomadas para plugs de dois, cuja venda pela indústria será suspensa a partir do fim de 2007.

A informação foi transmitida por representantes da Abinee, do Sindicel e das empresas fabricantes de tomadas elétricas, em reunião realizada em 6 de abril, na sede do Sinduscon-SP, com o vice-presidente Francisco Vasconcellos Neto e com o coordenador da Comissão de Trabalho Sistemas Prediais e Revestimentos do Comitê de Tecnologia e Qualidade do sindicato, José Paulo Jereissatti. O SindusCon-SP manifestou apoio à adoção da medida, que trará mais segurança para os moradores e usuários das edificações.

A obrigatoriedade dessas tomadas nas novas edificações, estabelecida pela NBR 5.410, teve seus prazos estipulados pela Portaria 136 do Inmetro. Esta instituição fará uma audiência pública a respeito da questão, no dia 10 de abril, no Rio de Janeiro.

Fonte : - Construmail 1256

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quarta-feira, maio 10, 2006

Carro caiu sobre a casa

O acidente aconteceu por volta das 22 horas de quarta-feira, 14 de dezembro de 2005, no bairro Fátima, zona Sul de Joinville.Dormiam na casa, a mãe e a filha de um ano.
O veículo, recém comprado, descia um morro quando o motorista percebeu que estava sem freios. Sem controle, caiu sobre a casa.O impacto destruiu parte do telhado e provocou rachaduras nas paredes do quarto onde mãe e filha dormiam.
Apesar do susto, a mãe teve ferimentos leves na cabeça e a filha pequenas escoriações no corpo. A menina só não sofreu maiores ferimentos porque no momento do acidente estava com a mãe na cama do casal.O motorista e acompanhante foram encaminhado para o Hospital São José, onde foram atendidos. Sofreram ferimentos leves e receberam alta ainda pela manhã.
Fonte: A Noticia – Joinville, sexta-feira, 16 de dezembro de 2005

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domingo, maio 07, 2006

Cadeirinhas de Segurança



As cadeirinhas de proteção em automóveis passarão a ser item obrigatório para crianças de até dez anos e terão de ser necessariamente certificadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), sob risco de multa para o condutor do veículo. O Inmetro divulgou em 05 de maio, em Campinas, que disponibilizará até o fim deste mês, para consulta pública, a regulamentação da norma que torna obrigatória a certificação de dispositivos de retenção infantil, nome oficial das cadeirinhas.

Segundo o gerente de qualidade do Inmetro, Paulo Coscarelli, os prazos para adaptação dos fabricantes e comerciantes estarão definidos na regulamentação. Ele não soube estimar, porém, quanto tempo será necessário para que o consumidor seja obrigado a adotar o dispositivo certificado.

"Daremos um prazo para as fábricas adaptarem seus produtos e um prazo maior para os comerciantes esgotarem os estoques", explicou Coscarelli. O diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Alfredo Perez da Silva, acrescentou que então será necessário respeitar prazos de validade dos produtos adquiridos anteriormente pelo consumidor.

Hoje, as crianças menores de dez anos devem ser conduzidas no banco traseiro, com cadeirinha ou cinto de segurança. Sem isso, o condutor pode ser multado por cometer infração gravíssima, recebe sete pontos na carteira e tem o veículo apreendido, conforme Silva. Ele comentou que a multa será a mesma quando entrar em vigor a obrigatoriedade.

Todas as crianças de até dez anos terão de ser conduzidas em dispositivos de retenção certificados pelo Inmetro. A Norma 14.400 existe desde 1999, mas a adesão dos fabricantes era voluntária e o Inmetro concedia selos para empresas que se adaptavam a alguns itens. A partir da nova regulamentação, as fábricas terão de respeitar todos os itens da norma para receber a certificação e comercializar seus produtos. De acordo com Coscarelli, a certificação obrigatória é uma demanda da sociedade, representada por entidades de defesa da criança.

Segundo especialistas, apesar das campanhas de conscientização, muitas crianças são levadas nos carros sem as cadeirinhas. Nos testes, em um acidente a 50 km/h fica praticamente impossível segurar um bebê corretamente - mesmo que tenha apenas dez quilos.

Fonte: Agência Estado - 6 de maio de 2006

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quinta-feira, maio 04, 2006

Acidente fatal com empilhadeira










O operador de uma empilhadeira pesada percebeu muito tarde que um carro dirigido por um guarda de segurança tinha parado na frente da empilhadeira, no porto de Roterdã, Holanda..
O operador brecou bruscamente a empilhadeira para tentar parar antes de atingir o veículo, entretanto, devido ao peso do contêiner combinado com o deslocamento provocado pela empilhadeira que parou bruscamente, colidiu com o carro e tombou a carga frontalmente, amassando totalmente o veiculo e o motorista morreu instantaneamente com o impacto.
Fonte: Ogrish – 06/04/2006
Comentário:
Pela fotografia podemos efetuar uma análise (suposição) dos problemas constados no cenário do acidente:
- Falta de uma faixa exclusiva para movimentação de veículos industriais
- Semáforos de sinalização; evita acidentes no tráfego, entrada, saída e cruzamento de veículos, chama a atenção para os riscos de colisão, coordena a passagem de veículos industriais e caminhões
- Empilhadeira – farol dianteiro para chamar a atenção de movimentação, sinalizador rotativo magnético para alertar a presença do veículo
- Demarcação de áreas para veículos não industriais para que possam estacionar ou parar
- Os veículos industriais, devem ter prioridade de movimentação nas áreas de movimentação e os demais veículos não industriais/ pessoal devem ser conscientizados através de luzes de advertências e painéis de aviso.
- Imprudência do guarda de segurança

posted by ACCA@9:50 AM

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