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quinta-feira, junho 27, 2019

Trânsito: Indenizações pagas pelo Seguro DPVAT

Para dar apoio às ações de conscientização e prevenção de acidentes de trânsito em todo o Brasil, apresentamos a edição 2018 do Relatório Anual da Seguradora Líder-DPVAT, com o recorte das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT no último ano.

Somente em 2018, mais de 320 mil indenizações foram pagas nos três tipos de cobertura: Morte, Invalidez Permanente e reembolso de Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS).

Do total de indenizações pagas no ano passado, 70% foram para acidentes de trânsito com vítimas que adquiriam algum tipo de invalidez permanente. Foram mais de 228 mil ocorrências nessa cobertura.

Representando apenas 27% da frota nacional, as motocicletas foram responsáveis por cerca de  75% das indenizações pagas em 2018, acumulando mais de 246 mil pagamentos.
Os pagamentos das indenizações referem-se às ocorrências no período e em anos anteriores, observado o prazo prescricional de 3 (três) anos para solicitar o benefício do Seguro DPVAT.
O Relatório Anual apresenta dados que ajudam a dimensionar os danos causados pela violência no trânsito em todo o país.  
O Seguro DPVAT representa uma importante proteção aos mais de 209 milhões de brasileiros em caso de acidentes de trânsito em todo o território nacional, sejam eles motoristas, passageiros ou pedestres.

MAPA DAS INDENIZAÇÕES
De Janeiro a Dezembro de 2018, seguindo a mesma tendência dos anos anteriores, a motocicleta representou a maior parte das indenizações, 75%, apesar de representar apenas 27% da frota nacional.

Nesse período, a Região Nordeste foi a responsável pela maior concentração das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT (30%), embora sua frota seja apenas a 3ª maior do País (17% dos veículos), atrás das regiões Sudeste (49% da frota nacional) e Sul (20% da frota nacional) -

A maior incidência de acidentes indenizados ocorreu no período do anoitecer, entre 17h e 19:59h, representando 23% das indenizações, seguido pela tarde, que representou 21% das indenizações no período.



INDENIZAÇÕES PAGAS - MOTOCICLETAS

A motocicleta foi o veículo com o maior número de indenizações pagas em 2018. Apesar de representar apenas 27% da frota nacional, concentrou 75% das indenizações pagas. Dos pagamentos do período para acidentes com motocicletas, 74% foram para Invalidez Permanente e 8% para Morte.

88% das indenizações por  mortes  em acidentes com motocicletas foram para vítimas do sexo masculino. Para os casos de vítimas com sequelas permanentes, 79% das indenizações por acidentes com motocicletas também foram para vítimas do sexo masculino, enquanto as indenizações por acidentes com os demais veículos, pagas também para os homens, representaram 65%, o que demonstra que a concentração de vítimas do sexo masculino é maior nos acidentes com motocicletas do que com os demais veículos.

VÍTIMAS: A MAIORIA JOVES
As vítimas de acidentes com motocicletas são em sua maioria jovens em idade economicamente ativa. No período citado, as vítimas entre 18 e 34 anos concentraram 49% dos acidentes fatais e 53% dos acidentes com sequelas permanentes.

INVALIDEZ PERMANENTE
Foram pagas, aproximadamente, 96 mil indenizações por invalidez permanente às vítimas nessa faixa etária, em acidentes envolvendo o uso de motocicletas. Fonte: Resumo do relatório anual 2018 – Seguradora Líder-DPVAT

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terça-feira, outubro 10, 2017

Cinto de segurança salva a vida de passageiro em colisão




















Três câmeras de segurança de um ônibus flagraram o momento em que ele se envolveu em um acidente na cidade de Zhuzhou, na região central da China. Uma pessoa, que não usava cinto de segurança, ficou ferida.
O automóvel trafegava em alta velocidade quando foi atingido na lateral por um carro. Uma das imagens mostra o esforço do motorista para controlar o veículo, que andou quase dez segundos desgovernado na pista, antes de tombar.
Outra câmera mostra passageiros sendo arremessados da poltrona. Outros ficam presos pelo cinto de segurança. A causa do acidente não foi divulgada pela polícia. Fonte: G1-10/10/2017 

Comentário:
A importância do cinto de segurança, em caso de acidente,  pois o cinto, quando utilizado, evita que o passageiro seja arremessado contra partes internas do ônibus, contra outros passageiros ou mesmo para fora do veículo.
Observa-se no vídeo que  os passageiros que não estavam com cintos de segurança foram arremessados de seus assentos.
O motorista com cinto de segurança conseguiu controlar o ônibus até tombar.
No Brasil desde 2005, uma resolução da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) obriga que, antes de cada viagem, os motoristas de linhas interestaduais e internacionais informem aos passageiros sobre a obrigatoriedade do uso do cinto.

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domingo, abril 28, 2013

O perigo em duas rodas

Sete em cada dez indenizações pagas nos últimos nove meses de 2012 pelo Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores (DPVAT) destinaram-se a vítimas de acidentes com motos. Dados do Ministério da Saúde, divulgados em junho, mostra­ram que no primeiro semestre de 2012, 77.113 motociclistas foram internados, o que representou um custo de R$ 96 milhões ao sistema público de saúde. 

 NÚMERO DE MOTOS CRESCEU 
Segundo estimativas do Denatran, o número de motos no País quadruplicou em uma década, passando de 5 milhões para 20 milhões, o que representa 27% da frota nacional de veículos. São muito grandes as dificuldades para adequar a saturada malha viária a esse modo de transporte, o que favorece o aumento dos índices de violência no trânsito. E a disputa cada vez mais acirrada por cada centímetro de asfalto prevalece sobre os esforços de conscientização de motoristas e motociclistas a respeito de uma conduta mais prudente. 

VÍTIMAS 
Por morte, invalidez permanente ou reembolso de despesas médicas ou hospitalares decorrentes de acidentes de trânsito, foram pagas 355.647 indenizações, entre janeiro e setembro de 2012, o que representa aumento de 39% em relação ao mesmo período de 2011, num total de R$ 1,6 bilhão. 

Segundo dados do Ministério da Saúde; 
 ■ aproximadamente 40% dos óbitos de motociclistas ocorrem na faixa etária de 20 a 29 anos. 
 ■ O porcentual sobe para 62% na faixa ampliada de 20 a 39 anos e 
 ■ chega a 88%, na de 15 a 49 anos. Quase 90% são homens. 

 ESTATÍSTICAS DO GOVERNO 
■ O último levantamento do governo federal mostra que em 2010 o número de mortos no trânsito chegou a 40.989.0 total de motociclistas que perderam a vida em acidentes em todo o País chegou a 13.452, o que representa 32,81% do total registrado.
■ Nos últimos 15 anos, a taxa de mortalidade de quem dirige moto aumentou quase nove vezes. 
■ Enquanto a venda de motos aumentou 559% entre 1996 e 2010, as mortes causadas por acidentes com esse veículo cresceram 1.358%, segundo estudo feito pela Volvo. 

 EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO 
 O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por sua vez, instituiu no início de agosto d 2012, o treinamento obrigatório para motofretistas e mototaxistas. Campanhas educativas também foram desenvolvidas pelos governos em vários Estados e municípios. O elevado número de acidentes com morte, porém, indica que ainda há muito a fazer. É preciso adotar medidas destinadas a melhorar a educação e a capacitação de condutores. Intensificar os treinamentos de pilotagem defensiva e tornar mais efetivos os processos de reciclagem para infratores são também ações recomendadas pelos especialistas em segurança no trânsito. A isso deveriam se somar uma fiscalização mais rigorosa e o desenvolvimento da engenharia de tráfego, para facilitar a circulação de motos Desenvolver a cultura da segurança no trânsito, desde a pré-escola, é tão importante quanto a inclusão dos empresários do setor de motofrete e mototáxi e seus clientes entre os protagonistas desse esforço. 

 DEFENSAS METÁLICAS OU GUAR-RAILS: PERIGOSOS 
Os guard-rails utilizados em avenidas de grande movimento e estradas brasileiras, por exemplo, são responsáveis por mais de 15% das mortes em acidentes com motos por causa dos ferimentos provocados nos motociclistas que se chocam ou são lançados contra essas estruturas. É preciso colocar em prática, com urgência, medidas capa­zes de reduzir essa matança. Fonte: O Estado de S. Paulo - 17/12/2012
 

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domingo, abril 21, 2013

Bandeira enrosca em corrente de moto e quebra o pescoço do motociclista


Um torcedor do São Paulo de 27 anos morreu na madrugada de quinta-feira, 18 de abril,  enquanto comemorava a classificação do time na Taça Libertadores da América após acidente na região central de São José dos Campos, no interior de São Paulo. O  torcedor amarrou uma bandeira do time no pescoço e saiu de moto pelo bairro Vila Maria, no centro.

Segundo a polícia, a bandeira teria enroscado na roda traseira da moto, puxando e quebrando o pescoço do homem, que morreu no local do acidente, por volta das 2h30. O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência, mas informou que quando chegou ao local a vítima já estava em óbito. O corpo foi encaminhado para perícia. Fonte: G1 Vale do Paraíba e Região-18/04/2013

Comentário:
Esse tipo acidente poderá ocorrer no local de trabalho com máquinas/equipamentos  com partes moveis e o trabalhador usando adornos pessoais..

São considerados adornos, alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos, gravatas e crachás pendurados com cordão.
Retire os adornos pessoais antes de iniciar sua atividade, pois  representam grande risco de acidentes. Uma engrenagem, uma correia, um eixo, uma placa, ou qualquer ferramenta rotativa, pode puxar, prender, enroscar, em um desses adornos.
■Cuidado com roupas folgadas ou mangas compridas quanto tiver que lidar com materiais, operar máquinas ou trabalhar próximo de máquinas em movimento.
■ Cabelos soltos podem provocar acidentes, escalpelamento (arrancamento brusco e acidente do couro cabeludo). Ao trabalhar use-os devidamente presos.
■ Na execução de serviços nas instalações elétricas ou em suas proximidades  é vedado o uso de adornos pessoais.

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quinta-feira, abril 18, 2013

Veículos supercarregados


Foto-1-Em setembro de 2010, uma carroça foi fotografa supercarregada em Costesti, na Romênia. A carroça levava, inclusive, a carcaça de uma van. (Foto: Vadim Ghirda/AP)
Foto-2-Em maio de 2011, um motorista foi flagrado em uma estrada em Tbilisi, na Geórgia, dirigindo um veículo Volga GAZ-24, um automóvel da ex-União Soviética, supercarregado com sucata (Foto: Vano Shlamov/AFP)
Foto-3-Em 11 de janeiro de 2008, um caminhão foi fotografado sobrecarregado em uma estrada nos arredores de Shenyang, na China. A carga praticamente bloqueava toda a pista (Foto: Reuters)

Foto-4-Em 16 de março de 2011, um homem foi flagrado andando com uma moto superlotado de sacos com abacaxis em um mercado em Phnom Penh, no Camboja (Foto: Tang Chhin Sothy/AFP)
Foto-5-Em outubro de 2010, uma carroça foi fotografada supercarregada com palha em Pojejeni, na Romênia (Foto: Vadim Ghirda/AP)
Foto-6-Em maio de 2012, um motociclista foi flagrado levando uma geladeira, além de um passageiro sentado sobre o eletrodoméstico, em sua moto em uma estrada em Lahore, no Paquistão (Foto: K.M. Chaudary/AP)
Foto-7-Em setembro de 2012, um casal cambojano foi flagrado andando em uma moto supercarregada com sacos de frutas na vila de Daun You, no Camboja. O casal seguia para o principal mercado da província de Prey Veng, 75 km de Phnom Penh (Foto: Heng Sinith/AP). Fonte: G1-24/02/2013



Comentário: É incrível a capacidade de improvisação do trabalhador diante de uma situação, onde não possui um veículo apropriado para execução do trabalho.

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terça-feira, abril 16, 2013

Polícia Rodoviária flagra bebê no piso do carro


A Polícia Rodoviária Federal em Água Doce (431 km de Florianópolis) flagrou na tarde de  quinta-feira, 07 de abril,  um carro transportando um bebê de seis meses no piso em frente ao banco de passageiros, aos pés da mãe.
A criança estava sem nenhuma forma de proteção, como cadeirinha própria para bebês, e com a cabeça voltada para a parte dianteira do carro, um VW Gol, placas de Santa Catarina.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a família viajava de Ponte Serrada (467 km de Florianópolis) para Palmas (370 km de Curitiba), um percurso de aproximadamente duas horas de viagem em Rodovia Federal.

O motorista e pai do bebê foi autuado,  e o veículo, retido no local até que a irregularidade fosse sanada, de acordo com a PRF. Fonte: UOL - 08/03/2013

Comentário:
CADEIRAS DE SEGURANÇA PARA CRIANÇAS
O cinto de segurança é desenvolvido para o adulto, com no mínimo 1,45m de altura, portanto não são dispositivos de segurança para as crianças, daí a existência das cadeiras de segurança cujo objetivo é mantê-las seguramente fixas no banco do veículo, e reduzir a incidência e gravidade que a força do impacto gera no corpo humano em colisões, freadas bruscas e violentas, capotamentos, etc. A eficiência está na qualidade das cadeirinhas, que devem ser aferidas de acordo com as normas técnicas regidas em nosso país, possuírem selo de qualidade do INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, e estarem corretamente presas ao banco do veículo pelo cinto de segurança, seguindo as instruções do manual da cadeira de segurança. Quando importadas, o manual de instruções deve ser traduzido para o nosso idioma, isto é lei.

Importante saber também que não é seguro utilizar uma cadeira de segurança que já tenha sido envolvida em um acidente.

A criança deve ser atada ao sistema de fitas de contenção da cadeira, sem estar envolvida por mantas, cobertores, roupas grossas nem em cima de almofadas. Se estiver frio devemos colocar mantas ou cobertores por cima, depois que ela estiver corretamente atada a cadeira.

Se o veículo for dotado de air bag para os passageiros do banco de trás, entre em contato com o fabricante do veículo a fim de obter informações seguras para desativar este dispositivo onde a cadeira for ser instalada, e faça isto na concessionária ou com um profissional com reconhecido conhecimento específico. Não se faz liquidação de segurança e desconfie de quem faz isto ou promete serviços baratos.


TIPOS DE ASSENTOS DE SEGURANÇA
Bebê-conforto: Desde o nascimento até 13 quilos ou 1 ano de idade conforme recomendação do fabricante, constituem a forma adequada à anatomia dos pequenos, mantendo-os na posição semi-ereta, impedindo fraturas de coluna e crânio por possuírem anteparos de proteção para a cabeça e pescoço, para que os bebês permaneçam confortavelmente seguros e fixos nas freadas, turbulências provocadas por buracos ou outras irregularidades na pista e é claro, nos acidentes. Seguindo o manual de instruções, pode ser fixado no centro do banco traseiro, ou no lado direito do passageiro preferencialmente no cinto de três pontos, de costas para o movimento.

Assentos conversíveis:
São adaptados para o uso desde os primeiros anos de vida até a fase pré-escolar, porque ela é readaptada a altura na medida que a criança cresce. Devem ser fixados conforme a indicação do bêbe-conforto (vide instrução acima), depois, devem ser convertidos para a cadeirinha, sentados de frente para o movimento, fixando-as no banco de trás, com as alças ajustadas aos ombros. Estes assentos devem ser utilizados até que a altura das orelhas da criança atinjam o topo das costas do assento ou os ombros se tornem muito largos para o encosto, ou quando ainda as tiras de contenção estiverem totalmente estendidas.

Cadeira de segurança:
Entre 1 e 4 anos de idade, (mais ou menos entre treze e dezoito quilos) devem estar fixos pelo cinto de segurança do banco traseiro e de frente para o painel, protegem a cabeça e o tronco, podem possuir fitas de contenção de cinco pontos ou anteparos em forma de T ou de concha. Não é seguro para crianças com menos de um ano de idade.

Assento de elevação ou booster:
Para crianças entre 4 e 7 anos e meio , são utilizados quando a criança ultrapassa os limites de tamanho para a utilização dos assentos de segurança, mas ainda não possuem altura para utilizarem a cinta do ombro do cinto de três pontos do veículo. Quando o veículo possuir cinto de três pontos no banco de trás, dar preferência para este modelo.

Considerações para o uso do assento de segurança

Bebês e crianças jamais devem ser transportadas no colo. Além de ser projetada para frente numa colisão, sofrerá esmagamento pelo peso do corpo do adulto, pois, no momento do acidente, a força com que a criança e o adulto são projetados é muito grande, impossível para uma pessoa segurá-la.

Numa colisão a 50 km/h, uma criança de 4,5 kg equivale a uma força de 150 kg contra os braços que a seguram.

Mesmo em curtos trajetos é comum que as crianças durmam, se fizerem isto deitadas no banco, elas não estão seguras. Alguns adultos instruem a criança para que ela deite presa ao cinto com as tiras esticadas, fazendo isto este dispositivo deixará de ser seguro e mesmo em impactos os freadas pequenas mas bruscas ela sofrerá lesões e mesmo morte. O cinto somente é seguro quando utilizado corretamente, e voltando ao soninho das crianças, elas dormirão seguras e com muito mais conforto sentadas nas cadeiras especiais.

É muito perigoso levar crianças no bagageiro interno, esse compartimento é projetado visando absorver choques decorrentes da força do impacto, que deforma facilmente a parte de trás da carroceria, não oferecendo proteção alguma para quem estiver lá, além do que, podem ser projetadas para fora do veículo durante o acidente.

CADEIRAS DE SEGURANÇA PARA CRIANÇAS, VELOCIDADE E DESACELERAÇÃO DOS ÓRGÃOS
O uso das cadeiras de segurança não impede que o acidente ocorra, elas apenas amenizam as conseqüências dele nas crianças. Portanto, não conduza em alta velocidade, mantenha distância do veículo da frente, somente mude de faixa e ultrapasse se a sinalização permitir e faça isto após certificar-se que é realmente seguro, sem esquecer de sinalizar antecipadamente estas intenções, se adapte as condições adversas. Também, mesmo que a sinalização der a preferência em cruzamentos, antecipadamente sinalize com a luz de freio para avisar o condutor de trás e reduza levemente a velocidade e certifique-se da segurança para seguir em frente ou realizar conversões para a direita ou esquerda. O motivo deste alerta é a desaceleração dos órgãos humanos, que veremos em detalhes a seguir.

Inércia: propriedade Física da matéria que determina: se um corpo está no movimento estático (parado, repouso), permanece neste estado de movimento. Se está em movimento dinâmico (movimento), permanece neste estado no sentido reto, se não for submetido a nenhuma ação. Ou seja, esta lei da Física determina que os corpos permaneçam no estado de movimento que estão, a não ser que uma força exerça uma ação modificando (princípio formulado por Galileu, posteriormente confirmado por Newton, chamado: 1ª lei de Newton ou Princípio da Inércia. “Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças impressas a ele.”).

Podemos observar isto quando estamos em pé dentro de um ônibus, assim que o motorista coloca o veículo em movimento, os passageiros tendem a deslocar-se para trás, o corpo quer permanecer no estado de movimento estático. Quando o motorista pára ou freia, os passageiros deslocam-se para frente.

Quando o condutor faz uma curva ele e os passageiros têm a impressão de estarem sendo jogados para fora da curva. Na realidade os corpos estão tentando manter-se em sua trajetória em linha reta, e o veículo tentando-os virar, mas quem está sob a ação da inércia é o veículo.

Desaceleração dos órgãos humanos: também chamadas lesões ocultas ou potenciais, isto acontece nos acidentes de trânsito quando o veículo está em alta velocidade e colide, nosso corpo é parado abruptamente e os órgãos continuam em inércia, rompendo suas estruturas de fixação e eles mesmos. Por exemplo: num impacto o cérebro, olhos, coração, pulmões, fígado, baço, rins, bexiga, etc., continuam o deslocamento para o sentido que o corpo foi projetado, até colidirem com as partes internas das cavidades em que se situam, gerando destruição de seus tecidos.

Outra maneira de esclarecer este aspecto é a Cinemática do Trauma, ou seja, uma colisão na realidade representa três colisões. A primeira do veículo com o objeto. A segunda é a pessoa com o interior do veículo. A terceira é a colisão dos órgãos com as paredes internas do nosso corpo. Em nossos olhos ocorre o deslocamento da retina.

Com isto concluímos  que os dispositivos de segurança que usamos quando estamos dentro do veículo e o capacete, são potenciais aliados para depois de um acidente continuarmos vivos e com o menor número de lesões possíveis. Mas isto não vai acontecer so o impacto ocorrer em altas velocidades e desobediência das regras de circulação. Fonte: Detran- Paraná

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quarta-feira, abril 03, 2013

Polícia Rodoviária Federal flagra uma mulher dormindo no porta-malas de um veículo

Um motorista foi flagrado levando a mãe no porta-malas de seu carro na BR-272, em Guaíra, no Oeste do Paraná. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo Vectra, com placas de São Paulo, foi abordado pelos policiais, que suspeitaram dos três homens que estavam no carro e resolveram fazer uma varredura no veículo, onde encontraram a mulher no porta-malas.

O motorista afirmou que a mulher era sua mãe, e estaria no porta-malas descansando por causa do cansaço da viagem. A mulher confirmou a história. O passageiros contaram que tinham como destino a cidade paraguaia de Salto del Guairá, onde fariam compras para a Páscoa. O caso ocorreu dias antes do feriado.

O motorista foi multado em R$ 191,54. A infração, considerada gravíssima, fez com que ele perdesse sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação. Fonte: Diário Catarinense - 02/04/2013 

Comentário: Viver já é um perigo e a mulher acrescenta mais perigo a sua própria vida. É a falta total de percepção de risco.

A colisão traseira equivale a 30% do total de acidentes e 8% dos acidentes fatais.

COLISÕES TRASEIRAS - REFLEXÕES
Colisão traseira ainda é um tipo de acidente de trânsito que muito ocorre, e que por vezes pode não se limitar a meros danos matérias nos veículos envolvidos, com sérios riscos de lesões cervicais nos ocupantes dos veículos pelo efeito chicote que pode ser causado pelo impacto. A primeira conclusão é de quem bate atrás é o culpado, e realmente é do ponto que entendemos que se deva partir pela distância de segurança que deve ser mantida pelo que estabelece o Art. 29, II do CTB. Parte-se do pressuposto que aquele que segue atrás é o responsável, mas as obrigações de quem segue a frente não devem ser descartadas.

Pelo Art. 43 do CTB o condutor deve regular a velocidade do veículo conforme as condições da via, não obstruindo o fluxo de forma injustificada e em velocidade anormalmente reduzida, devendo indicar de forma clara e com antecedência a intenção de reduzir a velocidade. Ressalta ainda o dispositivo que nessa redução ele antes deve certificar-se que pode faze-lo sem riscos para os demais, a não ser no caso de perigo iminente. O Art. 42 do CTB determina de forma imperativa que nenhum condutor deverá frear bruscamente o veículo, salvo por razões de segurança.

Nota-se, portanto, que obrigações de cautela são devidas tanto por quem segue atrás quanto quem vai à frente. Enquanto um deve manter-se a distância segura, o outro também deve estar atento a quem segue atrás. Há que se reconhecer que num fluxo intenso e conturbado, ambas as obrigações são de difícil cumprimento, tanto de uma distância razoável quanto de indicar a diminuição com antecedência. Simplesmente freia-se.

Destacamos que a única justificativa para uma frenagem brusca, e pelo não cumprimento de sinalizar com antecedência é em situações de perigo, ou seja, quando algo ou alguém obriga o veículo da frente a promover a frenagem brusca.

Só que se a situação de perigo iminente legitima quem segue a frente a promover uma frenagem brusca, poder-se-ia entender que ela também isenta quem segue atrás de responsabilidade única pelo evento danoso, já que a distância de segurança é pressuposta para situações normais, tal qual a sinalização antecedente de diminuição. Poder-se-ia em última análise concluir que esse elemento externo que não o veículo de trás nem da frente é que pode ou deve ser responsabilizado, uma vez que seu ato teria sido capaz de causar a exceção ao cumprimento das regras, geralmente para justamente proteger esse elemento. Fonte: SOS Estrada

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sábado, março 23, 2013

Uso de álcool provoca 21% dos acidentes

Pesquisa do Ministério da Saúde revela que uma em cada cinco vítimas de colisão ingeriu bebida. Em 2011, a pasta gastou R$ 200 milhões com pacientes envolvidos em batidas. A faixa etária mais afetada é a de 20 a 39 anos
O consumo de álcool está relacionado a 21% dos atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) de pessoas envolvidas em acidentes de trânsito. Uma em cada cinco vítimas, em 2011, admitiram ter bebido. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde.

ESTUDO
O estudo avaliou 47,5 mil vítimas de violência e acidentes atendidas em 71 prontos-socorros públicos nas 27 capitais, em setembro de 2011.
O consumo de álcool foi verificado mesmo entre pedestres e passageiros -sempre entre vítimas com 18 anos ou mais.
■  22,3% dos condutores disseram ter bebido ou mostraram sinais de embriaguez,
■ essa mesma informação foi registrada para 21,4% dos pedestres e 17,7% dos passageiros atendidos.
Acidentes de transporte responderam por um a cada quatro atendimentos acompanhados no estudo. E, em mais da metade, as vítimas tinham entre 20 e 39 anos.
O levantamento constatou também que 49% dos registros de agressão ocorreram com pessoas que tinham ingerido álcool.

MAIORIA DAS MORTES: JOVENS
O ministro da Saúde,  ressaltou o fato de a maioria das mortes em função de acidentes ocorrer principalmente com jovens. “Além de todo o sofrimento, perdemos pessoas em idade ativa. Outro ponto a ser levado em conta é que 45% das vítimas tem entre 9 e 11 anos de escolaridade. Ou seja, perdemos pessoas com grau de instrução elevado.” Para o ministro, a relação entre álcool e acidente é direta e tem alto custo social e financeiro para o país.
“Há três pilares muito importantes na segurança no trânsito: a conscientização, uma legislação efetiva e fiscalização eficiente”, afirma o secretário-executivo do Ministério das Cidades. O estudo mostrou que, nos casos analisados, 56,8% dos acidentados atendidos eram motociclistas.

PERFIL DAS VÍTIMAS
O perfil das vítimas dos acidentes de transportes também é um fator importante.
Dos 21% das vítimas que admitiram a ingestão de álcool;
■22,3% eram condutores.
■chegando perto da quantidade de motoristas, 21,4% eram pedestres.
Mesmo longe do volante, eles acabam sendo vítimas de atropelamento quando estão alcoolizados, pois perdem a capacidade de percepção e se expõem a riscos.

PASSAGEIROS
Os passageiros também acabam se tornando vítimas do álcool: 17,7% dos acidentados consumiram bebida. Os dados mostram que o risco da pessoa que pega carona com quem bebe também é muito alto. Pesquisa recente da Faculdade de Medicina e Saúde da Universidade de Brasília (UnB) revela que, no Distrito Federal, um terço dos motoristas admitiram ter dirigido após beber nos últimos três meses. Além disso, 82,1% pegaram carona com alguém embriagado.
Em cerca de 70% dos casos estudados, as vítimas tiveram alta, pois os ferimentos não eram graves.
Fontes: Folha de São Paulo, Correio Braziliense, 23 de Fevereiro de 2013

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terça-feira, março 12, 2013

Câmera da CTTU flagra atropelamento de ciclista

Câmera instalada na Avenida Visconde de Jequitinhonha, em Boa Viagem, Recife, Brasil, flagra o atropelamento do ciclista.
Se observar o semáforo, ele estava verde, altera de verde forte para fraco, nesse instante que o ciclista começa atravessar na faixa e os carros que estão a direita diminuem a velocidade e o carro que vai atropelar surge pela esquerda em alta velocidade. O carro está alta velocidade, pois está muito rápido ( velocidade da câmera é de 24 fps, 86 km/h). Se os carros da direita diminuíram a velocidade, o carro atropelador deveria ter reduzido a velocidade por precaução.O ciclista está em estado grave no hospital.Março de 2013

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segunda-feira, março 04, 2013

Carro atinge cabine de pedágio de Mairiporã

A concessionária responsável pela rodovia Fernão Dias divulgou imagens da câmera de segurança,  do carro que atingiu a cabine número 11 do pedágio de Mairiporã, por volta das 6h40 de sexta-feira, 1 de março.

A  motorista do veículo Renault Duster perdeu o controle do veículo, ele cruza três faixas, sobe numa mureta de concreto e bate de frente em uma das cabines. O veículo  bloqueou totalmente a rodovia Fernão Dias no sentido Belo Horizonte. Quatro pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave.

A cabine chegou a se desprender do solo e atingiu um segundo veículo, um Volkswagen Jetta, que passava pelo local --o motorista do carro, único ocupante, não ficou ferido. A funcionária do pedágio ficou apenas com ferimentos leves.

Os três ocupantes do Renault Duster, duas mulheres e um homem, ficaram feridos. A motorista foi levada em estado grave para um hospital em Bragança Paulista (a 85 km de São Paulo). Os passageiros, que tiveram machucados leves, receberam atendimento no pronto-socorro de Mairiporã.

Das cinco pessoas que ficaram feridas, apenas a motorista permanece internada. Três cabines da praça de pedágio precisaram ser fechadas.  Fonte: Folha de São Paulo - 02/03/2013

Comentário:  A velocidade máxima na área de operação da cabine de pedágio é de 40 km

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domingo, setembro 09, 2012

Violência no trânsito


Homem morre em batida entre dois carros no Meio-Oeste
Um homem morreu em um acidente na SC-454 na manhã de sexta-feira, 7 de setembro, em Catanduvas, no Meio-Oeste catarinense.
A vítima estava com outros dois rapazes em um Verona, com placas de Campos Novos, que bateu em um Honda Civic, de Vargem Bonita, que levava duas mulheres e uma criança.

Todos os feridos foram encaminhados ao Hospital Universitário Santa Terezinha, em Joaçaba. Pelo menos duas vítimas tiveram lesões graves. Segundo os Bombeiros, o impacto da batida foi tão forte que o Verona ficou partido ao meio. Fonte: Diário Catarinense - 07/09/2012


Duas mulheres morrem em batida entre três veículos no Meio-Oeste
Duas mulheres morreram na tarde de  sexta-feira, 7 de setembro,  em um acidente na BR-282 em Joaçaba, no Meio-Oeste catarinense. A batida envolveu dois carros e um caminhão por volta das 16h30min.

As vítimas, que estavam em um Golf de Ponte Serrada, ainda não foram identificadas. O motorista do outro carro, um Focus de Herval d’Oeste, sofreu ferimentos leves. O caminhoneiro não se feriu.

Conforme a Polícia Rodoviária Federal, o condutor do Focus estaria transitando em zigue-zague pela pista. O acidente teria sido provocado durante uma ultrapassagem forçada.

Outros dois passageiros do Golf foram encaminhados ao Hospital Universitário Santa Terezinha, em Joaçaba. O trânsito está em meia pista no local, para remoção dos veículos.
Fonte: Diário Catarinense - 07/09/2012

Comentário:
O progressivo agravamento da violência no tráfego das vias públicas levou as Nações Unidas a proclamar a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2011/2020, procurando estabilizar e, posteriormente, reduzir as cifras de vítimas previstas, mediante a formulação e implementação de planos nacionais, regionais e mundial.

Os números apresentados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)para a formulação dessa resolução são estarrecedores, indicativos de uma real pandemia.    
Só no ano de 2009, aconteceram perto de 1,3 milhão de mortes por acidentes de trânsito em 178 países do mundo. Se nada for feito, a OMS estima que deveremos ter 1,9 milhão de mortes no trânsito em 2020 e 2,4 milhões em 2030. Entre 20 e 50 milhões sobrevivem com traumatismos e feridas.
Os acidentes de trânsito representam;
·         3ª causa de mortes na faixa de 30-44 anos;
·         2ª na faixa de 5-14 e a
·         1ª na faixa de 15-29 anos de idade.

A OMS estima que, na atualidade, 90% dessas mortes acontecem em países com ingressos
baixos ou médios que, em conjunto, possuem menos da metade dos veículos do mundo. E vai ser precisamente nesses países que as previsões da OMS indicam que a situação se agravará muito mais ainda, em função de um esperado aumento nos índices de motorização desses países, sem equivalentes investimentos na segurança das vias públicas.
Atualmente, esses acidentes já representam um custo global US$ 518 bilhões/ano.
Número e taxas de óbitos em acidentes de trânsito. Brasil: 1996/2010*
Ano
Número
Taxa por 100 mil habitantes
1996
35.281
22,5
1997
35.620
22,3
1998
30.890
19,1
1999
29.569
18
2000
28.995
17,1
2001
30.524
17,7
2002
32.753
18,8
2003
33.139
18,7
2004
35.105
19,6
2005
35.994
19,5
2006
36.367
19,5
2007
37.407
19,8
2008
38.273
20,2
2009
37.594
19,8
2010*
40.989
21,5
518.500
Fonte: SIM/SVS/MS * 2010: dados preliminares.
Fonte: Mapa da Violência 2012. Instituto Sangari - Julio Jacobo Waiselfisz

A violência no trânsito no Brasil  custa US$ 15 bilhões por ano ao país.
As cinco principais causas da matança, apontadas por pesquisadores e órgãos públicos, são:
·         álcool,
·         cansaço,
·         desrespeito à sinalização e imprudência,
·         excesso de velocidade e
·         impunidade e falta de fiscalização.

EXTERIOR
No Japão, o índice de mortes por 100 mil habitantes é de 4,72. Na Alemanha, 5,45; França, quase sete; Itália, 8,68. Nos Estados Unidos, o índice passa de 12. No Brasil, salta para 21,5.  

Um dado espantoso vem da Alemanha: o número de mortos nas estradas em 2009 foi o mais baixo desde 1950. Isso em um país que não tem limite de velocidade em 45% das rodovias. As razões são a excelente qualidade das pistas e o extremo respeito dos alemães pela sinalização.

RIGOR CONTRA O ÁLCOOL

JAPÃO
Em um bairro boêmio de Tóquio, todas as noites, principalmente depois da meia-noite, há muito movimento. As pessoas saindo dos bares, as ruas lotadas, mas repare: praticamente só tem táxis. Os japoneses bebem, mas não se arriscam a dirigir. É que as leis são extremamente rigorosas.

Quem dirigir depois de alguns goles pode pegar cinco anos de cadeia. Os acompanhantes podem ficar presos até três anos. Resultado: as mortes no trânsito no Japão caem há nove anos seguidos. Em 2009, morreu mais gente andando de bicicleta no Japão do que em acidentes com motoristas bêbados.

ESTADOS UNIDOS
Entre os países desenvolvidos, os Estados Unidos têm um dos índices mais altos de morte per capita nas estradas. Mas esses números vêm caindo. Em 2009, pela primeira, vez ficou abaixo de 40 mil mortos. O principal motivo é o rigor contra os motoristas alcoolizados.

A cada ano, cerca de 1,5 milhão de americanos são presos por dirigirem embriagados, perdem a licença e, se tiverem antecedentes, vão para cadeia. No estado de Nova York, a pena de prisão é automática se houver alguma criança no veículo. Desde 1980, quando as primeiras leis contra os motoristas embriagados foram adotadas, o número de mortes causadas por eles caiu pela metade. Fonte: G1 - 10/01/10 

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domingo, agosto 26, 2012

Carro despenca de estacionamento de prédio


Um carro caiu do 3º andar do estacionamento de um prédio na Avenida Tiradentes, esquina com na Avenida Paraná, na manhã de segunda-feira, 20 de dezembro de 2010, no centro de Maringá.

Por volta das 9h40, o veículo um Peugeot 206, que pertence à empresa Jovem Pan Maringá, descia a rampa em caracol e passou reto, rompeu a parede e caiu sobre os fios de energia interrompendo o fornecimento de energia em residências e estabelecimentos comerciais da região. Para os bombeiros, o motorista Elias disse que o sistema de freios do carro falhou.

Vítimas
As três pessoas que estavam no veículo, da Rádio Jovem Pan Maringá, tiveram apenas ferimentos leves. Foram encaminhadas a hospitais da cidade, conforme informações do Corpo de Bombeiros.

A área estava movimentada no momento do acidente, entre 9h e 9h30, principalmente por se tratar de local residencial e com clínicas de atendimento médico.

O trânsito na Avenida Tiradentes estava parcialmente interditado, por volta das 10h30. Não havia previsão para a remoção do veículo do local. Muitas pessoas estavam em frente ao prédio, acompanhando o trabalho dos bombeiros.

Um guincho removeu o carro da Avenida Tiradentes por volta das 10h50, mas às 12h30 o trânsito continuava interrompido em meia pista no sentido à Rua Manoel Ribas.

Equipes da Copel estão no local trabalhando na troca do poste e na recuperação da rede elétrica, mas ainda não há previsão para o restabelecimento do fornecimento de energia.

Fonte: UOL Noticias, Gazeta do Povo e O Diário – 20 de dezembro de 2010

Comentário:
Com alguns dados, podemos calcular o impacto do veiculo no solo
Peso do carro = 1148 kg
Altura da queda = 10 m

■ A velocidade de impacto, ou seja, a velocidade com que atingiu o solo
V = 14 m/s, que corresponde a 50 km/h
■ O tempo de queda
t = 1,4 s
■ A força média trocada durante o impacto
Vamos supor que entre o instante em que o carro toca o solo até o momento em que pára   (sofreu deformação) temos um intervalo de 1s. Usando o Princípio Fundamental da Dinâmica para Valores Médios, teremos, para a força média Fm:
Fm = 16072 N
Esse valor de força de 16072 N corresponde a aproximadamente 1607 kgf
Obs: Sem levar em consideração o atrito e amortecimento causado pela fiação elétrica.
Muito provável os ocupantes do carro, motorista e acompanhante estavam com cinto de segurança, para sofrer apenas ferimentos leves.

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domingo, julho 15, 2012

Desastres de veículo da década de 30

Comentário: As causa dos acidentes do século passado são as mesmas desse século. O que muda é a tecnologia e a potência dos carros e a energia armazenada.
A Lei de Murphy explica que fatores insignificantes se transformem em tragédia a medida que aumentam a potência dos veículos e das máquinas. “Quanto mais energia você concentra em um espaço pequeno, maiores as conseqüências de qualquer ato”, diz Moacyr Duarte, especialista em catástrofes.
Quanto maior a complexidade do sistema, mais elementos interagem entre si e maiores as chances de acidente.

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