Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia
domingo, setembro 24, 2023
ENGAVETAMENTO NA BR-277 DEIXOU PELOS MENOS CINCO MORTES NO PARANÁ
Um engavetamento no sábado,
2/09, na BR-277, em Balsa Nova, no Paraná, deixou ao menos cinco mortes,
segundo a Polícia Rodoviária Federal. Um caminhão chegou a pegar fogo no
acidente e dezenas de veículos saíram da pista com a batida próximo a São Luiz
do Purunã.
Entre os veículos envolvidos
no acidente estava um ônibus que transportava a delegação sub-17 do Londrina
Esporte Clube. Em nota oficial, o clube informou que todos os atletas, membros
da comissão técnica e também o motorista não sofreram ferimentos.
RESULTADO DO LAUDO DA POLÍCIA
RODOVIÁRIA FEDERAL
1) O megaengavetamento causou
seis mortes, 12 feridos, envolveu 128 veículos e 94 pessoas. É o que conclui
laudo da PRF (Polícia Rodoviária Federal) sobre o acidente.
2) O laudo conclui que o
engavetamento aconteceu devido ao nevoeiro que reduziu consideravelmente a
visibilidade na pista, combinado com a reação tardia ou ineficiente dos
condutores.
3) Segundo o laudo, todas as
vítimas que morreram estavam em veículos de passeio que foram prensados entre
dois veículos de carga —cinco pessoas morreram no local e outra acabou morrendo
no hospital.
4) Tamanha quantidade de
veículos é explicada, segundo a polícia, por incluir na conta caminhões e as
respectivas carretas, que têm placas diferentes. Se considerarmos cada conjunto
de caminhão e seus reboques como um só veículo, seriam 82 envolvidos na colisão
múltipla, esclarece a PRF.
LIMITE DE VELOCIDADE E
NEVOEIRO
Na altura do km 136 da
BR-277, onde aconteceram as batidas em série, a velocidade é limitada a 80
km/h.
A cerca de 2 km do local da
batida, há placas advertindo para a necessidade de se reduzir a velocidade
quando há neblina e orientando a não parar no acostamento sob nevoeiro, diz o
laudo. Fontes: UOL Notícias - 21/09/2023;
UOL Notícias - 02/09/2023
TANQUE DE 3 TONELADAS CAI DE CAMINHÃO E ROLA POR RUA NO INTERIOR DE SP
Um tanque de quase três
toneladas se desprendeu da carroceria de um caminhão e saiu rolando pela
avenida João Francisco Leal, no bairro Jardim Promeca, em Várzea Paulista, no
interior de São Paulo, na tarde de segunda-feira (3).
Ninguém ficou ferido, mas
dois imóveis foram interditados.
O tanque, diz a Defesa Civil,
é utilizado para armazenar gás e, no momento do acidente, tinha apenas areia. O
equipamento pesa quase três toneladas e era levado para manutenção.
Ao rolar pela via, o tanque
quebrou um poste, bateu no muro de uma igreja e parou depois de atingir o muro
e a parede de uma casa no final da avenida. Os dois imóveis foram interditados.
Devido ao acidente, parte da
via ficou sem energia elétrica, e a concessionária trabalhou durante a tarde
para restabelecer o fornecimento. Fonte: Folha de São Paulo - 4.jul.2023
Comentário
SAIBA QUAL A MANEIRA CORRETA
DE FAZER A AMARRAÇÃO DE CARGAS
A amarração de carga é um
procedimento fundamental para reforçar a segurança e qualidade do transporte.
Sua principal função é garantir a fixação correta da carga na carroceria do
caminhão, evitando deslocamentos indevidos que podem avariar os produtos ou, no
pior dos casos, causar acidentes.
Na prática, a amarração nada
mais é do que o procedimento de fixação da carga à carroceria do caminhão,
mantendo-a estável e segura ao longo de toda a viagem.
Embora tenha um objetivo
simples, a execução dessa tarefa requer muita atenção e cuidado por parte de
motoristas e transportadoras, pois qualquer falha pode representar riscos à
segurança e à integridade das mercadorias.
Quando os devidos cuidados e
normas não são observados, a probabilidade de que a carga se movimente sobre a
carroceria aumenta bastante. Em razão disso, avarias em embalagens, tombamento
de produtos, desprendimento total da carga e até problemas mecânicos,
decorrentes da má distribuição do peso na carroceria, são possíveis.
A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À
AMARRAÇÃO DE CARGA
Existem normas específicas
para a execução correta do procedimento de amarração, as quais são obrigatórias
em todo o território nacional.
Recentemente, entrou em vigor
a Resolução nº 676/17, alterando a Resolução nº 552, do Contran e trazendo uma
série de mudanças importantes em relação à amarração de carga. Conhecer e
entender essas mudanças é primordial para um transporte seguro.
Veja a seguir o que mudou:
1-Proibição das cordas para
amarração: embora as cordas ainda possam ser utilizadas nos transportes, agora
elas só podem ser empregadas para fixar a lona que vai sobre a carga e não a
carga em si;
2-Definição dos pontos de
amarração: com a entrada em vigor da norma citada, fica proibida a fixação das
amarras em peças de madeira ou de metal que, por sua vez, estejam fixadas às
partes de madeira da carroceria;
3-Utilização de cintas
têxteis e cabos de aço: com a proibição do uso de cordas na fixação da carga,
passa a ser exigido o uso de cintas têxteis, cabos de aço e correntes que
apresentem uma resistência mínima correspondente ao dobro do peso da carga;
4-Equipamentos como barras de
contenção, malhas, trilhos e separadores de carga podem ser empregados como
dispositivos adicionais de segurança, não sendo itens obrigatórios;
5-A amarração de cargas
indivisíveis, como máquinas e grandes equipamentos, passam a requerer
amarrações especiais. Para esse tipo de transporte, a Resolução nº 552 prevê a
utilização mínima de quatro pontos de amarração, além da utilização de cintas
têxteis, cabos de aço, correntes ou a combinação desses itens para o
transporte;
6-Para o transporte de cargas
secas, como grãos, se o material preencher toda a carroceria, a amarração
deverá ser realizada externamente;
7-OS veículos que já estavam
em circulação tiveram até o dia 1º de janeiro de 2018 para se adaptarem às
regras. Ou seja, a Resolução em questão já está em vigor.
PRINCIPAIS TIPOS DE AMARRAÇÃO
Diferentemente do que muitos
podem acreditar, a amarração de carga não é feita de qualquer forma. Na
realidade, esse é um procedimento técnico, que deve ser adequadamente
realizado, observados diversas variáveis físicas, como tamanho, peso, volume e
formato da carga.
Na prática, existem
diferentes amarrações. Cada uma delas tem suas características e é mais indicada
para determinados tipos de carga. A seguir, conheça algumas delas:
FIXAÇÃO ENVOLVENTE (TIE-DOWN)
Nesse tipo de amarração,
aumenta-se o torque nos cabos e cintas, fazendo com que a carga seja forçada
contra o piso da carroceria. Dessa forma, o atrito do objeto com o piso aumenta
e ele fica mais resistente ao deslizamento
FIXAÇÃO DIRETA EM
CONTENEDORES ESPECÍFICOS
A carga é retida com a
própria estrutura da carroceria. É o que acontece com tanques e carrocerias
basculantes, por exemplo. Quando se diz que os contenedores são específicos, é
pelo fato de serem fabricados para atenderem a necessidades determinadas.
FIXAÇÃO DIRETA COM O USO DE
BLOQUEADORES
Essa é uma modalidade de
amarração bastante comum na prática. Nela, a fixação da carga é feita diretamente
na carroceria do veículo, seja no painel dianteiro ou traseiro, seja pelas
grades laterais.
FIXAÇÃO DIRETA COM
DISPOSITIVOS DE FIXAÇÃO
Esse o tipo de amarração fixa
a carga na estrutura do caminhão ou na sua carroceria a partir do uso de ganchos
fixados no chassi com cintas, cabos de aço, catracas ou outros dispositivos
semelhantes.
Esse tipo de amarração é
muito utilizado para a fixação de máquinas e blocos de materiais pesados. É
importante destacar que a carroceria do veículo precisa estar preparada para
esse tipo de amarração, já que os pontos de apoio precisam suportar uma alta
carga.
TRÊS CUIDADOS IMPORTANTES
Como dito, a amarração de
carga não está associada apenas à qualidade dos transportes, mas principalmente
à segurança dessa atividade. Assim, erros ou negligência no procedimento
representam sérios riscos à carga, ao motorista e aos demais condutores nas
rodovias.
Por essa razão, é essencial
agir preventivamente, adotando algumas medidas para tornar a amarração de carga
ainda mais segura. A seguir, listamos três dicas que podem ajudar.
1. CONHEÇA OS TIPOS DE
AMARRAÇÃO
O primeiro cuidado a se tomar
para fazer uma boa amarração de carga é conhecer bem os diferentes tipos
existentes. Esse é um ponto importante, já que um mesmo caminhão pode
transportar mercadorias com características diferentes de peso, tamanho e
fragilidade, por exemplo, exigindo amarrações específicas para cada situação.
Desse modo, motoristas e
empresas de transporte devem ter um bom domínio sobre as amarrações, afinal, é
responsabilidade deles garantir a segurança e a integridade da carga durante
todo o processo de transporte.
2. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS
ADEQUADOS
A amarração de carga
realizada atualmente é bastante diferente daquela feita no passado. Hoje, tanto
as carrocerias dos caminhões quanto os equipamentos utilizados na amarração
estão mais modernos, conferindo agilidade e segurança ao processo.
Nesse sentido, outra dica é
sempre buscar equipamentos adequados para cada tipo de amarração. Aqui, é
importante que haja uma preocupação não apenas com a utilização de dispositivos
próprios — como cintas, ganchos, grampos etc. —, mas também com a procedência e
a qualidade deles.
3. ATENTE-SE AO MODELO DA
CARROCERIA
Além dos quesitos já citados,
é muito importante se atentar ao fato de que cada tipo de carroceria demandará
a fixação da carga de uma maneira diferente. Vale lembrar, por exemplo, que
existem carrocerias que não contam com fixadores laterais para ganchos ou não
apresentam a rigidez necessária para amarrar determinadas cargas. Nesses casos,
a fixação poderá ser feita diretamente no chassi, utilizando-se dos
equipamentos adequados.
A amarração de carga é um
procedimento com implicações legais, diretamente ligado à segurança dos
transportes. Nesse sentido, estar atendo às normas e cumpri-las com rigor é
dever de motoristas e transportadoras. Fonte: WLM – 06/01/2020
Mortes de crianças esquecidas no interior de carro
Em
média, 37 crianças morrem de mortes relacionadas ao calor depois de ficarem
presas dentro de veículos.
Mesmo
o melhor dos pais ou cuidadores pode, sem saber, deixar um bebê dormindo em carro;
e o resultado final pode ser lesão ou até a morte.
Desde
1990, pelo menos 775 crianças morreram de insolação veicular, de acordo com o
rastreamento desses incidentes pela organização Kids and Cars. Mesmo sabendo
que existem soluções para evitar essas mortes, tornando a perda de vidas ainda
mais trágica.
Abaixo
está um resumo das informações reunidas há
mais de uma década.
CIRCUNSTÂNCIAS
Na maioria das vezes as mortes de crianças causadas por insolação em
veículos,os pais inconscientemente
deixaram as crianças
■55% deixaram inconscientemente
■28% esqueceram
■13% deixaram conscientemente
■4%causa desconhecida
EFEITO ESTUFA EM VEÍCULOS
O interior de um veículo aquece muito rapidamente!
Mesmo com as janelas abertas a temperatura dentro de um
carro pode chegar a 52 graus em minutos
FATORES CONTRIBUINTES
Uma mudança na rotina diária, falta de sono, stress, fadiga
e simples distrações são coisas que todos os pais passaram pelaexperiência e são as razões em que as
crianças têm sido inconscientemente deixadas sozinhas nos veículos.
INSOLAÇÃO VEICULAR
■ A insolação veicular é amplamente muito mal compreendida
pelo público em geral. A maioria dos pais é mal informada e gostariam de acreditar que nunca poderiam
esquecer seu filho no banco de trás de um veículo. Este é o erro mais perigoso
que um pai ou cuidadora pode cometer!
■ Dois terços(2/3)
do aumento da temperatura em um carro acontece nos primeiros 20 minutos
As crianças morreram em carros quentes quando a temperatura
exterior era tão baixa quanto 16 graus
■ Janelas abertasnão
ajudama retardar o processo de
aquecimento ou diminuir a temperatura máxima
■ O corpo de uma criança superaquece 3 a 5 vezes mais
rápido do que o corpo de um adulto.
IDADE DAS VÍTIMAS
87% das crianças que morreram de insolação em veículos
tinham 3 anos ou menos
Abaixo estão algumas dicas simples para os pais e cuidadoras
(babás) quepodem seguir para evitar
tragédias de insolação.
Olhe antes de travar as portas
Adquira o hábito de sempre abrir a porta traseira para
verificar o banco de trás antes de sair do veículo ou olhar para trás (carro de
duas portas) . Certifique-se de que nenhuma criança foi deixada para trás.
Crie um lembrete para verificar o banco de trás;
1- Coloque algo que você precisa, como seu telefone celular,
carteira de mão, identificação funcional ou maleta, etc., no banco de trás,
para que você tenhade pegar toda vez
que estacionar.
2- Mantenha um grande bicho de pelúcia no assento do carro da
criança. Quando a criança é colocada na cadeirinha, coloque o bicho de pelúcia
no banco do passageiro da frente. É um lembrete visual de que a criança está no
banco de trás.
■ Certifique-se de ter uma política rígida em vigor com sua
escola infantil sobre buscar a criança.Todos os envolvidos no cuidado de seu filho devem estar sempre cientes
de seu paradeiro. Se seu filho faltara
creche conforme programado, é responsabilidade dos pais ligar e informar a escolaSe o seu filho não aparecer como programado;
e eles não receberam aviso dos pais, a escola deve contatá-lo imediatamente
para garantir a segurança do seu filho. (isso é muito parecido com a
"comunicação de ausência" usada pela maioria das escolas de ensino
fundamental e médio)
■ Mantenha os veículos trancados o tempo todo, mesmo em
calçadas ou garagens. Peça aos visitantes, babás de crianças e vizinhos que
façam o mesmo.
■ Mantenha as chaves do carrofora do alcance das crianças.
■ Nunca deixe as crianças sozinhas dentro ouao redor dos carros; nem por um minuto.
■ Se uma criança desaparecer, verifique imediatamente os
compartimentos internos e os troncos de todos os veículos na área com muito
cuidado, mesmo que estejam trancados. Uma criança pode trancar as portas do
carro, depois de entrar por conta própria, mas pode não ser capaz de
destravá-las.
■ Se você vê uma criança sozinha em um veículo, envolva-se.
Ligue para 193 (Corpo de Bombeiros) imediatamente. Se a criança parecer quente
ou doente, tire-a do veículo o mais rápido possível.
■ Seja especialmente cuidadoso durante horários de pico,
alterações de horários e períodos de crise ou feriados. É quando muitas
tragédias ocorrem.
■ Use serviços de drive-thru quando disponíveis
(restaurantes, bancos, farmácias, lavanderias, etc.).
■ Por favor, compartilhe estas dicas importantes de segurança
com suas escolas infantis, professores, familiares, amigos e vizinhos ...
Poderia
Pense que não pode acontecer com você ..... Repense !!
Comentário: Acidentes no Brasil
■ 13/12/2013 - Menino de 2 anos morre após pai deixá-lo no
carro por 5 horas - alegou que a esqueceu presa em cadeirinha no banco traseiro
por cinco horas; vítima foi socorrida, mas morreu no hospital.Uma criança de 2 anos morreu horas depois de
ser esquecida no assento traseiro do carro da família na capital de Mato Grosso.Em depoimento à Polícia, o pai, um bancário
de 46 anos, disse que a criança ficou cerca de 5 horas dentro do carro.A criança ainda foi socorrida pelo Serviço de
Atendimento de Urgência (SMU) mas morreu na noite do mesmo dia. O pai disse à
polícia que acreditava que tinha deixado a criança na escola que fica
aproximadamente a 200 metros da agência bancária onde trabalha.
■ 14/02/2013- Bebê de sete meses morre após ter sido
esquecido dentro do carro pelo pai, em Minas Gerais.A criança ficou presa no automóvel por cerca
de cinco horas e chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu.
O pai da criança, de 34 anos, deveria ter deixado o filho na
creche, mas foi direto para o trabalho, em um supermercado. Ao perceber o
esquecimento, voltou para o automóvel, que estava no estacionamento, e viu que
o filho passava mal. A criança foi levada para o hospital Santa Lúcia e recebeu
atendimento médico, mas morreu minutos depois.
■ 2013- O bebê de 11 meses que morreu após ser deixado
dentro do carro pelo pai em Santa Rosa, no noroeste do Estado do Rio Grande do
Sul. Segundo o médico pediatra que atendeu a menina,a causa provável da morte foi desidratação
aguda, provocada pela diminuição de líquidos em função do calor excessivo. A
desidratação acabou levando a uma parada respiratória. O pai continua internado
no hospital, em estado de choque.
Qual seria o mecanismo do cérebro que leva ao esquecimento
de uma coisa tão importante?
O cérebro cria uma armadilha para a pessoa?
O que você vê não se lembra? O mecanismo de lembrança do
cérebro não é ativado no momento correto?
Carro com piloto automático faz sua primeira vítima
Modelo Tesla Model S
A inteligência artificial aplicada em veículos fez sua
primeira vítima, Joshua Brown, proprietário de um carro Tesla Model S, perdeu
a vida quando seu carro acabou embaixo de uma carreta em uma estrada da
Flórida. Segundo o registro oficial os fatos aconteceram em 7 de maio de 2016 às 15h40, horário local.
COMO ACONTECEU O ACIDENTE
O veículo estava no modo semiautônomo ou
"Autopilot", em que o carro dirige sozinho dentro de algumas
restrições.
O acidente com o Model S aconteceu em uma rodovia em Williston,
Flórida, e os sensores do carro não
perceberam que uma carreta virou à esquerda à sua frente, em um cruzamento. O carro
acabou entrando embaixo do caminhão e o teto foi arrancado e continuou se
arrastando até sair da pista e bater em uma cerca. O motorista morreu na hora.
O condutor do caminhão não se machucou.
O QUE É O AUTOPILOT
Em sistemas como o 'Autopilot' da Tesla, o carro assume o
controle sob certos limites e regras, como a de que o motorista deve manter a
mãos no veículo, para reassumir o controle a qualquer momento, se necessário.
Essa tecnologia, chamada de semiautônoma, seria um passo
anterior à autonomia total, que é quando o carro terá controle completo durante
toda a jornada, dispensando a atenção do motorista. Carros totalmente autônomos
só existem em testes, mas ainda não são vendidos em nenhum lugar do mundo.
Segundo a Tesla, o "Autopilot" também está em fase
de testes e os motoristas são avisados disso.
POR QUE CARRO SEMIAUTÔNOMO DA TESLA SE ACIDENTOU?
Morte de motorista num acidente envolvendo piloto automático
indica fraquezas desse tipo de veículo.
■ Quais sensores estavam instalados no acidentado Tesla S?
O veículo dispõe tanto de um radar como de sensores óticos.
O radar detecta objetos refletores, tais como metal, pedras e asfalto. As
câmeras óticas identificam as áreas ao redor do carro como uma nuvem de pixels.
A partir do movimento dos pontos, os sensores calculam se pedestres ou outros
veículos invadem o caminho previamente traçado pelo sistema.
■ O que se sabe sobre o acidente?
Sabe-se que o piloto automático estava ativado e que um
grande caminhão entrou na via, após virar num cruzamento. O Tesla S colidiu com
a carreta, provavelmente sem frear. A montadora disse que as condições de iluminação
eram incomuns: a carreta do caminhão tinha uma lateral branca, que pouco se
destacava de um céu claro e sem nuvens.
■Por que os sensores não detectaram o caminhão?
Nesta fase, podem ser dadas apenas respostas especulativas.
Em qualquer caso, os dois sistemas de sensores precisam ser analisados
separadamente. É possível que os sensores óticos não tenham reconhecido o
caminhão, porque este não se destacou do fundo também claro – a distinção entre
céu e lateral da carreta.
Por que o radar não detectou nada é mais difícil de
responder: possivelmente, o meio da carreta estava demasiadamente elevado para
ser detectado pelos sensores de radar montados no para‑choque do Tesla.
■Por que o motorista não freou?
Isso, com certeza, ninguém saberá dizer. A Tesla adverte que
os motoristas devem se dedicar integralmente ao tráfego, mesmo quando usam o
piloto automático. Quando o motorista retira as mãos do volante, surge uma
mensagem de aviso, e o carro reduz a velocidade gradualmente até que o
motorista recoloque as mãos no volante outra vez.
O software do piloto automático ainda é uma versão beta. Em
softwares de computadores, tais versões são oferecidas a clientes para colher
experiências e feedback antes de a versão final ser lançada. Críticos têm
observado que isso talvez não devesse ser aplicado em casos de tecnologias tão sensíveis.
■Quais os pontos fracos de sensores óticos?
Sensores óticos têm várias tarefas em carros autônomos: eles
devem reconhecer sinais de trânsito e semáforos, pedestres, crianças, animais e
ciclistas. Mas eles podem falhar com fraca visibilidade. Assim como seres
humanos, os sensores óticos também podem ser "cegados" por luz
contrária.
Além disso, neblina, neve, chuva pesada e escuridão podem
fazer com que os sensores não detectem tudo corretamente. O mesmo vale para
ventos fortes próximos as árvores durante o outono, época em que as folhas
estão secas e caindo.
Além de sensores de câmera, existe a possibilidade de fazer
uma varredura da área circundante do veículo com um scanner a laser rotativo.
Porém, esses equipamentos raramente são instalados em veículos no mercado.
■Quais os pontos fracos de sensores de radar?
Sensores de radar detectam principalmente outros veículos e
superfícies duras. Eles também têm sua percepção prejudicada por chuva,
nevoeiro e neve, mas não por luz contrária. Por outro lado, cursos de estradas
curvilíneos e montanhosos podem gerar análises incorretas.
Por exemplo, quando um carro autônomo trafega por uma via
descendente ou ascendente, o asfalto pode refletir o sinal do radar. O sistema
então pensa "há um veículo à frente" e reduz a velocidade – mesmo se
a estrada estiver completamente livre.
O radar também tem dificuldades para avaliar o tráfego
contrário de caminhões numa estrada estreita. O pouco espaço é suficiente para
o sistema inicializar uma frenagem brusca.
■Quais as fraquezas do sistema central do veículo autônomo?
O mais complicado na condução autônoma é a programação
inteligente do cérebro do veículo. Quando ele deve tomar a decisão de frear ou
desviar? Nas rodovias, que são largas, aonde todos vão somente numa direção e a
atenção está praticamente voltada somente para carros, caminhões e
motocicletas, ainda é relativamente fácil. No tráfego da cidade ou em estradas
arborizadas, no entanto, já em bem diferente.
Erros típicos ocorrem, por exemplo, quando há tráfego em
sentido contrário: se um carro entra numa faixa para dobrar à esquerda, e isso
numa via sinuosa, o carro autônomo poder dar início a uma frenagem. O mesmo
pode ocorrer quando outro veículo está estacionado na rua, mas ainda há espaço
suficiente para passar. Dependendo da situação, o carro autônomo pode
simplesmente frear também. Fonte: Deutsche Welle – 02.07.2016
Comentário: Não devemos esquecer que a falha sempre
acompanha a tecnologia. Não existe tecnologia cem por cento segura.
Tecnologias em modelos produzidos em série
■ Detecta e alerta sobre mudança intencional de faixa,
sinais de sono, pneu com baixa pressão, ponto cego, etc.
■ Ensina a dirigir de forma mais econômica, com alertas
sobre troca de marcha e consumo.
■ Protege os ocupantes quando é necessário inflar os airbags.
■ Aciona farol, limpador de para brisa e escurece o
retrovisor interno, quando há necessidade.
■ Freia automaticamente para evitar colisão com o carro da
frente, em velocidades limitadas
■ Ajuda a retornar a faixa, caso o motorista não reaja ao
alerta de que está saindo dela.
■ Mantém velocidade pré-selecionada (controle de cruzeiro ou
piloto automático)
■ Altera a suspensão ao ler curvas ou obstáculos adiante na
via, para dar conforto
■ Estaciona sozinho ou deixa para o motorista controlar só
pedais e o cambio
■Liga para o resgate, se perceber que o motorista não reagiu
após uma colisão
■ Dirige sozinho, seguindo o carro da frente, em velocidade
baixa, mas é preciso manter as mãos no
volante Fonte: G1- 30/06/2016
Lençol de bebê engancha em moto, veículo cai e mãe morre
Uma mulher de 33 anos acabou morrendo na madrugada desta
quinta-feira (7) após um lençol enganchar na moto em que estava e derrubá-la. O
caso aconteceu no Agreste de Pernambuco.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, no momento da
tragédia, que aconteceu no quilômetro 35,6 da BR-104, a moto era guiada pelo
marido, que transportava além da mulher, as duas filhas do casal - de 8 meses e
7 anos. O lençol que cobria o bebê teria ficado preso em uma das rodas fazendo
com que a moto se desequilibrasse e caísse. Ainda de acordo com PRF, as filhas e o marido não tiveram
ferimentos graves. Fonte: @ZR, RedeTV!-07/01/2016
Comentário: Esse tipo acidente poderá ocorrer no local de
trabalho com máquinas/equipamentos com
partes moveis e o trabalhador usando adornos pessoais..
São considerados adornos, alianças, anéis, pulseiras,
relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos,
gravatas e crachás pendurados com cordão.
Retire os adornos pessoais antes de iniciar sua atividade,
pois representam grande risco de
acidentes. Uma engrenagem, uma correia, um eixo, uma placa, ou qualquer
ferramenta rotativa, pode puxar, prender, enroscar, em um desses adornos.
■Cuidado com roupas folgadas ou mangas compridas quanto
tiver que lidar com materiais, operar máquinas ou trabalhar próximo de máquinas
em movimento.
■ Cabelos soltos podem provocar acidentes, escalpelamento
(arrancamento brusco e acidente do couro cabeludo). Ao trabalhar use-os
devidamente presos.
■ Na execução de serviços nas instalações elétricas ou em
suas proximidades é vedado o uso de
adornos pessoais.
Foto-1-Em setembro de 2010, uma carroça foi fotografa supercarregada em Costesti, na Romênia. A carroça levava, inclusive, a carcaça de uma van. (Foto: Vadim Ghirda/AP)
Foto-2-Em maio de 2011, um motorista foi flagrado em uma estrada em Tbilisi, na Geórgia, dirigindo um veículo Volga GAZ-24, um automóvel da ex-União Soviética, supercarregado com sucata (Foto: Vano Shlamov/AFP)
Foto-3-Em 11 de janeiro de 2008, um caminhão foi fotografado sobrecarregado em uma estrada nos arredores de Shenyang, na China. A carga praticamente bloqueava toda a pista (Foto: Reuters)
Foto-4-Em 16 de
março de 2011, um homem foi flagrado andando com uma moto superlotado de
sacos com abacaxis em um mercado em Phnom Penh, no Camboja (Foto: Tang Chhin
Sothy/AFP)
Foto-5-Em outubro
de 2010, uma carroça foi fotografada supercarregada com palha em Pojejeni, na
Romênia (Foto: Vadim Ghirda/AP)
Foto-6-Em maio de
2012, um motociclista foi flagrado levando uma geladeira, além de um
passageiro sentado sobre o eletrodoméstico, em sua moto em uma estrada em
Lahore, no Paquistão (Foto: K.M. Chaudary/AP)
Foto-7-Em setembro de 2012, um casal cambojano foi flagrado andando em
uma moto supercarregada com sacos de frutas na vila de Daun You, no Camboja.
O casal seguia para o principal mercado da província de Prey Veng, 75 km de
Phnom Penh (Foto: Heng Sinith/AP). Fonte: G1-24/02/2013
Comentário:
É incrível a capacidade de improvisação do trabalhador diante de uma situação,
onde não possui um veículo apropriado para execução do trabalho.