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domingo, setembro 24, 2023

ENGAVETAMENTO NA BR-277 DEIXOU PELOS MENOS CINCO MORTES NO PARANÁ

Um engavetamento no sábado, 2/09, na BR-277, em Balsa Nova, no Paraná, deixou ao menos cinco mortes, segundo a Polícia Rodoviária Federal. Um caminhão chegou a pegar fogo no acidente e dezenas de veículos saíram da pista com a batida próximo a São Luiz do Purunã.

Entre os veículos envolvidos no acidente estava um ônibus que transportava a delegação sub-17 do Londrina Esporte Clube. Em nota oficial, o clube informou que todos os atletas, membros da comissão técnica e também o motorista não sofreram ferimentos.

RESULTADO DO LAUDO DA POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL


1) O megaengavetamento causou seis mortes, 12 feridos, envolveu 128 veículos e 94 pessoas. É o que conclui laudo da PRF (Polícia Rodoviária Federal) sobre o acidente.

2) O laudo conclui que o engavetamento aconteceu devido ao nevoeiro que reduziu consideravelmente a visibilidade na pista, combinado com a reação tardia ou ineficiente dos condutores.

3) Segundo o laudo, todas as vítimas que morreram estavam em veículos de passeio que foram prensados entre dois veículos de carga —cinco pessoas morreram no local e outra acabou morrendo no hospital.

4) Tamanha quantidade de veículos é explicada, segundo a polícia, por incluir na conta caminhões e as respectivas carretas, que têm placas diferentes. Se considerarmos cada conjunto de caminhão e seus reboques como um só veículo, seriam 82 envolvidos na colisão múltipla, esclarece a PRF.

LIMITE DE VELOCIDADE E NEVOEIRO

Na altura do km 136 da BR-277, onde aconteceram as batidas em série, a velocidade é limitada a 80 km/h.

A cerca de 2 km do local da batida, há placas advertindo para a necessidade de se reduzir a velocidade quando há neblina e orientando a não parar no acostamento sob nevoeiro, diz o laudo. Fontes: UOL Notícias - 21/09/2023; UOL Notícias - 02/09/2023

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quinta-feira, julho 06, 2023

TANQUE DE 3 TONELADAS CAI DE CAMINHÃO E ROLA POR RUA NO INTERIOR DE SP

Um tanque de quase três toneladas se desprendeu da carroceria de um caminhão e saiu rolando pela avenida João Francisco Leal, no bairro Jardim Promeca, em Várzea Paulista, no interior de São Paulo, na tarde de segunda-feira (3).

Ninguém ficou ferido, mas dois imóveis foram interditados.

O tanque, diz a Defesa Civil, é utilizado para armazenar gás e, no momento do acidente, tinha apenas areia. O equipamento pesa quase três toneladas e era levado para manutenção.

Ao rolar pela via, o tanque quebrou um poste, bateu no muro de uma igreja e parou depois de atingir o muro e a parede de uma casa no final da avenida. Os dois imóveis foram interditados.

Devido ao acidente, parte da via ficou sem energia elétrica, e a concessionária trabalhou durante a tarde para restabelecer o fornecimento. Fonte: Folha de São Paulo - 4.jul.2023

Comentário

SAIBA QUAL A MANEIRA CORRETA DE FAZER A AMARRAÇÃO DE CARGAS

A amarração de carga é um procedimento fundamental para reforçar a segurança e qualidade do transporte. Sua principal função é garantir a fixação correta da carga na carroceria do caminhão, evitando deslocamentos indevidos que podem avariar os produtos ou, no pior dos casos, causar acidentes.

Na prática, a amarração nada mais é do que o procedimento de fixação da carga à carroceria do caminhão, mantendo-a estável e segura ao longo de toda a viagem.

Embora tenha um objetivo simples, a execução dessa tarefa requer muita atenção e cuidado por parte de motoristas e transportadoras, pois qualquer falha pode representar riscos à segurança e à integridade das mercadorias.

Quando os devidos cuidados e normas não são observados, a probabilidade de que a carga se movimente sobre a carroceria aumenta bastante. Em razão disso, avarias em embalagens, tombamento de produtos, desprendimento total da carga e até problemas mecânicos, decorrentes da má distribuição do peso na carroceria, são possíveis.

A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À AMARRAÇÃO DE CARGA

Existem normas específicas para a execução correta do procedimento de amarração, as quais são obrigatórias em todo o território nacional.

Recentemente, entrou em vigor a Resolução nº 676/17, alterando a Resolução nº 552, do Contran e trazendo uma série de mudanças importantes em relação à amarração de carga. Conhecer e entender essas mudanças é primordial para um transporte seguro.

Veja a seguir o que mudou:

1-Proibição das cordas para amarração: embora as cordas ainda possam ser utilizadas nos transportes, agora elas só podem ser empregadas para fixar a lona que vai sobre a carga e não a carga em si;

2-Definição dos pontos de amarração: com a entrada em vigor da norma citada, fica proibida a fixação das amarras em peças de madeira ou de metal que, por sua vez, estejam fixadas às partes de madeira da carroceria;

3-Utilização de cintas têxteis e cabos de aço: com a proibição do uso de cordas na fixação da carga, passa a ser exigido o uso de cintas têxteis, cabos de aço e correntes que apresentem uma resistência mínima correspondente ao dobro do peso da carga;

4-Equipamentos como barras de contenção, malhas, trilhos e separadores de carga podem ser empregados como dispositivos adicionais de segurança, não sendo itens obrigatórios;

5-A amarração de cargas indivisíveis, como máquinas e grandes equipamentos, passam a requerer amarrações especiais. Para esse tipo de transporte, a Resolução nº 552 prevê a utilização mínima de quatro pontos de amarração, além da utilização de cintas têxteis, cabos de aço, correntes ou a combinação desses itens para o transporte;

6-Para o transporte de cargas secas, como grãos, se o material preencher toda a carroceria, a amarração deverá ser realizada externamente;

7-OS veículos que já estavam em circulação tiveram até o dia 1º de janeiro de 2018 para se adaptarem às regras. Ou seja, a Resolução em questão já está em vigor.

PRINCIPAIS TIPOS DE AMARRAÇÃO

Diferentemente do que muitos podem acreditar, a amarração de carga não é feita de qualquer forma. Na realidade, esse é um procedimento técnico, que deve ser adequadamente realizado, observados diversas variáveis físicas, como tamanho, peso, volume e formato da carga.

Na prática, existem diferentes amarrações. Cada uma delas tem suas características e é mais indicada para determinados tipos de carga. A seguir, conheça algumas delas:

FIXAÇÃO ENVOLVENTE (TIE-DOWN)

Nesse tipo de amarração, aumenta-se o torque nos cabos e cintas, fazendo com que a carga seja forçada contra o piso da carroceria. Dessa forma, o atrito do objeto com o piso aumenta e ele fica mais resistente ao deslizamento

FIXAÇÃO DIRETA EM CONTENEDORES ESPECÍFICOS

A carga é retida com a própria estrutura da carroceria. É o que acontece com tanques e carrocerias basculantes, por exemplo. Quando se diz que os contenedores são específicos, é pelo fato de serem fabricados para atenderem a necessidades determinadas.

FIXAÇÃO DIRETA COM O USO DE BLOQUEADORES

Essa é uma modalidade de amarração bastante comum na prática. Nela, a fixação da carga é feita diretamente na carroceria do veículo, seja no painel dianteiro ou traseiro, seja pelas grades laterais.

FIXAÇÃO DIRETA COM DISPOSITIVOS DE FIXAÇÃO

Esse o tipo de amarração fixa a carga na estrutura do caminhão ou na sua carroceria a partir do uso de ganchos fixados no chassi com cintas, cabos de aço, catracas ou outros dispositivos semelhantes.

Esse tipo de amarração é muito utilizado para a fixação de máquinas e blocos de materiais pesados. É importante destacar que a carroceria do veículo precisa estar preparada para esse tipo de amarração, já que os pontos de apoio precisam suportar uma alta carga.

TRÊS CUIDADOS IMPORTANTES

Como dito, a amarração de carga não está associada apenas à qualidade dos transportes, mas principalmente à segurança dessa atividade. Assim, erros ou negligência no procedimento representam sérios riscos à carga, ao motorista e aos demais condutores nas rodovias.

Por essa razão, é essencial agir preventivamente, adotando algumas medidas para tornar a amarração de carga ainda mais segura. A seguir, listamos três  dicas que podem ajudar.  

1. CONHEÇA OS TIPOS DE AMARRAÇÃO

O primeiro cuidado a se tomar para fazer uma boa amarração de carga é conhecer bem os diferentes tipos existentes. Esse é um ponto importante, já que um mesmo caminhão pode transportar mercadorias com características diferentes de peso, tamanho e fragilidade, por exemplo, exigindo amarrações específicas para cada situação.

Desse modo, motoristas e empresas de transporte devem ter um bom domínio sobre as amarrações, afinal, é responsabilidade deles garantir a segurança e a integridade da carga durante todo o processo de transporte.

2. UTILIZE OS EQUIPAMENTOS ADEQUADOS

A amarração de carga realizada atualmente é bastante diferente daquela feita no passado. Hoje, tanto as carrocerias dos caminhões quanto os equipamentos utilizados na amarração estão mais modernos, conferindo agilidade e segurança ao processo.

Nesse sentido, outra dica é sempre buscar equipamentos adequados para cada tipo de amarração. Aqui, é importante que haja uma preocupação não apenas com a utilização de dispositivos próprios — como cintas, ganchos, grampos etc. —, mas também com a procedência e a qualidade deles.

3. ATENTE-SE AO MODELO DA CARROCERIA

Além dos quesitos já citados, é muito importante se atentar ao fato de que cada tipo de carroceria demandará a fixação da carga de uma maneira diferente. Vale lembrar, por exemplo, que existem carrocerias que não contam com fixadores laterais para ganchos ou não apresentam a rigidez necessária para amarrar determinadas cargas. Nesses casos, a fixação poderá ser feita diretamente no chassi, utilizando-se dos equipamentos adequados.

A amarração de carga é um procedimento com implicações legais, diretamente ligado à segurança dos transportes. Nesse sentido, estar atendo às normas e cumpri-las com rigor é dever de motoristas e transportadoras.  Fonte: WLM – 06/01/2020

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segunda-feira, junho 04, 2018

Mortes de crianças esquecidas no interior de carro

Em média, 37 crianças morrem de mortes relacionadas ao calor depois de ficarem presas dentro de veículos.
Mesmo o melhor dos pais ou cuidadores pode, sem saber, deixar um bebê dormindo em carro; e o resultado final pode ser lesão ou até a morte.
Desde 1990, pelo menos 775 crianças morreram de insolação veicular, de acordo com o rastreamento desses incidentes pela organização Kids and Cars. Mesmo sabendo que existem soluções para evitar essas mortes, tornando a perda de vidas ainda mais trágica.

Abaixo está um resumo das informações  reunidas há mais de uma década.

CIRCUNSTÂNCIAS
Na maioria das vezes as mortes  de crianças causadas por insolação em veículos,  os pais inconscientemente deixaram as crianças
■55% deixaram inconscientemente
■28% esqueceram
■13% deixaram conscientemente
■4%  causa desconhecida

EFEITO ESTUFA EM VEÍCULOS
O interior de um veículo aquece muito rapidamente!
Mesmo com as janelas abertas a temperatura dentro de um carro pode chegar a 52 graus em minutos

FATORES CONTRIBUINTES
Uma mudança na rotina diária, falta de sono, stress, fadiga e simples distrações são coisas que todos os pais passaram pela  experiência e são as razões em que as crianças têm sido inconscientemente deixadas sozinhas nos veículos.

INSOLAÇÃO VEICULAR
■ A insolação veicular é amplamente muito mal compreendida pelo público em geral. A maioria dos pais é  mal informada  e gostariam de acreditar que nunca poderiam esquecer seu filho no banco de trás de um veículo. Este é o erro mais perigoso que um pai ou cuidadora pode cometer!
■ Dois terços  (2/3) do aumento da temperatura em um carro acontece nos primeiros 20 minutos
As crianças morreram em carros quentes quando a temperatura exterior era tão baixa quanto 16 graus
■ Janelas abertas  não ajudam  a retardar o processo de aquecimento ou diminuir a temperatura máxima
O corpo de uma criança superaquece 3 a 5 vezes mais rápido do que o corpo de um adulto.

IDADE DAS VÍTIMAS
87% das crianças que morreram de insolação em veículos tinham 3 anos ou menos

Abaixo estão algumas dicas simples para os pais e cuidadoras (babás) que  podem seguir para evitar tragédias de insolação.

Olhe antes de travar as portas
Adquira o hábito de sempre abrir a porta traseira para verificar o banco de trás antes de sair do veículo ou olhar para trás (carro de duas portas) . Certifique-se de que nenhuma criança foi deixada para trás.

Crie um lembrete para verificar o banco de trás;
1- Coloque algo que você precisa, como seu telefone celular, carteira de mão, identificação funcional ou maleta, etc., no banco de trás, para que você tenha  de pegar toda vez que estacionar.
2- Mantenha um grande bicho de pelúcia no assento do carro da criança. Quando a criança é colocada na cadeirinha, coloque o bicho de pelúcia no banco do passageiro da frente. É um lembrete visual de que a criança está no banco de trás.
■ Certifique-se de ter uma política rígida em vigor com sua escola infantil sobre buscar a criança.  Todos os envolvidos no cuidado de seu filho devem estar sempre cientes de seu paradeiro. Se seu filho faltar   a creche conforme programado, é responsabilidade dos pais ligar e informar a escola  Se o seu filho não aparecer como programado; e eles não receberam aviso dos pais, a escola deve contatá-lo imediatamente para garantir a segurança do seu filho. (isso é muito parecido com a "comunicação de ausência" usada pela maioria das escolas de ensino fundamental e médio)
■ Mantenha os veículos trancados o tempo todo, mesmo em calçadas ou garagens. Peça aos visitantes, babás de crianças e vizinhos que façam o mesmo.
■ Mantenha as chaves do carro  fora do alcance das crianças.
■ Nunca deixe as crianças sozinhas dentro ou  ao redor dos carros; nem por um minuto.
■ Se uma criança desaparecer, verifique imediatamente os compartimentos internos e os troncos de todos os veículos na área com muito cuidado, mesmo que estejam trancados. Uma criança pode trancar as portas do carro, depois de entrar por conta própria, mas pode não ser capaz de destravá-las.
■ Se você vê uma criança sozinha em um veículo, envolva-se. Ligue para 193 (Corpo de Bombeiros) imediatamente. Se a criança parecer quente ou doente, tire-a do veículo o mais rápido possível.
■ Seja especialmente cuidadoso durante horários de pico, alterações de horários e períodos de crise ou feriados. É quando muitas tragédias ocorrem.
■ Use serviços de drive-thru quando disponíveis (restaurantes, bancos, farmácias, lavanderias, etc.).
■ Por favor, compartilhe estas dicas importantes de segurança com suas escolas infantis, professores, familiares, amigos e vizinhos ... Poderia

Pense que não pode acontecer com você ..... Repense !!



Comentário: Acidentes no Brasil
■ 13/12/2013 - Menino de 2 anos morre após pai deixá-lo no carro por 5 horas - alegou que a esqueceu presa em cadeirinha no banco traseiro por cinco horas; vítima foi socorrida, mas morreu no hospital.  Uma criança de 2 anos morreu horas depois de ser esquecida no assento traseiro do carro da família na capital de Mato Grosso.  Em depoimento à Polícia, o pai, um bancário de 46 anos, disse que a criança ficou cerca de 5 horas dentro do carro.  A criança ainda foi socorrida pelo Serviço de Atendimento de Urgência (SMU) mas morreu na noite do mesmo dia. O pai disse à polícia que acreditava que tinha deixado a criança na escola que fica aproximadamente a 200 metros da agência bancária onde trabalha.

■ 14/02/2013- Bebê de sete meses morre após ter sido esquecido dentro do carro pelo pai, em Minas Gerais.  A criança ficou presa no automóvel por cerca de cinco horas e chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu.
O pai da criança, de 34 anos, deveria ter deixado o filho na creche, mas foi direto para o trabalho, em um supermercado. Ao perceber o esquecimento, voltou para o automóvel, que estava no estacionamento, e viu que o filho passava mal. A criança foi levada para o hospital Santa Lúcia e recebeu atendimento médico, mas morreu minutos depois.
■ 2013- O bebê de 11 meses que morreu após ser deixado dentro do carro pelo pai em Santa Rosa, no noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Segundo o médico pediatra que atendeu a menina,  a causa provável da morte foi desidratação aguda, provocada pela diminuição de líquidos em função do calor excessivo. A desidratação acabou levando a uma parada respiratória. O pai continua internado no hospital, em estado de choque.

Qual seria o mecanismo do cérebro que leva ao esquecimento de uma coisa tão importante?
O cérebro cria uma armadilha para a pessoa?
O que você vê não se lembra? O mecanismo de lembrança do cérebro não é ativado no momento correto?

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sexta-feira, setembro 09, 2016

Carro com piloto automático faz sua primeira vítima

Modelo Tesla Model S 
A inteligência artificial aplicada em veículos fez sua primeira vítima,  Joshua Brown,  proprietário de um carro Tesla Model S, perdeu a vida quando seu carro acabou embaixo de uma carreta em uma estrada da Flórida. Segundo o registro oficial os fatos aconteceram em 7 de maio  de 2016 às 15h40, horário local.  

COMO ACONTECEU O ACIDENTE
O veículo estava no modo semiautônomo ou "Autopilot", em que o carro dirige sozinho dentro de algumas restrições.
O acidente com o Model S aconteceu em uma rodovia em Williston, Flórida,  e os sensores do carro não perceberam que uma carreta virou à esquerda à sua frente, em um cruzamento. O carro acabou entrando embaixo do caminhão e o teto foi arrancado e continuou se arrastando até sair da pista e bater em uma cerca. O motorista morreu na hora. O condutor do caminhão não se machucou.

O QUE É O AUTOPILOT
Em sistemas como o 'Autopilot' da Tesla, o carro assume o controle sob certos limites e regras, como a de que o motorista deve manter a mãos no veículo, para reassumir o controle a qualquer momento, se necessário.
Essa tecnologia, chamada de semiautônoma, seria um passo anterior à autonomia total, que é quando o carro terá controle completo durante toda a jornada, dispensando a atenção do motorista. Carros totalmente autônomos só existem em testes, mas ainda não são vendidos em nenhum lugar do mundo.
Segundo a Tesla, o "Autopilot" também está em fase de testes e os motoristas são avisados disso.  

POR QUE CARRO SEMIAUTÔNOMO DA TESLA SE ACIDENTOU?
Morte de motorista num acidente envolvendo piloto automático indica fraquezas desse tipo de veículo.  
■ Quais sensores estavam instalados no acidentado Tesla S?
O veículo dispõe tanto de um radar como de sensores óticos. O radar detecta objetos refletores, tais como metal, pedras e asfalto. As câmeras óticas identificam as áreas ao redor do carro como uma nuvem de pixels. A partir do movimento dos pontos, os sensores calculam se pedestres ou outros veículos invadem o caminho previamente traçado pelo sistema.

■ O que se sabe sobre o acidente?
Sabe-se que o piloto automático estava ativado e que um grande caminhão entrou na via, após virar num cruzamento. O Tesla S colidiu com a carreta, provavelmente sem frear. A  montadora disse que as condições de iluminação eram incomuns: a carreta do caminhão tinha uma lateral branca, que pouco se destacava de um céu claro e sem nuvens.

■Por que os sensores não detectaram o caminhão?
Nesta fase, podem ser dadas apenas respostas especulativas. Em qualquer caso, os dois sistemas de sensores precisam ser analisados separadamente. É possível que os sensores óticos não tenham reconhecido o caminhão, porque este não se destacou do fundo também claro – a distinção entre céu e lateral da carreta.
Por que o radar não detectou nada é mais difícil de responder: possivelmente, o meio da carreta estava demasiadamente elevado para ser detectado pelos sensores de radar montados no para‑choque do Tesla.

■Por que o motorista não freou?
Isso, com certeza, ninguém saberá dizer. A Tesla adverte que os motoristas devem se dedicar integralmente ao tráfego, mesmo quando usam o piloto automático. Quando o motorista retira as mãos do volante, surge uma mensagem de aviso, e o carro reduz a velocidade gradualmente até que o motorista recoloque as mãos no volante outra vez.
O software do piloto automático ainda é uma versão beta. Em softwares de computadores, tais versões são oferecidas a clientes para colher experiências e feedback antes de a versão final ser lançada. Críticos têm observado que isso talvez não devesse ser aplicado em casos de tecnologias tão sensíveis.

■Quais os pontos fracos de sensores óticos?
Sensores óticos têm várias tarefas em carros autônomos: eles devem reconhecer sinais de trânsito e semáforos, pedestres, crianças, animais e ciclistas. Mas eles podem falhar com fraca visibilidade. Assim como seres humanos, os sensores óticos também podem ser "cegados" por luz contrária.
Além disso, neblina, neve, chuva pesada e escuridão podem fazer com que os sensores não detectem tudo corretamente. O mesmo vale para ventos fortes próximos as árvores durante o outono, época em que as folhas estão secas e caindo.
Além de sensores de câmera, existe a possibilidade de fazer uma varredura da área circundante do veículo com um scanner a laser rotativo. Porém, esses equipamentos raramente são instalados em veículos no mercado.

■Quais os pontos fracos de sensores de radar?
Sensores de radar detectam principalmente outros veículos e superfícies duras. Eles também têm sua percepção prejudicada por chuva, nevoeiro e neve, mas não por luz contrária. Por outro lado, cursos de estradas curvilíneos e montanhosos podem gerar análises incorretas.
Por exemplo, quando um carro autônomo trafega por uma via descendente ou ascendente, o asfalto pode refletir o sinal do radar. O sistema então pensa "há um veículo à frente" e reduz a velocidade – mesmo se a estrada estiver completamente livre.
O radar também tem dificuldades para avaliar o tráfego contrário de caminhões numa estrada estreita. O pouco espaço é suficiente para o sistema inicializar uma frenagem brusca.

■Quais as fraquezas do sistema central do veículo autônomo?
O mais complicado na condução autônoma é a programação inteligente do cérebro do veículo. Quando ele deve tomar a decisão de frear ou desviar? Nas rodovias, que são largas, aonde todos vão somente numa direção e a atenção está praticamente voltada somente para carros, caminhões e motocicletas, ainda é relativamente fácil. No tráfego da cidade ou em estradas arborizadas, no entanto, já em bem diferente.
Erros típicos ocorrem, por exemplo, quando há tráfego em sentido contrário: se um carro entra numa faixa para dobrar à esquerda, e isso numa via sinuosa, o carro autônomo poder dar início a uma frenagem. O mesmo pode ocorrer quando outro veículo está estacionado na rua, mas ainda há espaço suficiente para passar. Dependendo da situação, o carro autônomo pode simplesmente frear também. Fonte: Deutsche Welle – 02.07.2016

Comentário: Não devemos esquecer que a falha sempre acompanha a tecnologia. Não existe tecnologia cem por cento segura.

Tecnologias em modelos produzidos em série
■ Detecta e alerta sobre mudança intencional de faixa, sinais de sono, pneu com baixa pressão, ponto cego, etc.
■ Ensina a dirigir de forma mais econômica, com alertas sobre troca de marcha e consumo.
■ Protege os ocupantes quando é necessário inflar os airbags.
■ Aciona farol, limpador de para brisa e escurece o retrovisor interno, quando há necessidade.
■ Freia automaticamente para evitar colisão com o carro da frente, em velocidades limitadas
■ Ajuda a retornar a faixa, caso o motorista não reaja ao alerta de que está saindo dela.
■ Mantém velocidade pré-selecionada (controle de cruzeiro ou piloto automático)
■ Altera a suspensão ao ler curvas ou obstáculos adiante na via, para dar conforto
■ Estaciona sozinho ou deixa para o motorista controlar só pedais e o cambio
           
■Liga para o resgate, se perceber que o motorista não reagiu após uma colisão
■ Dirige sozinho, seguindo o carro da frente, em velocidade baixa, mas é preciso manter as mãos  no volante Fonte: G1- 30/06/2016 

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segunda-feira, agosto 15, 2016

Lençol de bebê engancha em moto, veículo cai e mãe morre

Uma mulher de 33 anos acabou morrendo na madrugada desta quinta-feira (7) após um lençol enganchar na moto em que estava e derrubá-la. O caso aconteceu no Agreste de Pernambuco.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, no momento da tragédia, que aconteceu no quilômetro 35,6 da BR-104, a moto era guiada pelo marido, que transportava além da mulher, as duas filhas do casal - de 8 meses e 7 anos. O lençol que cobria o bebê teria ficado preso em uma das rodas fazendo com que a moto se desequilibrasse e caísse. Ainda de acordo com PRF, as filhas e o marido não tiveram ferimentos graves.  Fonte: @ZR, RedeTV!-07/01/2016

Comentário: Esse tipo acidente poderá ocorrer no local de trabalho com máquinas/equipamentos  com partes moveis e o trabalhador usando adornos pessoais..
São considerados adornos, alianças, anéis, pulseiras, relógios de uso pessoal, colares, brincos, broches, piercings expostos, gravatas e crachás pendurados com cordão.
Retire os adornos pessoais antes de iniciar sua atividade, pois  representam grande risco de acidentes. Uma engrenagem, uma correia, um eixo, uma placa, ou qualquer ferramenta rotativa, pode puxar, prender, enroscar, em um desses adornos.
■Cuidado com roupas folgadas ou mangas compridas quanto tiver que lidar com materiais, operar máquinas ou trabalhar próximo de máquinas em movimento.
■ Cabelos soltos podem provocar acidentes, escalpelamento (arrancamento brusco e acidente do couro cabeludo). Ao trabalhar use-os devidamente presos.
■ Na execução de serviços nas instalações elétricas ou em suas proximidades  é vedado o uso de adornos pessoais.

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quinta-feira, abril 18, 2013

Veículos supercarregados


Foto-1-Em setembro de 2010, uma carroça foi fotografa supercarregada em Costesti, na Romênia. A carroça levava, inclusive, a carcaça de uma van. (Foto: Vadim Ghirda/AP)
Foto-2-Em maio de 2011, um motorista foi flagrado em uma estrada em Tbilisi, na Geórgia, dirigindo um veículo Volga GAZ-24, um automóvel da ex-União Soviética, supercarregado com sucata (Foto: Vano Shlamov/AFP)
Foto-3-Em 11 de janeiro de 2008, um caminhão foi fotografado sobrecarregado em uma estrada nos arredores de Shenyang, na China. A carga praticamente bloqueava toda a pista (Foto: Reuters)

Foto-4-Em 16 de março de 2011, um homem foi flagrado andando com uma moto superlotado de sacos com abacaxis em um mercado em Phnom Penh, no Camboja (Foto: Tang Chhin Sothy/AFP)
Foto-5-Em outubro de 2010, uma carroça foi fotografada supercarregada com palha em Pojejeni, na Romênia (Foto: Vadim Ghirda/AP)
Foto-6-Em maio de 2012, um motociclista foi flagrado levando uma geladeira, além de um passageiro sentado sobre o eletrodoméstico, em sua moto em uma estrada em Lahore, no Paquistão (Foto: K.M. Chaudary/AP)
Foto-7-Em setembro de 2012, um casal cambojano foi flagrado andando em uma moto supercarregada com sacos de frutas na vila de Daun You, no Camboja. O casal seguia para o principal mercado da província de Prey Veng, 75 km de Phnom Penh (Foto: Heng Sinith/AP). Fonte: G1-24/02/2013



Comentário: É incrível a capacidade de improvisação do trabalhador diante de uma situação, onde não possui um veículo apropriado para execução do trabalho.

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