Zona de Risco

Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia

sábado, junho 29, 2019

Pense: Cinto de segurança

Com o uso do cinto, em caso de acidentes, a morte pode ser evitada em 50% dos casos, e os ferimentos (inclusive a perda da visão) reduzidos de 45 a 70%.

O  impacto no momento da colisão é incrivelmente forte. Se um veículo, por exemplo, estiver numa velocidade de 60 km/h e bater numa parede, o impacto equivale a cair de cabeça para baixo do 4º andar de um edifício. O quadro ao lado mostra como varia o impacto em diferentes velocidades.

Use sempre o cinto de segurança, na estrada e na cidade! 

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quarta-feira, abril 19, 2017

Equipamento de proteção contra queda é um risco silencioso?

A cada ano, milhares de trabalhadores sofrem acidentes fatais e não-fatais resultantes de quedas no trabalho nos Estados Unidos. Segundo o Conselho Nacional de Segurança Americano, quedas são uma das principais causas de mortes no local de trabalho.  Além de ferimentos permanentes e perda de vidas devido a quedas, perdem-se a cada ano bilhões de dólares por aumento significativo em pagamento de seguros, indenizações a trabalhadores, custos de responsabilidade pelo produto e outras despesas relacionadas

É POSSÍVEL NOTAR QUE:
Nos Estados Unidos a fabricação e as vendas de produtos de proteção de queda cresceram de forma estável na década passada, embora o número de ferimentos e mortes associadas a quedas em altura também tenha aumentado.



Figura 1 – Trama do cinto e protetor de  absorvedor de energia

Figura 2 - Dano de abrasão adjacente ao absorvedor de energia: manga protetora deslocada sobre o absorvedor de energia

Figura 3- Desgaste no final do laço de absorção de conexão

Figura 4- Fibras de superfície danificadas por abrasão
   
QUAL É O PROBLEMA?
Diversos fatores contribuíram para estas estatísticas alarmantes:
os equipamentos de proteção de queda se deterioram com o uso, independentemente da marca e/ou fabricante.
os equipamentos não são inspecionados com a devida frequência quanto  o desgaste e danos.
não é dado treinamento adequado - frequentemente, é selecionado o equipamento incorreto para determinada situação e o equipamento é colocado de modo incorreto.

Os que especificam ou usam equipamentos de proteção de queda sabem que estes fatores são válidos (ao menos em âmbito subliminar). Ainda assim, é muito provável que uma alta porcentagem dos equipamentos usados no local de trabalho na América do Norte não cumpra as normas de segurança quando expostos a uma queda. O que significa que alguém pode se ferir gravemente ou morrer.



Figura 5 - Dois produtos similares com história desconhecida – o cinto superior está muito sujo

Figura 6 - Contaminação por tinta

Figura 7 – gatilho  do mosquetão danificado

Figura 8 – Falta de etiqueta: danos na manga protetora de absorção de energia


COMO SABEMOS?
Uma visita a qualquer local de trabalho em todo o país irá revelar que o equipamento de proteção de queda utilizado é potencial mente perigoso devido ao desgaste, negligência, mau uso ou idade/exposição. São fatores que os envolvidos com a proteção de queda têm deixado passar enquanto divulgam as muitas normas e regulamentos pelos quais seus produtos são testados e aprovados.
100% não passaram nos critérios de inspeção visual (resíduos de solda, cortes/abrasões, costuras rompidas, cinturões desgastados/queimados, danos químicos, descoloração, deformações (rachaduras/cantos ásperos ou vivos) e/ou itens soltos, proteções torcidas ou rompidas, etc.)
6% tinham fitas (cadarço) que se romperam
6% tinham sido descartados, mas ainda estavam em serviço
42% tinham suas partes metálicas com defeitos visíveis
9% tinham conectores que se abriram durante os testes
9% tinham fitas (cadarço) amarrados com nós

Os responsáveis por questões de segurança têm de reconhecer  estes fatos e tomar uma atitude proativa. Há trabalhadores sofrendo ferimentos graves em quedas com equipamentos que inicialmente  passaram nas normas de segurança. Equipamentos perigosos,  gastos e danificados continuam acessíveis, mesmo sabendo que  não irão funcionar conforme projetado no caso de uma queda.



Figura 9 - Comparação do tamanho dos cortes nas cintas.  

QUANDO A VIDA ÚTIL EXPIROU
Saber quando um produto deve ser retirado de serviço é essencial para a segurança, do trabalho. O equipamento deve ser inspecionado regularmente e retirado de serviço se este apresentar desgaste.
Utilizar equipamento cuja vida útil expirou, especialmente linhas de vida, é um potencial erro fatal.
Adotar uma “Política Inteligente”: Se estiver em dúvida, descarte-o. O benefício de uma semana ou mês extra de serviço não vale o risco.
Uma das poucas coisas a serem incluídas na inspeção são desgastes, cortes e partes metálicas deformadas. Também, a exposição ao calor e a produtos químicos podem causar danos. Sinais de desgaste significam que o equipamento de segurança não poderá ser utilizado por muito mais tempo.

AS MELHORES INTENÇÕES
Os diretores e supervisores de segurança têm de fazer um esforço concentrado para manter os equipamentos inseguros, que representam riscos potenciais à vida, longe daqueles que trabalham em altura. Os trabalhadores, através de treinamento apropriado e inspeção diária, estarão mais seguros e livres de ferimentos. Descartar um equipamento precocemente é uma alternativa melhor do que explicar à família do trabalhador que houve um acidente grave... adote uma política de segurança inteligente - se estiver em dúvida, tire de uso! Fonte: Honeywellsafety, Health and Safety Executive

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quarta-feira, novembro 12, 2014

Homem é flagrado trabalhando sem proteção no 5º andar de prédio

Um homem foi flagrado trabalhando sem nenhum tipo de proteção no 5º andar de um prédio no Setor Bueno, bairro nobre de Goiânia. O operário está a 15 metros do chão, aparece na sacada do apartamento com uma furadeira na mão, provavelmente para instalar uma tela de proteção.
O flagrante foi registrado na sexta-feira, 31 de outubro. Para fazer o serviço, o homem fica com as pernas agarradas à grade da sacada e apoia uma das mãos na parede.

O subtenente do Corpo de Bombeiros Mauro Rodrigues de Oliveira explicou que o procedimento é comum e fácil de fazer, mas oferece grande risco. "Nesse caso, ele se expõe bastante. Ele deveria estar ancorado com uma ponta da corda amarrada a sua cintura e outra em um ponto fixo no apartamento, para que, no caso dele desequilibrar,  fique pendurado", afirmou. Fonte: G1 GO- 01/11/2014 

Comentário:  Na construção civil o trabalhador entrega a sorte a Deus. Ou serviço é rápido e não vai durar muito e nunca houve nada. E a vida continua.
Os seres humanos possuem uma peculiar capacidade de alterar a seu favor o ambiente, bem como para respondê-lo, gerando e reduzindo riscos.
As vítimas de quedas podem sofrer lesões na sequência de múltiplos impactos. Quanto maior for à altura da queda,  maior a probabilidade de lesão, já que aumenta a velocidade e consequentemente a energia cinética. Queda de altura superior a três vezes a altura da vítima  é  frequentemente queda que resulta lesões graves.
O perigo mora dentro da vida. Por mais que tenhamos cuidado, o risco é intrínseco a vida. Viver é perigoso, mas é preciso continuar a viver. O que não podemos é gerar falhas humanas como; deficiência de julgamento (avaliação), deficiência de planejamento (falha de programação e de proteção), aspectos psicológicos (envolve a personalidade dos responsáveis pela execução) e indisciplina nos procedimentos de segurança. Os riscos são ocultos e as normas são transparentes.

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quarta-feira, maio 28, 2014

Técnica de segurança morre depois de cair de obra da fábrica da Fiat

A técnica em segurança do trabalho, GLA, 26 anos,  morreu na madrugada de sábado, 17 de maio, depois de ter caído de um prédio em construção da fábrica da Fiat, em Goiana, Zona da Mata Norte de Pernambuco. A técnica despencou de uma altura de 15 metros no fim da tarde da sexta-feira, 16 de maio, enquanto trabalhava.

A técnica em segurança foi socorrida para o Memorial de Goiana, sendo depois transferida para o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, centro do Recife, no início da noite. Ela chegou a ser submetida a uma cirurgia, mas acabou falecendo em consequência da gravidade dos ferimentos por volta da 1h deste sábado.

A jovem era funcionária da empresa Consórcio Construcap Walbridge (CCW) nas obras da fábrica da Fiat há cerca de dois anos. Segundo a família, testemunhas do acidente disseram que o cinto de segurança que ela usava estava folgado, o que pode ter causado a queda. A construtora informou que, a princípio, a obra não deve ser interrompida, a menos as autoridades solicitem a interrupção.

O corpo da jovem  está no HR, onde aguarda a presença de um parente de primeiro grau para ser liberado e levado ao Instituto de Medicina Legal (IML). A família da técnica de segurança, que estava em Goiana, já está a caminho.

Nota da empresa responsável pela obra:
O Consórcio Construcap Walbridge, construtor do polo automotivo de Goiana, confirma a ocorrência do óbito de GLA, técnica de segurança, ocorrido na madrugada deste sábado (17), em decorrência de acidente na véspera.
O consórcio acionou imediatamente seu plano de emergências, que atende a todas as normas, encaminhando a colaboradora ao Hospital HR em Recife, instituição de referência em traumas no Nordeste, no qual ela faleceu.
O consórcio está dando integral apoio à família da colaboradora e reitera que cumpre rigorosamente as normas de segurança e medicina do trabalho. As causas do acidente estão sendo apuradas. Fonte: JC Online- 17/05/2014

Comentário: Segundo informação do delegado responsável pelo inquérito, o acidente ocorreu  durante a mudança de posicionamento do cinto de segurança de um ponto para outro.
Obs: Pelo jeito o cinto não tinha talabarte duplo.

O QUE DIZ A NORMA, NR-35
a-O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o período de exposição ao risco de queda.
 b-O talabarte e o dispositivo trava-quedas devem estar fixados acima do nível da cintura do trabalhador, ajustados de modo a restringir a altura de queda e assegurar que, em caso de ocorrência, minimize as chances do trabalhador colidir com estrutura inferior.

MEDIDAS DE CONTROLE
De acordo com a agência Australiana de Segurança, (OHS) prescreve hierarquia de controles que devem ser usados para eliminar ou minimizar riscos para a saúde e segurança no local de trabalho.
A hierarquia de controles envolve:
1-eliminação do  risco - por exemplo, interromper a atividade, efetuar o serviço no solo (montagem), usar elevação de grua
2- minimizar o risco de:
a- substituir o sistema de trabalho (com algo mais seguro)
b- isolar o risco - por exemplo, introduzir e aplicar uma área de trabalho restrito
c-  introdução de controles de engenharia - por exemplo, grades de proteção ou andaimes
d- adoção de controles administrativos, tais como práticas de trabalho seguro - por exemplo, aviso de perigo, sinais (das pessoas que trabalham acima ', uso de pistola de prego") - e formação específica e de instruções de trabalho - por exemplo, para telhados frágeis.
e- usar equipamentos de proteção individual (EPI) - por exemplo, talabarte duplo, linha de vida, calçados, óculos de proteção.

VÍDEO

VÍDEO
Vídeo mostrando acessório de segurança para as pernas  para minimizar a síndrome da suspensão inerte.

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terça-feira, abril 16, 2013

Polícia Rodoviária flagra bebê no piso do carro


A Polícia Rodoviária Federal em Água Doce (431 km de Florianópolis) flagrou na tarde de  quinta-feira, 07 de abril,  um carro transportando um bebê de seis meses no piso em frente ao banco de passageiros, aos pés da mãe.
A criança estava sem nenhuma forma de proteção, como cadeirinha própria para bebês, e com a cabeça voltada para a parte dianteira do carro, um VW Gol, placas de Santa Catarina.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a família viajava de Ponte Serrada (467 km de Florianópolis) para Palmas (370 km de Curitiba), um percurso de aproximadamente duas horas de viagem em Rodovia Federal.

O motorista e pai do bebê foi autuado,  e o veículo, retido no local até que a irregularidade fosse sanada, de acordo com a PRF. Fonte: UOL - 08/03/2013

Comentário:
CADEIRAS DE SEGURANÇA PARA CRIANÇAS
O cinto de segurança é desenvolvido para o adulto, com no mínimo 1,45m de altura, portanto não são dispositivos de segurança para as crianças, daí a existência das cadeiras de segurança cujo objetivo é mantê-las seguramente fixas no banco do veículo, e reduzir a incidência e gravidade que a força do impacto gera no corpo humano em colisões, freadas bruscas e violentas, capotamentos, etc. A eficiência está na qualidade das cadeirinhas, que devem ser aferidas de acordo com as normas técnicas regidas em nosso país, possuírem selo de qualidade do INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, e estarem corretamente presas ao banco do veículo pelo cinto de segurança, seguindo as instruções do manual da cadeira de segurança. Quando importadas, o manual de instruções deve ser traduzido para o nosso idioma, isto é lei.

Importante saber também que não é seguro utilizar uma cadeira de segurança que já tenha sido envolvida em um acidente.

A criança deve ser atada ao sistema de fitas de contenção da cadeira, sem estar envolvida por mantas, cobertores, roupas grossas nem em cima de almofadas. Se estiver frio devemos colocar mantas ou cobertores por cima, depois que ela estiver corretamente atada a cadeira.

Se o veículo for dotado de air bag para os passageiros do banco de trás, entre em contato com o fabricante do veículo a fim de obter informações seguras para desativar este dispositivo onde a cadeira for ser instalada, e faça isto na concessionária ou com um profissional com reconhecido conhecimento específico. Não se faz liquidação de segurança e desconfie de quem faz isto ou promete serviços baratos.


TIPOS DE ASSENTOS DE SEGURANÇA
Bebê-conforto: Desde o nascimento até 13 quilos ou 1 ano de idade conforme recomendação do fabricante, constituem a forma adequada à anatomia dos pequenos, mantendo-os na posição semi-ereta, impedindo fraturas de coluna e crânio por possuírem anteparos de proteção para a cabeça e pescoço, para que os bebês permaneçam confortavelmente seguros e fixos nas freadas, turbulências provocadas por buracos ou outras irregularidades na pista e é claro, nos acidentes. Seguindo o manual de instruções, pode ser fixado no centro do banco traseiro, ou no lado direito do passageiro preferencialmente no cinto de três pontos, de costas para o movimento.

Assentos conversíveis:
São adaptados para o uso desde os primeiros anos de vida até a fase pré-escolar, porque ela é readaptada a altura na medida que a criança cresce. Devem ser fixados conforme a indicação do bêbe-conforto (vide instrução acima), depois, devem ser convertidos para a cadeirinha, sentados de frente para o movimento, fixando-as no banco de trás, com as alças ajustadas aos ombros. Estes assentos devem ser utilizados até que a altura das orelhas da criança atinjam o topo das costas do assento ou os ombros se tornem muito largos para o encosto, ou quando ainda as tiras de contenção estiverem totalmente estendidas.

Cadeira de segurança:
Entre 1 e 4 anos de idade, (mais ou menos entre treze e dezoito quilos) devem estar fixos pelo cinto de segurança do banco traseiro e de frente para o painel, protegem a cabeça e o tronco, podem possuir fitas de contenção de cinco pontos ou anteparos em forma de T ou de concha. Não é seguro para crianças com menos de um ano de idade.

Assento de elevação ou booster:
Para crianças entre 4 e 7 anos e meio , são utilizados quando a criança ultrapassa os limites de tamanho para a utilização dos assentos de segurança, mas ainda não possuem altura para utilizarem a cinta do ombro do cinto de três pontos do veículo. Quando o veículo possuir cinto de três pontos no banco de trás, dar preferência para este modelo.

Considerações para o uso do assento de segurança

Bebês e crianças jamais devem ser transportadas no colo. Além de ser projetada para frente numa colisão, sofrerá esmagamento pelo peso do corpo do adulto, pois, no momento do acidente, a força com que a criança e o adulto são projetados é muito grande, impossível para uma pessoa segurá-la.

Numa colisão a 50 km/h, uma criança de 4,5 kg equivale a uma força de 150 kg contra os braços que a seguram.

Mesmo em curtos trajetos é comum que as crianças durmam, se fizerem isto deitadas no banco, elas não estão seguras. Alguns adultos instruem a criança para que ela deite presa ao cinto com as tiras esticadas, fazendo isto este dispositivo deixará de ser seguro e mesmo em impactos os freadas pequenas mas bruscas ela sofrerá lesões e mesmo morte. O cinto somente é seguro quando utilizado corretamente, e voltando ao soninho das crianças, elas dormirão seguras e com muito mais conforto sentadas nas cadeiras especiais.

É muito perigoso levar crianças no bagageiro interno, esse compartimento é projetado visando absorver choques decorrentes da força do impacto, que deforma facilmente a parte de trás da carroceria, não oferecendo proteção alguma para quem estiver lá, além do que, podem ser projetadas para fora do veículo durante o acidente.

CADEIRAS DE SEGURANÇA PARA CRIANÇAS, VELOCIDADE E DESACELERAÇÃO DOS ÓRGÃOS
O uso das cadeiras de segurança não impede que o acidente ocorra, elas apenas amenizam as conseqüências dele nas crianças. Portanto, não conduza em alta velocidade, mantenha distância do veículo da frente, somente mude de faixa e ultrapasse se a sinalização permitir e faça isto após certificar-se que é realmente seguro, sem esquecer de sinalizar antecipadamente estas intenções, se adapte as condições adversas. Também, mesmo que a sinalização der a preferência em cruzamentos, antecipadamente sinalize com a luz de freio para avisar o condutor de trás e reduza levemente a velocidade e certifique-se da segurança para seguir em frente ou realizar conversões para a direita ou esquerda. O motivo deste alerta é a desaceleração dos órgãos humanos, que veremos em detalhes a seguir.

Inércia: propriedade Física da matéria que determina: se um corpo está no movimento estático (parado, repouso), permanece neste estado de movimento. Se está em movimento dinâmico (movimento), permanece neste estado no sentido reto, se não for submetido a nenhuma ação. Ou seja, esta lei da Física determina que os corpos permaneçam no estado de movimento que estão, a não ser que uma força exerça uma ação modificando (princípio formulado por Galileu, posteriormente confirmado por Newton, chamado: 1ª lei de Newton ou Princípio da Inércia. “Todo corpo permanece em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças impressas a ele.”).

Podemos observar isto quando estamos em pé dentro de um ônibus, assim que o motorista coloca o veículo em movimento, os passageiros tendem a deslocar-se para trás, o corpo quer permanecer no estado de movimento estático. Quando o motorista pára ou freia, os passageiros deslocam-se para frente.

Quando o condutor faz uma curva ele e os passageiros têm a impressão de estarem sendo jogados para fora da curva. Na realidade os corpos estão tentando manter-se em sua trajetória em linha reta, e o veículo tentando-os virar, mas quem está sob a ação da inércia é o veículo.

Desaceleração dos órgãos humanos: também chamadas lesões ocultas ou potenciais, isto acontece nos acidentes de trânsito quando o veículo está em alta velocidade e colide, nosso corpo é parado abruptamente e os órgãos continuam em inércia, rompendo suas estruturas de fixação e eles mesmos. Por exemplo: num impacto o cérebro, olhos, coração, pulmões, fígado, baço, rins, bexiga, etc., continuam o deslocamento para o sentido que o corpo foi projetado, até colidirem com as partes internas das cavidades em que se situam, gerando destruição de seus tecidos.

Outra maneira de esclarecer este aspecto é a Cinemática do Trauma, ou seja, uma colisão na realidade representa três colisões. A primeira do veículo com o objeto. A segunda é a pessoa com o interior do veículo. A terceira é a colisão dos órgãos com as paredes internas do nosso corpo. Em nossos olhos ocorre o deslocamento da retina.

Com isto concluímos  que os dispositivos de segurança que usamos quando estamos dentro do veículo e o capacete, são potenciais aliados para depois de um acidente continuarmos vivos e com o menor número de lesões possíveis. Mas isto não vai acontecer so o impacto ocorrer em altas velocidades e desobediência das regras de circulação. Fonte: Detran- Paraná

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