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sábado, fevereiro 23, 2019

Cartilha gratuita de nanotecnologia

O Instituto de Química da USP (Universidade de São Paulo) lançou a cartilha Nanotecnologia para todos!, com o objetivo de divulgar as nanotecnologias e as nanociências.
De autoria dos professores Delmárcio Gomes e Henrique Toma, a cartilha é gratuita e foi criada para ser uma ferramenta de ensino no ensino médio e técnico.

Por meio de linguagem didática e com muitas ilustrações, a publicação tem como objetivo levar conhecimento aos estudantes sobre nanociências e disponibilizar aos educadores e professores um material para uso em sala de aula.
Segundo os autores, a idealização da cartilha nasce do desejo de popularizar o tema da nanotecnologia dentro das escolas do Brasil, fomentando iniciativas de pesquisas e permitindo que os estudantes tenham acesso à informação e se conscientizem do avanço dessa nova área da ciência.

Em sua versão digital, a cartilha de nanociências está disponível para download no endereço:
Nanotecnologia
Fonte: Agência Fapesp -  05/02/2019

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sexta-feira, janeiro 09, 2015

Robô submarino: GhostSwimmer

O robô submarino, GhostSwimmer é uma resposta às necessidades atuais para enfrentar os problemas dos veículos submarinos não-tripulados (UUVs, Unmanned Undersea Vehicles)  quanto às missões litorâneas e ribeirinhas.
Há um interesse crescente no uso de longo alcance / longa duração de veículos submarinos não tripulados para observação no litoral, vigilância militar e missões de busca em  rios.  Os UUVs existentes são geralmente em forma de torpedo e apresentar uma baixa capacidade de manobra, especialmente em áreas rasas. Pequenas hélices rotativas acionadas por motores elétricos universais alimentam esses UUVs; a energia é armazenada em baterias recarregáveis ou não,  dependendo do veículo e da missão. As hélices de pequeno diâmetro geralmente operam relativamente com baixa eficiência (na faixa 45% por propulsores comerciais) e sofre graves atrasos na resposta a transiente (perturbações elétricas).
O espaço necessário para armazenar as baterias para tempos significativos para missão, frequentemente aproxima-se  70% do volume do casco.

A baixa eficiência das hélices e sua resposta lenta juntamente com grande volume do casco dedicado a baterias levam a missões de curta duração, cargas restritas e problemas de controle. Em um ambiente aquático ( litoral ou rio), a falta de confiabilidade de controle causada por um único sistema baseado na hélice poderia impedir a execução de uma missão crítica. Para superar esses problemas e para explorar a possibilidade de ganhos substanciais, a Boston Engenharia desenvolveu GhostSwimmer, o Veículo Submarino Autônomo (Autónomous Undersea Vehicles, (AUV) com base na concepção de sistemas biológicos de grande porte  (peixes e cetáceos) para inspiração. Há uma grande quantidade de dados experimentais que sugerem sistemas biológicos oceânicos  que atingem alta eficiência de propulsão ( 87%), e têm habilidades extraordinárias para manobrar em velocidades altas e baixas, muito antes de qualquer veículo  projetado pelo homem. Eles fazem isso usando um corpo flexível e aerodinâmico impulsionado por uma cauda simples e delgada oscilante, um conjunto peitoral (auxiliares) adequadamente colocado, barbatanas e um sistema de controle  sensível  muscular e  sensorial.

APRESENTAÇÃO DO PROJETO
GhostSwimmer tem como objetivo de realizar missões de espionagem sob a água, como parte de um projeto chamado “Silent Nemo”. O robô foi apresentado na Base Naval de Little Creek, em Norfolk, Virginia,  em 11 de dezembro de 2014.
O “GhostSwimmer” mede 1,5 metros de comprimento, pesa 45 Kg e pode operar em profundidade que vai desde  25 cm até 91 metros.
O robô é igual ao peixe (atum)  e é capaz de fazer manobras fechadas e mover-se discretamente na água, características que o convertem em ideal para missões de vigilância e reconhecimento.
O ‘GhostSwimmer’ permitirá à Marinha usar em vários tipos de missões, mantendo mergulhadores e marinheiros a salvos. O robô é capaz de operar de forma autônoma durante longos períodos de tempo devido a sua baterista de longa duração, mas também pode ser controlado através de um computador, explicou Michael Rufo, diretor do Boston Engineering’s Advanced Systems Group.

Comentário: A tecnologia já domina os drones terrestres e aéreos. Apenas estava faltando o drone submarino

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