Zona de Risco

Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia

quinta-feira, novembro 08, 2018

Riscos provocados pelas chuvas no canteiro de obras

Você já sabe que as chuvas são comuns, no Brasil, na primavera e verão. As tempestades, seguidas ou não de raios e ventos, ou as chuvas constantes e por tempo prolongado podem trazer perigos e transtornos para o setor da Construção Civil. Episódios de acidentes provocados pelas chuvas e raios, no ambiente de trabalho, não são casos isolados. Conheça alguns dos riscos de acidentes provocados pelas chuvas no canteiro de obras.

1. SER ATINGIDO POR UM RAIO
Nos últimos seis anos, o Brasil registrou uma média de 77,8 milhões de raios por ano, segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Entre 2000 e 2014, foram registradas 1.792 mortes por descargas elétricas, uma média de 120 vítimas anualmente.
Logo, durante período de forte chuva ou incidência de raios, nunca fique em lugares abertos, descampados, ou de pé em lugares altos, debaixo de árvores ou próximos a objetos grandes, principalmente metálicos, que podem atrair ainda mais essas descargas elétricas. Raio mata!  Portanto, todo cuidado é pouco.

2. RISCO DE INCÊNDIOS
Os raios também podem provocar incêndios e ameaçar a segurança dos trabalhadores nos canteiros de obras.  

3. RECEBER A DESCARGA DO RAIO ATRAVÉS DE APARELHOS LIGADOS À REDE ELÉTRICA OU TELEFÔNICA
A energia dos raios pode ser transmitida pela rede elétrica ou telefônica, por isso é importante, durante uma tempestade, evitar operar ou ficar próximo de objetos ligados à rede elétrica ou telefônica e sempre que possível fazer o aterramento da fiação elétrica. Fique longe também de tomadas, canos, janelas e portas metálicas.  E lembre-se: Eletricidade e água não combinam, por isso não deixe extensões ou cabos elétricos em contato com a água e, em caso de enchentes, se a água atingir níveis que possam alcançar as tomadas elétricas, desligue o disjuntor. E ainda, não manuseie equipamentos elétricos ligados rede elétrica, ou faça manutenções, principalmente com os pés molhados ou dentro da água.

4. RISCOS DE TOMBOS (QUEDA)
No canteiro de obras algumas superfícies ficam escorregadias, e perigosas, por causa da água da chuva. Assim, alguns cuidados são necessários durante a execução de uma obra em período chuvoso. Fique atento ao subir em escadas e andaimes, ao andar em pisos lisos (e molhados) e use sempre os equipamentos de proteção individual indicados para cada tipo de serviço, como botas, luvas e capas de chuva.

5. RISCO DE DESLIZAMENTO E DESMORONAMENTO
A chuva pode agravar a ocorrência de acidentes na construção civil também por causa de deslizamentos de terra, principalmente na etapa de terraplanagem. Áreas de barranco podem ceder, devido à grande quantidade de água infiltrada, e a estabilidade de alvenarias, recém‑construídas, também podem ser afetadas, comprometendo toda a estrutura da obra. Por isso, tente fazer um bom planejamento para que as etapas iniciais da obra ocorram em período de seca, evitando atraso e gasto desnecessário de material.  .

6. CUIDADO COM OS VENTOS
As chuvas acompanhadas de fortes ventos, além de poder danificar estruturas recém‑construídas, prejudicam trabalhos em balancins e andaimes.
Os ventos podem fazer ainda com que pedaços de madeira, ou parte da estrutura do prédio em construção, se desprendam e caiam sobre os trabalhadores, causando acidentes. Por estes motivos é tão importante sempre usar os EPI´s, como capacetes e óculos de segurança, e redobrar a atenção ao realizar as atividades, nos dias de chuva.
Alguns cuidados são indispensáveis para evitar graves acidentes de trabalho no canteiro de obras durante o período de chuvas. Prevenir ainda é a melhor forma de evitar acidentes! Portanto, fique atento aos riscos provocados pelas chuvas no canteiro de obras. Fonte: Royal Máquinas e Ferramentas

Marcadores: , ,

posted by ACCA@6:26 PM

0 comments

quarta-feira, abril 18, 2018

Mais ergonomia e menos esforço na movimentação de cargas

Detentora de patente internacional para exoesqueletos isoelásticos, a EXHAUSS™ apresenta seu modelo W, particularmente indicado para o trabalho sem fadiga de operadores de ferramentas industriais pesadas (rebitadeiras, furadeiras, chaves pneumáticas, etc.), em longas jornadas de trabalho ou em operações repetitivas que impliquem em esforço físico.
É também perfeitamente adaptado para trabalhos de manutenção em áreas abertas, manipulando roçadeiras e motosserras, por exemplo. O equipamento se ajusta a uma faixa de peso determinada ou ao peso da própria ferramenta (máx. 15 kg), de forma que o operador possa manipulá-la como se esta tivesse apenas alguns décimos de grama, prevenindo, assim, lesões por esforços físicos e aumentando sua produtividade. Fonte: NEI – Abril/2018


   

 








 

Marcadores: , ,

posted by ACCA@3:32 PM

0 comments

segunda-feira, abril 09, 2018

Acidentes de trabalho na região de Ribeirão Preto

Os afastamentos motivados por acidentes de trabalho causaram, em seis anos, um impacto previdenciário de R$ 248,1 milhões em toda a região de Ribeirão Preto (SP), aponta um levantamento feito pelo G1 com base em dados do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Restaurantes, produção de açúcar e hospitais estão entre os que alavancaram concessão de 28,5 mil auxílios por afastamentos, segundo Observatório de Segurança e Saúde do Trabalho.

Os números disponibilizados pelo Observatório Digital de Segurança e Saúde do Trabalho contabilizam registros entre 2012 e 2017 e referem-se à concessão de 28.550 auxílios-doença decorrentes de lesões funcionais de empregados com carteira assinada em 66 cidades.
Superior ao Produto Interno Bruto (PIB) de 25 cidades da região, o montante total gasto pela União é quase equivalente, por exemplo, ao que Colômbia (SP), município de 6,2 mil habitantes no nordeste paulista, movimenta por ano em sua economia.

O valor também representa quase nove vezes mais do que Taquaral (SP) gera em riquezas.
As cidades mais populosas da região – Ribeirão, Franca (SP), Barretos (SP) e Sertãozinho (SP) – concentram a maior parte das ocorrências, sobretudo relacionadas a fraturas nas mãos, mas são acompanhadas por municípios menores, como Guaíra (SP).
Restaurantes, atendimento hospitalar e produção de açúcar, etanol e calçados estão entre os que mais contribuíram para esses casos.

IMPACTO PREVIDENCIÁRIO DOS ACIDENTES DE TRABALHO
Os maiores resultados registrados entre 2012 e 2017 na região de Ribeirão Preto
















Fonte: Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho/MPT

 Para a procuradora regional do Trabalho Regina Duarte da Silva, os números resultam do descumprimento das normas reguladoras de segurança nas empresas, que repercutem na falta de treinamentos adequados e de equipamentos de proteção individual, além de jornadas excessivas.
"O acidente muitas vezes nem mereceria esse nome de acidente, que é um fato inesperado. Às vezes é plenamente evitável se fossem tomadas as medidas de segurança", analisa.

AFASTAMENTOS NO TRABALHO
Ribeirão Preto lidera a lista com indenizações da ordem de R$ 54,2 milhões referentes a 6.643 afastamentos, sobretudo ocorridos em restaurantes e redes de serviço, além de atendimentos hospitalares. As fraturas nas mãos e nas pernas são as mais comuns.
"Em restaurantes e bares, a parte do corpo mais utilizada são os membros superiores, as mãos, inclusive ele [funcionário] tem contato com perfuro-cortantes, com faca, espeto. Não havendo cuidados necessários são esses os órgãos que serão mais atingidos", afirma Regina.
Em seguida aparece Franca (SP), com despesas de R$ 29,2 milhões referentes 4.359 ocorrências que levaram o funcionário a deixar temporariamente suas funções, sobretudo na indústria calçadista, que concentra 20% dos casos, em situações geralmente ligadas a fraturas nas mãos, pernas, braços e ombros.

AS LESÕES MAIS COMUNS































Em Barretos (SP), as 1.785 ocorrências levaram a um impacto de R$ 26,8 milhões, principalmente em função de fraturas nos punhos e nas mãos e problemas de coluna cervical sofridas por pessoas que atuam no atendimento hospitalar (13,18%) e na fabricação de produtos de carne (10%).
A produção de açúcar bruto e a fabricação de equipamentos industriais foram alguns dos segmentos que mais levaram às 1.823 ausências de trabalhadores, que geraram gastos de R$ 12,4 milhões, também em função de fraturas e ferimentos de punho, mão, além de pernas e antebraço.

Na sequência, destaca-se Guaíra, município de 40 mil habitantes onde os 653 casos registrados pelo observatório geraram um impacto previdenciário de R$ 11 milhões.
A fabricação de etanol, com 18% dos casos registrados, e a moagem e fabricação de produtos de origem vegetal – com 16% - foram os segmentos que mais concentraram afastamentos entre 2012 e 2017 na cidade.

Os números levantados pelo Observatório Digital, segundo a procuradora, poderiam ser ainda maiores, já que não são contabilizados os trabalhadores informais.
"Houve uma redução drástica no número de postos de trabalho. Quando esse número começou a cair passou a ser trabalho informal e o trabalho informal não é computado nesses índices. Então os acidentes são muito grandes, continuam ocorrendo, mas na informalidade."

PREVENÇÃO E FISCALIZAÇÃO
Segundo a procuradora, a redução desses afastamentos passa por programas de prevenção de acidentes e de avaliações médicas das empresas, mas também depende do combate a práticas como a sobrejornada, recorrente na recessão econômica.
"A sobrejornada é um fator importantíssimo para a ocorrência de acidentes, porque toda vez que a gente trabalha cansado a gente está mais desatento, menos propício a observar as regras de segurança."
O Ministério Público do Trabalho realiza fiscalizações nos municípios, mas a demanda é extensa, diz Regina. “A gente não consegue. Acaba que a gente fica trabalhando muito na tutela reparatória, que é depois que o acidente aconteceu, e muito pouco na tutela preventiva.” Fonte: G1-29/03/2018

Marcadores: , ,

posted by ACCA@5:31 PM

0 comments

sexta-feira, agosto 19, 2016

O computador e a visão

Que o computador é uma ferramenta importante para o trabalho e para o estudo todos nós sabemos. Mas, o que muitas pessoas desconhecem é que o uso frequente da máquina, de maneira incorreta, pode provocar o que chamamos de cansaço ou fadiga visual.

Em Inglês CVS - Computer Visual Syndrome, a Síndrome do Usuário de Computador é responsável;
■ por sintomas como dores de cabeça e
■ desconforto nos olhos (ardor, sensação de areia e vermelhidão).

Mas, por que isso acontece?
Por uma única razão: a fixação do olhar num ponto por período prolongado, gera a diminuição do reflexo de piscar e cansaço da musculatura do globo ocular.

O  ato de piscar é involuntário e tem a função de distribuir a lágrima sobre a superfície do globo ocular. A lágrima lubrifica e protege a porção anterior dos olhos expostos ao meio ambiente. A diminuição do reflexo de piscar deixa os olhos secos. Surge, assim, o ardor e a vermelhidão. E mais: o ar frio proveniente de aparelhos de ar condiciomado acelera a evaporação lacrimal, agravando os sintomas.

Até o momento, não existem nenhum estudo comprovando que o uso do computador, smartphone ou tablet prejudica a visão ou predisponha o aparecimento de doenças oculares. Sabemos que a radiação que emana da tela é muito baixa e limitada a 2 ou 3 centímetros do monitor; portanto, não atinge os olhos.

Medidas simples, mas bastante eficazes, podem ser incorporadas ao dia-a-dia para trazer maior conforto aos olhos quando estamos à frente da tela do computador:
■ relaxe a visão com pausas de dez minutos a cada hora de uso do computador
■ pisque! Piscar os olhos é fundamental, pois troca o filme lacrimal (película de lágrima que fica sobre a córnea), responsável pela manutenção da umidade e indispensável para uma boa visão e defesa ocular
■ reduza o brilho e a intensidade das cores do seu monitor
■ procure posicionar o monitor a uma distância entre 35 a 50 centímetros dos olhos
■ mantenha seu monitor com protetor de tela (reduz o brilho das imagens automaticamente)
■ procure manter os documentos próximos da tela, com suportes ou pranchetas presas diretamente na lateral do monitor
■ evite usar o monitor em lugares escuros: jamais aproveite somente a luz da tela para trabalhar
■  não permita que a luz do ambiente reflita diretamente nos olhos ou na tela
■  posicione o topo do monitor de maneira que esteja na altura dos olhos ou ligeiramente abaixo
■ evite imagens com cores intensas e muito variadas quando as crianças forem as usuárias do computador

Veja como você pode melhorar a sua postura
A boa postura também é fundamental para garantir a saúde quando utilizamos o computador. Para isso:
■ procure sempre deixar seus pés sobre um apoio
■ deixe um espaço livre entre a coxa e o tampo da mesa
■ mantenha as mãos e os antebraços na mesma linha  reta
■ relaxe os ombros
■ mantenha os cotovelos próximos da cintura, abertos em ângulo reto ou pouco mais
■ apoie firmemente a região lombar no encosto da cadeira

Atenção: quando a síndrome da fadiga visual já tiver instalada, algumas medidas podem ajudar a corrigir (ou amenizar) o problema. O tratamento, sempre prescrito e acompanhado pelo médico oftalmologista, varia caso a caso, conforme os sintomas. Converse com ele a respeito. Fonte: @ZR, IMO - Instituto de Moléstias Oculares

Comentário

Em 2016, o Brasil deve ter um computador em uso para cada habitante, ou 200 milhões de máquinas (incluindo tablets) , conforme prevê a 24ª Pesquisa Anual do Uso de Tecnologia da Informação no mercado brasileiro, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Marcadores: , ,

posted by ACCA@7:00 AM

0 comments

terça-feira, junho 17, 2014

Bloqueador não oferece proteção total contra câncer de pele

Um estudo britânico recém-publicado faz um alerta para quem acha que, usando protetor solar, está totalmente protegido do câncer de pele.

Segundo pesquisadores da Universidade de Manchester, não se deve confiar apenas no bloqueador como forma de prevenção de melanomas - um tipo maligno de câncer de pele.

 USO DO PROTETOR SOLAR COM OUTRAS MEDIDAS PARA PROTEGER A PELE
"Os resultados ressaltam a importância de combinar o uso do protetor solar com outras medidas para proteger a cútis, como o ato de usar chapéus e roupas folgadas, além de ficar na sombra nos horários de sol forte", afirma o professor Richard Marais, principal responsável pelo estudo.

Publicada na revista Nature, a pesquisa feita em animais revelou detalhes sobre como os raios UV deixam as células epiteliais mais suscetíveis ao câncer.

É sabido que a exposição ao sol é um dos principais fatores de risco desse tipo de câncer de pele.

Mas ainda havia poucos detalhes sobre o mecanismo molecular pelo qual os raios UV prejudicam o DNA em células da pele.

PERIGO- EFEITOS DOS RAIOS UV
No estudo, os cientistas investigaram os efeitos dos raios UV na pele de camundongos para verificar a ação do protetor contra o câncer.
"Os raios UV atacam os mesmos genes que nos protegem contra seus efeitos nocivos, mostrando o quanto esse agente causador do câncer é perigoso ", disse Marais.

"Acima de tudo, esse estudo traz provas de que os bloqueadores solares não nos oferecem uma proteção completa contra os efeitos prejudiciais dos raios UV."

Os pesquisadores descobriram que os raios UV causaram problemas no gene p53, que normalmente ajuda a proteger o corpo contra os efeitos de um DNA com falhas.

O estudo também mostra que o protetor pode reduzir a quantidade de falhas no DNA causadas pelos raios UV, atrasando o desenvolvimento do melanoma nos camundongos.

Julie Sharp, chefe de informação do instituto britânico de pesquisa sobre o câncer, disse que as pessoas tendem a achar que são "invencíveis" a partir do momento que passam a usar bloqueador solar e por isso ficam mais tempo sob o sol, ampliando a exposição aos raios UV.

HÁBITOS SEGUROS
"É essencial adquirir hábitos seguros para se proteger do sol e não se deixar queimar - queimaduras de sol são, aliás, um claro sinal de que o DNA das suas células epiteliais foi danificado e, a longo prazo, isso pode levar ao câncer de pele", disse.
O melanoma é o quinto câncer mais comum no Reino Unido, com mais de 13 mil pessoas diagnosticadas com a doença por ano.
No Brasil, o Inca (Instituto Nacional de Câncer) estima que houve 6.230 novos casos deste tipo de tumor em 2012, sendo 3.170 homens e 3.060 mulheres (2012). Fonte: UOL Notícias –11/06/2014

Comentário:
O QUE É O CÂNCER DE PELE?
É uma doença que ocorre por conta do desenvolvimento anormal das células da pele. Elas se multiplicam repetidamente até formar um tumor maligno. O câncer de pele é uma doença que tem cura, se descoberto logo no início.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA DESENVOLVER O CÂNCER DE PELE?
• História familiar de câncer de pele;
• Pessoas de pele e olhos claros, com cabelos ruivos ou loiros;
• Pessoas que trabalham frequentemente expostas ao sol sem proteção adequada;
• Exposição prolongada e repetida ao sol na infância e adolescência.
 O sol é importante para a saúde, mas é preciso ter cuidado com o excesso. Quando seus raios ultravioletas  (tipos A e B) atingem a pele, podem alterar suas células e provocar envelhecimento precoce, lesões nos olhos e câncer de pele. Alguns cuidados especiais são necessários, principalmente para aqueles que trabalham ao ar livre.

O QUE DEVE SER FEITO NO LAZER PARA PREVENIR O CÂNCER DE PELE?
• Evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;
• Use sempre proteção adequada, como bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, barraca e filtro solar com fator mínimo de proteção 15.
Usar o filtro solar apenas uma vez durante todo o dia não protege por longos períodos. É necessário reaplicá-lo a cada duas horas, durante a exposição solar. Mesmo filtros solares “à prova d’água” devem ser reaplicados.

E NO TRABALHO AO AR LIVRE?
• Evite trabalhar exposto ao sol nas horas mais quentes do dia;
• Não deixe de usar chapéus de abas largas, camisas de manga longa e calça comprida;
• Se possível, use óculos escuros e protetor solar;
• Procure lugares com sombra sempre que possível.

QUE SINAIS DE ALERTA DEVEM SER PROCURADOS?
• Manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram;
• Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
• Feridas que não cicatrizam em 4 semanas;
• Mudança na textura da pele ou dor.

COMO DEVE SER FEITO O AUTOEXAME DA PELE?
• Em frente a um espelho, com os braços levantados, examine seu corpo de frente, de costas e dos lados direito e esquerdo;
• Dobre os cotovelos e observe cuidadosamente as mãos, antebraços, braços e axilas;
• Examine as partes da frente, de trás e dos lados das pernas, além da região genital;
• Sentado, examine atentamente a planta e o peito dos pés, assim como os espaços entre os dedos;
• Com o auxílio de um espelho de mão e de uma escova ou secador, examine o couro cabeludo, pescoço e orelhas;
• Também com o auxílio do espelho de mão, examine as costas e as nádegas.

Atenção: Ao perceber qualquer alteração na pele, consulte um médico.
Fonte: INCA – Instituto Nacional do Câncer  

Marcadores: , ,

posted by ACCA@1:49 PM

0 comments

quarta-feira, novembro 07, 2012

Mais de um trabalhador da construção morre por dia


Mais de uma morte acidental de trabalhadores da construção civil é registrada por dia em canteiros de obras espalhados pelo Brasil, segundo dados do Ministério da Previdência.

Em todo o país, 438 trabalhadores da construção civil morreram em acidentes de trabalho em 2010 (dado mais recente disponível). O setor foi o terceiro que mais matou - a indústria de transformação, que perdeu 648 vidas, está em primeiro lugar. Ao todo, foram 2.712 mortes por acidente de trabalho naquele ano, segundo dados da Previdência.

ACIDENTES SUBESTIMADOS
E os números podem ser ainda maiores – o próprio governo os considera subestimados, já que só levam em conta funcionários com carteira assinada e deixam os informais de fora. Na construção civil, os informais são cerca de 40% da mão de obra, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).

EXÉRCITO DE INVÁLIDOS
Acidentes na construção civil
Ano
 Número de acidentes
 Número de mortos
2009
 55.670
 407
2010
 54.664
 438
Fonte: Ministério da Previdência

“Estamos criando um exército de inválidos, com um custo altíssimo para o Estado e para as famílias dessas pessoas”, diz Rubens Curado, gestor nacional do programa Trabalho Seguro, do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A situação levou o TST a eleger a construção civil como tema deste ano do programa Trabalho Seguro, que visa aumentar a conscientização de trabalhadores e empresas sobre a necessidade de adotar medidas para evitar os acidentes.

A construção civil foi responsável por 56.433 acidentes em 2010, número considerado “irracional” e equivalente a 8% do total verificado no país envolvendo trabalhadores (701.496). O governo precisa adotar ações urgentes para reverter esse quadro. Uma delas seria investir na inclusão, nas escolas, de disciplinas que ensinem as crianças a evitar acidentes, disse diz Rubens Curado.

BOOM DE OBRAS
O  número de trabalhadores formais no setor aumentou de 1,5 milhão para 3,5 milhões entre 2006 e 2012, sem que houvesse aumento proporcional no número de acidentes e mortes. As empresas de construção investem em treinamento e conscientização de seus trabalhadores e que os acidentes em obras acabam chamando a atenção por conta da gravidade e do interesse da imprensa, disse o vice-presidente de Relações Capital-Trabalho do SindusCon-SP, Haruo Ishikawa

CUMPRIMENTO DE NORMAS
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), Antonio de Sousa Ramalho, diz que o país dispõe de boas normas de segurança que, se respeitadas, poderiam reduzir os acidentes e mortes nos canteiros.
Para que isso aconteça, diz ele, seria necessário aumentar a fiscalização. “Não deveria existir acidente. Quando acontece, é por falta de prevenção e cuidado”, diz Ramalho. “Aqui em São Paulo, paramos obras quase todo dia por desrespeito às normas de segurança”, completou.

O procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Brasília Valdir Pereira da Silva concorda que os acidentes são resultado de falha no cumprimento de normas de segurança. E diz que a situação só vai mudar com conscientização de trabalhadores, além de fiscalização e repreensão, inclusive com multas altas contra as empresas, que são as responsáveis pelo cumprimento das regras.

APLICAÇÃO DAS NORMAS
“A empresa é a responsável pela aplicação das normas e tem que fiscalizar e cobrar dos seus trabalhadores o cumprimento delas. Jogar a culpa nos funcionários quando ocorre o acidente, ou alegar que eles acontecem por conta da baixa escolaridade, é uma visão simplista e injusta”, diz Silva.

TAXA EM QUEDA
O Ministério do Trabalho e Emprego informou que houve redução na taxa de incidência de acidentes de trabalho na construção civil, de 11,54 para 9,06 acidentes por mil trabalhadores entre 2008 e 2010. No mesmo período, a taxa de mortalidade no setor caiu de 8,10 mortes por 100 mil trabalhadores, para 7,03 mortes.

O ministério informou que suas fiscalizações em canteiros de obras aumentaram de 25.706 em 2001 para 31.828 em 2011 e que a construção civil tem sido a prioridade para os cerca de mil auditores-fiscais que realizam ações de segurança no trabalho no país. “Os agravos à saúde e à vida do trabalhador não podem ser resumidos a fatores isolados, especialmente quando se pensa que as empresas não têm sido fiscalizadas”, diz o ministério em nota.
“Precisamos destacar é que a proteção à saúde e à vida dos trabalhadores precisa ser elevada nas empresas, pelo menos, à mesma importância que a proteção aos lucros.” Fonte: G1- 23 de setembro de 2012

Comentário:
■ 83% das empresas da construção civil afirmam que enfrentam dificuldades com a falta de trabalhador qualificado;
■ 59% das empresas da construção civil apontam a má qualidade da educação básica como uma das principais dificuldades para qualificar os trabalhadores.

Consequências de acidente
■ o sofrimento de muitas pessoas, causados por mortes e ferimentos, inclusive com seqüelas físicas e/ou mentais, muitas vezes irreparáveis;
■ prejuízos financeiros, por perda de renda e afastamento do trabalho;
■ constrangimentos legais, por inquéritos policiais e processos judiciais, que podem exigir o pagamento de indenizações e, até mesmo prisão dos responsáveis.

No Brasil as normas de segurança são elaboradas  para serem cumpridas, implementadas, não levando em consideração o tamanho da empresa e seus problemas para transformar essas normas em políticas de segurança. O Ministério do Trabalho elabora as normas e seus auditores fiscalizam o cumprimento dessas normas na medida do possível. As normas de segurança brasileira lembram muito a história  da criação do camelo. Reuniram-se especialistas para estudar o perfil do cavalo. O cavalo é o protótipo do animal com força  muscular de explosão, ágil e veloz. Os especialistas analisaram o cavalo e acharam que faltava alguma coisa. Mexe daqui, mexe dali, surgiu o camelo. As normas são semelhantes, algumas perfeitas como o cavalo e outras como o camelo, não se sabem onde utilizar ou são difíceis de sua aplicação prática.
Nos USA a agência de segurança do trabalho possui um programa de segurança específica para empresas média e pequena, onde elas solicitam suas inscrições e recebem treinamento para implementação do programa de segurança. Nesse período a agência não aplica nenhum tipo de sanção.São enfoques diferentes para um mesmo problema em relação à aplicabilidade das normas. Enquanto nos USA, a agência procura disseminar a política de segurança através de palestras, treinamento, cooperação entre as entidades representativas, aqui no Brasil, a nossa mentalidade é inquisitorial, isto é, investigar o cumprimento das normas e punir.     

Marcadores: , , ,

posted by ACCA@11:59 PM

0 comments

terça-feira, dezembro 06, 2011

Incêndios nos Estados Unidos em 2010

GERAL
1.331.500 incêndios foram registrados nos EUA em 2010.
■ queda de 1% em relação a 2009
■ 3.120 mortes
■ 17.720 feridos
■ US $ 11,6 bilhões em danos à propriedade
■ 72 mortes de bombeiro
Mortes bombeiro não se restringem a incêndios.

EDIFICAÇÕES
482 mil incêndios ocorreram nos EUA em 2010.
■ menos de 1% de aumento em relação a 2009
■ 2.755 mortes
■ 15.420 feridos
■ US $ 9,7 bilhões em danos à propriedade

VEÍCULOS
215.500 incêndios de veículos ocorreram nos EUA em 2010.
■ queda de 1% em relação a 2009
■ 310 mortes
■ 1.590 feridos
■ US $ 1,4 bilhão em danos materiais

OUTROS INCÊNDIOS
634 mil em áreas descobertas e outros incêndios ocorreram nos EUA em 2010.
■ queda de 2% em relação a 2009
■ 55 mortes
■ 710 feridos
■ 501 milhões dólares em danos materiais

Fonte:Fire Loss in the United States During 2010 by Michael J. Karter, Jr., NFPA, Quincy, MA
Firefighter Fatalities in the United States – 2010, by Rita F. Fahy, Paul R. LeBlanc and Joseph L. Molis, NFPA, Quincy, MA

Comentário:
Com a estatística americana de incêndio podemos analisar com detalhes as ocorrências de incêndios e programar uma política de prevenção de incêndio. Aqui no Brasil não temos isso. Geralmente danos tiro no escuro para fazer essa análise. A função da estatística é coletar dados para manutenção de sistemas com finalidade de identificar, analisar, selecionar e efetuar tratamento desses dados, permitindo assim organizar programas de proteção, prevenção contra incêndios e política educacional. No Brasil, após uma grande tragédia, indagamos: O que houve de errado? E nunca preocupamos com a prevenção. O que pode dar errado?
Passado algum tempo, voltamos à rotina das deficiências dos órgãos competentes, isto é, o ciclo dos cinco F’s;
■ Falta de recursos dos órgãos responsáveis,
■ Falta de fiscalização,
■ Falta de aplicação das normas de segurança e
■ Falta de prevenção.
■ Falta de estatística.

Marcadores: ,

posted by ACCA@3:24 PM

0 comments

quarta-feira, julho 06, 2011

Movimentação e equilíbrio no transporte de tijolos

Em Bangladesh, trabalhador consegue simultaneamente equilibrar-se  no barco e com 22 tijolos na cabeça. Movimenta-se tranquilamente numa prancha do barco ao cais. São quase 40 kg na cabeça.
É coisa do terceiro mundo.

Recomendação: Carregar peso na cabeça
Nunca carregue, em nenhuma hipótese, peso na cabeça. Essa prática é extremamente prejudicial, pois pressiona os discos da coluna cervical, levando-os à degeneração.

Vídeo:

Marcadores: , ,

posted by ACCA@10:23 AM

0 comments

terça-feira, julho 05, 2011

Por que acontecem acidentes- canteiro de obras-Descanso

O que diz a norma
Área de lazer
Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para recreação dos trabalhadores.

Na foto nota-se dois trabalhadores descansando no horário do almoço, tirando sua soneca, ao lado de empilhamento de tijolos. Um potencial de risco.

Marcadores: , ,

posted by ACCA@2:40 PM

0 comments

segunda-feira, julho 04, 2011

Por que acontecem acidentes- canteiro de obras - Equipamentos

       Calço - acessório utilizado para nivelamento de equipamentos e máquinas em superfície irregular.
       Na foto nota-se a improvisação para o calço., com madeiras de diversos tamanhos e espessuras.

Base de apoio para sapata (calço)-polímero
■51 cm x 61 cm
■Pesa – 9 kg, equivale a 15% do peso do suporte em aço.
■Suporta carga de 27 t na vertical e de 16 t em carga inclinada (45º )
■Com espessura até 15 cm.




Marcadores: , ,

posted by ACCA@5:48 PM

1 comments

sábado, junho 25, 2011

OSHA:Número recorde de mortes em silos em 2010

OSHA emite cartas, orientações, aos operadores de grãos
Relatório da Universidade de Purdue revelou que em 2010 foi o ano mais mortal em décadas em silos.

O relatório indicou que houve 51 acidentes em silos de grãos no ano passado, contra 38 em 2009 e maior desde que o controle começou em 1978. Vinte e cinco pessoas morreram, e cinco deles eram adolescentes, menos de 16 anos. O recorde anterior para acidentes em silos foi de 42 em 1993.

A maior parte destas mortes ocorreu em estados importantes produtores de milho e soja.
As razões para a alta foram atribuídas a um aumento na produção de milho devido à demanda de etanol e uma estação de chuva.

Umidade em instalações de armazenamento pode causar deterioração e apodrecimento, resultando em grãos com mofos que dificulta a passagem e o grão não flui livremente para fora do silo e os trabalhadores entram no silo para desalojar esses grãos.
Naturalmente, a principal razão para o aumento da fatalidade foi à falta de aderir às práticas seguras de manuseio. Tal como acontece com muitas indústrias, práticas inseguras são muitas vezes defendidas como sendo "a maneira como sempre foi feita".

Em resposta a estes incidentes, OSHA emitiu 3.000 cartas a operadores de grãos. Mais recentemente, emitiu um segundo lote de cartas, desta vez a 10.000 operadores de grãos nos EUA

O padrão de instalações de operações de grãos da OSHA inclui;
■ exigência de que os empregadores forneçam aos trabalhadores que entram em silos ou tanques com equipamento de proteção individual, tais como cinto de segurança tipo paraquedista com fixação peitoral e dorsal para facilitar a remoção em caso de uma emergência.
■ fornecendo proteção adequada e não permitindo que os trabalhadores andem em superfície de grãos ou permanecem em cima de produtos empilhados maior do que a altura da cintura, reduzindo assim o risco de trabalhadores de afundar e sufocar.

OSHA TAMBÉM RECOMENDOU AS SEGUINTES ORIENTAÇÕES:
Quando os trabalhadores entrarem em depósitos de armazenamento, silos, tanques, e armazenamento, os proprietários devem (entre outras coisas):
1. Desligar e bloquear todos os equipamentos de força associado ao silo, incluindo roscas sem fim, usadas para ajudar a mover o grão, de modo que o grão não esteja sendo movimentado para fora ou dentro do silo. Permanecendo em movimento o grão é mortal; o grão age como 'areia movediça' e pode enterrar um trabalhador em segundos. Movimentando grãos em silo, enquanto um trabalhador estiver no seu interior cria uma sucção que pode puxá-lo em segundos.
2. Proibir andar sobre a superfície de grãos e práticas similares, com função de criar fluxo, para que ele possa fluir.
3. Fornecer a todos os trabalhadores cinto de segurança tipo paraquedista com fixação peitoral e dorsal com linha de vida ou uma cadeira de segurança e garantir que é seguro antes do trabalhador entrar no silo.
4. Providenciar um observador ou vigia postado fora do silo, quando da entrada de um trabalhador. Garantir que o observador/vigia esteja equipado para prestar auxílio e que sua tarefa é apenas rastrear continuamente o empregado no interior do silo
5. Proibir a entrada de trabalhadores m depósitos ou silos sob a condição de ponte (caminhar sobre a superfície aparentemente firme de grãos), ou quando há acúmulo de produtos de grãos nas laterais e que podem desmoronar e soterrar.
6. Garantir a comunicação (visual, voz ou linha de sinal) é mantida entre o observador/vigia e os trabalhadores que entraram no silo.
7. Antes de entrar, testar o ar no interior do silo quanto à presença de gases inflamáveis e tóxicos, e determinar se há oxigênio suficiente.
• Fornecer, ventilação contínua até que quaisquer condições atmosféricas perigosas são eliminadas
• Se a toxicidade ou deficiência de oxigênio não podem ser eliminadas, trabalhadores devem usar respiradores apropriados.
8. Assegurar que a permissão de trabalho é emitida para cada etapa de serviço do trabalhador durante sua entrada no silo, certificando que as precauções acima referidas foram implementadas.

Vídeo:
Cofferdam é chamado de KC Extricor. Pode ser considerado um cilindro com várias seções, que após o envolvimento no corpo da vítima são conectados.



Vídeo:
O cofferdam mostrado é mais simples, feito de madeira com quatro seções. Qualquer fazendeiro poderia ter.


Vídeo (3):
Simulação com o  boneco sendo sugado pelo fluxo em movimento de grãos

Marcadores: , ,

posted by ACCA@10:36 AM

0 comments