Zona de Risco

Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia

quinta-feira, outubro 26, 2023

TRABALHADORES FICAM PENDURADOS A 140 METROS DE ALTURA EM ESTRUTURA NO TOPO DE PRÉDIO EM SP

 
Oito funcionários de uma obra ficaram pendurados a 140 metros de altura em uma estrutura metálica no topo de um prédio em construção, na Chácara Santo Antônio, na Zona Sul de São Paulo, na tarde de terça-feira (17). O caso ocorreu por volta das 16h.

A estrutura que caiu fazia uma conexão entre as duas torres de 33 andares que estão em construção e têm previsão de entrega para 2025.

RESGATE

Um dos operários não resistiu aos ferimentos e morreu, segundo os bombeiros. Os demais trabalhadores foram resgatados e um deles, que apresentava dores no corpo, foi encaminhado a um pronto-socorro da região.

Ao menos dez viaturas da corporação foram deslocadas para a ocorrência. O helicóptero Águia, da Polícia Militar, também foi acionado.

CREA - INVESTIGAÇÃO

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) afirmou que está apurando o caso e busca identificar os responsáveis técnicos pelo empreendimento.

"Para a realização de quaisquer atividades e serviço, os profissionais e empresas contratados devem estar registradas no Crea-SP. Também é necessário que, para todos os serviços contratados, seja feito o registro de uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), definindo a participação técnica no empreendimento", explica o órgão.

NOTA DA CONSTRUTORA

Em nota, a construtora EZTEC, responsável pela obra, lamentou o acidente e informou que, "apesar de existirem os equipamentos de segurança e proteção, por uma fatalidade, um dos trabalhadores veio a óbito. O caso está sob apuração e, neste momento, o que se sabe é que houve um acidente na plataforma de trabalho e segurança. A empresa seguirá todas as recomendações das autoridades competentes". Fonte: g1 SP e TV Globo — 18/10/2023

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sábado, agosto 19, 2023

TRABALHADOR MORRE SOTERRADO EM OBRA EM RIBEIRÃO PRETO

Os trabalhadores trabalhavam por volta das 22h na abertura de uma vala para instalação de uma tubulação de águas pluviais, quando houve o deslizamento de terra.

O encarregado, que estava do lado de fora da vala, tentou alertar os trabalhadores quando viu ceder um dos taludes - estrutura com terra e pedras que dá sustentação ao aterro -, mas eles não conseguiram sair a tempo.

EMERGÊNCIA

O encarregado e  o supervisor da obra tentaram resgatar os trabalhadores, mas não conseguiram.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e encontrou os dois homens soterrados. As vítimas estavam com praticamente todo o corpo sob a terra.

Com fraturas no corpo, PJ Oliveira, de 59 anos, teve a morte confirmada no local. JG da Silva de 37 anos, foi levado consciente para a Santa Casa e não corria risco.

"As equipes efetuaram a estabilização e escoramento de toda parte que estava insegura e efetuou o resgate do primeiro operário que estava com vida e o segundo operário já estava em óbito", disse o tenente Wellington.

VÍTIMAS: Um operário de 59 anos morreu e outro, de 37, ficou ferido.

CAUSA: As causas do deslizamento ainda não foram explicadas pelas autoridades.

INQUÉRITO CIVIL

A perícia esteve no local e o caso será investigado pela Polícia Civil.

O QUE DIZ A PREFEITURA

Em nota, a Prefeitura lamentou o ocorrido e informou que, no momento do deslizamento, acionou imediatamente a Construtora Metropolitana, responsável pela obra, para o esclarecimento dos fatos e o amparo à família dos trabalhadores.

De acordo com a administração municipal, o laudo está sendo providenciado pela empresa.

O QUE DIZ A CONSTRUTORA

A Construtora Metropolitana enviou nota lamentando o acidente e informando que está dando assistência à família do operário.

A empresa também confirmou que o ajudante JG da Silva, foi levado para a Santa Casa de Ribeirão Preto, passa bem, faz exames e deve ser liberado em breve.

"Ainda estão sendo realizadas as diligências e levantadas as circunstâncias do ocorrido junto aos responsáveis para que sejam adotadas as medidas cabíveis", comunicou. Fonte: G1 Ribeirao Preto - 17/08/2023

COMENTÁRIO:

Nota-se pela foto a terra retirada da escavação está  na beirada da vala.

1-O que diz as normas: Depositar os materiais retirados da escavação a uma distância superior à metade da profundidade da vala, considerando a partir da borda e de forma a não obstruir a passagem de pessoas e veículos;

2-Falta de escoramento adequado da vala

Para garantir a segurança da escavação e dos trabalhadores envolvidos, deve-se obedecer às seguintes normas:

NBR 9814 - Execução de rede coletora de esgoto sanitário;

NBR 12266 - Projeto e execução de valas para o assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana;

NR 18 da Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho e Emprego.

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sexta-feira, dezembro 09, 2022

TRABALHANDO PERIGOSAMENTE

Foto-Técnico de segurança "Cosmo Palasio de Moraes Jr"




















Safety Director  - Safteng  


Safety Director  - Safteng  









 

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sábado, março 19, 2022

TRABALHADORES FICAM PENDURADOS NO 12º ANDAR DE PRÉDIO NO RIO

Uma equipe do Quartel Central do Corpo de Bombeiros resgatou dois trabalhadores que ficaram pendurados no andaime no 12º andar de um prédio na Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio, na segunda-feira (7).

O acidente ocorreu por volta das 12h53, quando a corda do andaime onde eles trabalhavam arrebentou em um dos lados  e ficaram presos pelos equipamentos de segurança.

O resgate dos bombeiros aconteceu às 13h22, quando os dois trabalhadores foram retirados do local em segurança. Segundo a corporação, os dois não ficaram feridos. Fonte: g1 Rio-07/03/2022

Comentário:

USO E MANUTENÇÃO

Especialistas recomendam que se faça uma inspeção periódica nas cordas e nos cabos de aço. No caso das cordas, ela deve ser feita semanalmente, por inspeções visual e tátil para verificar se não há diminuição de espessura ou enrijecimento das fibras. Já no caso dos cabos de aço, a inspeção pode ser feita a cada 10 ou 15 dias, a depender das condições de uso e exposição do material a agentes agressivos. Para tanto, podem ser usados, de modo combinado, processos de análise visual e por medição com paquímetro.

O que diz a NR-35; Anexo I, item 3

A VIDA ÚTIL DAS CORDAS DEPENDE DE: Tempo de uso, da manutenção, frequência do uso, equipamentos utilizados, intensidade da carga, abrasão física, degradação química, exposição a raios solares (ultravioleta), clima etc.

INSPEÇÃO: Antes de cada uso, a corda deve ser inteiramente inspecionada. Inspeção externa e interna: verificar a capa , diâmetro constante, sem cortes nem fios partidos, sem desgastes por abrasão e sem suspeita de contaminação por produto químico nocivo à sua estrutura. A corda não deve apresentar caroço, inconsistência à dobra, emagrecimento da alma (parte interna) e folga entre capa e alma

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quinta-feira, fevereiro 10, 2022

ROBÔ SOBE PELAS PAREDES PARA PINTAR OU LIMPAR


Engenheiros da Universidade de Warwick, no Reino Unido, acreditam que os robôs podem ajudar a reduzir acidentes de trabalho e aumentar a produtividade na construção civil.

Para isso, eles estão construindo robôs que podem subir por paredes irregulares, para tarefas de inspeção, manutenção e pintura - ou limpeza de pinturas indesejadas.

Para que o robô consiga se segurar nas mais diversas superfícies, a equipe escolheu um sistema de ventosas, que garante adesão nos mais diversos tipos de paredes.

Na verdade, o maior desafio encontrado pela equipe não está na adesão propriamente dita, mas na interferência eletromagnética, que pode fazer com que os sistemas do robô parem de funcionar.

A equipe testou o robô em uma câmara de compatibilidade eletromagnética, usando ainda amplificadores para simular ruídos encontrados no dia a dia ou em um canteiro de obras.

Com isto, eles conseguiram detectar os diversos tipos de interferência e emissões indesejadas, fazendo os ajustes necessários

Mercado: O robô já está sendo colocado no mercado por meio de uma empresa emergente, a HausBots, que já conseguiu o primeiro cliente.

"Trabalhamos incansavelmente nos últimos 3 anos para fazer o HausBot e estamos incrivelmente empolgados por vender nosso primeiro para uma empresa em Cingapura. Esperamos que este seja o primeiro de muitos que também ajude a reduzir o número de acidentes de trabalho," disse Jack Crone, agora executivo da empresa. Fonte: Site Inovação Tecnológica - 07/02/2022

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terça-feira, dezembro 31, 2019

PONTE HERCÍLIO LUZ É REABERTA APÓS QUASE 30 ANOS INTERDITADA

Fechada desde 1991, a mais antiga ligação entre o Continente e a Ilha de Santa Catarina foi reaberta na manhã de segunda-feira (30 de dezembro)
Primeira ligação entre o Continente e a Ilha e principal cartão-postal de Santa Catarina, a Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis, foi reaberta na manhã desta segunda-feira (30) depois de quase três décadas totalmente interditada.
Inicialmente, a ponte estará liberada apenas para pedestres e ciclistas. O tráfego de veículos vai começar no dia 13 de janeiro com linhas de transporte público. Já os carros particulares devem passar a usar a Hercílio Luz somente no segundo semestre de 2020, em um esquema que ainda está sendo planejado pela prefeitura de Florianópolis.

ANOS DE ESPERA E DESCONFIANÇA
Totalmente interrompido em julho de 1991 depois que técnicos constataram risco de colapso na estrutura, o tráfego na Ponte Hercílio permaneceu bloqueado por exatos 28 anos, cinco meses e 15 dias. Mas os primeiros sinais de desgaste começaram ainda na década de 80, levando à primeira interdição em 1982. Em 1988, a ponte foi liberada apenas para pedestres e ciclistas, voltando a ser completamente bloqueada três anos depois, em 1991.
Além de retomar a mais antiga ligação entre o Continente e a Ilha de Santa Catarina, a reabertura do cartão-postal nesta segunda-feira também põe fim a um sentimento de desconfiança de parte da população que não acreditava que o símbolo seria recuperado.

CUSTO DA RESTAURAÇÃO
As obras de restauração para a reabertura duraram 13 anos. Segundo o Portal da Transparência, os gastos desde 2006 vão chegar a R$ 480 milhões quando o contrato com a empresa atualmente responsável pela obra terminar, em 2020.

1926-Ponte foi a primeira ligação da ilha com o continente(Foto: Acervo dos Municípios Brasileiros)





CONSTRUÇÃO: PROPOSTA DE PONTE PÊNSIL
A proposta inicial tivesse dado certo, a Ponte Hercílio Luz não seria da forma como a conhecemos. A ideia era ser uma estrutura com viga treliçada, mas as dificuldades de financiamento fizeram com que o desenho fosse deixado de lado. No lugar, entrou a concepção de uma ponte pênsil com olhal, assinada pelo americano David Barnard Steinman. A estrutura seria instalada no Canal do Estreito, trecho que tem a menor distância entre a ilha e o continente.
O custo do projeto ajuda a explicar os problemas para financiá-lo. A obra custou mais de 14,4 milhões de contos de réis, dinheiro que saiu tanto dos cofres do estado quanto da União. Não há como cravar um número exato, mas em valores atuais, a ponte custaria em torno de R$ 1,7 trilhão, diz o professor Sérgio Murilo Petri, do Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Mas bancar a construção não era o único obstáculo para executar o projeto. O Brasil sequer produzia ferro fundido e aço em volume suficiente, o que fez com que o material da obra fosse importado dos Estados Unidos, por meio de navios. A construção começou em 14 de novembro de 1922, mas o canteiro de obras do lado continental só ficou pronto em fevereiro de 1923, com itens vindo da Dinamarca. A outra frente de trabalho ficava do lado insular.

"O material não era adequado, as condições também não eram adequadas. Não se tinha equipamento necessário. Nem a construção em si e nem o material", explica o engenheiro mecânico Berend Snoeijer, professor aposentado da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). "Mas em termos de engenharia, foi um marco para a época", acrescenta.

A fundação da ponte foi concluída em 20 de julho de 1923, sendo necessários 14.350 m3 de concreto. Os pilares submersos receberam cimento especial resistente à corrosão da água salgada. Aos poucos, o projeto ia saindo do papel e a construção, tomando forma. 

PONTE EM NÚMEROS:
·    A estrutura tem 821 metros de extensão e a largura do vão central é de 15,92 m;
·    É formada pelos viadutos de acesso do Continente, com 222,5 metros, e da Ilha, com 259 m, e pelo vão central pênsil com extensão de 339,5 m;
·    A altura das torres principais é de 74,21 m;
·    A altura do vão pênsil em relação ao nível de maré média é de 30,86 m;
·    São 28 vãos sustentados por duas torres principais e 12 secundárias, sendo as principais com 74 m de altura.

INAUGURAÇÃO
Com 5 mil toneladas de aço ao longo de sua extensão, a Ponte Hercílio Luz foi inaugurada em 13 de maio de 1926, já no governo de Antônio Vicente Bulcão Vianna. A cidade tinha população de cerca de 40 mil pessoas. Havia poucos carros pelas ruas e o tráfego sobre a estrutura recém-aberta era, em sua maioria, com autobonde, veículos de tração animal e a pé.

PEDÁGIO
No início, cada pessoa que passasse pela ponte tinha que pagar pedágio, fosse a pé ou dentro do carro. Era cobrada ainda uma taxa adicional para quem estivesse carregando bagagens. O direito de passagem era retribuído por uma taxa, por conta do ressarcimento de investimentos, segundo o Governo do Estado. A cobrança foi suspensa em 1935.

AUMENTO DE CUSTOS E TRANSFORMAÇÃO CULTURAL
Após a abertura do tráfego sobre a estrutura pênsil, aponta  o historiador Reinaldo Lohn, professor da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc),  houve uma elevação de custo de vida e uma agitação no mercado imobiliário.
"Os trabalhadores mais pobres não conseguiam bancar os gastos de viver nas regiões mais próximas da ponte, e uma alternativa para uma parcela grande da população passou a ser as encostas dos morros. Esse foi um processo que se intensificou muito a partir daquela época e que continuou nas seguintes", disse o historiador.
Além da importância econômica e social, para o historiador a ponte pênsil representa também o início de uma profunda transformação cultural na capital catarinense.
“Ela ajuda a criar um mercado para bens culturais que eram muito raros, favoreceu uma maior circulação de pessoas, aumentou a densidade urbana. Tudo isso propiciou uma circulação de ideias, revistas, jornais, circulação de pessoas. A ponte é a joia da coroa que simboliza tudo isso”, afirma Lohn.

CURIOSIDADES SOBRE A PONTE HERCÍLIO LUZ

1. INAUGURAÇÃO SUSPENSA
A inauguração da Ponte Hercílio Luz foi no dia 13 de maio de 1926, no entanto a estrutura já estava pronta desde janeiro daquele ano. Num primeiro momento ela não foi aberta, pois faltavam as obras de acesso à passarela, que foram concluídas em fevereiro. Após a estrutura e as cabeceiras da ponte ficarem prontas, o governo ainda postergou a data de entrega para contratar uma empresa para fazer a vistoria e atestar que a ponte estava em condições de entrar em funcionamento.

2. IRMÃS GÊMEAS
Além da Hercílio Luz, existiam apenas outras duas pontes do mesmo modelo no mundo, ambas nos Estados Unidos. A Silver Bridge que desabou em 1967 causando a morte de 46 pessoas, e a Fort Steuben Bridge que foi demolida em 2012 após apresentar problemas estruturais.

3. PEDÁGIO
Por quase dez anos foi cobrado um pedágio para se passar sobre a ponte. A cobrança existiu até 1935.

4. O HERCÍLIO LUZ
Hercílio Pedro da Luz, político e engenheiro que dá nome ao cartão-postal, foi quem assinou o contrato para a construção da estrutura que faria a primeira ligação entre a Ilha e o Continente. Na época em que a ponte começou ser construída ele era governador do Estado de Santa Catarina. Hercílio Luz não viu a ponte ser finalizada, morreu dois anos antes da inauguração, em 1924.

5. O NOME DA PONTE
Num primeiro momento a ponte se chamaria Ponte da Independência. Foi só após a morte de Hercílio Luz que o cartão-postal recebeu o nome em sua homenagem.

6. PONTE IMPORTADA
O projeto é de autoria de dois engenheiros norte-americanos e todo o material nela empregado foi trazido dos Estados Unidos. O valor gasto na construção da estrutura até 1926 foi de aproximadamente cinco milhões de dólares. Para conseguir pagar, o governo de SC fez empréstimos junto a bancos estrangeiros, que só terminaram de ser pagos em 1978, mais de 50 anos após a inauguração da ponte.

7. TAMANHO
Com 821 metros de extensão, a Hercílio Luz é uma das maiores pontes pênseis do mundo e a maior do Brasil. Sua estrutura é composta por 28 vãos no total, 2 torres principais e 12 torres secundárias. A altura das torres principais é de 74 metros e o vão pênsil fica aproximadamente 30 metros acima do nível do mar. Toda a estrutura da ponte pesa cerca de cinco mil toneladas. A Hercílio Luz é também a única ponte pênsil do mundo sustentada por barras de olhal.

8. AS INTERDIÇÕES
No dia 22 de janeiro de 1982 a ponte foi interditada pela primeira vez. Em 15 de março de 1988 a estrutura foi reaberta apenas para o tráfego de pedestres, motocicletas e veículos de tração animal. A ponte foi fechada definitivamente em julho de 1991. Todas as interdições foram motivadas por problemas na estrutura.

9. A REFORMA
No final de 2005 foi lançado o edital para a reforma da Ponte Hercílio Luz e as obras iniciaram em 2006. Inicialmente o prazo máximo para a entrega da restauração era 13 de maio de 2012, quando a ponte completasse 86 anos. O valor gasto nas obras de reforma ultrapassam os 600 milhões de reais.
Enquanto sua construção levou apenas 3 anos e 6 meses, a restauração da estrutura já dura mais de 13 anos.

DADOS CRONOLÓGICOS
·    14 de novembro de 1922 – Início das obras da ponte
·    20 de outubro de 1924 – Morte do governador Hercílio Luz. Fator determinante para que o nome da ponte levasse seu nome. A ponte seria chamada de Ponte da Independência.
·    13 de maio de 1926 – Inauguração  da ponte no governo de Antônio Vicente Bulcão   Vianna.
·    15 de outubro de 1935 – Fim do pedágio cobrado de quem trafegava pela ponte.
·    22 de janeiro de 1982 – Interdição total da ponte por causa da deterioração das barras de olhal.
·    15 de março de 1988 – Ponte é reaberta, mas somente para pedestres, bicicletas, motocicletas e veículos de tração animal
·    4 de julho de 1991 – interdição total e retirada do piso asfáltico do vão central da ponte, deixando-a 400 t mais leve.
·    24 de março de 2005 – Apresentação do projeto de recuperação da ponte
·    17 de fevereiro de 2006 – Início da obra com previsão de término para agosto de 2008           
·    28 de agosto de 2014 – Governo do Estado rompe contrato por causa dos atrasos da obra.
·    10 de fevereiro de 2015 – Nova empresa é contratada para terminar as quatro torres de sustentação
·    02 de outubro de 2015 – Assinado contrato para fazer as treliças sobre as quatro torres de sustentação que seguram o vao central durante os trabalhos
·    10 de março de 2016 – Empreiteira é contratada para terminar a restauracao, atual contrato em vigor.
·    30 de dezembro de 2019- Reabertura da ponte. Conclusao total da obra está marcada para 20 de março de 2020.
Fontes: NSC-19/12/2019 ; NSC-30/12/2019 e G1 SC-30/12/2019 

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sábado, dezembro 28, 2019

TERMINA A CONSTRUÇÃO DA PRIMEIRA PONTE QUE UNE RÚSSIA COM CHINA

Foi completada   a construção da única ponte de veículos sobre o rio Amur existente entre a Rússia e a China, segundo o governador da região russa de Amur

Na  sexta-feira  (29 novembro), o governador da região russa de Amur, Vasily Orlov, anunciou durante a abertura do Fórum Económico de Amur que foi completada a construção da única ponte que une a Rússia e a China.




HISTÓRICO
Em 1995, após o colapso soviético, China e Rússia assinaram acordo de construção em conjunto e finalmente começaram a construção em dezembro de 2016.
A construção foi iniciada em 2016 e a ligação das duas partes teve lugar em 31 de maio de 2019.  

CARACTERÍSTICAS DA PONTE
Comprimento: O comprimento da parte russa da ponte é de 540 metros, mais 13 quilômetros de estradas de acesso. A parte chinesa da ponte é de 5,9 quilômetros, incluindo as estradas.
Custo: (US $ 295 milhões).

ABERTURA AO TRÁFEGO
Apesar de a construção ter sido finalizada, o tráfego pela ponte ainda  está fechado.
A construção está completamente pronta, está asfaltada, tem a sinalização e iluminação, mas ainda não está  em operação para o tráfego, porque ainda há trabalho por fazer com os documentos e para pôr em funcionamento a aduana.

TRANSPORTE DE CARGA E TURISMO:  4 milhões de toneladas métricas de mercadorias e 2 milhões de turistas chineses por ano, conforme estimado pelo ministro da Rússia para o Extremo Oriente e  desenvolvimento do Ártico.

DATA DE INAUGURAÇÃO: abril de 2020. O ministro da Rússia para o Extremo Oriente e o Desenvolvimento do Ártico espera que a ponte seja aberta para o tráfego de passageiros em meados de 2021.
O tráfego planejado é de 800 automóveis por dia. Através da ponte se prevê exportar produtos de soja e polímeros da Rússia para a China. Além disso, espera-se que depois que a ponte seja inaugurada, o que está programado para a primavera de 2020, o tráfego será aberto primeiro  para veículos de carga pesados que transportem mercadorias, enquanto veículos de passeio poderão usar a ponte aproximadamente em um ano e meio. The Moscow Times - Nov. 29, 2019





RÚSSIA CONCLUI  A CONSTRUÇÃO DA PRIMEIRA PONTE FERROVIÁRIA PARA  CHINA


A Rússia concluiu a construção de sua primeira ponte ferroviária com a China, ligando os dois países através do rio Amur, noticiou a mídia russa na quinta-feira, 12 de março.
A construção da ponte de 2.200 metros entre Nizhneleninskoye na Rússia e a cidade de Tongjiang na China começou em 2014. A China concluiu a construção de sua seção sobre o que chama de rio Heilongjiang em outubro de 2018.
A Rússia instalou a viga de aço final em sua seção da ponte,. Isso significa que a primeira ponte ferroviária entre os países foi  ligada com sucesso", afirmou o governo.
As obras devem terminar na íntegra em julho deste ano, disse o engenheiro-chefe do projeto pela mídia estatal russa.
Espera-se que a ponte sirva como um canal internacional de transporte de mercadorias, com um volume anual de remessas de 21 milhões de toneladas quando for inaugurada no final de 2019. The Moscow Times - 21 de março de 2019


Comentário
O rio Amur  é um grande curso de água que forma uma parte da fronteira entre a Rússia e a República Popular da China e no final do percurso entra inteiramente em território russo. Forma uma bacia hidrográfica de 1.855.000 km² entre Rússia, República Popular da China e Mongólia

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segunda-feira, novembro 25, 2019

Queda de marquise de shopping mata jovem de 19 anos

A marquise de um shopping caiu, matou uma mulher e deixou outra gravemente ferida no início da tarde de sábado, 23 de novembro, em Penápolis (479 km da capital paulista).
O acidente foi por volta do meio-dia na esquina das ruas São Francisco com a Manuel Bento da Cruz. Muitas pessoas estavam no local e passavam pela calçada, quando a estrutura desabou.  

VÍTIMAS:
Fatal: Késia Aquilino, de 19 anos, casada, deixa um filho de sete meses.
Outra mulher, identificada como Juliana, 38 anos, ficou ferida e foi levada ao pronto-socorro de Penápolis. A paciente passou por atendimento médico e um exame de tomografia foi feito. Ela tem suspeita de lesão na coluna e foi transferida para um hospital de Araçatuba (SP).

INTERDIÇÃO
O trecho foi interditado para o trabalho dos peritos e a retirada de parte da estrutura e dos aparelhos de ar-condicionado, que ficaram suspensos, pois eram sustentados pela marquise. 
Cones isolam o local até segunda-feira, quando uma perícia especializada em edificações irá ao local para averiguar as condições da construção.







NOTA DO SHOPPING
Em nota, a diretoria do Penápolis Shopping Center informou que todos os esforços foram empenhados no socorro e apoio às vítimas e que estão colaborando com as autoridades para apurar os reais motivos do acidente. A nota diz ainda que “a prioridade, neste momento, é auxiliar as vítimas do acidente, seus familiares, lojistas e funcionários.”.

CORPO DE BOMBEIROS E RESGATE
Equipes dos bombeiros de Penápolis, Araçatuba e Birigui rapidamente chegaram ao local. Dois caminhões-munck foram utilizados no resgate. O corpo da jovem foi retirado debaixo dos escombros e levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Araçatuba, onde passará por exame necroscópico.
Fontes: Jornal Interior - 23/11/2019; G1 Rio Preto – 24/11/2019

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quinta-feira, novembro 08, 2018

Riscos provocados pelas chuvas no canteiro de obras

Você já sabe que as chuvas são comuns, no Brasil, na primavera e verão. As tempestades, seguidas ou não de raios e ventos, ou as chuvas constantes e por tempo prolongado podem trazer perigos e transtornos para o setor da Construção Civil. Episódios de acidentes provocados pelas chuvas e raios, no ambiente de trabalho, não são casos isolados. Conheça alguns dos riscos de acidentes provocados pelas chuvas no canteiro de obras.

1. SER ATINGIDO POR UM RAIO
Nos últimos seis anos, o Brasil registrou uma média de 77,8 milhões de raios por ano, segundo levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Entre 2000 e 2014, foram registradas 1.792 mortes por descargas elétricas, uma média de 120 vítimas anualmente.
Logo, durante período de forte chuva ou incidência de raios, nunca fique em lugares abertos, descampados, ou de pé em lugares altos, debaixo de árvores ou próximos a objetos grandes, principalmente metálicos, que podem atrair ainda mais essas descargas elétricas. Raio mata!  Portanto, todo cuidado é pouco.

2. RISCO DE INCÊNDIOS
Os raios também podem provocar incêndios e ameaçar a segurança dos trabalhadores nos canteiros de obras.  

3. RECEBER A DESCARGA DO RAIO ATRAVÉS DE APARELHOS LIGADOS À REDE ELÉTRICA OU TELEFÔNICA
A energia dos raios pode ser transmitida pela rede elétrica ou telefônica, por isso é importante, durante uma tempestade, evitar operar ou ficar próximo de objetos ligados à rede elétrica ou telefônica e sempre que possível fazer o aterramento da fiação elétrica. Fique longe também de tomadas, canos, janelas e portas metálicas.  E lembre-se: Eletricidade e água não combinam, por isso não deixe extensões ou cabos elétricos em contato com a água e, em caso de enchentes, se a água atingir níveis que possam alcançar as tomadas elétricas, desligue o disjuntor. E ainda, não manuseie equipamentos elétricos ligados rede elétrica, ou faça manutenções, principalmente com os pés molhados ou dentro da água.

4. RISCOS DE TOMBOS (QUEDA)
No canteiro de obras algumas superfícies ficam escorregadias, e perigosas, por causa da água da chuva. Assim, alguns cuidados são necessários durante a execução de uma obra em período chuvoso. Fique atento ao subir em escadas e andaimes, ao andar em pisos lisos (e molhados) e use sempre os equipamentos de proteção individual indicados para cada tipo de serviço, como botas, luvas e capas de chuva.

5. RISCO DE DESLIZAMENTO E DESMORONAMENTO
A chuva pode agravar a ocorrência de acidentes na construção civil também por causa de deslizamentos de terra, principalmente na etapa de terraplanagem. Áreas de barranco podem ceder, devido à grande quantidade de água infiltrada, e a estabilidade de alvenarias, recém‑construídas, também podem ser afetadas, comprometendo toda a estrutura da obra. Por isso, tente fazer um bom planejamento para que as etapas iniciais da obra ocorram em período de seca, evitando atraso e gasto desnecessário de material.  .

6. CUIDADO COM OS VENTOS
As chuvas acompanhadas de fortes ventos, além de poder danificar estruturas recém‑construídas, prejudicam trabalhos em balancins e andaimes.
Os ventos podem fazer ainda com que pedaços de madeira, ou parte da estrutura do prédio em construção, se desprendam e caiam sobre os trabalhadores, causando acidentes. Por estes motivos é tão importante sempre usar os EPI´s, como capacetes e óculos de segurança, e redobrar a atenção ao realizar as atividades, nos dias de chuva.
Alguns cuidados são indispensáveis para evitar graves acidentes de trabalho no canteiro de obras durante o período de chuvas. Prevenir ainda é a melhor forma de evitar acidentes! Portanto, fique atento aos riscos provocados pelas chuvas no canteiro de obras. Fonte: Royal Máquinas e Ferramentas

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terça-feira, julho 31, 2018

Homens se arriscam sem equipamentos de proteção em obra

Dois homens foram flagrados se arriscando durante uma obra em Araguaína, no norte do Tocantins. Um deles fica a mais de 2 metros de altura, em uma escada, rebocando o teto da construção. O outro pinta a fachada e coloca quase todo o corpo para fora sacada, bem próximo à rede elétrica. Nenhum dos trabalhadores usa equipamentos de segurança.  

"Acima de dois metros ou onde implique um risco à integridade física do trabalhador, precisa implantar as medidas de controle. São caracterizadas nos treinamentos específicos, equipamento de proteção coletivo e individual e todo o contexto de adequação do ambiente de trabalho para que o colaborador fique em segurança", diz o técnico em segurança no trabalho, Edison Peixoto.

Em 2017, no estado, foram registradas 883 autuações por falhas na prevenção a acidentes de trabalho. Por isso, o Ministério do Trabalho aplicou multas em 265 empresas do Tocantins. O foco é maior no setor da construção civil. Foram registrados no Tocantins mais de 1.300 acidentes de trabalho. Muitos deles provocados pela falta dos equipamentos de proteção individual. Fonte: G1 TO - 25/07/2018 
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NR 18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústriada construção

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quarta-feira, maio 30, 2018

Pintor é flagrado 'pendurado' em prédio sentado em banco de madeira

Um pintor foi flagrado trabalhando em um prédio no bairro Vila Anchieta, em São José do Rio Preto (SP), sem equipamentos de proteção e sentado em uma cadeira de madeira. O flagrante foi feito por um morador nesta semana e enviado para a TV TEM.
Na imagem é possível ver o pintor no alto do prédio, sentado no pedaço de madeira, preso apenas a uma corda.
O empregador tem que verificar se o pintor usa os equipamentos de segurança adequados. No lugar da cadeira de tábua, o correto seria o uso de uma cadeira suspensa, com trava e um cinto de segurança.
Se o pintor for autônomo, a punição deixa de ser administrativa e passa a ser criminal. Se o pintor for empregado do condomínio, a punição para o contratante é feita pela Justiça do Trabalho.
Em caso de acidente tem ação na Justiça e multa. O empregador ainda pode ser obrigado a pagar as despesas do INSS, como a licença médica ou aposentadoria por invalidez. Fonte: G1-19/05/2018

Comentário: O trabalhador é um equilibrista?  Todos nós carregamos intimamente o medo, que é um alarme ou aviso que estamos diante de um perigo real ou imaginário. Por que algumas pessoas possuem um grau maior do medo e outras não?  O que leva a pessoa   ultrapassar a barreira do medo e confrontar o perigo?
O medo é um julgamento de que há um perigo real ou potencial em determinada circunstância: surge com a percepção de risco, ou seja, a possível ocorrência de algo danoso.
Existe o lado da norma de segurança em que a empresa deve treinar e conscientizar o trabalhador, mas  o lado individual do trabalhador, ele não percebe que está correndo perigo? O que faz o trabalhador assumir risco desnecessário? Fatalidade ou conformismo da vida?



1-O sistema de fixação deve ser independente do cabo‑guia do trava‑quedas
2-A cadeira deve dispor de :
a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for através de cabo de aço;
b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for por meio de cabo de fibra sintética;
3-O trabalhador deve usar cinto do tipo paraquedista ligado a trava‑quedas em cabo‑guia indenpedente
5- A cadeira suspensa ou balancim individual,  deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis, a razão social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro

O que diz a norma NR-18
CADEIRA SUSPENSA
18.15.49 Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação de andaimes, é permitida a utilização de cadeira suspensa (balancim individual).

18.15.50 A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de aço ou cabo de fibra sintética.

18.15.51 A cadeira suspensa deve dispor de:
a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for através de cabo de aço;
b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurança, quando a sustentação for por meio de cabo de fibra sintética;
c) requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 - Ergonomia;
d) sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto.

18.15.52 O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára -quedista, ligado ao trava-quedas em cabo‑guia independente.
  
18.15.53 A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indeléveis e bem visíveis, a razão social do fabricante e o número de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ. (118.394-0/I2)
18.15.54. É proibida a improvisação de cadeira suspensa.

18.15.55. O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-quedas.

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