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sábado, agosto 13, 2016

Incêndio em empilhadeiras

Empilhadeira pega fogo em terminal portuário em Guarujá, SP

Uma empilhadeira de contêineres pegou fogo, na manhã de sexta-feira (5), em um terminal portuário de Guarujá, no litoral de São Paulo.  O acidente aconteceu por volta das 7h30 no terminal da empresa Santos Brasil, em Guarujá.
Segundo testemunhas, uma empilhadeira que estava em funcionamento começou a pegar fogo. O operador do equipamento notou as chamas, saiu da empilhadeira e não ficou ferido.

Para combater as chamas foram utilizados um caminhão auto-bomba com dois brigadistas e uma viatura com dois guardas portuários para fazer isolamento do local. O veículo utilizado foi adquirido pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e tem capacidade para 6 mil litros de água.
As chamas também atingiram os contêineres, porém, segundo a Santos Brasil, não houve danos às cargas armazenadas no terminal. Após o acidente as operações prosseguiram normalmente.
Fonte: @ZR, A Tribuna e  G1 Santos-05/08/2016


Incêndio atinge empilhadeira e contêiner em depósito da APM Terminals em Itajaí

Um incêndio atingiu uma empilhadeira de grande porte e um contêiner que estavam em um depósito da APM Terminal em Itajaí. O Corpo de Bombeiros Militar informou que o fogo teria começado no motor da máquina e se espalhado para o contêiner vazio do pátio. O funcionário que estava operando o equipamento conseguiu sair em segurança antes das chamas se alastrarem.

O incêndio começou por volta das 20h30 no porto seco (depósito de contêineres) da rodovia Jorge Lacerda, próximo a churrascaria Ataliba. O combate às chamas durou cerca de uma hora e meia, porém, o equipamento ficou totalmente queimado. Conforme os Bombeiros, uma mangueira de pressão da empilhadeira teria se rompido e espalhado óleo pela cabine. O fogo iniciou quando o óleo chegou ao motor. Em seguida, o funcionário percebeu as chamas e desceu do veículo.

Foram necessários 12 mil litros de água para apagar o incêndio. Também foram usados 120 litros de espuma para cobrir os quase 400 litros de óleo que se espalharam no local. O fogo teria provocado, ainda, pelo menos três explosões — segundo os Bombeiros, o barulho ocorreu quando estouraram os pneus da empilhadeira. Fonte: @ZR, Jornal de Santa Catarina - 01/07/2015

Comentário:
O relatório recente da Associação Nacional de Proteção contra Incêndios (NFPA, National Fire Protection Association) sobre  incêndios de empilhadeira no local de trabalho destaca a necessidade de as empresas serem vigilantes nos procedimentos de segurança, como mostram os números;  mais de 20 lesões por ano e milhões de dólares de danos causados por incêndios.

O  relatório de incêndio de equipamentos e empilhadeiras (movimentação industrial) no período de 2003 a 2006, mostra que os Corpos de Bombeiros  atenderam 1.300 incêndios por ano em edificações, equipamentos e  empilhadeiras envolvidas diretamente com os acidentes. Os incêndios causaram em  média por ano 22 vítimas e 36 milhões de dólares de danos a propriedade.

TIPOS  DE ACIDENTES
■ Quase dois terços destes incidentes foram classificados como incêndios em veículos, que começaram na parte mecânica.
27% dos incêndios foram classificados com falha mecânica ou avaria
26% dos incêndios foram causados por falha elétrica
14% foram causados por problemas hidráulicos (vazamento ou freio).
■ Os outros um terço envolveram combustíveis, tubulações, filtros como ponto de ignição.
Em um quarto destes incidentes, foram causados por fiação elétrica ou  isolamento do cabo como fonte de ignição.

A IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA DA EMPILHADEIRA.
A manutenção preventiva visa eliminar ou reduzir as probabilidades de falhas por manutenção (limpeza, lubrificação, substituição e verificação) das instalações em intervalos pré-planejados.
Deve-se definir um cronograma para que seja feita uma vistoria e a manutenção necessária para o bom funcionamento da máquina.
Também é necessário operar as empilhadeiras em locais sem nenhum obstáculo, como embalagens e resíduos, podendo danificar desde o eixo até o motor e com perigo até iniciar incêndio.
Com o planejamento da manutenção é possível evitar as falhas. Caso ao contrário, o equipamento parado pode gerar gastos excessivos exorbitantes, pois além da manutenção e a troca de equipamentos por desgaste, a logística da empresa ficará sem o equipamento.

O cronograma de manutenção deve levar  em conta:  manutenção preventiva, corretiva e preditiva, ocorrências de avarias, vida útil das baterias, parte elétrica, etc

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sexta-feira, novembro 28, 2014

Empilhadeiras: acessórios que podem reduzir acidentes e danos

Como são mortíferos? Os acidentes com empilhadeiras perfazem aproximadamente 1% dos acidentes industriais, mas eles produzem danos terríveis em 10% das vítimas. As empilhadeiras causam  quase 10.000 ferimentos ao ano.
O cuidado em executar a norma, poderia de acordo com a OSHA (Occupational Safety & Health Administration, Agência de Saúde e Segurança  Ocupacional,) economizar para as indústrias de equipamentos industriais cerca de US$135 milhões de dólares em custos associados em acidentes registrados com empilhadeiras.
Em um armazém, colisões são caras e podem mesmo ser mortais. Elimine os danos de empilhadeira com projetos simples
Os esforços da OSHA para reduzir o número desproporcional de vitimas  e danos causados por empilhadeiras, através de um programa de treinamento  que exige que as empresas assegurem aos operadores, que eles estão aptos para operação de empilhadeiras com segurança. Além de um treinamento adequado que ajudará na redução de acidentes, há outros caminhos para reduzir o potencial de vitimas e danos.
Empilhadeiras e transito de pessoas não devem misturar, se eles não tiverem um layout adequado do depósito, equipamento e processos, iluminação e fatores ambientais (ruído, poluição, etc), você pode significativamente  reduzir as possibilidades para uma empilhadeira e uma pessoa  se cruzarem ou uma empilhadeira colidir com uma coluna da edificação, com um porta-paletes, com um equipamento ou com mercadoria armazenada.

VISIBILIDADE E RUÍDO: SIMPLES, MAS FREQÜENTEMENTE DESPERCEBIDO
Os depósitos são tão escuros que podem causar vitimas. Esta simples melhoria pode reduzir as possibilidades que um operador não verá pessoa ou objetos em seus corredores do tráfego.
Parece simples, mas o fato permanece bem nítido, um depósito com ambiente limpo, com um nível aceitável para operações gerais reduzirá acidentes. 

Por exemplo, considere como um item elevado para segurança, a utilização de “espelhos de segurança e de visibilidade” para  melhorar a visibilidade do piso e cruzamento. Eles não são caros e podem ser montados em tetos, em colunas das edificações, em porta-paletes e em outros equipamentos para aumentar a possibilidade que os operadores verão em seu trajeto ou em corredores para manobra ou para acesso.

Quando as empilhadeiras entram e saem de áreas controladas, considere a utilização de “cortinas flexíveis de PVC” para controlar o ambiente ao permitir o acesso fácil e a boa visibilidade. 

O operador de empilhadeira pode ver atividades do outro lado da porta, e os funcionários que trabalham no outro lado podem ver a movimentação da empilhadeira. Uma instalação ruidosa aumenta o perigo, desde que os trabalhadores têm menos possibilidade de ouvir o ruído de advertência (buzina ou luz)  ou o motor da empilhadeira.

Certamente, há muitas operações que devem ocorrer em ambientes barulhentos, mas as máquinas ou as instalações devem ter atenuadores de ruídos e as pessoas beneficiam,  pois sabem que uma empilhadeira está na operação.





CRIE CORREDORES DE TRÁFEGO E ÁREAS ISOLADAS QUE SEPARAM PESSOAS DO TRÂNSITO INDUSTRIAL
Uma das maneiras mais fáceis para prevenir colisões de empilhadeiras é criando áreas especificas para circulação, onde  é proibida a locomoção de pessoas.

Você pode delimitar estes corredores com acessórios de segurança, tal como,  guard-rail (defensa metálica). Demarcação do solo (fita) também funciona, mas não é obstrutiva, mantendo a empilhadeira no caminho correto (áreas de circulação) e os pedestres em seu lado. É difícil ignorar o brilho amarelo, pintado nas barreiras de aço (defensa metálica)

É mais fácil ignorar a fita adesiva no piso; uma pessoa, pode ser um operador de empilhadeira ou um trabalhador, pode facilmente perder aquelas linhas, ou ignorá-las (desatenção). Quando não for sempre possível construir ou erigir barreiras sólidas, mas quando pode, é muito mais eficaz.
Os corredores de trânsito funcionam ainda melhor. É simplesmente uma questão de definir os locais onde as empilhadeiras não podem circular, erigindo ou construindo barreiras para  impedir a circulação.

As barreiras cercando as estações de trabalho, locais de reunião, escritórios internos e outras áreas de circulação de pessoal  também são recomendadas e podem imediatamente remover o potencial de risco de uma empilhadeira circulando em lugar indevido e atropelando uma pessoal.

REDUZINDO OS DANOS ÀS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTO E MATERIAL ARMAZENADO 
Quando uma colisão ocorre, você pode reduzir o custo desse acidente utilizando o equipamento de manipulação material para proteger correias transportadoras, porta-paletes, estações de trabalho e colunas de edificação. As colunas da edificação são um problema, uma vez que, danificando-as pode ser particularmente cara e perigosa.

Utilizando protetores de coluna, realça a visibilidade da coluna e protege em caso que de um acidente. Os protetores da coluna dispersam as forças de impacto, protegendo a empilhadeira e assim como a coluna da edificação.
 Os balizadores verticais fixos podem proteger as portas da doca e outros equipamentos erigindo uma barreira vertical de aço sólida, que protege o limite de espaço de segurança.

Você também deve proteger os porta-paletes, impedindo danos graves nas suas estruturas.
Mais uma vez, a defensa metálica funciona muito bem, como um obstáculo para proteger uma fileira de porta-paletes e cria uma barreira para a empilhadeira.
 Para as colunas dos porta-paletes, utilizam-se protetores de coluna com absorvedores de impactos, que alivia riscos significativos.

O treinamento dos operadores, layout do local, equipamento e processo, todos podem auxiliar para reduzir o potencial de vitimas graves, protege o trabalhador, a edificação, o operador, o equipamento e o material armazenado.

Os acidentes de empilhadeiras são ocorrências comuns e dispendiosas.

A OSHA estima;
■ que há 68.400 acidentes por ano, envolvendo equipamentos industrias.
■ aproximadamente 90.000 trabalhadores sofrem algum tipo de ferimento nestes acidentes, resultando;
■ em perda de dias de trabalho,
■ reclamações trabalhistas (indenizações),
■ perda de produtividade e não mencionando danos infligidos nos equipamentos e nas instalações. 
■ quase 100 pessoas perdem suas vidas a cada ano nestes acidentes.

COMO ACONTECEM OS ACIDENTES
Muitos acidentes são devido à sobrecarga. Os empregadores ávidos para aumentar a eficiência às custas da segurança, incentivam o excesso de cargas que podem causar o tombamento da empilhadeira. Em outros casos os trabalhadores são imprensados contra as cargas,  quando os limites de carga são ultrapassados e caem. Embora, haja mais de um milhão de empilhadeiras  em  uso em locais de construção, em depósitos e em negócios  pelo país, muitas destas máquinas não são mantidas ou equipadas corretamente com dispositivos de segurança.

Procedimentos inadequados de manutenção e falha de equipamento causam muitos acidentes evitáveis. As empilhadeiras devem ser equipadas com sistema de segurança adequada.


1.Cerca de 26% dos acidentes de empilhadeiras são resultados de tombamento. As empilhadeiras devem ter um "sistema de proteção contra tombamento" (cabina estrutural ou protetor estrutural) que prevenirá  que o operador seja jogado e esmagado no caso em que a empilhadeira  tomba ou cai sobre o operador. Algumas vezes,  ferimentos graves ou fatais são incorridos quando uma empilhadeira tomba, porque os assentos do veículo estão mal projetados. Os assentos devem ser construídos com braços de descanso e apoios para o ombro que impedem que o operador seja ejetado do assento ou deslizando lateralmente quando ocorre um acidente.
Deve também haver uma "alça de apoio para as mãos" no compartimento do operador de modo que  possa apoiar se a empilhadeira começar a tombar. Em alguns casos, a empilhadeira pessimamente conservada não terá cinto de segurança.
2. Cerca de 14% dos acidentes de empilhadeiras são o resultado de uma carga ou queda de objeto caindo num trabalhador. A empilhadeira deve ter "um sistema de proteção total contra queda de objeto" (cabina de segurança e o operador utilizando equipamento de segurança) que protege completamente o operador da queda de objetos. Às vezes estes acidentes acontecem porque a empilhadeira não tem implementos padrão ou especial para manipular cargas, permitindo a queda da carga sobre o operador ou tombamento da empilhadeira ou a queda da carga sobre o trabalhador.
As empilhadeiras devem ser equipadas ou possuírem implementos conforme a carga existente no local para transportar ou manipular.
3. Cerca de 18% dos acidentes de empilhadeira ocorrem quando um empregado caminhando ou outras pessoas são atingidas por uma empilhadeira, porque freqüentemente estão ocupados com outras tarefas e  não inteiramente atenta com a proximidade de uma empilhadeira em operação. As empilhadeiras devem ser equipadas com alarmes automáticos, sinais que soam durante a operação, de modo que, aquelas pessoas que estão próximas sabem de sua posição. Freqüentemente este tipo de acidente ocorre porque uma empilhadeira pessimamente conservada não tem os equipamentos básicos de segurança, tais como, retrovisores. Os sistemas adequados de segurança, entretanto, são somente partes do problema. Uma empilhadeira é uma máquina sofisticada e  para operá-la exige seguramente treinamento adequado.
4. Cerca de 14% dos acidentes de empilhadeira ocorrem porque a empilhadeira é usada inadequadamente para transportar trabalhadores.
5. Cerca de 3% dos acidentes de empilhadeiras ocorrem porque o operador perdeu o controle do veículo. Às vezes estes acidentes ocorrem porque os empregados são indicados para operar, quando não foram treinados corretamente.
A OSHA possui um programa de treinamento padrão e de avaliação, para que todos os operadores de empilhadeiras devem concluir antes que eles possam operar. Se um operador não foi treinado e avaliado adequadamente de acordo com este programa, o empregador pode ser considerado negligente. É da responsabilidade dos empregadores notificarem os empregados não habilitados para operarem as empilhadeiras. É também da responsabilidade do empregador preparar um programa de inspeção e de manutenção das empilhadeiras. Em cada local de trabalho que utiliza empilhadeiras deve haver regras de operação afixada em lugares visíveis de modo que todos os operadores tenham certeza dos procedimentos de segurança.
6. Cera de 7% dos acidentes de empilhadeira ocorrem quando a empilhadeira é operada  nas docas de carregamento. Os acidentes desta natureza ocorrem freqüentemente porque o projeto do local de trabalho é perigoso. Corredores estreitos ou docas de carregamento congestionadas, cruzamentos e portas obstruídas, ruído excessivo, gases tóxicos, péssima iluminação, rampas desniveladas, tudo isto contribuem para o potencial de acidentes. Se o tráfego em uma área de trabalho é elevado isto também cria uma situação perigosa, especialmente se há trânsito de pedestres nas áreas de operações  das empilhadeiras.

Lembre-se que 18% dos acidentes de empilhadeira são resultados de pessoas atingidas por uma empilhadeira. A melhoria do projeto do local de trabalho reduziria drasticamente esta porcentagem.
Fonte: Material Handling Equipment can Reduce Forklift-Accident Related Injuries, Damage, and Costs - Cisco-Eagle, Fork Lift Accident Construction - Construction-site- Accidents

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terça-feira, agosto 02, 2011

Operador morre esmagado por empilhadeira em Itupeva

Na tarde de quinta-feira, 3 de março de 2011, ocorreu um acidente fatal com o operador de máquinas, CPS, 38 anos, que trabalhava com uma empilhadeira modelo Clark, quando tombou a máquina, que caiu sobre sua cabeça.

Segundo informações, eram cerca de 15h40 quando CPS operava o equipamento na área externa da empresa VTC, que fica localizada na rua Maria Soldeira Lourençon, no jardim Santa Júlia, em Itupeva, São Paulo. Ele carregava uma caçamba com retalhos de vidros quando a empilhadeira tombou sobre sua cabeça.

INQUÉRITO
O delegado titular de polícia de Itupeva foi até o local e conduziu a ocorrência, que foi acompanhada pela Polícia Militar.
Um guincho foi acionado para içar a empilhadeira e retirar o corpo do funcionário. O perito José Roberto, da Polícia Científica de Jundiaí esteve no local, realizou todos os procedimentos periciais cabíveis e liberou o corpo, que foi transportado para o Instituto Médico Legal de Jundiaí pelo Serviço Funerário Municipal de Itupeva. A ocorrência foi registrada como homicídio culposo, na Delegacia de Polícia de Itupeva.
A empresa é especializada na produção de vidros temperados para uso náutico e automotivo

Fonte: Jornal de Itupeva – 03 de março de 2011

Comentário:
Cenário do acidente
■ Nota-se pelas fotos que o operador estava movimentando a empilhadeira em uma superfície com três planos de piso diferentes com inclinações. Local propício para tombamento de empilhadeira. Muito provável o operador estava movimentando a empilhadeira no sentido transversal da superfície inclinada (1), alterando o centro de gravidade da empilhadeira, deslocando-o para fora da gaiola e como conseqüência resultando no seu tombamento.
■ O operador não estava usando cinto de segurança.
■ Instintivamente quando a empilhadeira tomba o operador pula da empilhadeira no mesmo sentido do tombamento e geralmente o acidente é fatal.

Uma empilhadeira típica tem um alto centro de gravidade, a sua base de roda é pequena e tem apenas três pontos de estabilidade. Portanto, para operar uma empilhadeira exige uma grande habilidade e formação. Acessórios de segurança: assento com proteção para os ombros do operador e cinto de segurança;

Ao conduzir uma empilhadeira, o operador deve observar os pontos abaixo.

1 - Não carregue sua empilhadeira mais do que o permitido.
A carga e os centros de carga permitidos estão na placa de identificação de sua empilhadeira. Consulte-as antes de operar.
2 - Olhe sempre para frente.
O importante é você alcançar seu objetivo com segurança e rapidez. Mantenha 3 veículos de distância dos demais veículos. Esteja alerta e trafegue pelo lado direito em ruas e corredores.
3 - Atenção!
Tenha cuidado quando trafega de áreas claras para áreas mais escuras e vice-versa. Cuidado com manchas de óleo ou graxa. Dê preferência de passagem aos pedestres.
4 - Não faça as curvas tão rápidas.
Empilhadeira não é carro de corrida! Faça as curvas com cuidado, e não se esqueça de buzinar antes.
5 - Freie devagar e com cuidado!
Para evitar "vôos" involuntários que nada adiantam!
6 - ANDE EM MARCHA À RÉ AO DESCER RAMPAS COM A EMPILHADEIRA CARREGADA!
Caso a carga esteja impedindo a sua visibilidade, ande em marcha à ré também no plano. Com o veículo descarregado, dirija com os garfos à frente, nas descidas, e atrás, nas subidas. Proceda de modo inverso com a empilhadeira carregada.
7 - Transporte sempre com a coluna da empilhadeira inclinada para trás!
Assim evitará o escorregamento da carga. Amarre cargas soltas para garantir estabilidade.
8 - Mantenha os garfos o mais baixo possível e não trafegue com a carga no alto!
Crie um centro de gravidade baixo e seguro. Recolha o mastro das empilhadeiras de mastro retrátil antes de movimentá-la. Eleve ou abaixe a carga apenas com o veículo parado.
9 - Transporte somente sobre pisos suficientemente resistentes!
Se o peso for demais, o piso pode afundar. A propósito, você sabe quanto pesa a sua empilhadeira carregada?
10 - Dirija sua empilhadeira de preferência sobre pisos duros e lisos!
Se o piso tiver buracos ou ondulações, dirija "devagar" ! Evite que a sua empilhadeira e a carga joguem.
11 - Olho vivo nos sinais de trânsito.
Eles existem para a sua segurança!
12 - Atenção!
Empilhadeira se guia com cabeça, pernas e braços! Não esqueça nenhum deles "fora" de sua máquina.
13 - Atenção à altura das portas!
E também à altura do teto. Buzine e passe devagar pelas portas até poder enxergar do outro lado. Dê sinal!
14 - Marcações no mastro
Faça marcações no mastro (com fita adesiva, por exemplo) para indicar a altura correta dos paletes em cada nível de estocagem.
15 - Utilização dos garfos
Não empurre cargas com os garfos. Empurrar com os garfos ou com os cantos da empilhadeira pode danificar o objeto e a máquina. Ao pegar a carga, posicione todo o garfo na carga. Centralize a carga para que a mesma não se desloque para frente ou lado.
16 - Paletes quebrados
Não tente movimentar cargas com paletes quebrados.
17 - Sempre verifique o estado de seu veículo antes de cada turno.
Acostume-se a fazer este check antes de iniciar seu trabalho.
18 - Inspeções diárias
Freios, direção e pneus; buzina e alarmes; luzes indicadoras; controles e instrumentos; equipamentos de segurança; mangueiras, correias e cabos; mastro e garfos; vazamentos.
19 - Inspeções periódicas
Correia de ventilação; parafusos, porcas, pinos e soldas; inclinação quando a carga é elevada; correntes de ventilação; nível dos garfos; capas.
20 - Não exceda a velocidade permitida e evite manobras bruscas.
Não exceda a velocidade indicada pelo fabricante para não forçar a máquina e pelas normas internas de sua empresa, evitando possíveis acidentes no percurso.
21 - Ao retirar e colocar carga na estrutura de estocagem, utilize o freio de mão puxado.
Evitará possíveis acidentes.
22 - No seu turno você é o responsável pela sua empilhadeira!
Estacione em locais permitidos e próprios, não deixe a chave no contato, quando estiver fora dela, para que ninguém a use e não dê carona.
23 - Use a buzina com seriedade!
Não buzine para fazer graça e sim para alertar de sua presença, quando em passagens perigosas (que tenha a circulação de outros veículos ou empilhadeiras), ou em lugares onde não houver visibilidade absoluta.
24 - No caso de acidentes.
Avise sempre ao seu superior para as devidas verificações dos possíveis estragos (na empilhadeira, na estrutura, etc.) e preencha o relatório. Fonte: Guia Log

Vídeo:
Em caso de acidente, o vídeo enfatiza que o operador deve permanecer no interior da gaiola. Mostra tombamento de uma empilhadeira e o lançamento do operador para fora , no sentido da queda da empilhadeira

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segunda-feira, agosto 02, 2010

Acidente com empilhadeira mata operário

Na manhã de 13 de outubro de 2009, o trabalhador Leonel estava em cima de um caminhão ajudando no carregamento de ferros galpão da Transportadora Manchester, às margens da BR-101, em Joinville, Santa Catarina. Durante o carregamento o braço da empilhadeira quebrou, uma barra de ferro caiu sobre o corpo dele, acertando o peito. Ele teve uma parada cardiorrespiratória. A outra vítima foi Osvaldo. Ele estava ao lado do caminhão e o braço da empilhadeira atingiu o pé.

Atendimento médico
Socorristas do Samu e bombeiros tentaram reanimar Leonel, que foi levado pelo helicóptero da Polícia Militar para o Hospital São José. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
Osvaldo teve fratura exposta no tornozelo e passou por cirurgia. Os dois eram terceirizados e estavam no galpão da Transportadora Manchester.

Declaração da empresa
A direção da empresa informou que só vai se pronunciar quando receber o resultado da perícia. A empresa adiantou que a empilhadeira quebrada era terceirizada. Um técnico responsável pela locação da máquina esteve no local do acidente e comentou que os equipamentos passam por manutenção a cada dez dias.

Fonte: A Noticia - 14 de outubro de 2009.

Comentário:
■ A operação satisfatória da empilhadeira dependerá da manutenção eficiente. Quando a manutenção é ignorada, a empilhadeira poderá apresentar uma ameaça à vida e causar danos
à propriedade. A inspeção rotineira deverá ser realizada, quando a empilhadeira estiver em operação, para eliminar condições anormais. Nunca utilize uma empilhadeira com problemas para garantir a segurança e prolongar a vida útil do equipamento.
■ Manutenção: A manutenção da empilhadeira é dividida em três níveis, isto é, manutenção de rotina, manutenção nível I e manutenção nível II.
Manutenção de rotina: Limpar a superfície do corpo da empilhadeira e certificar que todos os comandos funcionem satisfatoriamente.
■ Manutenção Nível I: A manutenção nível I deverá ser executada uma vez por semana, sendo que deverá ser cuidadosamente inspecionada para certificar se o funcionamento está normal; se existe qualquer parafuso solto; se a elasticidade da corrente é adequado; se o pino do terminal da corrente está normal; se o movimento para cima e para baixo do mastro (interno e externo) é normal; se existe qualquer vazamento de óleo; se existe qualquer desgaste anormal e ruptura nas partes mecânicas; alguma elevação de temperatura anormal ou faíscas na parte elétrica, etc. Se existir qualquer situação de falha, o ajuste ou diagnóstico e solução deverá ser prontamente executado.
■ A Manutenção Nível II deverá ser executada conforme planejada. A inspeção geral deverá ser executada para a empilhadeira de acordo com os seguintes requisitos:
a- Manutenção para o sistema mecânico: Uma vez a cada mês. Deverá ser lubrificada e reapertada a parte mecânica, examinar a parte hidráulica, o desgaste das rodas, como também se os garfos podem ser erguidos e abaixados normalmente. O ruído de operação da empilhadeira não deve exceder a 70 dB.
b- Manutenção do sistema hidráulico: Uma vez a cada mês. Examine se o cilindro de óleo está normal, se existe qualquer vazamento externo ou interno, se a conexão hidráulica e a mangueira estão confiáveis sem vazamento. O óleo hidráulico deve ser substituído a cada 12 meses. O óleo já utilizado substituído deve ser tratado de acordo com as regras e regulamentos locais.
c- Manutenção do sistema elétrico: Uma vez a cada mês. Primeiro examine se a densidade da solução eletrolítica da bateria [densidade específica a 1250 g/dm (a 25ºC) em áreas tropicais e
1280 g/dm (a 30ºC) em outras áreas] está correta e se os terminais estão limpos. Caso contrário, a densidade específica da solução eletrolítica deverá ser ajustada conforme exigido e os terminais devem ser limpos e cobertos com vaselina e apertados.
Examine se as conexões dos dispositivos elétricos são confiáveis, se as tomadas estão normais
e se o isolamento está bem. (A resistência do isolamento entre os dispositivos elétricos e o corpo da empilhadeira deverá estar acima de 0.5 Mega Ohms).
Inspeção de Manutenção Preventiva:
Semanalmente
-Verificar rodas de apoio e carga.
-Verificar os elementos de fixação do conjunto de elevação.
-Verificar a fixação do cabeamento de potência e parafusos do painel.
-Verificar o nível de água da bateria e completar se necessário.
-Verificar funcionamento do freio de estacionamento.
Mensalmente
-Lubrificar a pista dos rolamentos dos mastros de elevação.
-Verificar a fixação do cabeamento de potência e parafusos do painel.
-Verificar a existência de vazamentos hidráulicos.
-Verificar o correto funcionamento das tomadas, Indicador de descarga de bateria (IDB), chave geral e liga/desliga.
Anualmente.
-Troca do óleo hidráulico.
Fonte: Manual de Empilhadeira

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quarta-feira, junho 09, 2010

Riscos na operação de empilhadeiras

CENÁRIO DE UM ACIDENTE
O operador estava a conduzindo uma empilhadeira no armazém quando, numa curva, a empilhadeira se desequilibrou e tombou para o lado esquerdo. O operador saltou da empilhadeira mas foi atingido pela empilhadeira na queda.
Não foram encontrados quaisquer indícios de manchas de óleo ou outros produtos escorregadios no chão e nem nas rodas da empilhadeira.
A empilhadeira possuía cinto de segurança, mas não estava sendo utilizado pelo operador no momento da queda.
O operador trabalhava há 3 anos na empresa e tinha experiência de 15 anos em empilhadeira.
Testemunhas relataram que a empilhadeira se desequilibrou devido ao excesso de velocidade. Era prática comum dos operadores não usarem os cintos de segurança devido à troca constante das empilhadeiras entre os diversos setores do armazém. "O operador ficou gravemente ferido e teve as duas pernas amputadas do joelho para baixo".

Figura 1 – Análise de árvores de falhas do acidente

Ao analisar este acidente através da figura 1, rapidamente se verificam duas raízes alimentadoras do acidente do operador:
■ a falta de treinamento relativo aos riscos que ocorre com um operador de empilhadeira e
■ o ritmo de trabalho imposto pela empresa
Quanto a este último, a sua análise pode decompor-se em vários outros assuntos, passíveis de serem estudados por consultores logísticos. Aqui importa analisar o fato da maioria dos operadores de empilhadeira em Portugal não possuírem um certificado de aptidão profissional ao contrário do que acontece nos restantes países europeus.
Como se poderá verificar existem procedimentos específicos, regulamentados pelas instituições governamentais desses países, que mantém o controle sobre correta e contínuo treinamento e habilitação dos operadores de empilhadeira.
Antes de se caracterizar a dimensão do problema com este tipo de acidentes, das vantagens do treinamento, habilitação e das razões para a inexistência em Portugal destas praticas é necessário caracterizar a máquina em questão.

EMPILHADEIRA
A indústria moderna está cada vez mais dependente dos movimentos rápidos e eficientes de todo o tipo de materiais inerentes aos locais de produção, distribuição, armazena­gem. Está também dependente do sistema de transportes macro relativo à frota rodoviária, aérea, naval e ferroviária. Também o sistema de transportes micro, relativo ao movi­mento de materiais dentro das instalações se torna essencial nesta longa cadeia logística de movimentação de mate­riais. Existem empilhadeiras, nas mais variadas formas, capacidades e pesos. Podem ter menos de 1 tonelada (movimentando pequenos paletes) e ir até 80 toneladas (movimentando contentores portuários).

As empilhadeiras foram evoluindo de modo a adaptarem-se às várias necessidades impostas pela indústria e assim variam radicalmente de um ramo de indústria para outro. A sua versatilidade é enorme, visto haver um vasto conjunto de implementos especiais que transformam a empilhadeira num mecanismo que se adapta a enormes rolos de papel, contentores, lingotes etc.

No entanto uma definição possível seria dizer que é um veiculo propulsionado por energia mecânica, elétrica ou manual que incorpora um mecanismo que eleva e transporta bens através de garfos, plataformas ou quaisquer outros acessórios destinados a esse fim.

As empilhadeiras são por inerente perigo­sas. Tem uma massa enorme, uma estrutura rígida e resistente e operam tipicamente junto a outros trabalhadores. Adicionalmente, as cargas são movimentadas simplesmente suportadas nos garfos de modo que não estão presas ao veículo -dependendo assim de efeitos de gravidade e estabilidade.

Se a isto associarmos a típica noção de que se conduz como um carrinho de choque devido ao seu tamanho compacto, ainda conseguimos subestimar o enorme risco que representam. A empilhadeira é um veiculo pesado.

Numa empilhadeira mais usual, frontal contrabalançado com capacidade de carga para 2500 kg e seu peso é de 3 toneladas, perfazendo assim , carregado com uma carga de quase 6 toneladas. Se os compararmos com o peso da média dos carros médios (1400 kg) verificamos que são cerca de quatro vezes mais pesados.

OS ACIDENTES COM EMPILHADORES
Desde o advento da mecanização, particularmente depois da II Guerra Mundial, o trabalho manual referente à elevação e transporte de cargas foi sendo gradualmente substituído por máquinas. A mais corrente e bem sucedida máquina de trabalho tem sido a empilhadeira.
Com esta mudança no modo como se elevam e transportam as cargas veio também uma mudança no padrão das lesões ocorridas no trabalho, reduziram-se às lesões associadas à movimentação manual e aumentaram as associadas com o uso de equipamento mecanizado.
Internacionalmente, ao longo das últimas décadas, têm sido identificados como grandes contribuintes para a lista de acidentes graves e fatais. Na maioria dos casos, as lesões não envolveram os operadores das empilhadeiras mas em presença dos trabalhadores adjacentes.

Numa vasta análise aos acidentes graves ocorridos entre 1984 e 1991 nos EUA, a partir dos relatórios de investigação dos acidentes com empilhadeiras, a OSHA (Occupational Safety and Health Administration) conseguiu determinar as causas apontadas para que os acidentes tenham ocorrido.


* O relatório da OSHA registra apenas os acidentes graves que devido
a sua severidade, exige outros relatórios mais completos para analisar
as causas e violações das normas.

A OSHA estima em 68.4000 acidentes de empilhadeiras que ocorrem por ano.

Segundo a OSHA, a maioria destes acidentes foram provavelmente causados por treinamento insuficiente. Quando um veículo tomba, isto pode ser resultado do operador não ter noção de como se consegue o equilíbrio de uma carga.

Num armazém central (central de distribuição) ou numa doca de carga, a movimentação de um veículo industrial em média por ano ultrapassa a milhares de vezes por ano, gerando um potencial de risco elevado, se o operador não tiver treinamento adequado dos riscos que envolvem a movimentação e transporte de mercadorias através de empilhadeira.













FATORES QUE CAUSAM ACIDENTES COM EMPILHADEIRAS

Fatores de organização do trabalho que contribuem para acidentes com empilhadeiras

■ Falta de treinamento ou treinamento inadequado dos trabalhadores que têm a função de operar as empilhadeiras.
■ Fatores de produção (aumento da carga de trabalho, sem verificar as condições dos equipamentos, da logística e dos trabalhadores), ocasionando aumento de velocidade das empilhadeiras ou stress dos operadores
■ Falta de ferramentas adequadas (fixação e acessórios)
■ Atribuição inadequada de tarefas para os operadores e empilhadeiras
■ Manutenção inadequada das empilhadeiras
■ Vida útil das empilhadeiras

Fatores operacionais e de procedimentos que podem contribuir para acidentes com empilhadeiras

■ Manobras inadequadas, acima do limite técnico
■ Giro inadequado
■ Sinal de advertência sonoro inadequado indicando movimentação de empilhadeiras
■ Comunicação deficiente durante execução de tarefas em conjunto ou em espaço compartilhado
■ Conduzindo ou carregando pessoas na empilhadeira ou na carga
■ Estacionamento inadequado da empilhadeira
■ Utilização inadequada dos freios para efetuar manobras ou cavalo de pau
■ Dirigindo de maneira errante, fazendo brincadeiras, etc
■ Executando serviço inadequado com empilhadeira

Como o layout do local de trabalho contribui para acidentes com empilhadeiras
■ Corredores estreitos
■ Corredores abarrotados de mercadorias e desorganizados
■ Cruzamento obstruído
■ Portas obstruídas
■ Volume excessivo de trafego na área
■ Transito e trabalho de pessoal na área da operação de empilhadeira
■ Outras condições desfavoráveis, tais como; ruído, odor, gases tóxicos, pó ou iluminação deficiente.
■ Muitas rampas com diferentes níveis
■ Condição de carregamento da área de doca

Característica da carga que pode criar um risco em potencial
■ Empilhamento inadequado
■ Paletes frágeis
■ Carga muito pesada
■ Carga instável ou bloqueando a visão

Condições mecânicas ou características do projeto da empilhadeira que incrementa o risco de acidentes
■ Mau funcionamento dos freios e da direção
■ Mau funcionamento da embreagem, da caixa de marcha ou da transmissão
■ Mau funcionamento da torre
■ Vazamento do sistema hidráulico ou da transmissão
■ Dispositivos de segurança faltando, inadequado ou funcionando inadequadamente
■ Emissão de poluentes da empilhadeira
■ Ponto cego ou obstrução, bloqueando a visão do operador
■ Painel de controle da empilhadeira deficiente

AS VANTAGENS DA FORMAÇÃO (HABILITAÇÃO, TREINAMENTO)
Num estudo publicado no Journal of Safety Science, Cohen & Jensen (1984) propuseram-se a estudar a eficácia da formação dos programas dirigidos a segurança no manuseamento de empilhadeiras de modo a poderem medir objetivamente os efeitos na performance da operação e nas práticas de segurança.
O estudo intitulado "Medindo a eficiência de um programa de segurança aos operadores de empilhadeira" mostra como a formação aos operadores de empilhadeiras reduziu o número de falhas na operação (nu­mero de operações com falhas sobre o numero total de operações realizadas) e que a formação combinada com feedback ainda reduziu mais a taxa de erros aumentando assim a performance dos trabalhadores.
Os estudos foram conduzidos em diferentes armazéns usando as mesmas técnicas de formação. A formação enfatizava os comportamentos de condução dos operadores que podiam ser medidos, que estivessem relacionados com ocorrência freqüente de acidentes e passíveis de serem modificados durante a formação.

Assim foram identificados e avaliados 14 comportamentos de condução durante os estudos.
Depois dos operadores estarem treinados, houve um decréscimo de 70% na taxa média de erros.
Passaram quase duas décadas sobre este estudo e o trabalho desenvolvido nas máquinas e na formação desde então tem sido constante e progressivo, sempre no mesmo sentido: maximizar a produção tendo sempre em conta a segurança dos trabalhadores.

CONCLUSÃO
Nem todos os erros causam acidentes, mas a maioria dos acidentes é provocada por um ou mais erros. Estes estudos mostram que uma melhor formação reduz os erros dos operadores. Os pesquisadores deste estudo bem como outros especialistas nesta matéria e várias associações governamentais, acreditam que os acidentes são reduzidos na mesma percentagem que os erros que se efetuam na operação.
Para isso é necessário informar aos "operadores" dos riscos que correm e da sua importância na minimização dos mesmos.

Fonte:
Revista Segurança – Portugal – Janeiro/Fevereiro 2003 – A formação dos Condutores de Empilhador - Marco Antonio – Consultor e Formador da Logisformacao/Técnico Superior de Higiene Segurança no Trabalho
Canadian Centre for Occupational Health & Safety -CCOHS
Cohen, H. H. & Jensen, R. c. (1984.. Measuring the effectiveness of an industrial lift truck safety training program. Journal of Safety Research, 15 (3) ( 125-135)

Vídeo
Queda nas docas ou plataforma. Falta de atenção do operador


Video(1)
Acidente em cruzamento


Vídeo(2)
Acidente com garfo levantado


Vídeo(3)
Carga excessiva e falta de estabilidade

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terça-feira, novembro 10, 2009

Perdeu o controle da empilhadeira

Na Rússia, um operador de empilhadeira perdeu controle do veiculo e estava sob influencia de álcool ao volante. O operador manobrando a empilhadeira de marcha ré bateu na estrutura de prateleiras de armazenamento de milhares de garrafas de conhaque e vodca. Com a colisão houve uma reação em cadeia das estantes de prateleiras, caindo todas em questões de segundos. O acidente deixou a rede varejista com prejuízo de estimado de 150 mil dólares.

Vídeo:


Comentário:
Os acidentes com empilhadeiras perfazem aproximadamente 1% dos acidentes industriais, mas eles produzem danos terríveis em 10% das vítimas. As empilhadeiras causam quase 10.000 ferimentos ao ano.

Nota-se no vídeo que o layout do local de trabalho contribui para acidentes com empilhadeiras com corredores abarrotados de mercadorias e desorganizados

A OSHA estima;
■ que há 68.400 acidentes por ano, envolvendo equipamentos industriais.
■ aproximadamente 90.000 trabalhadores sofrem algum tipo de ferimento nestes acidentes, resultando;
a-em perda de dias de trabalho,
b- reclamações trabalhistas (indenizações),
c-perda de produtividade e não mencionando danos infligidos nos equipamentos e nas instalações.
d- quase 100 pessoas perdem suas vidas a cada ano nestes acidentes.

Como acontecem os acidentes
1.Cerca de 26% dos acidentes de empilhadeiras são resultados de tombamento.
2. 14% dos acidentes de empilhadeiras são o resultado de uma carga ou queda de objeto caindo num trabalhador.
3. 18% dos acidentes de empilhadeira ocorrem quando um empregado caminhando ou outras pessoas são atingidas por uma empilhadeira.
4. 14% dos acidentes de empilhadeira ocorrem porque a empilhadeira é usada inadequadamente para transportar trabalhadores.
5. 3% dos acidentes de empilhadeiras ocorrem porque o operador perdeu o controle do veículo.
6. 7% dos acidentes de empilhadeira ocorrem quando a empilhadeira é operada nas docas de carregamento. Fonte: OSHA (Occupational Safety & Health Administration)

A pessoa sob influencia do álcool prejudica a condução do veículo, como:
■ Audácia incontrolada:
Sensação de bem-estar e de otimismo, com a conseqüente tendência para sobrevalorizar as próprias capacidades, quando, na realidade, estas já se encontram diminuídas.
■ Reduz a acuidade visual;
A visão é prejudicada, ficando o condutor incapaz de avaliar corretamente as distâncias e as velocidades.
■ Perturbação das capacidades perceptivas;
1) Aumento do tempo de reação
Em caso de necessidade de efetuar uma frenagem brusca devido, por exemplo, ao aparecimento de um obstáculo imprevisível na faixa de rolamento, a alcoolemia torna mais lento o processo de identificação, aumentando o tempo de reação e provocando, conseqüentemente, um alongamento da distância de frenagem do veículo.
2) Diminuição da resistência à fadiga:
O álcool desempenha um verdadeiro papel de analgésico ao nível dos centros nervosos e se, numa determinada fase, pode contribuir para criar um estado de euforia, este é, posteriormente, substituído por uma fadiga intensa que pode chegar até ao entorpecimento.
■ O álcool e a coordenação psicomotora
Sob o efeito do álcool, a coordenação psicomotora do motorista é afetada, podendo traduzir-se em frenagens bruscas e desnecessárias, mudança brusca de direção, etc.

De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde da Rússia, um russo consome quase 18 litros de álcool puro por ano. Essa quantidade é bem maior que os oito litros anuais considerados saudáveis pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O alcoolismo na Rússia é considerado como calamidade pública.

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sexta-feira, março 20, 2009

Acidente com empilhadeira no depósito

A empilhadeira estava transportando uma embalagem com dimensões maiores do que a largura da empilhadeira, a qual bateu na estrutura das estantes, provocando a queda total dessa estrutura. O operador da empilhadeira saiu ileso desse acidente.

Problemas
■ O depósito tem uma série de erros de delimitações de áreas para armazenagem e circulação de empilhadeiras.
■ Observa-se na parte central do depósito as áreas são de dimensões diferentes para armazenagem sem demarcações. Os corredores estão abarrotados de material de maneira desordenada.
■ O transito de empilhadeiras nesses locais são em ziguezague.
■ Não há demarcação da área para circulação de empilhadeiras (corredores exclusivos).

Recomendações:
■ As passagens dos corredores devem ser retas e não devem conter obstruções causadas por empilhamento de materiais ou colunas, de forma a permitir a direta comunicação entre as portas e todos os setores do depósito, que devem estar devidamente identificados e divididos por critérios de conveniência (cores, números etc.).
■ Uso de cores como fator de segurança nos almoxarifados
A sinalização do depósito é primordial a fim de identificar máquinas e equipamentos de segurança, delimitar áreas, advertir contra perigos iminentes ou eventuais. Sua adoção no depósito possibilita ao pessoal que nele trabalha identificar, facilmente, os perigos naturais por intermédio das cores, quando já familiarizado com a simbologia adotada. Isto não dispensa, em absoluto, o emprego de outras formas de prevenção de acidentes, tais como cartazes, painéis.
■ Operador de empilhadeira - Ao operar em espaço limitado, deve prestar muita atenção ao espaço livre lateral e superior. Se for necessário, peça a alguém que lhe ajude na movimentação.

Vídeo

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segunda-feira, novembro 17, 2008

Empilhadeira mata operador


Por volta de 14h30, quarta-feira, 15 de outubro de 2008, um operador de máquinas trabalhava em uma empresa de reciclagens do Distrito Industrial I, Uberaba, Minas Gerais, quando ao realizar uma manobra em uma empilhadeira que dirigia, o veículo começou a tombar. Neste momento o operador pulou do veículo, mas a empilhadeira caiu em cima do trabalhador.

Unidade Emergência do Corpo de Bombeiros
Unidades de Salvamento do 8º BBM de Uberaba deslocaram para o local e lá encontraram o operador de máquinas caído ao solo, consciente, desorientado (fora de si), apresentando sinais vitais alterados, uma evidência de grave contusão na coluna (região lombar) e queimaduras de 2º grau pelo corpo, pois a água fervente do radiador derramou no corpo do trabalhador.
Trabalhador hospitalizado
Devido ao estado delicado em que a vítima se encontrava, os bombeiros redobraram os cuidados e imobilizaram corretamente o trabalhador, após prestar o atendimento pré-hospitalar inerente ao caso.

Em seguida os bombeiros transportaram a vítima ao PS do Hospital de Clínicas da UFTM, onde o operador de máquinas deu entrada em estado grave, mas foi imediatamente atendido pela equipe médica de plantão, pois o hospital já havia sido avisado da situação pelo Cobom (Central de Operações do Corpo de Bombeiros).

Morte do Trabalhador
Algumas horas depois os bombeiros foram avisados que a vítima não havia suportado a cirurgia e faleceu.

Fonte: 8º Batalhão de Bombeiros Militar de Uberaba - 15 de outubro de 2008



Vídeo
■ mostra o que acontece quando o operador não utiliza o cinto de segurança. Ele é projetado para fora ou pula no sentido do tombamento e a empilhadeira geralmente cai sobre ele.
■ mostra uma empilhadeira em miniatura indicando as variações que existem no centro de gravidade quando levanta os garfos com mercadorias.
■ realça a importância da utilização do cinto de segurança, que em caso de tombamento, o operador ficará na gaiola de segurança e sobreviverá.





Comentário:
Cenário do acidente
■ Nota-se pelas fotos que o operador estava trafegando e trabalhando em um local em que o piso era irregular (terra batida) em que as ondulações da superfície do solo transmitem desequilíbrio na empilhadeira, aumentando ainda mais com carga. Qualquer movimento brusco a empilhadeira poderá tombar.
■ O operador não estava usando cinto de segurança.
■ Instintivamente quando a empilhadeira tomba o operador pula da empilhadeira no mesmo sentido do tombamento e geralmente o acidente é fatal.
O gráfico mostra que o tombamento de empilhadeiras é o principal acidente com fatalidade

Uma empilhadeira típica tem um alto centro de gravidade, a sua base de roda é pequena e tem apenas três pontos de estabilidade. Portanto, para operar uma empilhadeira exige uma grande habilidade e formação. Occupational Safety and Health Standards for General Industry(29 CFR Part 1910.178(l) training) requires that only trained and authorized operators be permitted to operate a powered industrial truck.
Acessórios de segurança: assento com proteção para os ombros do operador e cinto de segurança;

Ao conduzir uma empilhadeira, o operador deve observar os pontos abaixo.

1 - Não carregue sua empilhadeira mais do que o permitido.
A carga e os centros de carga permitidos estão na placa de identificação de sua empilhadeira. Consulte-as antes de operar.
2 - Olhe sempre para frente.
O importante é você alcançar seu objetivo com segurança e rapidez. Mantenha 3 veículos de distância dos demais veículos. Esteja alerta e trafegue pelo lado direito em ruas e corredores.
3 - Atenção!
Tenha cuidado quando trafega de áreas claras para áreas mais escuras e vice-versa. Cuidado com manchas de óleo ou graxa. Dê preferência de passagem aos pedestres.
4 - Não faça as curvas tão rápidas.
Empilhadeira não é carro de corrida! Faça as curvas com cuidado, e não se esqueça de buzinar antes.
5 - Freie devagar e com cuidado!
Para evitar "vôos" involuntários que nada adiantam!
6 - Ande em marcha à ré ao descer rampas com a empilhadeira carregada!
Caso a carga esteja impedindo a sua visibilidade, ande em marcha à ré também no plano. Com o veículo descarregado, dirija com os garfos à frente, nas descidas, e atrás, nas subidas. Proceda de modo inverso com a empilhadeira carregada.
7 - Transporte sempre com a coluna da empilhadeira inclinada para trás!
Assim evitará o escorregamento da carga. Amarre cargas soltas para garantir estabilidade.
8 - Mantenha os garfos o mais baixo possível e não trafegue com a carga no alto!
Crie um centro de gravidade baixo e seguro. Recolha o mastro das empilhadeiras de mastro retrátil antes de movimentá-la. Eleve ou abaixe a carga apenas com o veículo parado.
9 - Transporte somente sobre pisos suficientemente resistentes!
Se o peso for demais, o piso pode afundar. A propósito, você sabe quanto pesa a sua empilhadeira carregada?
10 - Dirija sua empilhadeira de preferência sobre pisos duros e lisos!
Se o piso tiver buracos ou ondulações, dirija "devagar" ! Evite que a sua empilhadeira e a carga joguem.
11 - Olho vivo nos sinais de trânsito.
Eles existem para a sua segurança!
12 - Atenção!
Empilhadeira se guia com cabeça, pernas e braços! Não esqueça nenhum deles "fora" de sua máquina.
13 - Atenção à altura das portas!
E também à altura do teto. Buzine e passe devagar pelas portas até poder enxergar do outro lado. Dê sinal!
14 - Marcações no mastro
Faça marcações no mastro (com fita adesiva, por exemplo) para indicar a altura correta dos paletes em cada nível de estocagem.
15 - Utilização dos garfos
Não empurre cargas com os garfos. Empurrar com os garfos ou com os cantos da empilhadeira pode danificar o objeto e a máquina. Ao pegar a carga, posicione todo o garfo na carga. Centralize a carga para que a mesma não se desloque para frente ou lado.
16 - Paletes quebrados
Não tente movimentar cargas com paletes quebrados.
17 - Sempre verifique o estado de seu veículo antes de cada turno.
Acostume-se a fazer este check antes de iniciar seu trabalho.
18 - Inspeções diárias
Freios, direção e pneus; buzina e alarmes; luzes indicadoras; controles e instrumentos; equipamentos de segurança; mangueiras, correias e cabos; mastro e garfos; vazamentos.
19 - Inspeções periódicas
Correia de ventilação; parafusos, porcas, pinos e soldas; inclinação quando a carga é elevada; correntes de ventilação; nível dos garfos; capas.
20 - Não exceda a velocidade permitida e evite manobras bruscas.
Não exceda a velocidade indicada pelo fabricante para não forçar a máquina e pelas normas internas de sua empresa, evitando possíveis acidentes no percurso.
21 - Ao retirar e colocar carga na estrutura de estocagem, utilize o freio de mão puxado.
Evitará possíveis acidentes.
22 - No seu turno você é o responsável pela sua empilhadeira!
Estacione em locais permitidos e próprios, não deixe a chave no contato, quando estiver fora dela, para que ninguém a use e não dê carona.
23 - Use a buzina com seriedade!
Não buzine para fazer graça e sim para alertar de sua presença, quando em passagens perigosas (que tenha a circulação de outros veículos ou empilhadeiras), ou em lugares onde não houver visibilidade absoluta.
24 - No caso de acidentes.
Avise sempre ao seu superior para as devidas verificações dos possíveis estragos (na empilhadeira, na estrutura, etc.) e preencha o relatório.
Fonte: Guia Log

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sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Bobina esmaga e mata homem

O aposentado Ari Neto Teles estava acompanhando o genro, Alcione Alves Costa, motorista de uma carreta Mercedes Benz, carregada com bobinas de papel da empresa Klabin. O material seria entregue no Terminal de Cargas e Descargas da América Latina Logística (ALL) na cidade de Lages, Santa Catarina.

O acidente aconteceu na segunda-feira, 18 de fevereiro de 2007, à tarde, no pátio de manobras no bairro Ferrovia. A carga de bobinas da unidade da Klabin de Otacílio Costa estava sendo transportada por homens e equipamentos da empresa Logibrás e tinha como destino o porto de Paranaguá (PR). Por volta das 14h30min, a carreta estacionou de ré no terminal ferroviário, e uma máquina começou a fazer o transbordo. Ari estava ao lado do caminhão quando uma das bobinas, de aproximadamente 2,5 toneladas, não ficou suficientemente presa ao clamp da empilhadeira, garra especial para segurar a bobina. A bobina soltou-se, bateu em outro que estava sobre o caminhão e caiu em cima de dele.

Socorro médico
Os socorristas, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram minutos depois, tentaram reanimar Ari, mas não tiveram sucesso. A princípio, a morte foi causada por traumatismo craniano e torácico. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Lages depois de realizado o levantamento pericial
A esposa e uma irmã do aposentado chegaram ao local pouco depois, ficaram desesperadas e precisaram ser atendidas pelos socorristas.

Inquérito policial
Inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias do acidente.

O que diz a América Latina Logística (ALL)
Em nota, a ALL informou que os transbordos das bobinas são feitos por empresas terceirizadas, sendo uma responsável pelo transporte rodoviário do cliente ao terminal e outra pela operação interna de transferência das cargas para os trens. A ALL abriu sindicância para apurar o que causou o rompimento do clamp e o motivo da presença de pessoa no local. Segundo a companhia, não há registro de ocorrências similares neste tipo de operação.


Como foi o acidente:


1 -Ari chegou na carona do caminhão, conduzido pelo genro Alcione, ao terminal de descarga da ALL. O caminhão estacionou de ré, no terminal para retirada das bobinas de papel, Uma empilhadeira começou a fazer o transbordo, mas uma das bobinas não ficou suficientemente presa ao clamp, garra que segura a bobina de papel.






2 - A bobina soltou-se do clamp, bateu em outra bobina que estava sobre o caminhão e caiu em cima de Ari.Os socorristas chegaram rápido e tentaram reanimar Ari por cerca de 20 minutos, mas não obtiveram sucesso, pois ele já estava morto.






Empilhadeira com clamp - As bobinas devem ser sempre transportadas por empilhadeiras com clamp. A pressão do equipamento deve ser suficiente apenas para suportar a carga. Não pode ser excessiva pois danifica a bobina.

Fontes: Diário Catarinense e Correio Lageano, 19 de fevereiro de 2008





Comentário
■ Uma das maneiras mais fáceis para prevenir acidentes com empilhadeiras é criando áreas especificas para circulação, onde é proibida a circulação de pessoas.
■ Delimitar corredores com acessórios de segurança, tal como, guard-rail (defensa metálica). É difícil ignorar o brilho amarelo, pintado nas barreiras de aço (defensa metálica)
■ Os corredores de trânsito funcionam ainda melhor. É simplesmente uma questão de definir os locais onde as empilhadeiras podem circular, erigindo ou construindo barreiras para impedir a circulação de pessoas.
■ Cerca de 18% dos acidentes de empilhadeira é resultado de pessoas atingidas por uma empilhadeira. A melhoria do projeto do local de trabalho reduziria drasticamente esta porcentagem.

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terça-feira, janeiro 22, 2008

Acidentes com empilhadeiras


Cenário do vídeo
1-A empilhadeira está transportando mercadorias para interior da carreta baú do caminhão no setor de docas de carga.
2 - A empilhadeira está retornando de marcha ré do interior da carreta. O operador em vez de sair em marcha ré em linha reta, preferiu fazer manobra na plataforma para sair de frente
3 - Ele nao percebeu que o espaço era muito pequeno para fazer a manobra e caiu. Muito provavel a empilhadeira caiu por cima dele.

Erro do operador
Saindo de marcha ré, o operador prefeiu efetuar manobra para entrar no setor de armazenagem, de frente. Ele nao tinha visao total da manobra, desnivel de altura e a empilhadeira caiu

Recomendaçao
Sair da carreta em marcha ré em linha reta. Proibir efetuar manobra na plataforma de operaçao

Falta de segurança nas docas
Falta de defensa metálica ou barreira (removível) para evitar a queda de empilhadeira

Vídeo YouTube



Os acidentes com empilhadeiras perfazem aproximadamente 1% dos acidentes industriais, mas eles produzem danos terríveis em 10% das vítimas. As empilhadeiras causam quase 10.000 ferimentos ao ano.
O cuidado em executar a norma, poderia de acordo com a OSHA (Occupational Safety & Health Administration, Agência de Saúde e Segurança Ocupacional,) economizar para as industrias de equipamentos industriais cerca de US$135 milhões de dólares em custos associados em acidentes registrados com empilhadeiras.

Principais riscos envolvidos
■ Visibilidade e Ruído: simples, mas freqüentemente despercebido
Os depósitos são tão escuros que podem causar vitimas. Esta simples melhoria pode reduzir as possibilidades que um operador não verá pessoa ou objetos em seus corredores do tráfego.
Parece simples, mas o fato permanece bem nítido, um depósito com ambiente limpo, com um nível aceitável para operações gerais reduzirá acidentes.
■ Crie corredores de tráfego e áreas isoladas que separam pessoas do trânsito industrial
Uma das maneiras mais fáceis para prevenir colisões de empilhadeiras é criando áreas especificas para circulação, onde é proibida a locomoção de pessoas.
■ Reduzindo os danos às instalações, equipamento e material armazenado
Utilizando protetores de coluna, realça a visibilidade da coluna e protege em caso que de um acidente, pois eles dispersam as forças de impacto, protegendo a empilhadeira e assim como a coluna da edificação.
Os balizadores verticais fixos podem proteger as portas da doca e outros equipamentos erigindo uma barreira vertical de aço sólida, que protege o limite de espaço de segurança.
■ Proteçao dos portas-paletes, impedindo danos graves nas suas estruturas.
A defensa metálica funciona muito bem, como um obstáculo para proteger uma fileira de porta-paletes e cria uma barreira para a empilhadeira.

A OSHA estima;
■ que há 68.400 acidentes por ano, envolvendo equipamentos industrias.
■ aproximadamente 90.000 trabalhadores sofrem algum tipo de ferimento nestes acidentes, resultando;
1-em perda de dias de trabalho,
2-reclamações trabalhistas (indenizações),
3-perda de produtividade e não mencionando danos infligidos nos equipamentos e nas instalações.
4-quase 100 pessoas perdem suas vidas a cada ano nestes acidentes.

Como acontecem os acidentes
■ Cerca de 26% dos acidentes de empilhadeiras são resultados de tombamento.
■ 14% dos acidentes de empilhadeiras são o resultado de uma carga ou queda de objeto caindo num trabalhador.
■ 18% dos acidentes de empilhadeira ocorrem quando um empregado caminhando ou outras pessoas são atingidas por uma empilhadeira, porque freqüentemente estão ocupados com outras tarefas e não inteiramente atenta com a proximidade de uma empilhadeira em operação.
■ 14% dos acidentes de empilhadeira ocorrem porque a empilhadeira é usada inadequadamente para transportar trabalhadores.
■ 3% dos acidentes de empilhadeiras ocorrem porque o operador perdeu o controle do veículo.
■ 7% dos acidentes de empilhadeira ocorrem quando a empilhadeira é operada nas docas de carregamento. Os acidentes desta natureza ocorrem freqüentemente porque o projeto do local de trabalho é perigoso

Fonte: Material Handling Equipment can Reduce Forklift-Accident Related Injuries, Damage, and Costs - Cisco-Eagle, Fork Lift Accident Construction - Construction-site- Accidents

Comentário
Por exemplo: Um operador de empilhadeira carrega 20 paletes por carreta, fazendo 40 cruzamentos da doca por carreta carregada. O operador carrega 10 carretas por dia e trabalha 250 dias por ano. São 100.000 cruzamentos nessa doca “perigosa” por ano. Considere estes fatores com outros funcionários, outras posições da doca e múltiplos turnos. É quando você vê que as oportunidades de acidentes na doca são potencialmente perigosos.
Empilhadeiras e trânsito de pessoas não devem misturar, se eles não tiverem um layout adequado do depósito, equipamento e processos, iluminação e fatores ambientais (ruído, poluição, etc), você pode significativamente reduzir as possibilidades para uma empilhadeira e uma pessoa se cruzarem ou uma empilhadeira colidir com uma coluna da edificação, com um porta-paletes, com um equipamento, com mercadoria armazenada ou tombar ou cair devido ao desnivel do piso. Uma doca de carga é uma zona de perigo.

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