Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia
quarta-feira, novembro 13, 2024
PESQUISA QUESTIONA BENEFÍCIO DAS MESAS PARA TRABALHAR DE PÉ
Pelo menos no que diz
respeito a doenças circulatórias, ficar muito tempo em pé não é melhor do que
passar longos períodos sentado, concluem cientistas.
Ficar sentado por muito tempo
não é bom, e por isso muitas pessoas estão recorrendo às mesas para trabalhar
de pé, seja no home office, seja no escritório.
No entanto, um estudo recente
conduzido por cientistas da Universidade de Sydney, na Austrália, descobriu
que, pelo menos no que diz respeito a doenças circulatórias, ficar muito tempo
em pé não é melhor do que ficar muito tempo sentado.
Os autores do estudo
coletaram dados de mais de 83 mil adultos do Reino Unido ao longo de sete anos
e, em alguns casos, oito anos. Os participantes do estudo usaram dispositivos
em seus pulsos para registrar seus movimentos e não tinham nenhuma doença
cardíaca no início do estudo.
EFEITOS NEGATIVOS DE FICAR
MUITO TEMPO DE PÉ
"No geral, nossos
resultados indicam que aumentar o tempo em pé não reduz o risco de doenças
cardiovasculares graves", escrevem os autores do estudo. Em outras
palavras: ficar em pé no trabalho não serve para compensar um estilo de vida
sedentário.
Pelo contrário, ficar muito
tempo em pé pode até mesmo ter vários efeitos negativos: mais de duas horas por
dia aumenta o risco de quedas repentinas na pressão arterial, varizes,
insuficiência venosa crônica e trombose venosa.
Portanto, de acordo com o
estudo, "as estratégias que aconselham a simples substituição da posição
sentada prolongada pela posição em pé, por exemplo com o uso de mesas para
trabalhar em pé nos escritórios, podem não atingir seu objetivo."
ENTÃO SENTAR É MELHOR DO QUE
FICAR EM PÉ?
Mas quem fica sentado por
mais de dez horas por dia corre os mesmos riscos. Além disso, ficar sentado por
muito tempo aumenta o risco de doenças cardiovasculares graves, principalmente
doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca e AVC.
Um dos autores do estudo, o
cientista Matthew Ahmadi, da Universidade de Sydney, já havia publicado, com
outros cientistas, um outro estudo sobre ficar sentado em meados deste ano.
Num estudo com mais de 73 mil
adultos, os pesquisadores investigaram até que ponto o comportamento sedentário
afeta o risco de se morrer de uma doença cardiovascular. Eles chegaram à
conclusão de que pessoas que ficam muito tempo sentadas correm um risco maior.
BOM MESMO É SE EXERCITAR
A equipe também queria saber
quanta atividade física é necessária para reduzir esse risco. Mais
especificamente, os pesquisadores determinaram as seguintes fórmulas:
Quem tem um trabalho
sedentário, mas diariamente pratica;
·uma atividade
física vigorosa por pelo menos seis minutos,
·ou uma atividade
física intensa por pelo menos 30 minutos,
·ou uma hora de
atividade física moderada,
·ou então pelo menos
uma atividade física leve por mais de uma hora e meia,
reduz o seu risco de morte por doença cardiovascular.
Pessoas que passam um tempo
muito longo sentadas, ou seja, mais de 11 horas por dia, precisam se exercitar
ainda mais intensamente.
Portanto, ir a pé ou de
bicicleta para o trabalho é muito melhor do que ter uma mesa para trabalhar de
pé no escritório. E uma caminhada no intervalo do almoço também ajuda a manter
a saúde física. Fonte: Deutsche Welle – 28/10/2024
O 'SERVIÇO DE EMERGÊNCIA' NO FUNDO DO OCEANO QUE MANTÊM A INTERNET FUNCIONANDO
Pouco
depois das 17h do dia 18 de novembro de 1929, o chão começou a tremer.
Ao longo da costa da
Península de Burin, ao sul da ilha de Terra Nova, no Canadá, um terremoto de magnitude
7,2 perturbou a paz daquela noite. Inicialmente, os moradores notaram apenas
alguns danos — algumas chaminés derrubadas.
No mar, no entanto, uma força
invisível estava se movendo. Por volta de 19h30, um tsunami de 13 metros de
altura atingiu a costa da Península de Burin. No total, 28 pessoas morreram em
decorrência de afogamentos ou ferimentos causados pelas ondas.
O terremoto foi devastador
para as comunidades locais, mas também teve um efeito duradouro no mar. O abalo
sísmico desencadeou um deslizamento de terra submarino.
As pessoas não perceberam
isso na época, sugerem os registros históricos, porque ninguém sabia que tais
deslizamentos de terra subaquáticos existiam.
Quando os sedimentos são
agitados por terremotos e outras atividades geológicas, a água fica mais densa,
gerando um fluxo descendente, como uma avalanche de neve montanha abaixo. O
deslizamento de terra submarino — chamado corrente de turbidez —– fluiu a mais
de 1.000 km de distância do epicentro do terremoto, a uma velocidade entre 11 e
128 km/h.
Embora o deslizamento de
terra não tenha sido notado na época, deixou uma pista reveladora. Na sua rota,
estava o que havia de mais moderno em tecnologia de comunicação da época: cabos
submarinos transatlânticos. E esses cabos se romperam. Doze deles foram
partidos em 28 lugares no total.
Algumas das 28 rupturas
aconteceram quase simultaneamente com o terremoto. Mas outras 16 ocorreram ao
longo de um período muito mais longo, à medida que os cabos se rompiam um após
o outro, em uma espécie de padrão misterioso de ondas, de 59 minutos após o
terremoto até 13 horas e 17 minutos depois, e a mais de 500 quilômetros de
distância do epicentro.
Se todos tivessem sido
rompidos pelo terremoto em si, os cabos teriam se rompido ao mesmo tempo — então
os cientistas começaram a se perguntar: por que não se romperam? Por que se
romperam um após o outro?
Só em 1952 que os pesquisadores
descobriram por que os cabos se romperam em sequência, ao longo de uma área tão
grande e em intervalos que pareciam diminuir com a distância do epicentro. Eles
descobriram que um deslizamento de terra os atingiu, e que os cabos que se
rompiam traçaram seu movimento pelo fundo do mar.
Até então, ninguém sabia da
existência das chamadas correntes de turbidez.
Como esses cabos se romperam
e havia um registro do momento em que se partiram, eles ajudaram a entender os
movimentos oceânicos acima e abaixo da superfície. Eles motivaram um trabalho
de reparo complexo, mas também se tornaram instrumentos científicos acidentais,
registrando um fenômeno natural fascinante que estava fora do alcance da vista
humana.
Nas décadas seguintes, à
medida que a rede global de cabos de águas profundas se expandiu, seu reparo e
manutenção resultaram em outras descobertas científicas surpreendentes, abrindo
mundos totalmente novos, e nos permitindo espiar o fundo do mar como nunca
antes, além de nos permitir comunicar em velocidade recorde.
Ao mesmo tempo, nossa vida
cotidiana, rendimentos, saúde e segurança também se tornaram cada vez mais
dependentes da internet — e, em última análise, desta complexa rede de cabos
submarinos. Mas, afinal, o que acontece quando eles se rompem?
COMO NOSSOS DADOS TRAFEGAM
Há 1,4 milhão de quilômetros
de cabos de telecomunicações no fundo do mar, abrangendo todos os oceanos do
planeta.
Estendidos de uma extremidade
à outra, estes cabos — responsáveis pela transferência de 99% de todos os
dados digitais — poderiam dar uma volta ao redor do Sol. Mas para algo tão
importante, são surpreendentemente finos — muitas vezes, com pouco mais de 2 cm
de diâmetro, ou aproximadamente a largura de uma mangueira.
Uma repetição do rompimento
de cabos em massa de 1929 teria impactos significativos na comunicação entre a
América do Norte e a Europa.
No entanto, "em grande
parte, a rede global é notavelmente resistente", diz Mike Clare, consultor
ambiental marinho do Comitê Internacional de Proteção de Cabos, que pesquisa os
impactos de eventos extremos em sistemas submarinos.
"Há de 150 a 200 casos de
danos à rede global a cada ano. Portanto, se compararmos com 1,4 milhão de
quilômetros, não é muito e, na maioria das vezes, quando esses danos ocorrem,
eles podem ser consertados com relativa rapidez."
Mas como a internet funciona
com cabos tão finos e evita panes desastrosas?
EVENTOS AMBIENTAIS EXTREMOS
Desde que os primeiros cabos
transatlânticos foram instalados no século 19, eles têm sido expostos a eventos
ambientais extremos, desde erupções vulcânicas submarinas até tufões e
inundações. Mas a principal causa dos danos que sofrem não é natural.
MAIORIA DAS FALHAS
A maioria das falhas — de 70
a 80%, dependendo do lugar no mundo — está relacionada a atividades humanas
acidentais, como lançar âncoras ou redes de pesca de arrasto, que acabam
ficando presas nos cabos, diz Stephen Holden, chefe de manutenção da Europa,
Oriente Médio e África na Global Marine, uma empresa de engenharia submarina
que atua na reparação de cabos submarinos.
Em geral, estes acidentes
acontecem em profundidades de 200 a 300 metros (mas a pesca comercial está
avançando para águas cada vez mais profundas, em alguns lugares, chegando a
1.500 metros no nordeste do Atlântico).
Somente de 10% a 20% das
falhas nos cabos a nível mundial estão relacionadas a ameaças naturais e, na
maioria das vezes, estão relacionadas ao desgaste dos cabos em locais onde as
correntes fazem com que eles resvalem contra as rochas, causando o que é
chamado de "falhas de derivação", diz Holden.
A ideia de que os cabos se
rompem porque são mordidos por tubarões é hoje uma espécie de lenda urbana,
acrescenta Clare.
"Houve casos de danos
causados por mordidas de tubarões, mas isso já acabou, porque a indústria dos
cabos utiliza uma camada de Kevlar (tipo de fibra sintética) para
reforçá-los."
No entanto, os cabos devem
ser mantidos finos e leves em águas mais profundas para ajudar na recuperação e
no reparo. Transportar um cabo grande e pesado ao longo de milhares de metros
abaixo do nível do mar colocaria uma enorme pressão sobre ele. Os cabos mais
próximos da costa tendem a ser mais blindados, porque têm mais chance de serem
danificados por redes de pesca e âncoras.
UM EXÉRCITO DE NAVIOS DE
REPARO A POSTOS
Se uma falha for encontrada, um navio de reparo é enviado.
Um navio a partir do qual os cabos submarinos são consertados
"Todas essas embarcações
estão estrategicamente posicionadas ao redor do mundo para que o trajeto entre
a base e o porto seja de 10 a 12 dias", explica Mick McGovern,
vice-presidente adjunto de operações marítimas da Alcatel Submarine Networks.
"Você tem esse tempo
para descobrir onde está a falha, carregar os cabos [e os] amplificadores de
sinal" — que aumentam a força de um sinal à medida que ele trafega pelos
cabos.
"Em essência, quando você
pensa no tamanho do sistema, não é preciso esperar muito", ele acrescenta.
Embora tenha demorado nove
meses para consertar o último cabo submarino danificado pelo terremoto de 1929,
McGovern diz que um reparo moderno em águas profundas deve levar uma ou duas
semanas, dependendo da localização e do clima.
REDUNDÂNCIA
"Quando você pensa na
profundidade da água e onde está, não é uma solução ruim."
Isso não significa que um
país inteiro vai ficar sem internet por uma semana. Muitas nações possuem mais
cabos e mais largura de banda dentro desses cabos do que a quantidade mínima
exigida, de modo que, se alguns forem danificados, os outros possam compensar.
Isso é chamado de redundância no sistema.
Devido a essa redundância, a
maioria de nós nunca perceberia se um cabo submarino fosse danificado — talvez
este artigo demorasse um ou dois segundos a mais para carregar do que o normal.
Em eventos extremos, pode ser
a única coisa que mantém um país online.
O terremoto de magnitude 7 na
costa de Taiwan, em 2006, rompeu dezenas de cabos no Mar do Sul da China — mas
alguns permaneceram online.
Para reparar o dano, o navio
utiliza um arpéu, ou gancho, para levantar e cortar o cabo, puxando uma
extremidade solta até a superfície, e enrolando-a na proa com grandes tambores
motorizados.
A parte danificada é então
arrastada até uma sala interna e analisada em busca de falhas, reparada,
testada (enviando um sinal para terra firme a partir do barco), selada e, em
seguida, presa a uma boia enquanto o processo é repetido na outra extremidade
do cabo.
Uma vez que as duas
extremidades são consertadas, cada fibra óptica é emendada sob microscópio para
garantir que haja uma boa conexão — e, na sequência, são vedadas com uma junta
universal que é compatível com o cabo de qualquer fabricante, facilitando a
vida das equipes de reparo internacionais, explica McGovern.
Os cabos reparados são
colocados de volta na água e, em águas mais rasas, onde pode haver mais tráfego
de barcos, são enterrados em valas. Veículos subaquáticos operados remotamente
(ROV, na sigla em inglês), equipados com jatos de alta potência, podem abrir
trilhas no fundo do mar para a instalação dos cabos.
Em águas mais profundas, o
trabalho é feito por arados equipados com jatos, arrastados ao longo do leito
marinho por grandes embarcações de reparo acima.
Alguns arados pesam mais de
50 toneladas e, em ambientes extremos, são necessários equipamentos ainda
maiores.
McGovern se lembra de um
trabalho no Oceano Ártico, que exigiu que um navio arrastasse um arado de 110
toneladas, capaz de enterrar cabos de 4 metros e penetrar no permafrost.
OUVIDOS NO FUNDO DO MAR
A instalação e o reparo dos
cabos levaram a algumas descobertas científicas surpreendentes — a princípio de
forma acidental, como no caso dos cabos rompidos e do deslizamento de terra, e
mais tarde, intencionalmente, quando os cientistas começaram a usar os cabos de
propósito como ferramentas de pesquisa.
Essas lições das profundezas
do mar começaram quando os primeiros cabos transatlânticos foram instalados no
século 19.
Os operadores de cabos
notaram que o Oceano Atlântico ficava mais raso no meio, descobrindo sem querer
a cordilheira Dorsal Mesoatlântica.
Hoje, os cabos de
telecomunicações podem ser usados como "sensores acústicos" para
detectar baleias, barcos, tempestades e terremotos em alto mar.
Os danos causados aos cabos
oferecem à indústria "uma nova compreensão fundamental sobre os perigos
que existem no fundo do mar", diz Clare.
"Nunca saberíamos que
havia deslizamentos de terra no fundo do mar após erupções vulcânicas se não
fosse pelos danos causados (nos cabos)".
Em alguns lugares, as
mudanças climáticas estão tornando as coisas mais desafiadoras. As inundações
na África Ocidental estão causando um aumento no deságue de sedimentos dos
cânions no Rio Congo, que ocorre quando grandes volumes de sedimentos fluem
para um rio após uma inundação. Estes sedimentos são então despejados da foz do
rio no Oceano Atlântico, e podem danificar os cabos.
"Agora sabemos que
devemos colocar os cabos mais longe do estuário", diz McGovern.
Alguns danos serão
inevitáveis, preveem os especialistas.
ERUPÇÃO VULCÂNICA
A erupção vulcânica do Hunga
Tonga-Hunga Ha'apai, em 2021 e 2022, destruiu o cabo submarino de internet que
conectava a nação insular de Tonga, no Pacífico, ao resto do mundo.
Levou cinco semanas até a
conexão com a internet voltar a funcionar totalmente, embora alguns serviços
tenham sido restabelecidos após uma semana.
No entanto, muitos países
contam com vários cabos submarinos, o que significa que uma falha — ou até
mesmo várias falhas — pode não ser percebida pelos usuários da internet, pois a
rede pode recorrer a outros cabos em uma crise.
"Isso realmente mostra
por que é necessário haver uma diversidade geográfica das rotas de cabo",
acrescenta Clare.
"Especialmente no caso
das ilhas pequenas, em lugares como o Pacífico Sul, onde há tempestades
tropicais, terremotos e vulcões, elas são particularmente vulneráveis e, com as
mudanças climáticas, diferentes áreas estão sendo afetadas de maneiras
diferentes."
À medida que a pesca e o
transporte marítimo se tornam mais sofisticados, pode ficar mais fácil evitar
danos aos cabos.
O advento do sistema de
identificação automática (AIS, na sigla em inglês) no transporte marítimo levou
a uma redução nos danos causados pela ancoragem, diz Holden, porque algumas
empresas agora oferecem um serviço em que é possível seguir um padrão definido
para reduzir a velocidade e ancorar.
No entanto, em regiões do
mundo onde os barcos de pesca tendem a ser menos sofisticados e operados por
equipes menores, os danos provocados pelas âncoras ainda acontecem.
Nesses locais, uma opção é
informar às pessoas onde estão os cabos, e aumentar a conscientização, afirma
Clare. Fonte: BBC Future - 26 outubro 2024
MCDONALD'S SUSPENDE VENDA DE HAMBÚRGUER NOS EUA APÓS SURTO DE BACTÉRIA PROVOCAR MORTE
Pessoas foram infectadas em
13 estados diferentes, segundo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC)
dos Estados Unidos.
O surto de envenenamento pela
bactéria E. coli é ligado a hambúrgueres do McDonald's nos Estados Unidos e se
expandiu pelo país. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA
afirmou que o número de pessoas infectadas pela bactéria subiu para 75 na sexta‑feira (25).
Notícias sobre o surto foram
reveladas no início da semana, quando o CDC anunciou a morte e os primeiros
infectados. O McDonald's suspendeu a venda do hambúrguer Quarter Pounder
(semelhante ao "Quarteirão", no Brasil), relacionado à infecção.
Investigadores da Food and
Drug Administration (FDA) dos EUA se concentraram em cebolas fatiadas usadas
nos hambúrgueres, bem como em hambúrgueres de carne bovina.
Autoridades do McDonald's
disseram que um produtor de alimentos da Califórnia, Taylor Farms, forneceu
cebolas amarelas que foram recolhidas por possível contaminação por E. coli. O
McDonald's retirou o hambúrguer dos cardápios em vários estados na terça‑feira
(22/10), quando o surto foi anunciado.
O QUE É E. COLI?
E. coli é um tipo de bactéria
encontrada no ambiente, incluindo em água, alimentos e nos intestinos de
pessoas e animais. Existem muitos tipos de E. coli inofensivos, mas alguns
podem deixar as pessoas gravemente doentes.
No caso do McDonald's, o
surto foi causado por um tipo específico, a E. coli O157, que produz uma toxina
que provoca diarreia perigosa e pode levar à insuficiência renal e outros
problemas graves, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças
(CDC), órgão americano.
COMO OCORRE A CONTAMINAÇÃO?
As pessoas podem adoecer por
contaminação com E. coli ao consumirem alimentos contaminados ou por contato
com animais ou pessoas infectadas.
No caso do Quarteirão, as
autoridades de saúde inicialmente focaram em cebolas frescas e hambúrgueres de
carne como possíveis fontes do surto no McDonald's.
Apesar disso, os hambúrgueres
de carne são uma fonte improvável devido aos requisitos federais de testes e
aos protocolos do McDonald's, que exigem que sejam cozidos a uma temperatura que
elimine as bactérias. Já as cebolas são servidas cruas.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA
INFECÇÃO POR E. COLI?
Após o contato com a
bactéria, os sintomas aparecem rapidamente e incluem:
·Febre
·Vômito
·Diarreia
·Sangue nas fezes
·Desidratação
·Tontura
A infecção pode evoluir para
complicações mais graves, como lesão renal, principalmente em crianças e
idosos, que são mais vulneráveis.
HISTÓRICO DE E. COLI NOS
ESTADOS UNIDOS
O tipo de bactéria envolvida
neste surto causa cerca de 744 mil infecções por ano nos Estados Unidos.
Segundo os órgãos de saúde, são cerca de 2 mil internações e 61 mortes
anualmente.
ATUALIZAÇÃO: 25 de outubro de
2024
O FDA, o USDA FSIS, o CDC e
parceiros estaduais continuam trabalhando de forma rápida e colaborativa para
investigar e identificar a origem das doenças associadas à contaminação por E.
coli nos hamburgueres Quarter Pounders do McDonald's.
Em 24 de outubro, 75 pessoas
infectadas com a cepa de surto de E. coli O157:H7 foram relatadas em 13
estados. As doenças começaram em datas que variam de 27 de setembro de 2024 a
10 de outubro de 2024.
Das 61 pessoas com informações disponíveis, 22 foram
hospitalizadas e 2 pessoas desenvolveram síndrome hemolítico-urêmica, uma
condição séria que pode causar insuficiência renal.
Uma morte foi relatada de
um adulto mais velho no Colorado. Das 42 pessoas entrevistadas, todas as 42
(100%) relataram comeram no McDonald's, e 39 pessoas relataram comeram um hambúrguer de carne bovina.
O FDA está usando todas as
ferramentas disponíveis para confirmar se as cebolas são a fonte deste surto.
Isso inclui trabalhar com parceiros federais e estaduais e as empresas envolvidas
para coletar e avaliar registros e informações de distribuição como parte de
nossa investigação de rastreamento. O FDA e os parceiros estaduais também estão
coletando amostras de cebola para análise.
Enquanto a investigação está
em andamento, a empresa Taylor Farms, fornecedora de cebolas em tiras para os
estabelecimentos afetados do McDonald's, iniciou um recall voluntário. Cebolas
amarelas recolhidas foram vendidas a clientes do serviço de alimentação. Os
clientes que receberam cebolas recolhidas foram notificados diretamente sobre o
recall.
A FDA está trabalhando em
estreita colaboração com as empresas envolvidas e continuará a fornecer
atualizações assim que estiverem disponíveis, incluindo quaisquer recalls ou
notificações adicionais que possam ser necessárias para os destinatários de
cebolas recolhidas.
No momento, a FDA não tem
conhecimento de nenhum caso ou produto afetado fora dos Estados Unidos. Mais
informações serão fornecidas assim que estiverem disponíveis.
ONDE VIVEM OS DOENTES
Este mapa mostra onde vivem as
75 pessoas envolvidas neste surto de E. coli .
Contagem de casos
Total de doenças: 75
Internações: 22
Mortes: 1
Último caso da doença: 10 de
outubro de 2024
Estados com casos: ( ) número de pessoas doentes
Colorado (26), Iowa (1),
Kansas (1), Novo México (5), Missouri (4), Michigan (2), Montana (13), Nebraska
(11), Oregon (1), Utah, (5), Wisconsin
(1), Wyoming (4), Washington (1). Fontes: U.S. Food and Drug
Administration - October 2024; g1- 24/10/2024 ; g1 - 25/10/2024;
EXPLOSÃO EM TREM CAUSA PÂNICO NOS PASSAGEIROS EM SÃO PAULO
Na noite de segunda-feira
(14) uma explosão em um trem da linha 9 Esmeralda da CPTM causou pânico entre
os passageiros. O caso aconteceu na estação Granja Julieta, no bairro de
Chácara Santo Antônio, em São Paulo.
Durante o incidente, um
funcionário alertou os usuários para não tocarem nas barras de ferro da
composição, pois explosões estavam ocorrendo dentro do vagão.
A concessionária
ViaMobilidade, responsável pela linha, divulgou uma nota oficial afirmando que
o incêndio foi rapidamente controlado. Os agentes da empresa auxiliaram na
evacuação segura dos passageiros, que continuaram a viagem em outra composição.
Uma investigação foi iniciada para apurar as causas do curto-circuito que levou
às explosões. Fonte: Tupi FM - Publicado em 15/10/24
Uma rara sequência de
tempestades inundou áreas do deserto do Saara nas últimas semanas, no norte da
África, e deixou rios de água em meio às palmeiras e dunas de areia.
Em 10 de setembro, ao menos
20 pessoas morreram no Marrocos e na Argélia como consequência das chuvas. A
distribuição de água potável e a infraestrutura de estradas e rede elétrica
foram danificadas. As chuvas também atingiram algumas das regiões que sofreram
um terremoto há um ano.
CHUVA NO SAARA
O Saara é considerado um dos
lugares mais áridos do mundo e raramente recebe chuvas no final do verão.
Segundo a representante da Diretoria Geral de Meteorologia do Marrocos,
Houssine Youabeb, este tipo de precipitação não era vista há décadas na região.
"Faz 30 a 50 anos que não chove tanto em um espaço de tempo tão
curto", disse.
CHUVAS ALTERAM CLIMA NA
REGIÃO
Essas chuvas, classificada
por meteorologistas como uma tempestade extratropical, podem mudar o curso do
clima da região nos próximos meses. Elas fazem com que o ar retenha mais
umidade, causando mais evaporação e, consequentemente, mais tempestades,
afirmou Youabeb.
Em média, o deserto
marroquino registra menos de 250 milímetros de chuva por ano. Em algumas
regiões, a precipitação não passa de uma dezena de milímetros anualmente.
Segundo o governo marroquino, porém, apenas dois dias de chuva em setembro
foram suficientes para disparar esta taxa.
Após as chuvas, a água jorrou
pelas areias do Saara em meio a castelos e à flora do deserto. Satélites da
Nasa identificaram a formação de rios de água enchendo o Lago Iriqui, que
estava seco há 50 anos.
TEMPESTADE ACONTECE APÓS ANOS
DE SECA EXTREMA
Tempestade
rara no Saara reativou lago que estava seco há décadas
A tempestade chega na região
após seis anos consecutivos de seca, que forçaram o racionamento de água em
diversas áreas do Marrocos.
A abundância de chuvas
provavelmente ajudará a abastecer os aquíferos subterrâneos, que são usados
para fornecer água às comunidades do deserto. Os reservatórios represados da
região registraram enchimento a taxas recordes durante todo o mês de setembro.
Não está claro, porém, até que ponto as chuvas de setembro ajudarão a aliviar a
seca na região.
CICLONE EXTRATROPICAL,
Segundo a Nasa, em setembro,
a tempestade que atinge o deserto está associada a um ciclone extratropical, um
evento extremamente raro na região. "O sistema se formou sobre o Oceano
Atlântico e se estendeu para o sul, puxando a umidade da África equatorial para
o norte do Saara", escreveu a agência.
Ainda segundo a Nasa, uma
pesquisa realizada por Moshe Armon, do Instituto de Ciências da Terra da
Universidade Hebraica de Jerusalém, indicou que, dos mais de 38 mil eventos de
precipitação no Saara nas últimas duas décadas, apenas 30% deles ocorreram
durante o verão. Desses, quase nenhum estava associado a um ciclone
extratropical, como ocorre agora.
CHUVA NO DESERTO ESTÁ
ASSOCIADA À SECA NA AMAZÔNIA
Uma análise publicada pelo
Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites, da Universidade
Federal do Alagoas em agosto, mostra que ventos fortes e constantes vindos do
sudeste do planeta, somado a uma anomalia na temperatura dos oceanos, também
contribuem para a chuva no Saara e conectam o deserto à seca na Amazônia.
"Com o [oceano]
Atlântico Norte mais quente, ventos alísios [constantes] de sudeste têm mantido
a ZCIT [Zona de Convergência Intertropical] muito afastada da Amazônia,
inibindo as chuvas e beneficiando o Saara. Esse é apenas um dos impactos
indiretos que a posição da ZCIT na África pode ter no clima da Amazônia",
escreve o laboratório. Fonte: DW – 9 setembro
SECA EXTREMA: RIO ACRE REGISTRA MENOR NÍVEL HISTÓRICO
LOCALIZAÇÃO
O rio Acre tem sua nascente no Peru. O seu alto
curso, até a localidade de Seringal Paraguaçu, atua como divisa entre Brasil e
Peru. Deste ponto até Brasileia, marca fronteira entre Brasil e Bolívia, e a
partir deste ponto adentra o território brasileiro. Logo abaixo da cidade de
Porto Acre, já serpenteia no território do Estado do Amazonas, e deságua na
margem direita do rio Purus, no Brasil, junto à cidade amazonense de Boca do
Acre. No total, o rio Acre percorre mais de 1.190 km desde suas nascentes até a
desembocadura. É atravessado por duas pontes internacionais: uma liga Assis
Brasil a Iñapari (Peru) e outra liga Brasileia a Cobija (Bolívia). Fonte: IBGE
CENÁRIO DE SECA
Essa é a segunda vez que o
rio atinge essa marca. No ano de 2022, o rio chegou à cota de 1,25 m, no dia 2
de outubro. Neste ano, a bacia já atingiu mínima em setembro e a previsão é que
continue secando. A Defesa Civil alerta que a situação é crítica em todos os 22
municípios do estado.
O Ministério da Integração e
do Desenvolvimento Regional (MIDR) reconheceu situação de emergência em todos
os 22 municípios do Acre por conta da seca severa. Além de Rio Branco , que já
estava nesta condição desde 24 de julho, a pasta publicou uma portaria na sexta‑feira
(16/08), anunciando outras 21 cidades.
A falta de chuvas e as
queimadas também afetam a qualidade do ar, que é considerada péssima. A
capital, Rio Branco, voltou ao topo da lista como cidade mais poluída do Brasil
de acordo com a plataforma suíça IQAIR.
“Isso mostra que o Acre, e
toda a região Norte, está sendo impactado com os eventos extremos de altas
temperaturas e sem chuvas. Isso causa a redução dos nossos mananciais, dos
níveis dos rios, aumenta a propagação dos incêndios florestais quando eles
eclodem, e, em consequência, aumenta a poluição do ar pelo material particular,
tanto da nossa região como de outros estados vizinhos, que o vento traz para cá
também”, enfatiza o coronel Carlos Batista coordenador da Defesa Civil do Acre.
Em 21 de setembro o rio Acre chega
a 1,23 m e a seca de 2024 se torna a maior em mais de meio século na capital
Nível baixou dois centímetros
entre essa sexta-feira (20), quando marcou 1,25 metro, e o sábado (21) em Rio
Branco.
MAIOR SECA DA HISTÓRIA
Com 1,23 metro alcançado
neste sábado (21), o rio Acre chegou a menor marca registrada nos últimos 53
anos estabelecendo a seca de 2024 como a maior da história do estado. O
manancial baixou dois centímetros desde a sexta (20).
Os prejuízos incluem:
1.Bacia em situação de seca:
Toda a bacia do rio Acre em situação de alerta máximo para seca, agravada em
razão da falta de chuvas na região, situação que já perdura há dois meses;
2.População impactada: Mais
de 387 mil pessoas são afetadas nas zonas urbana e rural de Rio Branco;
3.Prejuízos: como resultado
da seca, produtores perderam plantações e houve queda nas vendas. O baixo nível
do manancial também afeta o transporte das mercadorias.
Toda a Bacia do rio Acre está
em situação de alerta máximo para seca desde o dia 20 de junho, agravada em
razão da falta de chuvas na região. Esta situação generalizada perdura há três
meses. Fonte: g1 AC — Rio Branco - 21/09/2024;
CNN , São Paulo - 20/09/2024
O rio Negro é o maior
afluente da margem esquerda do rio Amazonas, na Amazônia, na América do Sul. É
o sétimo maior rio do mundo em volume de água. Tem sua origem entre as bacias
do rio Orinoco e Amazônica. Conecta-se com o Orinoco através do canal do
Cassiquiare. Na Colômbia, onde tem a sua nascente, é chamado de rio Guainia.
Seus principais afluentes são o rio Branco e o rio Vaupés. Disputa ser o começo
do rio Orinoco junto com o rio Guaviare. Drena a região leste dos Andes na
Colômbia. Após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e, a partir dessa
união, este último passa a chamar-se rio Amazonas.
Todo ano, com o degelo nos
Andes e a estação das chuvas na região Amazônica, o nível do rio sobe vários
metros, alcançando sua máxima entre os meses de junho e julho. O pico coincide
com o "verão amazônico". O nível do rio abaixa até meados de
novembro, quando novamente inicia o ciclo da cheia.
Em Manaus, a máxima do rio
Negro vem sendo registrado há mais de cem anos, e há um quadro no Porto de
Manaus com todos os registros históricos, inclusive o da maior cheia até então,
ocorrida em 2012, alcançando, até 21 de maio (antes do início da vazante), a
cota de 29,97 metros acima do nível do mar.
Todos os rios da bacia Amazônica
sofrem o mesmo fenômeno de subidas e baixas em seus níveis, comandados pelos
dois maiores rios: o rio Negro e o rio Solimões (que, ao se encontrarem, abaixo
da cidade de Manaus, formam o rio Amazonas). A partir de 1º de junho de 2021,
esse registro foi superado, alcançando 29,98 metros , chegando, por fim, à nova
máxima histórica de 30,02 metros, em 20 de junho de 2021. Fonte: Wikipédia - 27
de maio de 2024.
CENÁRIO DA SECA
Rio Negro registra a menor cota da história em
Manaus (AM). Nesta sexta‑feira (4), chegou à marca de 12,66 m – a menor já
observada desde o início do monitoramento em 1902, ou seja, em 122 anos. Os
dados foram divulgados pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB). De acordo com as
projeções, os níveis podem reduzir ainda mais nos próximos dias.
“O processo de vazante do Rio
Negro deve ainda continuar ao longo do mês de outubro até que a onda de cheia
se estabeleça. Temos observado que a intensidade da descida tem diminuído. Saímos de um patamar de
descidas de 23 cm por dia para 14 cm diário e 11cm, nesta sexta‑feira ”,
explica o gerente de Hidrologia e Gestão Territorial da Superintendência
Regional de Manaus, Andre Martinelli.
O valor da cota abaixo de
zero não significa a ausência de água no leito do rio. Esses níveis são
definidos com base em medições históricas e considerações locais, sendo que,
mesmo quando o rio registra valores negativos, em alguns casos ainda há uma
profundidade significativa.
O Rio Negro é o maior rio em
extensão na Bacia Amazônica, sendo um dos maiores rios do mundo em volume de
água.
A estiagem no Amazonas afeta
mais de meio milhão de pessoas, com cerca de 140.300 famílias prejudicadas de
alguma forma pela descida das águas. Todos os municípios do estado estão em
situação de emergência.
EVENTOS CRÍTICOS EXTREMOS
A última década tem sido
marcada por eventos extremos na Bacia do Rio Amazonas associados às mudanças
climáticas, como detalha o coordenador nacional dos Sistemas de Alerta
Hidrológico do SGB, Artur Matos: “Os anos de 2021 e 2022 foram marcados por
grandes cheias, enquanto os de 2023 e 2024 por grandes secas. É um indicativo
de que os extremos estão mais frequentes”. Fontes: SGB - Serviço
Geológico do Brasil - 04/10/2024; Agencia Brasil - Publicada em 30/09/2024
SALMONELLA: O QUE É A BACTÉRIA QUE FEZ LOTES DE BALAS DORI SEREM RECOLHIDOS
RESUMO:
·Anvisa proíbe
venda de sete produtos da Dori por suspeita de contaminação por Salmonella.
·Dori iniciou
recolhimento voluntário dos produtos fabricados em Rolândia (PR) entre 21/06/24
e 10/07/24.
·Salmonella pode
causar infecções graves; sintomas incluem febre, náusea e diarreia, com risco
maior para grupos vulneráveis.
A Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização de lotes de sete produtos da marca
Dori. A indicação aconteceu por suspeita de contaminação pela bactéria
Salmonella.
Entre os produtos indicados,
estão lotes da bala hortelã recheada, bala bolete tutti frutti, bala hortelã
mint, bala morango recheada, dori regaliz tijolo, bala lua cheia chantilly e
bala yorgurt 100 morango.
A Dori determinou o
recolhimento voluntário desses produtos fabricados em Rolândia (PR), entre
21/06/24 e 10/07/24, e que foram distribuídos para todo o Brasil. A Salmonella
pode provocar graves infecções alimentares.
ENTENDA A SALMONELLA
Entre os sintomas da
salmonelose (doença causada pela Salmonella) estão:
·Febre
·Dor de cabeça
·Náuseas
·Vômitos
·Falta de apetite
·Cólicas
·Diarreia
SINTOMAS
Os sintomas aparecem de 12 a
36 horas após o consumo do item contaminado. Apesar de a maioria das pessoas se
recuperar em poucos dias sem tratamento específico, em alguns casos, a infecção
leva a complicações que podem matar.
GRUPOS DE RISCO
A infecção pela bactéria pode
ser mais grave em bebês e crianças menores de 5 anos, pessoas com 65 anos ou
mais, ou com sistema imunológico enfraquecido, ou que tomam certos
medicamentos, como redutores de ácido estomacal.
Casos mais graves. Em casos
raros, as infecções por Salmonella podem progredir para infecção da urina,
sangue, ossos, articulações ou sistema nervoso —incluindo o líquido espinhal e
o cérebro.
TUBULAÇÃO DE ESGOTO ESTOURA, LANÇA DEJETOS A 10M DE ALTURA, NA CHINA
Na manhã de terça-feira (25/9),
uma tubulação esgoto estourou na cidade
de Nanning, China. O incidente, ocorreu durante teste de pressão, com
excrementos sendo lançados a mais de 10 metros de altura.
A "onda de fezes"
atingiu motoristas, motociclistas e pedestres, mas ninguém ficou ferido no
incidente.
CAUSA DO INCIDENTE
A causa foi atribuída a um
erro durante o teste de pressão. A tubulação rompeu devido à pressão excessiva
aplicada pela equipe responsável pela instalação, resultando no incidente.
LIMPEZA
Funcionários da empresa de
limpeza municipal fizeram uma grande operação para limpar a região do acidente,
que é cercada de prédios residenciais.
RECLAMAÇÕES
Muitos motoristas que foram
surpreendidos pelos dejetos estão reclamando com a Prefeitura de Nanning que o
cheiro de fezes ainda persiste nos veículos. Fontes: The Telegraph - Fri,
September 27, 2024;Extra-Globo - 28/09/2024
INCÊNDIO DE GRANDE PROPORÇÃO DESTRÓI ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS EM MORRO DE SÃO PAULO
Um incêndio de grande
proporção destruiu vários estabelecimentos comerciais, a maioria deles
restaurantes, na noite de terça-feira (10), na Segunda Praia, em Morro de São
Paulo, destino turístico da cidade de Cairu, no baixo sul da Bahia.
INÍCIO DO INCÊNDIO E FALTA DE
BOMBEIROS
Segundo a Prefeitura do
município, o fogo começou por volta das 23h e por causa da localização da ilha,
equipes do Corpo de Bombeiros só chegaram ao local 1h20 após o início das
chamas, que foram controladas durante a madrugada.
"O Corpo de Bombeiros,
logo que tomou conhecimento da ocorrência, deslocou uma base de Valença para o
local. Ainda não temos base em Morro de São Paulo, disse o comandante-geral do
Corpo de Bombeiros
APOIO EMERGENCIAL
A Polícia Militar, a Guarda
Municipal e as ambulâncias do município também foram acionadas e contaram com
reforços da cidade de Valença, no baixo sul.
A prefeitura de Cairu
destacou o forte movimento da comunidade local, que atuou de forma rápida e
organizada para ajudar a controlar o fogo antes mesmo da chegada das equipes
especializadas.
PREFEITURA
A prefeitura afirmou, ainda,
que solicitou a instalação de uma unidade do Corpo de Bombeiros na ilha para
melhorar a resposta a emergências futuras.
VÍTIMAS:
Ninguém ficou ferido.
CAUSA
As causas do incêndio ainda
estão em investigação. Uma perícia será realizada nos locais afetados.
PREJUÍZOS
A prefeitura informou que os
moradores e comerciantes têm recebido apoio e ainda avaliam os prejuízos. Além
disso, prometeu reforçar a segurança para garantir a rápida retomada das atividades
turísticas na região.
OUTROS CASOS
Essa é a terceira vez em sete
anos que restaurantes da Segunda Praia, em Morro de São Paulo, pegaram fogo nos
últimos oito anos.
2017: Dois restaurantes
localizados na Segunda Praia, em Morro de São Paulo, região turística da Bahia,
foram atingidos por incêndio no feriado de 12 de outubro. Não houve feridos.
2018: Um restaurante da
localidade foi atingido por incêndio no dia 20 de março. O incidente também não
deixou vítimas e as chamas foram controladas pela população. Fonte: g1 BA e TV Bahia-11/09/2024