Zona de Risco

Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia

domingo, fevereiro 18, 2024

TRABALHADOR FICA PRESO A 12 M DE ALTURA E É RESGATADO


O QUE ACONTECEU

O trabalhador trocava uma placa publicitária em um shopping de Fortaleza quando ficou preso. A cadeira rapel usada por ele travou.

RESGATE

Bombeiros militares foram acionados pela administração do North Shopping e fizeram o resgate. A operação ocorreu às 5h de quinta-feira, (15/02).

De acordo com o Corpo de Bombeiros, os bombeiros foram chamados para socorrer um trabalhador que estava trocando uma placa quando a cadeira de rapel travou e ele ficou preso na plataforma elevada.

Ele foi retirado do rapel defeituoso e "preso" ao bombeiro por um sistema de cabo paralelo, que o levou até o chão em segurança. O trabalhador não sofreu ferimentos.

NORTH SHOPPING

O North Shopping informou em nota que comunicou imediatamente o Corpo de Bombeiros, que agiu prontamente, seguindo todos os protocolos de segurança e garantindo a integridade de todos os envolvidos.

"Reforçamos ainda que a empresa terceirizada era contratada do restaurante lojista e possuía toda a documentação necessária para executar o serviço", disse North Shopping. Fontes: g1 CE - 16/02/2024; UOL, em São Paulo -16/02/2024

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domingo, abril 16, 2017

Trabalhador morre após cair de altura de 12 metros

No início da tarde de segunda-feira, 27 de março,  pouco depois do meio dia, o trabalhador Sandro, de 51 anos, morreu após cair de uma altura aproximada de doze metros.

O acidente aconteceu na Rua Major Bonifácio, centro de Andradas, sul de Minas, onde um prédio de sete andares está sendo construído.

CAUSA DO ACIDENTE
De acordo com informações levantadas, o trabalhador trabalhava com o cinto de segurança e demais equipamentos de segurança exigidos por lei (EPI’s), mas uma viga se soltou, derrubando o trabalhador.

ATENDIMENTO
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, prestou socorro,  Sandro foi levado ao Pronto Atendimento Municipal – PAM – onde já chegou sem vida. “Ele chegou aqui já em óbito, teve múltiplas fraturas”, contou a enfermeira chefe do PAM . Ainda de acordo com ela, o corpo foi levado ao Instituto Médico Legal em Poços de Caldas.


NOTA DE ESCLARECIMENTO
A Construtora Delaroli, responsável pelo prédio em construção, terceirizou a fase de montagem obra, que está sendo executada pela Baumec Construções Pré-Moldadas de Campinas, empresa bastante conhecida pela qualidade dos serviços prestados.

Em Nota, Ronaldo Delaroli afirmou que a Baumec é uma empresa muito séria e que cumpre todas as normas de segurança vigentes, e disse ainda que, mesmo não tendo relação direta com o acidente, a Delaroli  prestará informações em tudo que for necessário para a conclusão da perícia.  Fonte: Portal de Andradas - 29 de março de 2017         

Comentário:
Não há informações da causa do acidente, mas oodemos imaginar;
a queda da viga  foi devido a falta de travamento adequado  
insuficiência de atrito nas interfaces da viga com as bases de apoio
movimentação de viga com equipamento
.
O que diz a norma NR- 35-  TRABALHO EM ALTURA
35.4.3- Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
35.4.4- A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
35.4.5-Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
35.4.5.1 A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a  seleção,  inspeção,  forma  de  utilização  e  limitação  de  uso  dos  sistemas  de  proteção  coletiva  e  individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o  tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade  de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.

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quinta-feira, março 30, 2017

Cuidado com pós-queda do trabalhador em altura

IMPORTANTE
Em caso de queda, a ausência de movimento dos músculos das pernas adicionada à pressão das tiras do cinto restringem o retorno do fluxo sanguíneo para os órgãos vitais. Esta condição pode levar a um estado de inconsciência, sérios danos vasculares ou até mesmo a morte, caso o fluxo sanguíneo não se restabeleça - motivo pelo qual o resgate deve ser feito rapidamente.

SINTOMAS
1.Formigamento, amortecimento;
2.Tonturas, náuseas, hipertermia, inconsciência;
3.Represamento de volume circulatório nos membros inferiores, resultando várias complicações (choque circulatório, reações fisiológicas, entre outras)
4.Traumas irreversíveis, óbito

ACESSÓRIO PARA CINTO PARAQUEDISTA- FITA DE SUSPENSÃO PÓS QUEDA
Objetivo: evitar o efeito de uma suspensão pós-queda.
Características: compacta, leve, versátil, múltiplas opções de ancoragem, rápida e de fácil instalação e implantação, adaptável à qualquer cinto paraquedista. Possui múltiplos laços para encaixe dos pés, possibilitando o seu uso a qualquer usuário.
Quando o trabalhador encontra-se lúcido e em posição de pós-queda, a fita de suspensão possibilita o alívio da pressão exercida nas diversas regiões do corpo pelo cinto paraquedista, enquanto o trabalhador aguarda o resgate.
A fita de suspensão pós-queda permite que haja alívio imediato da pressão sanguínea, colocando um dos pés dentro dos laços e então apoiando o peso do corpo sobre ele.
Os trabalhadores podem optar pelo uso de uma ou duas fitas, para maior estabilidade.
Fonte: MSA – The Sfety Company

Comentário: Como o sangue circula
 O coração é um órgão dotado de músculos muito fortes e que tem como função bombear o sangue sob grande pressão para todo o corpo através de tubos chamados de artérias. Ao longo de seu percurso as artérias vão se ramificando e se tornando cada vez mais finas até atingirem a espessura de um fio de cabelo, quando passam a ser chamadas de capilares. O sangue que flui nas artérias tem a finalidade de transportar oxigênio e nutrientes para todas as partes do organismo. A seguir, os capilares vão se reunindo em pequenas vênulas, até formarem tubos progressivamente mais calibrosos chamados veias, responsáveis pelo retorno do sangue ao coração.

AS VEIAS: RETORNANDO O SANGUE PARA O CORAÇÃO.
As veias têm por função transportar o sangue venoso que vem carregado dos produtos da digestão celular e que necessita chegar ao coração para que este o impulsione para os pulmões, onde vai ser oxigenado para poder voltar aos tecidos a fim de nutrí-los.

AS VEIAS NOS MEMBROS INFERIORES
As veias presentes nos membros inferiores são basicamente formadas pelo sistema profundo e pelo superficial. O sangue circula por elas correndo tanto superficialmente como no plano profundo, partindo do pé e dirigindo-se para o coração.

As veias profundas, também chamadas internas, são as mais importantes pois respondem por 90% da circulação de retorno e correm pela perna e coxa, em meio à musculatura e, mais ainda, com a proteção do manguito ou bainha aponeurótica (espécie de tecido fibroso de pouca elasticidade) que, como uma meia, cobre a camada muscular. As veias superficiais estão situadas no tecido subcutâneo, próximas à pele, e parte delas é normalmente visível.

As veias superficiais acabam desembocando nas profundas, tanto por sua terminação, como através de comunicações que se fazem ao longo de seu trajeto por pequenas veias curtas que atravessam a aponeurose, chamadas de veias perfurantes, que levam o sangue do sistema superficial para o profundo.

MECANISMOS QUE AUXILIAM O SANGUE A VENCER A AÇÃO DA GRAVIDADE.
Devido à posição ereta do homem, o sangue que retorna das pernas para alcançar o coração, correndo de baixo para cima, tem que vencer a ação da gravidade e outros obstáculos a este retorno. Quando estamos deitados, e principalmente com as pernas para o alto, o sangue retorna facilmente pelas veias. Quando estamos sentados ou em pé, o sangue tem dificuldade para retornar ao coração devido à ação da gravidade. A própria força de bombeamento do sangue pelo coração para os tecidos é um importante fator a auxiliar o seu retorno. Essa força de impulsão é contínua e graças a ela , mesmo quando o indivíduo permanece sem se movimentar, de pé, sentado ou deitado, o sangue venoso continua a fluir ininterruptamente em direção ao coração. Além dessa força de impulsão, a natureza criou outros mecanismos para vencer a gravidade e auxiliar o retorno do sangue dos pés ao coração:

A presença de pequenas válvulas no interior das veias que deixam o sangue passar em direção ao coração mas impedem que o sangue volte. São pequenas estruturas ("saquinhos ou bolsinhos") em seu interior e que impedem o refluxo sangüíneo, pois quando isto se dá, elas se enchem, fechando o orifício da veia, impedindo que o sangue desça. As válvulas existem em quase todas as veias, mas são mais numerosas nas pernas;
Durante uma caminhada normal, o contato da sola do pé de encontro ao chão, pressiona uma rede venosa aí existente que impulsiona o sangue dos pés em direção às pernas, e a seguir a musculatura das panturrilhas ("barriga das pernas") bombeia o sangue das veias de volta ao coração. Fonte:  Profa. Dra. Merisa Garrido e Prof. Dr. George C. Luccas

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quinta-feira, março 02, 2017

Trabalhar com segurança em telhados

Trabalhar em telhados pode ser perigoso e é fundamental que existam normas de segurança rigorosas, tanto para trabalhos em longo prazo como para trabalhos em curto prazo. A presente ficha contém informações básicas sobre segurança no trabalho em telhados, mas não pode indicar regras pormenorizadas.


PRECAUÇÕES NO TRABALHO EM TELHADOS

A OBRA É NECESSÁRIA?
O melhor modo de evitar uma queda de um telhado ou através dele é, em primeiro lugar, não subir. Sendo necessário executar o trabalho, será possível fazê-lo sem ter de acesso ao telhado ou reduzindo o tempo de sua permanência? Pode ser possível, por exemplo, montar parcialmente partes do telhado ao nível do solo, por forma a minimizar o tempo despendido em trabalhos em altura.

ANTES DE INICIAR O TRABALHO
Antes de se iniciarem quaisquer trabalhos em telhados, deve ser efetuado  avaliação dos riscos. Devem ser disponibilizados os equipamentos de trabalho necessários e executados as medidas e métodos de trabalho adequados. Além disso, os trabalhadores devem dispor de indicações claras e de formação suficiente (experiência). Todos os trabalhos em telhados, incluindo os de curta duração (que demoram minutos e não horas), requerem um planejamento cuidadoso, de modo a minimizar os riscos para os trabalhadores.

PREVENÇÃO DE QUEDAS
Devem ser adotadas medidas preventivas sempre que há risco de queda durante ao acesso, trabalhar em ou descer de um telhado.
Devem ser tomadas medidas de proteção coletiva contra os riscos de queda com base nos resultados das avaliações dos riscos, antes de serem tomadas medidas de proteção individual.
Qualquer proteção contra quedas (como sejam os guarda- -corpos) deve ser suficientemente resistente para impedir ou travar quedas e impedir que os trabalhadores sofram danos.
As medidas de prevenção de quedas devem ser postas em prática antes de se iniciar o trabalho em altura e mantidas até a  sua conclusão. Durante a realização de trabalhos em telhados, devem levar em conta as condições atmosféricas, já que  a chuva ou umidade ou vento podem aumentar significativamente o risco de queda de pessoas ou materiais.

QUEDA DE MATERIAIS
A queda de materiais pode matar. Não se deve lançar nada de um telhado. Proceda da seguinte maneira:
■ utilize condutos de entulho fechados ou desça os materiais até ao solo;
■ não deixe acumular material susceptível de cair;
■ impeça o acesso a áreas perigosas sob o telhado ou adjacentes;
■ utilize redes de proteção, vias de passagem coberta ou outras proteções semelhantes para evitar que a queda de materiais que cause danos;
■ sempre que possível, evite que se carreguem objetos grandes e pesados para os telhados;
■ assegure a correta armazenagem de todos os materiais, em especial com tempo ventoso.

FORMAÇÃO
Quem trabalha em telhados necessita de conhecimentos, competências e experiência adequadas para trabalhar em segurança. Os trabalhadores necessitam de formação que lhes permitam reconhecer os riscos, compreender os métodos de trabalho apropriados e disporem das competências necessárias para executar, como, por exemplo, trabalhar com uma plataforma móvel de acesso ou instalar e utilizar sistemas de linha de vida.

TIPOS DE TELHADOS

TELHADOS PLANOS
Trabalhar em telhados planos comporta um risco elevado. As pessoas podem cair:
■ da extremidade de um telhado completo;
■ da extremidade onde se está a trabalhar;
■ de aberturas, fendas ou clarabóias frágeis.
É necessário adotar medidas preventivas no trabalho em telhados planos sempre que há risco de queda. Podem ser necessárias medidas preventivas no beiral do telhado, nas aberturas, nos pontos de acesso ao telhado e nas clarabóias frágeis.

TELHADOS INCLINADOS
Em telhados inclinados, as pessoas podem cair:
■ dos beirais;
■ escorregando pelo telhado e transpondo os beirais;
■ internamente, através do telhado;
■ das cumeeiras
A proteção das bordas tem de ser suficientemente resistente para suportar uma pessoa que caia contra ela. Quanto mais inclinado for o telhado, mais forte terá de ser a proteção. As plataformas de acesso mecânicas podem proporcionar um local de trabalho seguro, em alternativa ao trabalho no próprio telhado. Podem ser particularmente úteis em trabalhos de curta duração e em demolições, quando se criam aberturas no telhado.
É necessário assegurar acessos, saídas e locais de trabalho seguros. Uma vez que as telhas podem não constituir uma base segura, pode ser necessário utilizar passarelas ou equipamento semelhante.

TELHADOS FRÁGEIS
Entende-se por material frágil aquele que não suporta de forma segura o peso de uma pessoa e de qualquer carga transportada.
Muitos componentes de telhados são ou podem tornar-se frágeis. As telhas; fibrocimento, a fibra de vidro e o plástico tendem geralmente a tornar-se mais frágeis com o tempo e os telhados metálicos podem enferrujar. As placas de telhados mal reparados podem não ter sustentação suficiente. Os telhados podem ainda ter zonas frágeis (como é o caso das clarabóias) não imediatamente aparentes e podem ser temporariamente frágeis, em especial durante a construção.
Um telhado frágil não é um local de trabalho seguro, pelo que não deve haver acesso  sem medidas de prevenção adequadas.

TELHADOS INDUSTRIAIS
O trabalho em coberturas industriais implica riscos de queda:
■ da extremidade do telhado;
■ através de aberturas no telhado não completo;
■ através de placas;
■ do revestimento exterior, quando é inevitável haver aberturas não protegidas;
■ da estrutura, (aberturas provisórias) quando se descarregam placas da cobertura;
■ através de clarabóias ou coberturas frágeis ou de fixação temporária.

Um bom planejamento pode reduzir significativamente os riscos ligados às coberturas industriais. Eis alguns elementos-chave:
■ Redução da necessidade de deslocação dos trabalhadores no telhado, através de:
• utilização de armazenagem próximo ao local;
• entrega das placas certas à medida que estas vão sendo necessárias, no local certo e no momento certo;
• instalação de pontos de acesso adequados à posição em que se trabalha.
■ Minimização das probabilidades de queda através da segurança do local de trabalho, e não confiando apenas no equipamento de proteção contra quedas.

TRABALHO EM TELHADOS JÁ EXISTENTES
Este tipo de trabalho inclui a inspeção, a manutenção e a limpeza, bem como a reparação, a remoção e o desmantelamento.
É frequente pessoas não especializadas, tais como técnicos de limpeza, encarregados de pequenas reparações em edifícios, efetuarem trabalhos de inspeção e limpeza.
Tais trabalhos não devem ser efetuados sem uma avaliação dos riscos adequada, um planejamento correto, as precauções necessárias nem sem supervisão.

Planejamento do trabalho em telhados antigos
O trabalho em telhados antigos exige planejamento cuidadoso, já que é necessário:
■ identificar partes frágeis do telhado;
■ identificar medidas preventivas;
■ estar em contacto com o cliente (sempre que necessário);
■ em determinados casos, efetuar em estudo estrutural e, em todos os casos,
■ uma avaliação dos riscos.

Sempre que se planeja a reparação, a renovação ou a desmontagem de telhado deve-se estudar o modo como os materiais vão ser retirados e armazenados. São necessárias salvaguardas de proteção dos trabalhadores contra quedas ao longo de todo o processo de retirada. É essencial adotar um método de trabalho seguro para a demolição ou a desmontagem e  a retirada de materiais do telhado.

CONSULTA
É necessário consultar os trabalhadores, uma vez que o recurso ao conhecimento destes contribui para assegurar a identificação dos riscos e a implementação de soluções. Os trabalhadores devem ser consultados sobre as medidas de segurança e saúde, bem como previamente à introdução de novas tecnologias ou novos produtos. A consulta contribui para assegurar o envolvimento dos trabalhadores nos procedimentos e melhoramentos em matéria de segurança e saúde no trabalho.

LEGISLAÇÃO

OUTRAS INFORMAÇÕES

Fonte: EU-OSHA - Agência Européia para a Segurança e a Saúde no Trabalho, artigo adaptado

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segunda-feira, outubro 19, 2015

Funcionário cai do telhado de estação do metrô

Um funcionário do metrô que fazia a limpeza do telhado da estação República, região central de São Paulo, sofreu um acidente na tarde de terça-feira, 13 de outubro e está em estado grave.

Uma telha quebrou enquanto o funcionário fazia a manutenção do local. O Corpo de Bombeiros foi acionado pouco antes das 15h. O funcionário foi levado ao hospital Santa Isabel, no bairro Santa Cecília.

Segundo a corporação, houve dificuldade para resgatar o trabalhador "pelo local de difícil acesso e pelas graves lesões da vítima."

De acordo com a assessoria do metrô, nem a circulação dos trens nem o acesso à estação foi prejudicado. Fonte: Folha de São Paulo - 13/10/2015  

Comentário: O que houve de errado?
■Falta de planejamento para efetuar o serviço? Análise risco?
■Inexistência de linha de vida?
■Falta de passarela para telhado?

Vídeo 

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sexta-feira, outubro 16, 2015

Trabalhador é resgatado sob a ponte do canal de Houston

O Corpo de Bombeiros de Houston, Texas, USA, resgatou à tarde , 6 de outubro, um trabalhador que ficou pendurado sob a ponte do canal de Houston, que tem acesso ao Golfo do México.

O trabalhador de uma empresa contratada pelo Departamento de Transportes do Texas ficou pendurado preso ao cinto de segurança ligado a uma corda de segurança debaixo da ponte.

Equipes de resgate montaram um tripé com acessórios na pista da ponte e usaram o poço de acesso da ponte para tentar retirar o trabalhador. O trabalhador foi resgatado, colocado em uma maca e levado em ambulância ao Hospital Memorial Hermann.  .
O trabalhador estava na passarela sob a ponte que faz a manutenção preventiva quando escorregou. Fonte: Click2.Houston - Published On: Oct 07 2015

Vídeo:


Comentário:
O poço de acesso da ponte deu aos bombeiros o acesso que eles precisavam. Eles usaram um sistema de tripé e roldana para prender o trabalhador às suas linhas e puxá-lo para a superfície.
O resgate e salvamento foram facilitados, pois o acidente ocorreu na cidade de Houston, com bombeiros e equipamentos a disposição. Demorou uma hora para o resgate.
Pensamos agora, numa situação em que o local não tem esses recursos,  o serviço está sendo executado o meio do mato, lançamento de linhas de transmissão, montagem de torres, cidades sem corpos de bombeiros. A empresa está preparada para o resgate complexo, que exige pessoal altamente treinado? Sempre devemos preparar para o pior cenário possível.

A forma como muitos profissionais abordam o tema também demonstra um certo grau de desconhecimento e de ingenuidade. Por exemplo, há quem acredite que basta possuir um tripé de resgate para ter a solução dos salvamentos em espaços confinados. Outros creem que, com o desenvolvimento tecnológico de equipamentos, as ações de resgate podem ser plenamente atendidas pela própria equipe de trabalho, dispensando a intervenção de recursos externos e mais complexos.

Outra abordagem simplória sobre o tema, é o de rejeitar sistemas complexos de resgate com a alegação de que as soluções devem ser obrigatoriamente simples. De fato, as operações de resgate devem usar prioritariamente as alternativas mais simples possíveis, por oferecer agilidade, facilidade de operação, facilidade de inspeção e consequente segurança, no entanto, podemos nos perguntar porque são oferecidas pelas escolas de resgate de diferentes partes do mundo a indicação de sistemas de tão grande complexidade? A resposta está na diversidade de possíveis cenários de acidentes, sejam eles previstos ou imprevistos.

Dentro desta diversidade podem ocorrer situações que apresentam muitas e diferentes dificuldades, exigindo soluções adequadas a complexidade dos problemas, podendo impor o uso de muitos recursos humanos e materiais. Portanto, os investimentos em treinamento e em recursos materiais para a primeira resposta, ou seja, as ações empregadas pela própria equipe de trabalho, são essenciais, mas podem ser insuficientes diante das dificuldades e da complexidade de um determinado cenário de acidente.  
Uma situação de acidente que pode fazer com que um resgate simples torne-se complexo é a necessidade, que pode ser preventiva, de imobilizar o corpo da vítima para transportá-la em manobras verticais. Além dos equipamentos básicos de imobilização como o colete ou a prancha rígida, haverá a necessidade de utilizar uma maca técnica, apropriada para manobras verticais e que exigirá mais de um sistema simultâneo para locomoção e segurança. Tal operação exige um número mínimo de resgatistas e, em alguns casos, pode exigir um grupo numerosos  de profissionais e muitos equipamentos

As empresas instaladas dentro dos grandes centros urbanos podem e devem contar com os serviços públicos de salvamento, pois são esses serviços que oferecem, para muitas situações, os profissionais experientes e capacitados, de diferentes especialidades e munidos dos recursos necessários. Mas deve-se considerar que nunca haverá garantias sobre o tempo de resposta.

Já as empresas instaladas longe dos grandes centros urbanos podem não dispor de um serviço público de salvamento próximo o bastante para garantir uma resposta rápida, e consequentemente, precisam buscar autonomia para as respostas as emergências. Fonte: Fonte: As técnicas de auto-resgate ou resgate simples bastam para resolver os problemas em altura e espaços confinados? Luiz Eduardo Spinelli

Artigos publicados sobre o tema

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