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domingo, dezembro 12, 2021

ADOLESCENTE SE AFOGA APÓS TER CABELO SUGADO POR RALO DE PISCINA

Uma adolescente de 13 anos, identificada como Maria Rita, se afogou ao ter o cabelo sugado pelo ralo da piscina em uma residência no Piauí.

O caso aconteceu na tarde de domingo (5 de dezembro) em Água Branca, a 97 km de Teresina. A jovem ficou dois minutos submersa e foi salva após ter o cabelo cortado com uma faca e foi retirada da piscina por pessoas que presenciaram o acidente. 

A mãe dela contou que o acidente ocorreu quando a filha brincava com algumas amigas na piscina.

“Ela mergulhou e o cabelo ficou preso no ralo. Ela manteve todo o controle, prendeu a respiração e começou a bater a perna para que alguém pudesse vê-la. Aí o pessoal foi até a água, tentaram soltar o cabelo dela, mas não conseguiram e tentaram desligar a energia da casa e não deu certo”, comentou a mãe.

Em seguida, uma das mulheres que estava na casa encontrou uma faca em um balcão próximo à piscina e a deu para outras pessoas para que elas pudessem cortar o cabelo da jovem e salvá-la. Foi feita uma massagem cardíaca e Maria Rita acordou.


A garota foi levada para um hospital em Água Branca e ficou em observação até por volta de 23h30. Na segunda-feira (6),  a mãe  levou a filha para fazer exames em Teresina. Maria Rita está bem e não precisou realizar mais procedimentos médicos. Fonte: G1 PI -09/12/2021  

Comentário: O ralo da piscina

Pesquisa efetuada nos EUA: Como as pessoas ficam presas

Cabelo – 40%

Parte dorsal do corpo – 40%

Membros – 14%

Nádegas – 2%

Dedos – 2%

Jóias e roupas - 2%

Para se manter limpa, toda piscina requer, essencialmente, bomba, mangueira, peneira, escova e ralo, além de outros acessórios. Porém, a fim de aumentar a segurança dos frequentadores, esses dispositivos muitas vezes necessitam de recursos a mais.

Esse é o caso do ralo. Ele tem como função sugar a água para direcioná-la à bomba, de maneira que seja filtrada e retorne à piscina. Por isso, deve ser bem projetado, observando-se sua dimensão em relação ao volume do espaço, bem como à potência da bomba, ao método de filtragem e ao material do qual ele será feito.

Ainda que medida, a força de sucção que o ralo possui pode torná-lo capaz de provocar acidentes. Infelizmente, não é raro encontrar notícias de casos em que partes do corpo ou cabelo de frequentadores ficaram presos a esse dispositivo.

COMO EVITAR OS ACIDENTES COM O RALO DE FUNDO DA PISCINA

UTILIZAÇÃO DE RALOS ANTI‑TURBILHÃO: Também conhecidos como dispositivos anti‑turbilhão ou anti-hair, conseguem evitar, de forma     eficiente, que pessoas fiquem presas à sucção da piscina.

Eles fazem isso, pois conseguem dificultar muito que a superfície do corpo da pessoa consiga obstruir os orifícios por onde a água é puxada para a motobomba.

O ralo anti‑ turbilhão possui um desenho com orifícios que ultrapassam as duas dimensões do fundo da piscina e criam caminhos em três dimensões para que a água consiga seguir mesmo que alguém esteja deitado sobre o dispositivo.

É impossível negligenciar este ponto, seja pela importância do dispositivo, seja pelo seu preço desprezível quando comparado com o valor da piscina como um todo.

NUNCA DEIXE O RALO SEM A TAMPA DE PROTEÇÃO: Se o dispositivo anti‑turbilhão é uma espécie de tampa do ralo de fundo, algo que fica na sua parte superior, não se pode descuidar dessa tampa. Se ela estiver soltando, é preciso consertar imediatamente e a piscina não pode ser liberada para o uso enquanto ela não for reparada.

Um ralo de fundo só se comporta como tal se sua grade de proteção estiver em boas condições e no lugar correto. Caso contrário, o ralo pode ser comparado meramente com a ponta da tubulação de sucção que, dependendo da força da moto‑bomba, pode prender uma pessoa de forma tão intensa que mesmo um adulto seria incapaz de se soltar.

REALIZAR MANUTENÇÕES PERIÓDICAS: A realização de manutenção na piscina é algo inevitável. É preciso checar a presença de vazamentos, a integridade dos equipamentos e também a situação dos drenos da piscina. Se alguma coisa anormal for identificada, o profissional conseguirá fazer o reparo brevemente e isso pode, em última instância, salvar uma vida!

ORIENTAR SOBRE A OBSTRUÇÃO DOS RALOS DE FUNDO: É preciso que todos que farão uso dela estejam cientes do risco que o ralo de fundo representa. Ainda que a piscina conte com mais de um ralo de fundo, ainda que eles estejam equipados com dispositivos anti turbilhão, é preciso deixar todos, especialmente as crianças, cientes de que a sucção da moto‑bomba é um risco iminente e deve ser evitada. Mergulhar é perfeitamente tranquilo, mas a ideia de brincar com o ralo de fundo pode ser um risco evitável se houver  uma conversa com as crianças antes dos momentos de lazer na piscina. Independente disso, é de extrema importância manter adultos por perto enquanto as crianças usufruem da piscina.

USO DE DISPOSITIVOS ANTI‑SUCÇÃO: Dispositivos anti‑sucção são, essencialmente, botões que, quando acionados, interrompem o funcionamento da casa de máquinas em caso de emergência.  Pela simplicidade e facilidade de instalação, é um dispositivo essencial, especialmente para piscinas coletivas como aquelas de clubes, hotéis e condomínios. Fonte: Brasil Piscinas

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sexta-feira, fevereiro 05, 2021

BEBÊ DE 1 ANO MORRE AFOGADO APÓS CAIR NA PISCINA DE CASA NO RS


 Um bebê de 1 ano e 4 meses morreu afogado na piscina de casa, na noite de quinta-feira (28 de janeiro), em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

ATENDIMENTO: O menino chegou a ser socorrido e encaminhado para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento), onde tentaram reanimá-lo por 40 minutos, mas ele não resistiu.

INVESTIGAÇÃO: O caso está sendo investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

De acordo com o delegado Gabriel Lourenço, que atendeu a ocorrência, a piscina fica no pátio entre duas casas. O casal, pais do menino, mora na casa dos fundos e a avó paterna da criança na casa da frente. "Essa criança estaria brincando, correndo, de uma casa para outra, e em um dado momento os pais sentiram a falta. Quando foram procurar, o bebê já estava boiando. Eles socorreram, mas, ao que tudo indica, chegou ao hospital sem vida", relata o delegado.

Os pais foram ouvidos ainda na madrugada de  sexta‑feira (29).

Ainda de acordo com o delegado, as circunstâncias serão apuradas, para ver se houve negligência dos familiares.

Falta de segurança:  A piscina não tinha nenhum tipo de proteção. Inicialmente, o fato será investigado como homicídio culposo, justamente pela falta do dever objetivo de cuidado, inobservância de regras de segurança na piscina para um bebê, concluiu Cabral.  Fonte: G1 RS-29/01/2021  

COMENTÁRIO: Afogamentos de crianças

O afogamento de uma criança, ou acidente por submersão, é um acontecimento trágico, rápido e silencioso, que pode ocorrer com pouca água.

Esteja preparado para evitar o acidente. Deixe as crianças brincar na água em segurança e com prazer.

O afogamento ocorre em ambientes familiares tais como; banheira, piscina, lago do jardim, poço, tanque. Baldes, etc. quando o adulto interrompe por instantes a vigilância.

Não espere ouvir barulho. A criança não esbraceja nem grita quando cai à água: afoga-se em silêncio absoluto. Se houver água por perto, não perca as crianças de vista nem por um segundo.

É importante salientar que os perigos não estão apenas nas águas abertas como mares, represas e rios. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam um grande risco. Assim elas podem se afogarem  em piscinas, cisternas e até em baldes e banheiras.

Outro fator que contribui para que o afogamento seja um dos acidentes mais letais para crianças e adolescentes é que acontece de forma rápida e silenciosa. Vamos imaginar um banho de banheira de um bebê:

■ Ao deixar a criança na banheira para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança dentro da banheira fique submersa;

■ Ao atender ao telefone: apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa na banheira perca a consciência;

■ Sair para atender a porta da frente: uma criança submersa na banheira ou na piscina entre 4 a 6 minutos pode ficar com danos permanentes no cérebro.

COMO PROTEGER UMA CRIANÇA DE UM AFOGAMENTO

■ Esvaziar baldes, banheiras e piscinas infantis depois do uso e guardá-los sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças.

■ Despeje a água antes de retirar a criança da banheira e esconda a tampa da banheira de modo a que a criança não possa preparar o seu próprio banho.

■ Nunca deixe uma criança com menos de 3 anos sozinha na banheira, mesmo quando ela já se senta bem. Durante o banho, não atenda ao telefone  e nem a porta.

■ Conservar a tampa do vaso sanitário fechada, se possível lacrado com algum dispositivo de segurança “à prova de criança” ou a porta do banheiro trancada.

■ Manter cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que não permita “mergulhos”:

■ Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5m que não possam ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos.

■ Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes. Esses recursos devem ser usados em conjunto com as cercas e a constante supervisão dos adultos;

■ Grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água.

■ Evitar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e aos reservatórios de água.

Algumas características do desenvolvimento contribuem para que crianças pequenas fiquem mais vulneráveis a afogamentos, tais como:

■ Diferentemente dos adultos, as partes mais pesadas do corpo da criança pequena são a cabeça e os membros superiores. Por isso, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para frente e consequentemente podem se afogar em baldes ou privadas abertas;

■ O processo de afogamento é acelerado pela massa corporal do indivíduo.

■ Não tem maturidade, nem experiência para sair de uma situação de emergência.

■ Boa parte das crianças que se afogam em piscinas está em casa sob o cuidado dos pais. Um mero descuido deles basta para que ocorra um afogamento;

Fonte: Criança Segura e APSI - Associação para a Promoção de Segurança Infantil., Portugal

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quarta-feira, dezembro 18, 2019

AFOGAMENTO É MAIOR CAUSA DE MORTES ACIDENTAIS DE CRIANÇAS NO BRASIL

Nos Estados Unidos, dez pessoas morrem afogadas diariamente, conforme a USA Swimming Foudation. O afogamento é a principal causa de morte não intencional em crianças de um a quatro anos no país.

No Brasil, o quadro não é diferente. Todos os dias, 17 pessoas morrem afogadas - sendo que três delas são crianças - , de acordo com o Ministério da Saúde.

Em 2016, ano com os dados mais recentes, foram 913 óbitos por afogamento de crianças de até 14 anos de idade, segundo a ONG Criança Segura, citando números do Ministério da Saúde. Essa é a maior causa de morte acidental entre crianças na faixa de um a quatro anos, sendo a piscina o local onde a maioria dos incidentes ocorre, ainda conforme o ministério.

"Afogamento não é acidente, não acontece por acaso, tem prevenção", ressalta o médico David Szpilman, da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa). "O grande problema é que não se dá a devida importância a esse vilão da saúde pública", como diz Szpilman. "Não há campanhas de combate ao afogamento", critica.

Um projeto de lei que disciplina a prevenção de acidentes em piscinas no território nacional tramita no Congresso desde 2014. A ausência de regras definidas a todos os Estados é duramente criticada por pessoas que perderam entes queridos em afogamentos.

Em todos os países, o afogamento está entre as principais causas de morte de crianças pequenas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números, contudo, são nebulosos: muitos governos, em geral da Ásia e África, não repassam as informações à OMS. Cerca de 360 mil pessoas morrem por afogamento ao ano no mundo, em todas as faixas etárias. No entanto, especialistas afirmam que esse é um valor subestimado, podendo chegar a até 1 milhão de óbitos.

São mais precisos os dados sobre casos fatais, baseados nas certidões oficiais de atestados de óbito. No Brasil, entre 2001 e 2016, houve uma redução de 39% nos casos fatais em crianças de até 14 anos. Especialistas, no entanto, afirmam que, apesar da redução, é inaceitável uma criança morrer por um motivo que, muitas vezes, poderia ser completamente evitado

COMO PREVENIR?
Seja qual for o ambiente do afogamento, uma piscina, um rio ou uma represa, existem etapas para ajudar uma pessoa que está em apuros na água.
■O primeiro passo é a prevenção: crianças na água ou próximas a ela precisam ser supervisionadas o tempo todo, sem descanso - e bem de perto.
■ O responsável deve sempre ficar a um braço de distância, mesmo na presença do guarda-vidas.
■"Água no umbigo, sinal de perigo". Mesmo nas piscinas infantis ou se a criança já sabe nadar, é preciso ficar atento. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), bastam 5 centímetros de água para um bebê se afogar na banheira, por exemplo.
■Em piscinas, verifique se existe ralo antissucção.
■Na praia, identifique onde está a corrente de retorno e não deixe a criança nadar nesse local. Na dúvida, fale com o salva-vidas.
■Brincadeiras de prender a respiração embaixo da água devem ser permitidas apenas sob supervisão; deixar brinquedos dentro ou próximos à água pode servir de atrativo para as crianças.
■Boias não são equipamentos de segurança e podem facilitar um afogamento; prefira o colete salva-vidas.

FIQUE ATENTO
A segunda recomendação para prevenir emergências é a atenção: é preciso definir claramente quem está vigiando a criança na água, sem distrações como, por exemplo, celulares ou bate-papo. Diferentemente do que os filmes e a ficção podem dar a entender, o afogamento é um processo silencioso e é bom atentar para os sinais visíveis: cabelos caindo no rosto ou os braços muito imóveis podem ser sinais de alerta.
"Uma pessoa que está se afogando não consegue respirar, muito menos gritar. Se ela levantar o braço, afunda naquele momento. O olho leigo enxerga uma pessoa brincando na água", diz o especialista. "São inúmeros casos em que uma criança está morrendo e ninguém percebe o que está acontecendo", diz Szpilman.
Em caso de emergência, o melhor caminho é chamar ajuda e ligar para o número de emergência 193. Dependendo da situação, outra recomendação é jogar à vítima uma boia ou outro objeto que flutue. É importante manter-se seguro, puxando a pessoa com um objeto, como, por exemplo, o cabo da peneira para piscina.

COMO SOCORRER
Caso a vítima não respire, é necessário fazer manobras de ressuscitação com rapidez.
Se não houver respiração, é preciso fazer cinco ventilações (respirações) boca a boca.
Se a vítima não responder, seja falando, tossindo ou vomitando, significa que o coração também pode estar parado. Você deve imediatamente começar a fazer 30 compressões cardíacas, mantendo duas ventilações e 30 compressões até a ambulância chegar, ela voltar a respirar ou até a exaustão do seu braço. O médico da Sobrasa não recomenda a chamada Manobra de Heimlich, muito popular há 20 anos, em que uma pessoa usa as mãos para fazer pressão sobre o diafragma, comprimindo os pulmões. "Pode provocar vômito e a vítima acabava aspirando a água do vômito, piorando o quadro", afirma o especialista. Fonte: BBC Brasil-24 junho 2018


Artigos publicado







MENINO COMEÇA A SE AFOGAR E NINGUÉM PERCEBE

Momento aterrorizante, um menino de cinco anos começa a se afogar em uma piscina em Helsinque e ninguém nota
 • Imagens mostram o menino finlandês de cinco anos lutando na piscina
• Segundo informações ele foi deixado sozinho enquanto a mãe foi à sauna
• Lutou debaixo d'água e tenta desesperadamente chegar do outro lado para se retirar
• As pessoas ao redor do garoto parecem ignorar sua situação difícil

Em 30 de janeiro de 2016, em Helsinque, Finlândia, um menino de 5 anos se afogou em uma piscina pública da cidade sem que ninguém percebesse.
1- O menino parece estar tentando colocar a cabeça acima da água na parte rasa da piscina, mas não consegue.
2- Um homem que está por perto não parece perceber que o menino está em dificuldade
3- O vídeo mostra o menino tentando nadar de cachorrinho até a beira da piscina debaixo d'água
4- Outras pessoas parecem não notar seus esforços frenéticos para chegar ao lado da piscina
5- O menino consegue agarrar-se na parede da piscina por um instante antes de se afastar novamente
6- Demorou um minuto antes que alguém notasse o menino flutuando de bruços na água. Felizmente, ele foi retirado e ressuscitado e não sofreu nenhum dano permanente.

Imagens horríveis mostram um garoto de cinco anos aparentemente começando a se afogar em uma piscina lotada em Helsinque, enquanto outras pessoas continuam ignorando sua situação.
Segundo informações o garoto ficou sem vigilância enquanto sua mãe passava algum tempo na sauna.

Felizmente, a criança foi ressuscitada depois que uma mulher finalmente notou seu corpo flutuando na superfície e não sofreu nenhum dano permanente.
No início das filmagens, cujas origens são desconhecidas, o garoto parece estar tentando colocar a cabeça acima da água na piscina rasa, mas ele  não é alto o suficiente.

Um homem com seu filho está bem na frente dele, mas parece não perceber que está em dificuldade.
Depois de se mexer, ele começa a tentar chegar ao lado da piscina para poder agarrar a parede fazendo o remo de cachorro debaixo d'água.

A certa altura, ele dá uma volta 360 antes que uma mulher nada direção a ele, e embora ela pareça olhar diretamente para ele, ela não parece perceber que ele precisa de ajuda.
A criança tentou desesperadamente controlar o lado, mas, assim como a administra, o fluxo da água o afasta.

Ele começa a se desviar para outro grupo de pessoas que parecem não vê-lo debaixo d'água, e é nesse ponto que ele é incapaz de continuar lutando.
Seu corpo fica parado e começa a deslizar em direção ao centro da piscina, ainda sem ser observado.

Por um minuto agonizante, ele continua a balançar na água de bruços antes que uma mulher finalmente perceba e o puxe para fora.

Ele ficou debaixo d'água por quatro minutos e 36 segundos e foi salvo quando seu corpo  sem vida flutuou ao lado de uma mulher desconhecida. O menino foi salvo e não sofreu danos permanentes. MailOnline- published 8 June 2017

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quarta-feira, dezembro 02, 2009

Afogamentos de crianças

O afogamento de uma criança, ou acidente por submersão, é um acontecimento trágico, rápido e silencioso, que pode ocorrer com pouca água.
Esteja preparado para evitar o acidente. Deixe as crianças brincar na água em segurança e com prazer.
O afogamento ocorre em ambientes familiares tais como; banheira, piscina, lago do jardim, poço, tanque. Baldes, etc. quando o adulto interrompe por instantes a vigilância.

Não espere ouvir barulho. A criança não esbraceja nem grita quando cai à água: afoga-se em silêncio absoluto.
Se houver água por perto, não perca as crianças de vista nem por um segundo.

No Brasil é a segunda causa de morte e a oitava de hospitalização, por acidentes, na faixa etária de 1 a 14 anos. Segundo Ministério da Saúde, em 2005, 1.496 crianças de até 14 anos morreram vítimas de afogamentos. É importante salientar que os perigos não estão apenas nas águas abertas como mares, represas e rios. Para uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água representam um grande risco. Assim elas podem se afogar em piscinas, cisternas e até em baldes e banheiras.
Outro fator que contribui para que o afogamento seja um dos acidentes mais letais para crianças e adolescentes é que acontece de forma rápida e silenciosa. Vamos imaginar um banho de banheira de um bebê:
■ Ao deixar a criança na banheira para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficientes para que a criança dentro da banheira fique submersa;
■ Ao atender ao telefone: apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa na banheira perca a consciência;
■ Sair para atender a porta da frente: uma criança submersa na banheira ou na piscina entre 4 a 6 minutos pode ficar com danos permanentes no cérebro.

Como proteger uma criança de um afogamento
■ Esvaziar baldes, banheiras e piscinas infantis depois do uso e guardá-los sempre virados para baixo e longe do alcance das crianças.
■ Despeje a água antes de retirar a criança da banheira e esconda a tampa da banheira de modo a que a criança não possa preparar o seu próprio banho.
■ Nunca deixe uma criança com menos de 3 anos sozinha na banheira, mesmo quando ela já se senta bem. Durante o banho, não atenda o telefone nem a porta.
■ Conservar a tampa do vaso sanitário fechada, se possível lacrado com algum dispositivo de segurança “à prova de criança” ou a porta do banheiro trancada.
■ Manter cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que não permita “mergulhos”:
■ Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5m que não possam ser escaladas e portões com cadeados ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos.
■ Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes. Esses recursos devem ser usados em conjunto com as cercas e a constante supervisão dos adultos;
■ Grande parte dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos, até vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água.
■ Evitar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina e aos reservatórios de água.
■ Durante o banho, não atenda o telefone e nem a porta.

Algumas características do desenvolvimento contribuem para que crianças pequenas fiquem mais vulneráveis a afogamentos, tais como:
■ Diferentemente dos adultos, as partes mais pesadas do corpo da criança pequena são a cabeça e os membros superiores. Por isso, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para frente e consequentemente podem se afogar em baldes ou privadas abertas;
■ O processo de afogamento é acelerado pela massa corporal do indivíduo.
■ Não tem maturidade, nem experiência para sair de uma situação de emergência.
■ Boa parte das crianças que se afogam em piscinas está em casa sob o cuidado dos pais. Um mero descuido deles basta para que ocorra um afogamento;

Fonte: Criança Segura e APSI - Associação para a Promoção de Segurança Infantil., Portugal

Comentário:
O afogamento caracteriza-se pela falta de oxigênio no sangue (hipoxemia), que afeta todos os órgãos e tecidos. A intensidade da hipoxemia é determinada pelo tempo em que a pessoa fica submersa, pela quantidade e tipo de líquido que é aspirado para dentro do pulmão, e pela resistência individual de cada afogado.
A duração da submersão é fundamental, porque a quantidade de oxigênio nos vasos sanguíneos vai caindo (exponencialmente) durante a asfixia. O período máximo de submersão antes de ocorrer lesão irreversível é incerto, mas provavelmente é de três a cinco minutos.

Acidentes:
■ 28/12/2008 - Um bebê de 1 ano e 3 meses, morreu afogado após cair na piscina em uma casa no condomínio de luxo Albamar, na Praia de Pernambuco, em Guarujá, a 81 km de São Paulo.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado na Delegacia Central do Guarujá, o afogamento aconteceu no momento em que os pais da criança; descarregavam compras feitas em um supermercado.
Os pais perceberam que o filho não estava próximo e seguiram até a piscina, onde a criança estava afogada.
■ 15/06/2008 - Um acidente doméstico resultou na morte de um bebê de um ano e 10 meses. O pai da menina relatou que a criança foi encontrada desmaiada pela mãe, dentro de um balde que estava na cozinha da residência.
O balde era usado para limpeza da residência e continha água sanitária, sabão em pó e desinfetante, além de cerca de quatro litros de água.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e a criança encaminhada ao Hospital Materno Infantil Santa Catarina, onde já chegou sem vida. A necropsia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) de Criciúma apontou afogamento como causa da morte.
■ 30/12/2005 - Um menino de dois anos morreu afogado em uma máquina de lavar roupa, zona Leste de São Paulo. Ele estava em casa com a avó, que não conseguiu socorrê-lo.
Segundo a polícia, enquanto a avó colocava um tapete no varal, o garoto subiu em um banco de plástico que estava ao lado da máquina. Quando a avó retornou, ele já estava morto.

Vídeo:

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