ADOLESCENTE SE AFOGA APÓS TER CABELO SUGADO POR RALO DE PISCINA
Uma adolescente de 13 anos, identificada como Maria Rita, se afogou ao ter o cabelo sugado pelo ralo da piscina em uma residência no Piauí.
O caso aconteceu na tarde de
domingo (5 de dezembro) em Água Branca, a 97 km de Teresina. A jovem ficou dois
minutos submersa e foi salva após ter o cabelo cortado com uma faca e foi
retirada da piscina por pessoas que presenciaram o acidente.
“Ela mergulhou e o cabelo
ficou preso no ralo. Ela manteve todo o controle, prendeu a respiração e
começou a bater a perna para que alguém pudesse vê-la. Aí o pessoal foi até a
água, tentaram soltar o cabelo dela, mas não conseguiram e tentaram desligar a
energia da casa e não deu certo”, comentou a mãe.
Em seguida, uma das mulheres
que estava na casa encontrou uma faca em um balcão próximo à piscina e a deu
para outras pessoas para que elas pudessem cortar o cabelo da jovem e salvá-la.
Foi feita uma massagem cardíaca e Maria Rita acordou.
Comentário: O ralo da piscina
Pesquisa efetuada nos EUA:
Como as pessoas ficam presas
Cabelo – 40%
Parte dorsal do corpo – 40%
Membros – 14%
Nádegas – 2%
Dedos – 2%
Jóias e roupas - 2%
Para se manter limpa, toda
piscina requer, essencialmente, bomba, mangueira, peneira, escova e ralo, além
de outros acessórios. Porém, a fim de aumentar a segurança dos frequentadores,
esses dispositivos muitas vezes necessitam de recursos a mais.
Esse é o caso do ralo. Ele
tem como função sugar a água para direcioná-la à bomba, de maneira que seja
filtrada e retorne à piscina. Por isso, deve ser bem projetado, observando-se
sua dimensão em relação ao volume do espaço, bem como à potência da bomba, ao
método de filtragem e ao material do qual ele será feito.
Ainda que medida, a força de
sucção que o ralo possui pode torná-lo capaz de provocar acidentes.
Infelizmente, não é raro encontrar notícias de casos em que partes do corpo ou
cabelo de frequentadores ficaram presos a esse dispositivo.
COMO EVITAR OS ACIDENTES COM
O RALO DE FUNDO DA PISCINA
Eles fazem isso, pois
conseguem dificultar muito que a superfície do corpo da pessoa consiga obstruir
os orifícios por onde a água é puxada para a motobomba.
O ralo anti‑ turbilhão possui
um desenho com orifícios que ultrapassam as duas dimensões do fundo da piscina
e criam caminhos em três dimensões para que a água consiga seguir mesmo que
alguém esteja deitado sobre o dispositivo.
É impossível negligenciar
este ponto, seja pela importância do dispositivo, seja pelo seu preço
desprezível quando comparado com o valor da piscina como um todo.
NUNCA DEIXE O RALO SEM A
TAMPA DE PROTEÇÃO: Se o dispositivo anti‑turbilhão é uma espécie de tampa do
ralo de fundo, algo que fica na sua parte superior, não se pode descuidar dessa
tampa. Se ela estiver soltando, é preciso consertar imediatamente e a piscina
não pode ser liberada para o uso enquanto ela não for reparada.
Um ralo de fundo só se
comporta como tal se sua grade de proteção estiver em boas condições e no lugar
correto. Caso contrário, o ralo pode ser comparado meramente com a ponta da
tubulação de sucção que, dependendo da força da moto‑bomba, pode prender uma
pessoa de forma tão intensa que mesmo um adulto seria incapaz de se soltar.
REALIZAR MANUTENÇÕES
PERIÓDICAS: A realização de manutenção na piscina é algo inevitável. É preciso
checar a presença de vazamentos, a integridade dos equipamentos e também a situação
dos drenos da piscina. Se alguma coisa anormal for identificada, o profissional
conseguirá fazer o reparo brevemente e isso pode, em última instância, salvar
uma vida!
ORIENTAR SOBRE A OBSTRUÇÃO DOS RALOS DE FUNDO: É preciso que todos que farão uso dela estejam cientes do risco que o ralo de fundo representa. Ainda que a piscina conte com mais de um ralo de fundo, ainda que eles estejam equipados com dispositivos anti turbilhão, é preciso deixar todos, especialmente as crianças, cientes de que a sucção da moto‑bomba é um risco iminente e deve ser evitada. Mergulhar é perfeitamente tranquilo, mas a ideia de brincar com o ralo de fundo pode ser um risco evitável se houver uma conversa com as crianças antes dos momentos de lazer na piscina. Independente disso, é de extrema importância manter adultos por perto enquanto as crianças usufruem da piscina.
USO DE DISPOSITIVOS ANTI‑SUCÇÃO:
Dispositivos anti‑sucção são, essencialmente, botões que, quando acionados,
interrompem o funcionamento da casa de máquinas em caso de emergência. Pela simplicidade e facilidade de instalação,
é um dispositivo essencial, especialmente para piscinas coletivas como aquelas
de clubes, hotéis e condomínios. Fonte: Brasil Piscinas
Marcadores: afogamento, piscina, segurança