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quarta-feira, dezembro 18, 2019

AFOGAMENTO É MAIOR CAUSA DE MORTES ACIDENTAIS DE CRIANÇAS NO BRASIL

Nos Estados Unidos, dez pessoas morrem afogadas diariamente, conforme a USA Swimming Foudation. O afogamento é a principal causa de morte não intencional em crianças de um a quatro anos no país.

No Brasil, o quadro não é diferente. Todos os dias, 17 pessoas morrem afogadas - sendo que três delas são crianças - , de acordo com o Ministério da Saúde.

Em 2016, ano com os dados mais recentes, foram 913 óbitos por afogamento de crianças de até 14 anos de idade, segundo a ONG Criança Segura, citando números do Ministério da Saúde. Essa é a maior causa de morte acidental entre crianças na faixa de um a quatro anos, sendo a piscina o local onde a maioria dos incidentes ocorre, ainda conforme o ministério.

"Afogamento não é acidente, não acontece por acaso, tem prevenção", ressalta o médico David Szpilman, da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa). "O grande problema é que não se dá a devida importância a esse vilão da saúde pública", como diz Szpilman. "Não há campanhas de combate ao afogamento", critica.

Um projeto de lei que disciplina a prevenção de acidentes em piscinas no território nacional tramita no Congresso desde 2014. A ausência de regras definidas a todos os Estados é duramente criticada por pessoas que perderam entes queridos em afogamentos.

Em todos os países, o afogamento está entre as principais causas de morte de crianças pequenas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números, contudo, são nebulosos: muitos governos, em geral da Ásia e África, não repassam as informações à OMS. Cerca de 360 mil pessoas morrem por afogamento ao ano no mundo, em todas as faixas etárias. No entanto, especialistas afirmam que esse é um valor subestimado, podendo chegar a até 1 milhão de óbitos.

São mais precisos os dados sobre casos fatais, baseados nas certidões oficiais de atestados de óbito. No Brasil, entre 2001 e 2016, houve uma redução de 39% nos casos fatais em crianças de até 14 anos. Especialistas, no entanto, afirmam que, apesar da redução, é inaceitável uma criança morrer por um motivo que, muitas vezes, poderia ser completamente evitado

COMO PREVENIR?
Seja qual for o ambiente do afogamento, uma piscina, um rio ou uma represa, existem etapas para ajudar uma pessoa que está em apuros na água.
■O primeiro passo é a prevenção: crianças na água ou próximas a ela precisam ser supervisionadas o tempo todo, sem descanso - e bem de perto.
■ O responsável deve sempre ficar a um braço de distância, mesmo na presença do guarda-vidas.
■"Água no umbigo, sinal de perigo". Mesmo nas piscinas infantis ou se a criança já sabe nadar, é preciso ficar atento. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), bastam 5 centímetros de água para um bebê se afogar na banheira, por exemplo.
■Em piscinas, verifique se existe ralo antissucção.
■Na praia, identifique onde está a corrente de retorno e não deixe a criança nadar nesse local. Na dúvida, fale com o salva-vidas.
■Brincadeiras de prender a respiração embaixo da água devem ser permitidas apenas sob supervisão; deixar brinquedos dentro ou próximos à água pode servir de atrativo para as crianças.
■Boias não são equipamentos de segurança e podem facilitar um afogamento; prefira o colete salva-vidas.

FIQUE ATENTO
A segunda recomendação para prevenir emergências é a atenção: é preciso definir claramente quem está vigiando a criança na água, sem distrações como, por exemplo, celulares ou bate-papo. Diferentemente do que os filmes e a ficção podem dar a entender, o afogamento é um processo silencioso e é bom atentar para os sinais visíveis: cabelos caindo no rosto ou os braços muito imóveis podem ser sinais de alerta.
"Uma pessoa que está se afogando não consegue respirar, muito menos gritar. Se ela levantar o braço, afunda naquele momento. O olho leigo enxerga uma pessoa brincando na água", diz o especialista. "São inúmeros casos em que uma criança está morrendo e ninguém percebe o que está acontecendo", diz Szpilman.
Em caso de emergência, o melhor caminho é chamar ajuda e ligar para o número de emergência 193. Dependendo da situação, outra recomendação é jogar à vítima uma boia ou outro objeto que flutue. É importante manter-se seguro, puxando a pessoa com um objeto, como, por exemplo, o cabo da peneira para piscina.

COMO SOCORRER
Caso a vítima não respire, é necessário fazer manobras de ressuscitação com rapidez.
Se não houver respiração, é preciso fazer cinco ventilações (respirações) boca a boca.
Se a vítima não responder, seja falando, tossindo ou vomitando, significa que o coração também pode estar parado. Você deve imediatamente começar a fazer 30 compressões cardíacas, mantendo duas ventilações e 30 compressões até a ambulância chegar, ela voltar a respirar ou até a exaustão do seu braço. O médico da Sobrasa não recomenda a chamada Manobra de Heimlich, muito popular há 20 anos, em que uma pessoa usa as mãos para fazer pressão sobre o diafragma, comprimindo os pulmões. "Pode provocar vômito e a vítima acabava aspirando a água do vômito, piorando o quadro", afirma o especialista. Fonte: BBC Brasil-24 junho 2018


Artigos publicado







MENINO COMEÇA A SE AFOGAR E NINGUÉM PERCEBE

Momento aterrorizante, um menino de cinco anos começa a se afogar em uma piscina em Helsinque e ninguém nota
 • Imagens mostram o menino finlandês de cinco anos lutando na piscina
• Segundo informações ele foi deixado sozinho enquanto a mãe foi à sauna
• Lutou debaixo d'água e tenta desesperadamente chegar do outro lado para se retirar
• As pessoas ao redor do garoto parecem ignorar sua situação difícil

Em 30 de janeiro de 2016, em Helsinque, Finlândia, um menino de 5 anos se afogou em uma piscina pública da cidade sem que ninguém percebesse.
1- O menino parece estar tentando colocar a cabeça acima da água na parte rasa da piscina, mas não consegue.
2- Um homem que está por perto não parece perceber que o menino está em dificuldade
3- O vídeo mostra o menino tentando nadar de cachorrinho até a beira da piscina debaixo d'água
4- Outras pessoas parecem não notar seus esforços frenéticos para chegar ao lado da piscina
5- O menino consegue agarrar-se na parede da piscina por um instante antes de se afastar novamente
6- Demorou um minuto antes que alguém notasse o menino flutuando de bruços na água. Felizmente, ele foi retirado e ressuscitado e não sofreu nenhum dano permanente.

Imagens horríveis mostram um garoto de cinco anos aparentemente começando a se afogar em uma piscina lotada em Helsinque, enquanto outras pessoas continuam ignorando sua situação.
Segundo informações o garoto ficou sem vigilância enquanto sua mãe passava algum tempo na sauna.

Felizmente, a criança foi ressuscitada depois que uma mulher finalmente notou seu corpo flutuando na superfície e não sofreu nenhum dano permanente.
No início das filmagens, cujas origens são desconhecidas, o garoto parece estar tentando colocar a cabeça acima da água na piscina rasa, mas ele  não é alto o suficiente.

Um homem com seu filho está bem na frente dele, mas parece não perceber que está em dificuldade.
Depois de se mexer, ele começa a tentar chegar ao lado da piscina para poder agarrar a parede fazendo o remo de cachorro debaixo d'água.

A certa altura, ele dá uma volta 360 antes que uma mulher nada direção a ele, e embora ela pareça olhar diretamente para ele, ela não parece perceber que ele precisa de ajuda.
A criança tentou desesperadamente controlar o lado, mas, assim como a administra, o fluxo da água o afasta.

Ele começa a se desviar para outro grupo de pessoas que parecem não vê-lo debaixo d'água, e é nesse ponto que ele é incapaz de continuar lutando.
Seu corpo fica parado e começa a deslizar em direção ao centro da piscina, ainda sem ser observado.

Por um minuto agonizante, ele continua a balançar na água de bruços antes que uma mulher finalmente perceba e o puxe para fora.

Ele ficou debaixo d'água por quatro minutos e 36 segundos e foi salvo quando seu corpo  sem vida flutuou ao lado de uma mulher desconhecida. O menino foi salvo e não sofreu danos permanentes. MailOnline- published 8 June 2017

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posted by ACCA@9:06 PM