BEBÊ DE 1 ANO MORRE AFOGADO APÓS CAIR NA PISCINA DE CASA NO RS
Um bebê de 1 ano e 4 meses morreu afogado na piscina de casa, na noite de quinta-feira (28 de janeiro), em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
ATENDIMENTO: O menino chegou
a ser socorrido e encaminhado para uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento),
onde tentaram reanimá-lo por 40 minutos, mas ele não resistiu.
INVESTIGAÇÃO: O caso está
sendo investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
De acordo com o delegado
Gabriel Lourenço, que atendeu a ocorrência, a piscina fica no pátio entre duas
casas. O casal, pais do menino, mora na casa dos fundos e a avó paterna da
criança na casa da frente. "Essa criança estaria brincando, correndo, de
uma casa para outra, e em um dado momento os pais sentiram a falta. Quando
foram procurar, o bebê já estava boiando. Eles socorreram, mas, ao que tudo
indica, chegou ao hospital sem vida", relata o delegado.
Os pais foram ouvidos ainda
na madrugada de sexta‑feira (29).
Ainda de acordo com o
delegado, as circunstâncias serão apuradas, para ver se houve negligência dos
familiares.
Falta de segurança: A piscina não tinha nenhum tipo de proteção. Inicialmente,
o fato será investigado como homicídio culposo, justamente pela falta do dever
objetivo de cuidado, inobservância de regras de segurança na piscina para um
bebê, concluiu Cabral. Fonte: G1 RS-29/01/2021
COMENTÁRIO: Afogamentos de
crianças
O afogamento de uma criança,
ou acidente por submersão, é um acontecimento trágico, rápido e silencioso, que
pode ocorrer com pouca água.
Esteja preparado para evitar
o acidente. Deixe as crianças brincar na água em segurança e com prazer.
O afogamento ocorre em
ambientes familiares tais como; banheira, piscina, lago do jardim, poço,
tanque. Baldes, etc. quando o adulto interrompe por instantes a vigilância.
Não espere ouvir barulho. A
criança não esbraceja nem grita quando cai à água: afoga-se em silêncio
absoluto. Se houver água por perto, não perca as crianças de vista nem por um
segundo.
É importante salientar que os
perigos não estão apenas nas águas abertas como mares, represas e rios. Para
uma criança que está começando a andar, por exemplo, três dedos de água
representam um grande risco. Assim elas podem se afogarem em piscinas, cisternas e até em baldes e
banheiras.
Outro fator que contribui
para que o afogamento seja um dos acidentes mais letais para crianças e
adolescentes é que acontece de forma rápida e silenciosa. Vamos imaginar um
banho de banheira de um bebê:
■ Ao deixar a criança na
banheira para pegar uma toalha: cerca de 10 segundos são suficientes para que a
criança dentro da banheira fique submersa;
■ Ao atender ao telefone:
apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa na banheira perca
a consciência;
■ Sair para atender a porta
da frente: uma criança submersa na banheira ou na piscina entre 4 a 6 minutos
pode ficar com danos permanentes no cérebro.
COMO PROTEGER UMA CRIANÇA DE
UM AFOGAMENTO
■ Esvaziar baldes, banheiras
e piscinas infantis depois do uso e guardá-los sempre virados para baixo e
longe do alcance das crianças.
■ Despeje a água antes de
retirar a criança da banheira e esconda a tampa da banheira de modo a que a
criança não possa preparar o seu próprio banho.
■ Nunca deixe uma criança com
menos de 3 anos sozinha na banheira, mesmo quando ela já se senta bem. Durante
o banho, não atenda ao telefone e nem a
porta.
■ Conservar a tampa do vaso
sanitário fechada, se possível lacrado com algum dispositivo de segurança “à
prova de criança” ou a porta do banheiro trancada.
■ Manter cisternas, tonéis, poços
e outros reservatórios domésticos trancados ou com alguma proteção que não
permita “mergulhos”:
■ Piscinas devem ser
protegidas com cercas de no mínimo 1,5m que não possam ser escaladas e portões
com cadeados ou trava de segurança que dificultem o acesso dos pequenos.
■ Alarmes e capas de piscina
garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes. Esses recursos
devem ser usados em conjunto com as cercas e a constante supervisão dos
adultos;
■ Grande parte dos
afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos, até
vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. Nunca deixe as crianças, sem
vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes
com água.
■ Evitar brinquedos e outros
atrativos próximos à piscina e aos reservatórios de água.
Algumas características do
desenvolvimento contribuem para que crianças pequenas fiquem mais vulneráveis a
afogamentos, tais como:
■ Diferentemente dos adultos,
as partes mais pesadas do corpo da criança pequena são a cabeça e os membros
superiores. Por isso, elas perdem facilmente o equilíbrio ao se inclinarem para
frente e consequentemente podem se afogar em baldes ou privadas abertas;
■ O processo de afogamento é
acelerado pela massa corporal do indivíduo.
■ Não tem maturidade, nem
experiência para sair de uma situação de emergência.
■ Boa parte das crianças que
se afogam em piscinas está em casa sob o cuidado dos pais. Um mero descuido
deles basta para que ocorra um afogamento;
Fonte: Criança Segura e APSI
- Associação para a Promoção de Segurança Infantil., Portugal
Marcadores: acidente, afogamento, responsabilidade civil
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