Trabalhador é resgatado sob a ponte do canal de Houston
O Corpo de Bombeiros de Houston, Texas, USA, resgatou à
tarde , 6 de outubro, um trabalhador que ficou pendurado sob a ponte do canal
de Houston, que tem acesso ao Golfo do México.
O trabalhador de uma empresa contratada pelo Departamento de
Transportes do Texas ficou pendurado preso ao cinto de segurança ligado a uma corda
de segurança debaixo da ponte.
Equipes de resgate montaram um tripé com acessórios na pista
da ponte e usaram o poço de acesso da ponte para tentar retirar o trabalhador. O
trabalhador foi resgatado, colocado em uma maca e levado em ambulância ao Hospital
Memorial Hermann. .
O trabalhador estava na passarela sob a ponte que faz a manutenção
preventiva quando escorregou. Fonte:
Click2.Houston - Published On: Oct 07 2015
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O poço de acesso da ponte deu aos bombeiros o acesso que
eles precisavam. Eles usaram um sistema de tripé e roldana para prender o
trabalhador às suas linhas e puxá-lo para a superfície.
O resgate e salvamento foram facilitados, pois o acidente
ocorreu na cidade de Houston, com bombeiros e equipamentos a disposição. Demorou
uma hora para o resgate.
Pensamos agora, numa situação em que o local não tem esses
recursos, o serviço está sendo executado
o meio do mato, lançamento de linhas de transmissão, montagem de torres,
cidades sem corpos de bombeiros. A empresa está preparada para o resgate complexo,
que exige pessoal altamente treinado? Sempre devemos preparar para o pior
cenário possível.
A forma como muitos profissionais abordam o tema também
demonstra um certo grau de desconhecimento e de ingenuidade. Por exemplo, há
quem acredite que basta possuir um tripé de resgate para ter a solução dos salvamentos
em espaços confinados. Outros creem que, com o desenvolvimento tecnológico de
equipamentos, as ações de resgate podem ser plenamente atendidas pela própria
equipe de trabalho, dispensando a intervenção de recursos externos e mais
complexos.
Outra abordagem simplória sobre o tema, é o de rejeitar sistemas
complexos de resgate com a alegação de que as soluções devem ser
obrigatoriamente simples. De fato, as operações de resgate devem usar
prioritariamente as alternativas mais simples possíveis, por oferecer
agilidade, facilidade de operação, facilidade de inspeção e consequente
segurança, no entanto, podemos nos perguntar porque são oferecidas pelas
escolas de resgate de diferentes partes do mundo a indicação de sistemas de tão
grande complexidade? A resposta está na diversidade de possíveis cenários de
acidentes, sejam eles previstos ou imprevistos.
Dentro desta diversidade podem ocorrer situações que apresentam
muitas e diferentes dificuldades, exigindo soluções adequadas a complexidade
dos problemas, podendo impor o uso de muitos recursos humanos e materiais.
Portanto, os investimentos em treinamento e em recursos materiais para a
primeira resposta, ou seja, as ações empregadas pela própria equipe de
trabalho, são essenciais, mas podem ser insuficientes diante das dificuldades e
da complexidade de um determinado cenário de acidente.
Uma situação de acidente que pode fazer com que um resgate
simples torne-se complexo é a necessidade, que pode ser preventiva, de
imobilizar o corpo da vítima para transportá-la em manobras verticais. Além dos
equipamentos básicos de imobilização como o colete ou a prancha rígida, haverá
a necessidade de utilizar uma maca técnica, apropriada para manobras verticais
e que exigirá mais de um sistema simultâneo para locomoção e segurança. Tal
operação exige um número mínimo de resgatistas e, em alguns casos, pode exigir
um grupo numerosos de profissionais e
muitos equipamentos
As empresas instaladas dentro dos grandes centros urbanos podem
e devem contar com os serviços públicos de salvamento, pois são esses serviços
que oferecem, para muitas situações, os profissionais experientes e capacitados,
de diferentes especialidades e munidos dos recursos necessários. Mas deve-se
considerar que nunca haverá garantias sobre o tempo de resposta.
Já as empresas instaladas longe dos grandes centros urbanos
podem não dispor de um serviço público de salvamento próximo o bastante para
garantir uma resposta rápida, e consequentemente, precisam buscar autonomia para
as respostas as emergências. Fonte: Fonte: As técnicas de auto-resgate ou resgate simples bastam
para resolver os problemas em altura e espaços confinados? Luiz Eduardo
Spinelli
Artigos publicados sobre o tema
Artigo publicado
1-Trabalho em altura: Síndrome da suspensão inerte
2-Com trabalho em altura, erros podem ser fatais
3-Trabalho em altura – Exames clínicos
4-Acidente na montagem de cabo de fibra óptica OPGW
5-Trabalhador fica preso em torre de 72 metros de altura
http://zonaderisco.blogspot.com.br/2014/07/trabalhador-fica-preso-em-torre-de-72.htmlMarcadores: segurança, trabalho em altura
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