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terça-feira, junho 22, 2021

EXPLOSÃO DE POSTO DE COMBUSTÍVEL NA RÚSSIA FERE DEZENAS DE PESSOAS

A explosão de um tanque de combustível  num  posto de gás natural na terceira maior cidade da Rússia, Novosibirsk, feriu dezenas de pessoas..

O incêndio começou na segunda-feira, 14 de junho,  em um posto de gás natural Eurogas na rodovia Gusinobrodskoye em Novosibirsk. Como resultado do acidente, os tanques de combustíveis explodiram. O incêndio queimou uma área de 800 metros quadrados.

CONTROLE DO INCÊNDIO:  Às 21h48, horário de Moscou, o incêndio foi completamente controlado

VÍTIMAS: Ao todo, 35 pessoas foram afetadas. Vinte delas tiveram de ser levadas ao hospital, principalmente para o tratamento de queimaduras. Outras 15 foram liberadas depois de receber os primeiros socorros. Dez pacientes estão em estado em grave           


CAUSA:  Falta de aterramento  do tanque de gás natural enquanto o combustível era bombeado

INVESTIGAÇÃO: O comitê de investigação abriu processo criminal para investigar  violação de normas de segurança.

Fontes: The Moscow Times June 14, 2021; Tass Russian New  Agency  - 14 Jun, 17:50


Vídeo do acidente

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quinta-feira, abril 30, 2020

EXPLOSÃO ATINGE POSTO DE COMBUSTÍVEIS NA AVENIDA BRASIL

Uma bomba de abastecimento de  GNV um posto de combustíveis na Avenida Brasil, na altura de Irajá, na Zona Norte do Rio, explodiu na manhã de sexta-feira (31 de Janeiro).


CORPO DE BOMBEIROS
Por volta das 9h30, bombeiros do quartel de Irajá foram acionados para o incêndio no posto, que fica na altura do número 16.741.
Às 10h38, o fogo já havia sido apagado. Os bombeiros vistoriava o local e fazia trabalho de rescaldo.

DANOS MATERIAIS

O fogo atingiu dois veículos e a loja de conveniência

CILINDRO VOA
Nas imagens, é possível observar um dos cilindros cruzando a Rua Hanibal Pôrto e destruindo parte do muro do residencial, atingindo dois carros.

VÍTIMAS:
De acordo com as primeiras informações, uma pessoa foi atendida e liberada no local.
Fonte: G1 Rio-31/01/2020  

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sexta-feira, junho 14, 2019

Cilindro de gás explode e destrói carro e posto de combustível

Um cilindro de gás veicular explodiu e destruiu um veículo e parte da estrutura de um posto de combustível na Avenida Sargento Hermío, em Fortaleza, na tarde de segunda-feira, 26 de dezembro de 2016.

TESTEMUNHAS
Segundo relatos dos funcionários do posto, ninguém estava próximo do local da explosão. "Eu estava do lado do veículo quando ele estava sendo abastecido. Deu um vontade de ir ao banheiro e, assim que cheguei lá, ouvi a explosão", conta o dono do veículo destruído, taxista José Roberto dos Santos, de 40 anos.

CORPO DE BOMBEIROS
O Corpo de Bombeiros chegou ao local cerca de 15 minutos após explosão e isolou a área. Eles verificam se há risco de novos incidentes no local.

VÍTIMAS
De acordo com o Corpo de Bombeiros, não há relatos de feridos ou mortos.

DANOS MATERIAIS
A força do impacto danificou veículos a cerca de 30 metros do local onde a bomba estava instalada, e estilhaços do cilindro de gás foram arremessados a mais de 50 metros, segundo o Corpo de Bombeiros.

CILINDRO DE GÁS VOA E FICA PRESO NA PAREDE
O cilindro de gás do carro que estava sendo abastecido no momento da explosão  foi arremessado e ficou encravado na parede do estabelecimento

PERÍCIA
A causa do acidente deve ser confirmada apenas após perícia e divulgação do laudo pericial.

LAUDO FORENSE
O uso proibido de solda no cilindro de Gás Natural Veicular (GNV) do táxi  foi o que causou a explosão. Essa foi a conclusão apresentada pela Perícia Forense do Ceará (Pefoce). O dono do veículo e o proprietário da empresa que realizou a solda foram indiciados pela Polícia Civil.

Danos materiais
Houve, porém, danos materiais. O táxi, modelo Toyota Corolla, que havia sido comprado há três semanas, teve a traseira completamente destruída. A estrutura do posto e outros dois carros também foram danificados. O relatório final da análise, que apontou o problema no cilindro do veículo, foi apresentado pelo perito criminal Lauro Ferreira, supervisor do Núcleo de Perícia em Engenharia, e responsável pelo caso.

Solda indevida
“Esses cilindros não podem ter solda, porque são submetidos a altíssimas pressões. Detectamos que ele tinha uma solda, e foi exatamente no local onde ele se rompeu”, assegurou Ferreira. O perito contou que o material também foi analisado por técnicos do Laboratório de Caracterização de Materiais (Lacam) da Universidade Federal do Ceará (UFC).
Um microscópio de micro‑varredura eletrônica identificou a existência de ferro, silício e enxofre na parte externa do cilindro, que deveria ser composto somente de cromo, níquel e ferro, como na parte interna. “O uso da solda superaquece o material próximo a ela. Essas zonas ficam sujeitas a trincas, que se propagam rapidamente quando submetidas a altas pressões. Se não fosse soldado, não explodiria. Ele se romperia e deixaria o gás escapar. Mesmo assim, seria necessário quase cinco vezes a pressão usada nos postos para que isso acontecesse”, detalhou.

Indiciamento
Conforme o delegado Wagner Diniz Leite, titular do 1º Distrito Policial, o proprietário da empresa MV Autos, Franciso Gilmar Fontes Filho, onde a solda proibida foi efetuada, bem como o taxista José Roberto, foram indiciados pelo crime de dano por meio de explosão, cuja pena varia entre 1 e 5 anos de reclusão. Os documentos do veículo também não constava a permissão para uso do GNV. Fontes: Do G1 CE-26/12/2016 O Povo - 21/03/2017

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terça-feira, abril 11, 2017

Carro explode durante abastecimento de GNV em São Gonçalo

  Durante um abastecimento de Gás Natural Veicular (GNV) no posto Trevo, localizado na rua José M. de Campos, no bairro Columbandê, em São Gonçalo, na noite de sábado, 08 de abril, um veículo explodiu e deixou feridos.

VÍTIMAS
A dona de casa Érica,  de 27 anos, morreu dentro do veículo Space Fox. O marido, Jorge, 35, que aguardava o abastecimento do gás do lado de fora do carro da família, sofreu fraturas no rosto e mão direita, da qual perdeu ainda um dos dedos.
Uma terceira vítima do acidente, identificada como Francisco, foi atendida com escoriações leves na emergência do Hospital Estadual Alberto Torres (Heat), bem próximo ao local da explosão, e liberado ainda no sábado.

ATENDIMENTO NO LOCAL
A equipe de uma ambulância de uma empresa particular que estava passando pelo local prestou os primeiros socorros aos feridos e os encaminhou ao Heat. Segundo a direção do Heat, Jorge permanece internado na unidade em estado estável.

DEPOIMENTOS
De acordo com o vendedor e irmão de Érica, Felipe, 28, o carro havia sido comprado há pouco tempo pelo casal. “Eles compraram o carro tem mais ou menos um mês. Mas não sei informar se já foi adquirido com o kit gás ou se eles que mandaram instalar”, disse Felipe. Érica deixou dois filhos, de 2 e 7 anos, que no momento do acidente estavam com uma cunhada. “Eles saíram para ter um momento só deles”, completou Felipe. Ainda não há informações sobre o sepultamento de Érica, que era moradora de São Gonçalo.

CAUSA DO ACIDENTE AINDA DESCONHECIDA
O que pode ter motivado a explosão não foi divulgado pela polícia. Mas o delegado da 74ª DP (Alcântara) informou, através da assessoria de imprensa da Polícia Civil, que além dos feridos, o gerente do posto também será chamado para prestar depoimento. O carro da família foi rebocado para o pátio do Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó, onde foi realizada uma perícia criminal, na manhã deste domingo.

IMAGEM DE SEGURANÇA
Um vídeo da câmera de segurança do posto mostra o momento da explosão. Nas imagens é possível ver o motorista do veículo, fora do carro. Com a explosão, ele é jogado longe e o frentista escapa milagrosamente.

SEIS CASOS SEMELHANTES EM SETE ANOS
Desde 2010 somando o ocorrido ontem, houve seis acidentes em postos de gasolina, em São Gonçalo, com um saldo de duas pessoas mortas e 18 feridas. Os dois últimos anteriores aconteceram em 2013.
Em Tribobó, duas pessoas ficaram feridas após um cilindro de gás GNV explodir no momento que era abastecido.
O segundo caso aconteceu próximo dali. Na RJ-104, altura do Colubandê, um caminhão-tanque, carregado de etanol, explodiu quando descarregava o material no posto. Ninguém se feriu.
Dois anos antes, mais dois acidentes. No Mutondo, uma jovem de 18 anos morreu e outras seis pessoas, entre elas um bebê de apenas 1 ano, ficaram feridas na explosão de um cilindro de gás GNV.
No bairro de Tribobó, três pessoas se feriram com a explosão do mesmo equipamento. O Gol branco, onde estava o cilindro, ficou completamente destruído. Uma Pálio, que estava a 200 metros do local, foi atingido pelos destroços.
Em 2010, outro acidente com cilindro de gás GNV deixou feridos no município. Desta vez, o acidente aconteceu no Arsenal, com uma Fiat Pálio Weekend. Cinco pessoas ficaram feridas e tiveram de ser levadas ao hospital. A dona do posto, que estava próxima ao veículo, foi arremessada a uma distância de quase cinco metros.

SINDICATO COBRA TREINAMENTO DOS FRENTISTAS
Ação pedirá a realização de curso de capacitação para os empregados e a manutenção das instalações da empresa
O Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis de Niterói e Região (Sinpospetro-Niterói), informou que vai entrar com ação no Ministério Público do Trabalho de Niterói contra o Posto Osório, no bairro Colubandê, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio.
Pedirá a realização de curso de capacitação previsto na Norma Regulamentadora 20 (NR 20) para os empregados do posto e a manutenção das instalações de distribuição de combustíveis da empresa. A rede de Postos Osório já teve cinco acidentes nas bombas de combustíveis. Fonte: O São Gonçalo - 10/04/2017

Comentário:
GNV – FIQUE ATENTO AOS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NA HORA DO ABASTECIMENTO

O gás natural é mais seguro que os combustíveis líquidos. Por ser mais leve que o ar, dispersa-se rapidamente, evitando o acúmulo de gás em caso de vazamentos.

O risco de combustão é menor, pois o gás só se inflama a 620°C, acima da temperatura de combustão do álcool (400°C) e da gasolina (200°C). Outro aspecto é que durante seu abastecimento não há contato do combustível com o ar, diminuindo a possibilidade de combustão.

A segurança do GNV, todavia, depende da estrita observância às normas, inclusive na manutenção e durante o abastecimento. Apesar de o abastecimento de veículos movidos a gás natural veicular, em postos de combustíveis, ser bastante seguro, requer alguns cuidados, assim como o de qualquer outro combustível.

MELHOR PRESSÃO
Muitos postos de combustíveis oferecem vantagens no abastecimento de GNV, como a promessa de ter a melhor (maior) pressão da região. É preciso ter cuidado, pois o que pode parecer uma vantagem, na verdade está reduzindo a vida útil do kit instalado em seu veículo e possibilitando riscos de prejuízos materiais e à própria vida.

Por causa da pressão elevada, o bico do dispenser pode arrebentar na hora do abastecimento e danificar a válvula e/ou redutor. Dessa maneira, o motorista perde tempo e dinheiro para consertar o kit, sai achando que a oficina vendeu-lhe um equipamento ruim e ainda compromete a imagem do programa de gás natural veicular.
Vale salientar que os kits são projetados para funcionar com segurança em sistema com pressão de até 220 kgf/cm².

ANP determina que postos divulguem ao consumidor a pressão máxima de abastecimento de GNV
Os postos revendedores de GNV têm que informar de maneira clara ao consumidor a pressão máxima de abastecimento de veículos que utilizam esse combustível. O valor máximo da pressão de 220kgf/cm² tem que ser fixado na bomba, para evitar que o consumidor seja induzido a erro pelos postos que anunciam vantagens num abastecimento com pressão superior a este limite.

Essa determinação consta da Resolução ANP n° 34, publicada no Diário Oficial da União em 26/12/06. As medidas têm como objetivo aumentar a segurança do consumidor que utiliza o GNV como combustível, evitando que alguns postos utilizem como estratégia de marketing a existência de pressões superiores, que colocam em risco a integridade do consumidor e do veículo.

Ainda que muitos  acidentes em postos de GNV sejam causados pela má instalação ou instalação clandestina de kits de gás natural, com válvulas não homologadas e/ou uso de botijões de GLP ou de gás freon que não resistem à pressão fixada pela ANP, a medida vai aumentar a segurança do abastecimento de GNV em todo o país.

A informação para o consumidor tem que ser feita de forma destacada, de acordo com padrão determinado, de modo a facilitar a visualização. A Resolução determina a fonte, o tamanho das letras, a localização da informação, etc. Tudo isso, para garantir que o consumidor receba a informação de maneira clara.

MANUTENÇÃO PERIÓDICA
Para a segurança do consumidor, deve se fazer a requalificação (reteste) dos cilindros de alta pressão a cada cinco anos, em uma oficina credenciada. A requalificação do cilindro também deve ser feita quando for reinstalado em outro veículo.

USO DE RECIPIENTES DE GLP E SIMILARES
O consumidor deve estar alerta sobre os problemas da utilização de recipientes de GLP (botijão de gás de cozinha) ou de refrigeração no abastecimento com gás natural. Esses cilindros não são adequados para o uso veicular, não suportando a pressão do GNV e estourando durante o abastecimento.

ACIDENTES
Está comprovado que a falha humana é a maior causa dos acidentes com GNV.

CERCA DE 96% DOS ACIDENTES OCORREM POR:
Utilização indevida de componentes, a exemplo do botijão de GLP (gás de cozinha); cilindro de compressores de ar; cilindro para armazenamento de gás freon; tubulação de alta pressão fabricada em cobre e furações e aplicação de soldas nos cilindros para armazenamento de GNV;
Manipulação indevida de componentes, a exemplo de obstrução ou descalibração da válvula de alívio de pressão incorporada na válvula de cabeça de cilindro;
Falta de esclarecimentos quanto ao uso dos sistemas de GNV (incêndios: ocasionados por falha do sistema elétrico).

OS OUTROS 4% DOS ACIDENTES OCORREM POR:
Falha de componentes, a exemplo de fabricação e instalação de componentes fora de especificação e vazamento de GNV;
Falta de manutenção do veículo e do sistema de GNV, a exemplo de vazamento de combustível líquido;
Pressão excessiva do GNV no ato de abastecimento no posto (acima de 220 kgf/cm²).

PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA PARA O USO DO GÁS NATURAL VEICULAR (GNV)
Somente fazer a instalação do kit em oficina homologada pelo Inmetro;
 Exigir da oficina instaladora, a nota fiscal e o Certificado de Homologação do Inmetro, para fazer o registro de conversão do Detran;
Fazer as revisões periódicas do kit e cilindro só em oficinas homologadas pelo Inmetro;
Não aceitar peças usadas, cilindro recondicionado ou de procedência desconhecida e tubos de cobre. Na instalação, exigir tubos de aço.

CUIDADOS COM O CILINDRO:
Os cilindros devem ser sempre de aço especial, de alta resistência para GNV, e devem ser fixados com suportes adequados.
Jamais permitir soldas nos cilindros. A solda é um ponto sem resistência, com sérios riscos de ruptura e vazamento do combustível.

CUIDADOS NO ABASTECIMENTO
Antes e durante o abastecimento de gás natural:
O veículo deve ser estacionado em local previsto e com o freio de mão acionado;
O motor do veículo deve ser desligado, assim como os faróis, rádio (equipamento de som) e telefone celular;
Todos os ocupantes do veículo devem desembarcar e permanecer em local seguro (nunca se posicionar atrás do veículo);
Todos os equipamentos elétricos e eletrônicos dentro da área deverão permanecer desligados durante o tempo de abastecimento;
O condutor deverá abrir o porta-malas e o capô do veículo;
O frentista deverá fazer o aterramento junto à válvula de abastecimento;
Durante o abastecimento de gás natural é proibido fumar ou utilizar isqueiros dentro da zona de abastecimento.

A PRESSÃO DE ABASTECIMENTO NÃO DEVE, NUNCA, ULTRAPASSAR 220 KGF/CM².
Após o abastecimento de gás natural, certifique-se de que a mangueira de abastecimento de GNV foi desconectada antes de religar o veículo. A pressão de abastecimento não deve, nunca, ultrapassar 220 kgf/cm². O kit e cilindros são dimensionados para 220 kgf/cm² de pressão máxima. Pressões acima desse limite podem causar vazamentos no sistema, diminuindo a vida útil do equipamento e podendo correr o risco de provocar acidentes.

CUIDADOS GERAIS
Todos os serviços a serem feitos no kit e cilindros de gás natural deverão ser sempre feitos em oficinas homologadas pelo Inmetro.
Não tentar consertar os pequenos defeitos. Procurar a oficina instaladora.
Não confundir Gás Natural Veicular (GNV) com o gás de cozinha (GLP). Jamais usar o botijão de GLP no seu veículo.
Ser um fiscal do Programa de GNV, denunciando os clandestinos para preservar a segurança de todos.
Não rodar com qualquer tipo de vazamento. Assim que notar algo suspeito, procurar a assistência técnica.
Não permitir que curiosos mexam na regulagem do carro. Em caso de mau funcionamento, verificar se o filtro de ar, as velas ou qualquer outra parte de ignição estão sujos ou precisando de reposição. Fonte: Globo Gás Brasil, n° 68.

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quinta-feira, novembro 24, 2011

Os perigos do gás natural

Você foi atender a uma chamada de vazamento de gás na rua. Você pensa, mais uma rotina de vazamento de gás. Você chamará a concessionária de gás, espera por um representante para atender, e então retorna a sua unidade de Corpo de Bombeiros. Desta vez, entretanto, porque você entra no prédio, você escuta um som ensurdecedor de ruptura da canalização principal de gás de alta pressão. O odor característico do gás penetra na área.

O proprietário faz sinais, dizendo que a retroescavadeira da empreiteira provocou a ruptura da canalização. Enquanto você conversa com o proprietário, o gás inflama-se. Esta não é uma chamada rotineira.

O gás natural, quando transportado através da canalização da concessionária de serviço público e usado corretamente, é seguro. Entretanto, quando as prestadoras de serviço danificam, equipamentos falham, temperaturas extremas, erro humano, incêndio, ruptura de adutoras, colapso de edifício, e assim por diante, são adicionados ao incidente, o gás natural pode tornar-se perigoso, especialmente para os bombeiros.

Você sabe os perigos que o gás natural pode oferecer ao público e aos bombeiros? Você sabe o que fazer, para quem chamar, e manter todos seguros quando o gás está escapando?

Este artigo pretende aumentar a consciência dos bombeiros aos perigos que podem encontrar quando atendendo e operando em incidentes, onde o gás natural pode ser a razão para a resposta ou está indiretamente envolvido com o incidente.

As táticas apropriadas, o auxílio e a cooperação da concessionária, e uma “dose de bom senso” caminhará em direção a segurança, minimizando estes incidentes.

ASPECTO GERAL
O gás natural é entregue para você através de uma canalização, que vem desde os campos de gás e é distribuído pela concessionária.

As estações compressoras impulsionam o gás (aumentam a pressão do gás, na saída, em aproximadamente 750 psi) ao longo da canalização. Estas canalizações de gás são conhecidas como canalizações de gás de transmissão (gasoduto) que entregam o gás a uma série de concessionárias da região.

A pressão do gás é ajustada para alta, média ou baixa e alimenta o sistema da distribuição do gás. Este sistema abrange a rede geral (canalização existente nos logradouros públicos, ruas e avenidas, estradas, etc) e os ramais (canalização partindo da rede geral conduz o gás até o local do medidor, edificação comercial, residencial ou industrial). As tubulações de distribuição ou as principais podem ser de ferro fundido, plástico semi-inflexível e aço carbono ou a combinação destes materiais.

Peça a sua concessionária de gás para fornecê-lo as informações relativas às pressões do gás e o material utilizado no local e bem como informação crítica sobre seu sistema de gás.


OS PERIGOS E TÁTICAS OPERACIONAIS
As seguintes táticas são recomendadas para os bombeiros quando a vida e a propriedade não estão expostas a riscos. Quando a vida está em risco, o comandante de operação terá que decidir que ações ele pode executar com segurança, baseado em uma análise de risco/beneficio da situação.

Por exemplo, se uma empreiteira estiver executando uma escavação e rompeu a canalização de gás, houve vazamento e o gás inflamou-se, o comandante de operação deve determinar se é um resgate ou uma operação de remoção do corpo e formular um plano baseado nessa informação.

O plano deve levar em consideração a segurança da vítima, dos bombeiros, e do público em geral. O material apresentado neste artigo pretende ajudar com informações práticas o comandante de operação a decidir o curso de ação apropriado.

Relacionamos os perigos associados com gás natural, que os bombeiros podem encontrar em vazamento de gás e sugestões de táticas para sua minimização.
■O gás escapando criará uma nuvem do vapor que pode inflamar se. Garanta a área, e mantenha o público e os bombeiros afastados da nuvem de vapor, a uma distância segura.
■Posicione todos os equipamentos e bombeiros em posição contrária do vento, fora do trajeto do vazamento do gás.
■A temperatura de ignição do gás natural é de 903o C, e pode facilmente ser inflamada na borda da nuvem do vapor, onde está dentro dos limites de ignição.
■Onde possível, eliminar todas as fontes de ignição (retroescavadeira, aparelhos de combate a incêndios, iluminação, ferramentas mecânicas elétricas e a motor, por exemplo) na vizinhança da nuvem do vapor e no local da ruptura.
■Preparar um hidrante numa posição segura e estende uma linha com cuidado, transportada para uma área segura; a linha deve ser suficiente para cobrir exposições em potenciais. Dependendo da situação, linhas múltiplas de mangueiras devem ser montadas, em reserva, podem ser necessárias.
■Linhas de mangueiras com esguichos reguláveis de alta vazão podem ser usados em direção ao vazamento de gás, distante das estruturas e das fontes de ignição expostas.
■Se o vazamento de gás igniza, o calor radiante resultante pode ameaçar na proximidade, estruturas, veículos e pessoas. Preparar linhas de mangueiras com esguichos reguláveis de alta vazão para proteger estruturas expostas. Não tente extinguir o gás em chamas ao ar livre, deixe-o queimar-se.
Um incêndio de gás natural extinto, pode re ignizar por causa do combustível e do calor que permanece depois que o fogo é extinto. A maneira mais segura para extinguir gás em chamas é interromper o fluxo de gás que alimenta o fogo. Foto vazamento
■Se possível, não deixe a água escoar na escavação. Isto impedirá os esforços de trabalhadores/concessionária de estancar o fluxo de gás e reparar a tubulação danificada.
■O gás natural não tem nenhum odor. O odor que associamos com o gás escapando é fornecido pelo mercaptano, que é adicionado ao gás natural assim que incorpora no sistema de distribuição da concessionária. Se o vazamento de gás passa através do solo, o odor pode não sentido, fazendo a detecção do gás somente por um equipamento de detector vazamento de gás. Usando um detector do gás, verifique se as edificações circunvizinhas indicam a presença do gás natural.
■Se uma retroescadeira danifica uma linha de gás e pode movê-la, desde que a linha de gás não pode ser puxada, mas ela pode ser removida da canalização que está conectada (ramal de distribuição).

Assim, uma linha de gás danificada não pode somente escapar gás no local danificado, mas também pode de fato ter sido retirada da canalização do edifício ou ainda retirada da canalização principal de gás na rua. Em conseqüência, o gás poderia escapar perto da parede do edifício e na rua, distante da ruptura. O gás escapando pode transformar-se numa armadilha subterrânea, através do concreto, pelo asfalto, galeria de infraestrutura ou uma camada de gelo e, em conseqüência, pode se locomover no subsolo em longa distância. Desta maneira, pode escapar-se à atmosfera ou entrar em edifícios distante do local original do vazamento.

Pode mesmo penetrar no sistema de esgoto ou em dutos subterrâneos de energia elétrica ou de comunicações e se locomove em longa distância, eventualmente penetrando em edificações distantes. Isto resulta em uma área de perigo maior do que imaginada.

Evite estacionar o excedente de equipamentos das viaturas sobre galerias de infraestrutura localizadas na rua ou avenida.

O gás pode ter acumulado nestas posições e as viaturas poderiam fornecer uma fonte de ignição, colocando em perigo bombeiros e danificando equipamentos.

Eu estou ciente de diversos exemplos em que um equipamento de incêndio forneceu a fonte de ignição para o vazamento de gás.

■Um detector de gás deve ser usado para indica a presença de gás e determinar sua concentração e bem como o grau de perigo que se apresenta. Se as unidades de bombeiros no local do incidente não possuem um detector de gás, é necessário chamar uma unidade que possui este aparelho. Se houver diversas edificações para verificar, comece com detectores de gás na cena. O pessoal da concessionária de gás é equipado com detectores de gás. Use sua perícia para ajudar-lhe com a detecção do gás e avaliação do perigo. Usando o detector de gás, verifique as estruturas superficiais (galerias, eletricidade, esgoto e telefone) e edifícios circunvizinhos para verificar se há indicações de migração de gás. Se o gás estiver penetrando em edifícios, evacue quando necessário.

■Não tente interromper o fluxo do gás das canalizações plásticas de gás. O gás que escoa através da tubulação plástica cria eletricidade estática, que acumula no exterior da tubulação quebrada do gás.
Tocar ou chegar perto da tubulação pode resultar em uma descarga estática suficiente causar a ignição do gás escapando.
O pessoal da concessionária é treinado para segurar a tubulação plástica e deve aterrá-la, assim como todas as ferramentas usadas. Deixe a canalização plástica interrompida para os técnicos da concessionária de gás.


VAZAMENTO DE GÁS - VÁLVULAS
Esforçar-se para isolar o vazamento de gás tão próximo quanto possível do vazamento.

Para vazamento de aparelho, feche a sua válvula. A fonte seguinte do controle distante do aparelho é a válvula do medidor, situada antes do medidor (o medidor pode estar no interior ou fora da edificação, dependendo da norma.).


Figura: O primeiro ponto de fechamento é a  válvulas do aparelho.  Se não é acessível, feche a válvula de gás do medidor, então a válvula de serviço, e finalmente a válvula de segurança.(registro de passeio) 

Se necessário, a válvula do serviço, situada no interior do ponto da entrada ao edifício para o serviço do gás, interromperá o fornecimento de gás à edificação.

Isto é verdade para os edifícios onde os medidores do gás estão no interior. Para edifícios com os medidores no lado externo, a válvula do serviço é encontrada antes dos medidores. Se o edifício tem somente um medidor e está no lado externo, pode haver uma válvula antes do medidor que pode ser usada para fechar o fornecimento de gás para o edifício

Do lado do logradouro público, a válvula de segurança pode ser alcançada, fechando a fonte de gás ao edifício. Não feche a válvula principal da rua.

Consulte os procedimentos de operação da concessionária de gás relativo às válvulas de operação.

Se o vazamento não foi localizado, é possível que o vazamento penetrou na edificação do lado da válvula de serviço ou de uma parte da canalização principal ou infiltrando de um outro apartamento ou edificação anexa. Tenha cuidado mesmo quando a fonte de um vazamento de gás foi identificada e fechada.

A quantidade de gás na edificação ainda pode estar no limite de explosividade (5 a 15 por cento), ou pode haver uma segunda fonte de vazamento de gás ainda não detectada na edificação. Utilize sempre um detector de gás para determinar quando o nível de gás é seguro. Evacue se necessário.

FONTES DE IGNIÇÃO
Você pode reduzir a possibilidade da ignição evitando algumas fontes de ignição em potencial geralmente encontrada no local:
■Ao alertar os moradores, bata em portas. Não utilize a campainha! A campainha pode fornecer uma faísca para inflamar o gás.
■Use rádios portáteis intrìnsecamente seguros (aparelho projetado para não gerar ou produzir centelha e nenhum efeito térmico que pode causar a ignição) e seja cauteloso ao ligar lanterna elétrica e câmera térmica de imagem ou no ambiente externo pode gerar uma faísca.
■Não use telefones celulares na edificação
■Notifique a concessionária elétrica para desligar o fornecimento de energia elétrica dos edifícios envolvidos. Se o fornecimento de energia elétrica é desligado pela concessionária, o edifício pode possuir gerador próprio, o que não pode ser uma boa idéia, porque o gerador transformará numa fonte de ignição em potencial. Se a eletricidade é desligada para eliminar possíveis fontes de ignição, não desliga o painel elétrico ou chaves e não aciona interruptores de luz ou dispositivos. Estas ações podem gerar uma faísca que possa inflamar o gás. Além disso, não mexe nos medidores elétricos, porque o gás pode migrar acima na bandeja do medidor. Mexer nos medidores elétricos podem gerar uma faísca.

NUNCA REABRA NENHUMA VÁLVULA DE GÁS QUE ESTEJA FECHADA
Se uma válvula de gás for fechada durante a investigação e mais tarde foi decidida que ela não teve nenhum impacto no vazamento, não reabra a válvula. Ao contrário da água ou da eletricidade, os testes da integridade devem ser executados na canalização antes que possa ser reaberta.

Também, todas as lâmpadas pilotos desligadas por causa do fechamento da válvula de gás terão que religadas; senão, estarão bloqueando o gás nestes locais. Deixe que a concessionária de gás faça a religação das válvulas, pois ela sabe quais foram desligadas e tomarão cuidado na sua execução.

AS CONDIÇÕES DO MONÓXIDO DE CARBONO CAUSADAS POR APARELHOS/EQUIPAMENTOS DE GÁS NATURAL
Quando a combustão inadequada e defeituosa ou condições defeituosas do conduto/chaminé existem, todos os dispositivos de queima têm a potencialidade para produzir o monóxido de carbono adicional (CO). Quando você encontra níveis elevados de CO na edificação, desligue todo dispositivo suspeito de contribuir para estas condições.

O CO é incolor, inodoro, e indetectável sem um aparelho medidor de CO. Use sempre o medidor do CO para determinar quando a área é segura.

O Corpo de Bombeiros de Nova Iorque solicita que as empresas de serviços públicos atendem os incidentes com CO, quando;
■mais de nove ppm acima dos níveis ambientais do CO estão presentes nos locais,
■o Corpo de Bombeiros desliga o gás de um aparelho defeituoso suspeito, ou
■o comandante da operação determina a presença da concessionária no local.

Consulte a sua unidade de bombeiros para determinar que ações específicas devem executar na presença de CO.

INCÊNDIO E QUEIMA DE TRANSFORMADORES E CABOS ELÉTRICOS EM GALERIAS
Durante incêndio e queima de transformadores e cabos elétricos subterrâneos têm o potencial de queimar-se através das tubulações adjacentes de gás. Se você sentir o cheiro ou detecta o gás natural com o detector de gás durante estes incidentes, solicite a presença no local da concessionária de gás e de eletricidade.

QUEDA DE CABOS DE ALTA TENSÃO
A queda de cabos de alta tensão pode queimar se e propagar-se na superfície do solo e através da rua de asfalto atingir a canalização principal de gás enterrada e então queimar-se, inflamando possivelmente o gás (vazamento). Solicite a presença no local da concessionária de gás e de eletricidade.

DESMORONAMENTO DE EDIFÍCIOS
Desmoronamento de edifícios, totalmente ou parcialmente podem provocar ruptura ou danificar linhas de gás.
Quando um edifício desmorona, as linhas de gás no edifício podem romper-se e o impacto dos escombros na queda pode danificar a canalização principal de gás do logradouro público.

Quando na operação destes incidentes, comunicar a concessionária de gás para determinar se existe serviço de gás em atividade na edificação ou a canalização principal do logradouro público foi danificada. Solicite a concessionária de gás desligar o gás antes que se transforme um perigo ao pessoal de resgate.

RUPTURA DE TUBULAÇÃO DE ÁGUA
A ruptura de tubulação de água, adutora, galeria de água pluvial, provocará solapamento de estradas de rodagem, avenidas, e poderá afetar a infraestrutura existente no local, principalmente a canalização de gás, colocando em risco. O solapamento grave pode causar ruptura da canalização principal de gás.
A água pode também danificar as linhas elétricas subterrâneas e causar vazamento de gás, que pode inflamar-se em conseqüências de faíscas e criar uma condição muito mais séria do que a ruptura principal da água. Solicite as concessionárias (gás e elétrica) para verificar as linhas elétricas, transformadores e gás estão em riscos. 

AS VÁLVULAS PRINCIPAIS
Nunca tente operar a válvula principal. Raramente fará a interrupção somente no local do incidente que está sob controle, pois as linhas de gás são alimentadas de diversas direções.

Os empregados da concessionária de gás possuem o sistema de mapeamento de gás para determinar qual a combinação das válvulas devem ser fechadas para interromper o fluxo do gás.

Adicionalmente, fechando indiscriminadamente as válvulas principais, você pode causar mais danos do que benefícios. A localização crítica, de um hospital, uma clínica de repouso, ou um projeto de habitação, por exemplo, pode ser fechada.

Como mencionado previamente, testar extensivamente a integridade de todos os edifícios afetados e canalizações que serão exigidas; em conseqüência, uma vez fechada, pode levar semanas para restabelecer o serviço de gás.

LOCALIZAÇÃO CRÍTICA
Entre contato com a concessionária de serviço público de gás para identificar todas as posições críticas (medidores reguladores, estações de transferência e válvulas, estações de fornecimento de gás, por exemplo) em sua área de incidente.

Para aumentar a segurança, conduza exercícios para familiarização destas posições, e desenvolve pré-planos.

COMANDO DE OPERAÇÃO
O comandante de operação do incidente deve sempre “olhar o cenário global" e considerar os perigos que os bombeiros podem encontrar, quando na operação dos incidentes com gás natural.

O comandante de operação deve notificar a concessionária sobre a confirmação de vazamento de gás, efetuar a avaliação destes incidentes, analisar a necessidade da evacuação de um edifício ou uma área, levando em consideração as seguintes questões;
■Onde está escapando o gás?
■Onde está acumulando o gás?
■Está aproximando do limite de explosividade?
■Que problemas e perigos estarão presentes se o gás inflamar-se?
■Estão os bombeiros, o público, e os aparelhos em local seguro?
■O que pode sair errado?
■Que recursos adicionais, informações e equipamentos são necessários para controlar e minimizar a situação com segurança?

Freqüentemente, as respostas a estas perguntas podem ser obtidas do representante da concessionária de serviço público no local. Utilize o pessoal da concessionária como um recurso.
Contate as concessionárias de serviço público da de sua região e solicite treinamento e familiarização com os vários produtos que fornecem (gás, energia elétrica. etc).

Efetuar treinamento com eles, adquirindo conhecimentos, aumentará a segurança dos bombeiros, dos trabalhadores das concessionárias e da população que servimos.

O Corpo de Bombeiros de Nova Iorque firmou uma "parceria em segurança" com a concessionária de energia elétrica da cidade, Edison. Na cidade de Nova Iorque, o Corpo de Bombeiros e a Concessionária de energia elétrica, Edison Co. utilizam o sistema de comando de incidente (ICS) para melhor comunicar-se e coordenar durante as emergências.

Uma das maneiras mais eficientes para ajudar a minimizar com segurança uma emergência de gás natural é trabalhar em conjunto com sua companhia de serviço público de gás.

Em conseqüência da utilização do sistema de comando de incidente, o Corpo de Bombeiros é instruído da situação; um plano de combate para executar em condição segura; planejamento de tempo; interrupção de energia elétrica; e, o mais importante, todos os perigos e problemas de segurança associados com a emergência. A concessionária treinou os bombeiros, os oficiais e chefes da companhia, para lidar com segurança as emergências de serviço público.

Adicionalmente, a concessionária, Edison Co fornece treinamento de serviço público para membros do Corpo de Bombeiros da cidade de Nova Iorque, no seu centro da aprendizagem (escola de treinamento), em reuniões de pessoal técnico, nas unidades de Corpo de Bombeiros, em exercícios comuns de familiarização, e durante incidentes críticos e significativos.

Através de treinamento e planejamento em conjunto, o Corpo de Bombeiros de Nova Iorque e a Concessionária de Energia Elétrica, Edison Co, aumentaram a segurança à resposta de emergência, e bem como, aos cidadãos da cidade.

Você deve contatar sua concessionária de serviço publico e buscar um relacionamento recíproco em relação a procedimentos de segurança em emergência

Fonte: Natural Gas Hazards - Fire Engineering November, 2004 - Frank C. Montagna é chefe de operação e tem 34 anos de experiência no Corpo de Bombeiros da cidade de Nova Iorque. Atualmente é responsável pelo setor de treinamento do Corpo de Bombeiros de Nova Iorque, elaborando programas de treinamento para chefias, unidades do Corpo de Bombeiros e bombeiros. É formado em tecnologia de fogo pela faculdade John Jai, onde ministrou cursos de tecnologia e gerenciamento de fogo, como professor adjunto.

Comentário:
Edison Natural Gas Explosion - Durham Woods
A explosão da tubulação da empresa Texas Eastern Transmission ocorreu em Edison , New Jersey em 23 de março 1994. Uma tubulação de 90 cm de diâmetro, de um gasoduto rompeu e explodiu em chamas ao lado do complexo de apartamentos Durham ao longo da estrada de New Durham.

CAUSA
A causa da ruptura foi causada por danos mecânicos. O incêndio resultante destruiu ou danificou severamente 14 apartamentos. Mais de 1.500 moradores dos apartamentos foram evacuados, 100 moradores ficaram desabrigados e ocorreu uma morte por ataque cardíaco.

DANOS E FALHAS
A Agência Nacional de Segurança no Transporte (National Transportation Safety Board) encontrou danos externos na tubulação, provavelmente causado anteriormente por equipamentos de escavação; em combinação com material da tubulação frágil e pressões de operação excessiva provavelmente levou à ruptura.
A agência também encontrou falhas com a falta de válvulas de fechamento automático ou por controle remoto: as válvulas manuais foram difíceis de alcançar e fechar, impedindo os operadores de imediato o corte de gás que alimentava o fogo. Além disso, a agência descobriu que a empresa não monitorava adequadamente a atividade de escavação na faixa de servidão (direito de passagem).

AÇÕES JUDICIAIS
A empresa Texas Eastern pagou quase US $ 65 milhões em indenizações.

Vídeo:

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posted by ACCA@5:24 PM

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sábado, abril 19, 2008

Explosão de botijão de GLP com gás natural (GNV)


Em abril de 2004, por volta das 8h30, o motorista de um Gol chegou, no Posto Cem, de bandeira BR, localizado na BR 116, arredores de Curitiba, PR, para fazer o abastecimento. O motorista havia feito a conversão para GNV de seu veículo em oficina credenciada pelo Inmetro em abril de 2004, desde então, vinha abastecendo regularmente o veiculo com gás natural em postos de GNV.

Abastecimento
O frentista, treinado para seguir os procedimentos de segurança, solicitou que o motorista saísse do carro e abriu o porta-malas para verificar se o cilindro estava instalado corretamente. Feitos esses procedimentos, iniciou o abastecimento de GNV.

Conseqüência
Segundos depois, ocorreu o rompimento súbito e violento do botijão (com deslocamento de ar, sem fogo) que destruiu completamente o Gol. As peças voaram mais de 80 metros e, graças aos procedimentos de segurança adotados pelo posto, não causou ferimentos a nenhuma das pessoas que estavam próximas ao veículo.

Motivo da explosão
A explosão aconteceu porque o motorista colocou um botijão de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) escondido no carro, encoberto pelo carpete do carro, e ligou nele a tubulação que deveria estar conectada ao cilindro de gás natural. E o gás natural foi direcionado para o botijão de GLP, que suporta uma pressão máxima de 15 atmosferas, enquanto o cilindro próprio para GNV é projetado para receber o gás natural sob pressão, numa faixa de 180 atm a 220 atm.

O motorista queria economizar
O rapaz, dono desse carro, achou que era mais barato abastecer o botijão de gás no posto do que comprar um botijão novo. Seu objetivo era economizar uns 5 ou 6 reais, mas acabou perdendo o carro.

Danos
O carro ficou quase que totalmente destruído, incluindo o botijão de GLP. O cilindro de GNV foi o único item que permaneceu intacto.

Seguro
Os prejuízos do carro não terão cobertura pelo seguro, uma vez que o motorista adotou procedimento ilegal no veículo.

Fonte: Gazeta do Povo – abril de 2004

Comentário:
Gás natural e gás de cozinha (GLP) são a mesma coisa?
Não, suas composições são bem diferentes. O gás de botijão (GLP, ou Gás Liquefeito de Petróleo), composto basicamente por propano e butano, é altamente tóxico e inflamável. Já o gás natural é composto principalmente por metano e etano e, além de ser mais leve que o ar (o que faz com que se dissipe em caso de vazamento), não é tóxico.

Sobre o GNV - Gás Natural Veicular
O gás natural veicular é uma mistura de elementos, cujo principal componente (cerca de 93%) é o metano. Esse gás é extraído de reservas naturais e utilizado largamente como combustível em todo o mundo. É o mesmo gás utilizado em residências, no comércio e na indústria.
A utilização do GNV em veículos automotores se dá pela conversão de veículo a gasolina ou a álcool para que eles possam utilizar o GNV como combustível alternativo, tornando-se bi-combustíveis.
O GNV é armazenado sob alta pressão, em tanques especiais que passam por testes rigorosos para garantir a segurança da sua utilização em veículos, incluindo táxis, ônibus, veículos de transporte alternativo, frotas cativas de empresas e particulares.

Segurança - Gás Natural Veicular
O gás natural veicular é um combustível seguro, principalmente se o compararmos com outros combustíveis normalmente utilizados em veículos automotores. Os tanques utilizados para armazenar o GNV são mais resistentes que aqueles utilizados no armazenamento de gasolina e álcool. Esses tanques contam com sistemas de válvulas e chaves que evitam o vazamento de gás e, caso este ocorra, cortam a alimentação do mesmo, evitando o escape.
Além disso, o ponto de ignição é bem mais alto que o dos outros combustíveis (670ºC contra 200ºC do álcool e 300ºC da gasolina), o que minimiza o risco de acidentes com incêndios.
O GNV é mais leve que o ar, ao contrário do GLP, que é mais pesado. Isso influencia na segurança porque, em caso de vazamento, o GNV escapa e se dissipa rapidamente na atmosfera, evitando formar os bolsões que causam as explosões.
O teor de toxicidade do gás natural veicular é considerado baixo, causando problemas apenas se a pessoa for exposta a altas concentrações do gás, geralmente em ambientes fechados. Fonte: Comgás

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posted by ACCA@9:05 AM

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