Explosão de botijão de GLP com gás natural (GNV)
Em abril de 2004, por volta das 8h30, o motorista de um Gol chegou, no Posto Cem, de bandeira BR, localizado na BR 116, arredores de Curitiba, PR, para fazer o abastecimento. O motorista havia feito a conversão para GNV de seu veículo em oficina credenciada pelo Inmetro em abril de 2004, desde então, vinha abastecendo regularmente o veiculo com gás natural em postos de GNV.
Abastecimento
O frentista, treinado para seguir os procedimentos de segurança, solicitou que o motorista saísse do carro e abriu o porta-malas para verificar se o cilindro estava instalado corretamente. Feitos esses procedimentos, iniciou o abastecimento de GNV.
Conseqüência
Segundos depois, ocorreu o rompimento súbito e violento do botijão (com deslocamento de ar, sem fogo) que destruiu completamente o Gol. As peças voaram mais de 80 metros e, graças aos procedimentos de segurança adotados pelo posto, não causou ferimentos a nenhuma das pessoas que estavam próximas ao veículo.
Motivo da explosão
A explosão aconteceu porque o motorista colocou um botijão de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) escondido no carro, encoberto pelo carpete do carro, e ligou nele a tubulação que deveria estar conectada ao cilindro de gás natural. E o gás natural foi direcionado para o botijão de GLP, que suporta uma pressão máxima de 15 atmosferas, enquanto o cilindro próprio para GNV é projetado para receber o gás natural sob pressão, numa faixa de 180 atm a 220 atm.
O motorista queria economizar
O rapaz, dono desse carro, achou que era mais barato abastecer o botijão de gás no posto do que comprar um botijão novo. Seu objetivo era economizar uns 5 ou 6 reais, mas acabou perdendo o carro.
Danos
O carro ficou quase que totalmente destruído, incluindo o botijão de GLP. O cilindro de GNV foi o único item que permaneceu intacto.
Seguro
Os prejuízos do carro não terão cobertura pelo seguro, uma vez que o motorista adotou procedimento ilegal no veículo.
Fonte: Gazeta do Povo – abril de 2004
Comentário:
Gás natural e gás de cozinha (GLP) são a mesma coisa?
Não, suas composições são bem diferentes. O gás de botijão (GLP, ou Gás Liquefeito de Petróleo), composto basicamente por propano e butano, é altamente tóxico e inflamável. Já o gás natural é composto principalmente por metano e etano e, além de ser mais leve que o ar (o que faz com que se dissipe em caso de vazamento), não é tóxico.
Sobre o GNV - Gás Natural Veicular
O gás natural veicular é uma mistura de elementos, cujo principal componente (cerca de 93%) é o metano. Esse gás é extraído de reservas naturais e utilizado largamente como combustível em todo o mundo. É o mesmo gás utilizado em residências, no comércio e na indústria.
A utilização do GNV em veículos automotores se dá pela conversão de veículo a gasolina ou a álcool para que eles possam utilizar o GNV como combustível alternativo, tornando-se bi-combustíveis.
O GNV é armazenado sob alta pressão, em tanques especiais que passam por testes rigorosos para garantir a segurança da sua utilização em veículos, incluindo táxis, ônibus, veículos de transporte alternativo, frotas cativas de empresas e particulares.
Segurança - Gás Natural Veicular
O gás natural veicular é um combustível seguro, principalmente se o compararmos com outros combustíveis normalmente utilizados em veículos automotores. Os tanques utilizados para armazenar o GNV são mais resistentes que aqueles utilizados no armazenamento de gasolina e álcool. Esses tanques contam com sistemas de válvulas e chaves que evitam o vazamento de gás e, caso este ocorra, cortam a alimentação do mesmo, evitando o escape.
Além disso, o ponto de ignição é bem mais alto que o dos outros combustíveis (670ºC contra 200ºC do álcool e 300ºC da gasolina), o que minimiza o risco de acidentes com incêndios.
O GNV é mais leve que o ar, ao contrário do GLP, que é mais pesado. Isso influencia na segurança porque, em caso de vazamento, o GNV escapa e se dissipa rapidamente na atmosfera, evitando formar os bolsões que causam as explosões.
O teor de toxicidade do gás natural veicular é considerado baixo, causando problemas apenas se a pessoa for exposta a altas concentrações do gás, geralmente em ambientes fechados. Fonte: Comgás
Abastecimento
O frentista, treinado para seguir os procedimentos de segurança, solicitou que o motorista saísse do carro e abriu o porta-malas para verificar se o cilindro estava instalado corretamente. Feitos esses procedimentos, iniciou o abastecimento de GNV.
Conseqüência
Segundos depois, ocorreu o rompimento súbito e violento do botijão (com deslocamento de ar, sem fogo) que destruiu completamente o Gol. As peças voaram mais de 80 metros e, graças aos procedimentos de segurança adotados pelo posto, não causou ferimentos a nenhuma das pessoas que estavam próximas ao veículo.
Motivo da explosão
A explosão aconteceu porque o motorista colocou um botijão de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) escondido no carro, encoberto pelo carpete do carro, e ligou nele a tubulação que deveria estar conectada ao cilindro de gás natural. E o gás natural foi direcionado para o botijão de GLP, que suporta uma pressão máxima de 15 atmosferas, enquanto o cilindro próprio para GNV é projetado para receber o gás natural sob pressão, numa faixa de 180 atm a 220 atm.
O motorista queria economizar
O rapaz, dono desse carro, achou que era mais barato abastecer o botijão de gás no posto do que comprar um botijão novo. Seu objetivo era economizar uns 5 ou 6 reais, mas acabou perdendo o carro.
Danos
O carro ficou quase que totalmente destruído, incluindo o botijão de GLP. O cilindro de GNV foi o único item que permaneceu intacto.
Seguro
Os prejuízos do carro não terão cobertura pelo seguro, uma vez que o motorista adotou procedimento ilegal no veículo.
Fonte: Gazeta do Povo – abril de 2004
Comentário:
Gás natural e gás de cozinha (GLP) são a mesma coisa?
Não, suas composições são bem diferentes. O gás de botijão (GLP, ou Gás Liquefeito de Petróleo), composto basicamente por propano e butano, é altamente tóxico e inflamável. Já o gás natural é composto principalmente por metano e etano e, além de ser mais leve que o ar (o que faz com que se dissipe em caso de vazamento), não é tóxico.
Sobre o GNV - Gás Natural Veicular
O gás natural veicular é uma mistura de elementos, cujo principal componente (cerca de 93%) é o metano. Esse gás é extraído de reservas naturais e utilizado largamente como combustível em todo o mundo. É o mesmo gás utilizado em residências, no comércio e na indústria.
A utilização do GNV em veículos automotores se dá pela conversão de veículo a gasolina ou a álcool para que eles possam utilizar o GNV como combustível alternativo, tornando-se bi-combustíveis.
O GNV é armazenado sob alta pressão, em tanques especiais que passam por testes rigorosos para garantir a segurança da sua utilização em veículos, incluindo táxis, ônibus, veículos de transporte alternativo, frotas cativas de empresas e particulares.
Segurança - Gás Natural Veicular
O gás natural veicular é um combustível seguro, principalmente se o compararmos com outros combustíveis normalmente utilizados em veículos automotores. Os tanques utilizados para armazenar o GNV são mais resistentes que aqueles utilizados no armazenamento de gasolina e álcool. Esses tanques contam com sistemas de válvulas e chaves que evitam o vazamento de gás e, caso este ocorra, cortam a alimentação do mesmo, evitando o escape.
Além disso, o ponto de ignição é bem mais alto que o dos outros combustíveis (670ºC contra 200ºC do álcool e 300ºC da gasolina), o que minimiza o risco de acidentes com incêndios.
O GNV é mais leve que o ar, ao contrário do GLP, que é mais pesado. Isso influencia na segurança porque, em caso de vazamento, o GNV escapa e se dissipa rapidamente na atmosfera, evitando formar os bolsões que causam as explosões.
O teor de toxicidade do gás natural veicular é considerado baixo, causando problemas apenas se a pessoa for exposta a altas concentrações do gás, geralmente em ambientes fechados. Fonte: Comgás
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