Zona de Risco

Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia

sexta-feira, novembro 10, 2017

Doença ocupacional: Bombeiros enfrentando o câncer

Numa tarde radiante da Nova Inglaterra, em julho passado, o bombeiro de Boston Glenn Preston e seu filho de oito anos, Jake, contavam piadas no carro a caminho de Fenway Park para assistir como todos os anos, pai e filho juntos, ao jogo dos Red Sox. Quando subiram à autoestrada, o telefone de Preston começou a tocar. Ao ver um número desconhecido na identificação de chamadas ele se preparou para as más noticias.

Dois dias antes, os médicos do Centro Médico Dana Faber em Boston tinham feito uma biopsia duma massa do tamanho duma laranja extraída do peito de Preston. Para não preocupar sua família, ele não tinha falado da biopsia com a esposa nem com seus quatro filhos pequenos. Durante semanas ele se esforçou de esconder a respiração superficial e o cansaço extremo quase constante. Ele não tinha mencionado as dores no peito ou como às vezes, quando espirrava, sentia como se lhe tivessem atirado um arpão no peito, caindo de joelhos.

Ele respondeu à chamada. O médico disse a Preston que tinha câncer, que estava em estado avançado, e que ele precisava ir imediatamente ao hospital. “Esta bem, esta bem, olha agora estou a caminho de Fenway então talvez ponhamos a conversa em dia mais tarde,” ele disse, fazendo crer a Jake que estava falando com um velho amigo. Apesar de o médico tê-lo desaconselhado fortemente, Preston manteve o carro rumo ao estádio. Ele e Jake ficaram durante todo o jogo e logo foram comer uma pizza.

Uns dias mais tarde, Preston deu entrada no hospital. Os médicos lhe disseram que tinha um linfoma não-Hodgkin avançado, mas ele não queria falar de suas chances de sobrevivência; ele não queria saber. Com imagens de seus filhos na cabeça, ele estava indignado, mas não surpreendido.
“Desde o ano 2000 estive numa brigada muito ativa, ia aos incêndios e saia dos edifícios todo preto, com um aspecto terrível,” disse‑me e Preston pouco tempo atrás. “Eu pensava que ia ter câncer – faz parte do trabalho. Só não pensava que seria agora.”

SOPA TÓXICA DE PRODUTOS QUÍMICOS CARCINÓGENOS
Com seu diagnóstico, Preston ingressa na lista cada vez mais longa de bombeiros de Boston doentes, envenenados ao longo de sua carreira por uma sopa tóxica de produtos químicos carcinógenos absorvidos pelos seus pulmões, olhos, nariz e pele. Em média, um bombeiro de Boston recebe um diagnóstico de câncer a cada três semanas, de acordo com os dados registrados pelo corpo de Bombeiros de Boston. Durante as últimas décadas a idade dos diagnósticos baixou de forma contínua dos 60 aos 50 anos de idade e agora, cada vez mais aos 40 anos. Preston tinha 39 anos quando recebeu o diagnóstico.

Essa mesma realidade se verifica em todos os Corpos de Bombeiros do país. Os bombeiros estão morrendo a um ritmo alarmante por causa de diferentes tipos de câncer, incluindo câncer do cólon, dos pulmões, melanomas, mesotelioma, próstata, reto, estômago, linfoma não-Hodgkin entre outros, os quais foram demonstrados em estudos que afetam os bombeiros em maior proporção que o resto da população.

DOENÇA ESTÁ MATANDO MUITOS BOMBEIROS.
Embora seja difícil conseguir números exatos, a doença está matando muitos bombeiros. Sessenta por cento das mortes em serviço dos bombeiros entre 2002 e 2016 estavam relacionadas com o câncer, de acordo com a Associação Internacional dos Bombeiros (IAFF, da sigla em inglês), que consegue os dados pelos relatórios do sindicato local. Isso representa 1053 bombeiros que morreram durante aquele período. Já que não existem registros definitivos, esse número é quase seguramente apenas uma fração do total.

A falta de dados confiáveis sobre as mortes de bombeiros causadas pelo câncer ilustra até que ponto a questão não recebeu a devida atenção. Durante décadas, o câncer que afeta os bombeiros foi discutido murmurando e sussurrando, considerado por muitos como o preço a pagar para um trabalho perigoso, mas necessário. Mas enquanto o número de mortes aumenta e a pesquisa revela mais dados sobre a extensão do problema e suas causas, a preocupação silenciosa deixa lugar à tomada de consciência e à mobilização total.

O câncer que afeta os bombeiros: estatística e fatos

Três estudos fundamentais sobre câncer entre os bombeiros realizados na ultima década mostraram níveis elevados de certos tipos de câncer, comparados com a população em geral.
Em pelo menos dois desses estudos, observou‑se um aumento significativo dos riscos num ou mais grupos de idade estudados ou entre todos os bombeiros para os seguintes cânceres:
Cólon
Câncer de pele não‑Melanoma
Pulmões
Próstata
Melanoma
Retal
Mesotelioma
Linfoma não-Hodgkin
Melanoma múltiplo
Estômago
Fonte: IAFF, Estudos “Cancer risk among firefighters: A review and meta analyses of 32 studies” 2006.

■ 61% -  mortes de bombeiros em serviço entre 2002 e 2016 causadas por câncer ocupacional, de acordo com a IAFF,
■ 190 -  número de bombeiros de Boston que morreram de câncer ocupacional desde 1990.
■ 1053 - número de mortes de bombeiros em serviço registradas entre 2002 a 2016 de acordo com a IAFF
■ 3 semanas de intervalo de tempo médio entre novos diagnósticos de câncer entre os bombeiros do Corpo de Bombeiros de Boston

CULTURA DA SAÚDE E SEGURANÇA NO CORPO DE BOMBEIROS DE BOSTON
“Lançamos uma ofensiva geral, assegurando que fazemos todo o possível para proteger nossos membros - eles nem sempre pensam nisso, só fazem seu trabalho, mas devemos garantir que tenham consciência e treinamento,” disse Pat Morrison, adjunto do Presidente geral para saúde, segurança e medicina da IAFF.
Não podemos perder mais tempo disse Morrison. “A realidade é que o câncer é agora a causa principal de morte de nossos membros e é provavelmente a questão mais importante que estamos tentando resolver hoje”, ele disse. “É uma epidemia. A tendência cresce e cresce.”
Em nenhum lugar o esforço para combater o câncer foi tão agressivo – e de alguma forma, tão improvável – como em Boston, onde o líder da ofensiva foi o Inspetor de Incêndio Joseph Finn.

Ajudado por um apoio financeiro de milhões de dólares da cidade e pelo trabalho comprometido do presidente do sindicato Rich Paris, em apenas dois anos o corpo de Bombeiros de Boston passou duma situação onde mal reconhecia o câncer como um problema a ser considerado como um dos líderes mais avançados no país no âmbito da saúde e bem-estar dos bombeiros.

Dirigida por Finn, a abordagem de Boston para reduzir as mortes por câncer tem sido multifacetada, mas todo aponta para o mesmo fim: limitar a exposição a produtos químicos que causam câncer. “Metemos na cabeça de cada bombeiro, ‘não inale fumaça’” me disse Finn. “Pense na fumaça como se fosse radioativa – cada vez que você inala fumaça desnecessariamente está abreviando sua vida.”
À diferença de outras mortes que se decidem num instante trágico, o câncer é muitas vezes um assassino lento que floresce depois de anos de exposição aos carcinógenos. Mas parece que o período de latência é cada vez mais breve, em parte porque os bombeiros estão expostos hoje a mais elementos carcinógenos do que nunca.

MATERIAIS EM COMBUSTÃO DESCONHECIDOS
Cinquenta anos atrás, a maior parte dos materiais queimados numa construção típica incluía algodão, madeira e outros tecidos e produtos naturais – a inalação dos produtos da combustão não era ideal, mas não era muito pior que uma fogueira de acampamento, disse Finn. Hoje, quase todos os incêndios estruturais se parecem mais com um evento HAZMAT – há muitos materiais em combustão e ninguém pode saber ao certo que toxinas estão liberando.

O conteúdo das casas modernas é uma miscelânea de plásticos, goma e equipamento eletrônico, madeira, mobília e tecidos misturados com químicos retardantes de chamas. Quando esses materiais queimam, os produtos da combustão incluem uma variedade de substâncias com nomes agressivos – acrilonitrila, arsênico, benzeno, hidrocarbonetos policíclicos, cádmio, clorofenol, cromo, monóxido de carbono, dioxinas, óxido de etileno, formaldeído, orto‑toluidina, bifenilos policlorados e cloreto de vinila, entre outros – confirmadas ou amplamente consideradas como carcinógenas.

CONTAMINAÇÃO
Os produtos químicos se introduzem no corpo humano através do nariz, dos ouvidos, dos pulmões e da pele desprovidos de proteção. Eles se pegam como velcro a qualquer coisa que tocam como a roupa de proteção, as luvas, as mangueiras e os capacetes que podem liberar vapores perigosos durante dias, semanas e meses após um incêndio. O equipamento sujo contamina o interior dos caminhões, das cozinhas, dos armários e das camas.

Estudos recentes que analisaram o conteúdo das bolsas dos aspiradores provenientes das estações de bombeiros na Califórnia encontraram numerosos produtos químicos retardantes de chamas espalhados nos alojamentos. Em algumas estações de bombeiros, não é raro ver manchas de óleo flutuando na água da máquina de fazer gelo depois dum corte de corrente.
Com a contaminação onipresente, a proteção dos bombeiros contra o ataque mortal dos produtos químicos é um desafio imenso e quatro anos atrás teria sido difícil encontrar alguém acreditando que o Corpo de Bombeiros de Boston assumiria essa tarefa tão difícil.

USO DO APARELHO DE RESPIRAÇÃO AUTÔNOMA
Durante anos, Boston Fire tinha a fama nacional bem merecida de ser teimoso, da velha escola e indevidamente resistente à mudança, muitas vezes a custa de seus membros. Em muitas companhias, o uso do aparelho de respiração autônoma (SCBA da sigla em inglês) era opcional ou mesmo considerado como uma demonstração de fraqueza. A liderança não parecia dar valor à proteção individual, e o machismo dominante em tantos corpos de bombeiros, onde os devoradores de fumaça cobertos de fuligem eram considerados como os mais intrépidos e formidáveis de todos os bombeiros, era desenfreado nas estações de bombeiros de Boston.

 “Tantas vezes quando participava de operações de rescaldo (depois dum incêndio), eu via caras sem mascaras vomitando pela janela por causa da fumaça, “contou o tenente Marty Fernandes, de 55 anos, que tem amigos que morreram de câncer. “Eu sempre usava a mascara porque não me sentia bem respirando aquela fumaça. Mas eu ouvia ‘Alo! Porque você está usando a máscara?’ De fato existe um pressão dos colegas.”
“Eu usava a máscara apenas quando pensava que era necessário,” disse Preston. “Esperava até que não aguentava mais a fumaça, até tossir, sufocar e cuspir. Nós fazíamos assim. Eu queria conservar o ar no caso de precisá-lo mais tarde, ou guardá-lo para uma vítima que poderia precisá-lo no interior do edifício.”

Os bombeiros diziam também que o equipamento de proteção praticamente não era lavado, porque cada pessoa só tinha um conjunto bom e a empresa contratada para a limpeza levava semanas para devolvê-lo, deixando os bombeiros com a escolha entre um equipamento sujo ou nenhum equipamento. Dizia-se que os casacos imundos largavam nuvens de pó preto que envolviam a estação, disse Preston. Ele uma vez tentou lavar seu casaco coberto de fuligem numa lavanderia automática. Colocou-o numa máquina e deixou-o e quando voltou para buscá-lo todo o local cheirava como se estivesse em chamas.

Na raiz de muitos desses problemas havia relações conflituosas entre os bombeiros de Boston, a direção do Corpo de Bombeiros e a Prefeitura.   Os choques relacionados com o financiamento, junto com a falta de confiança, produziam um mau funcionamento generalizado. O equipamento e os veículos de combate a incêndio eram velhos e num estado de falta de manutenção, os freios dos caminhões falhavam e ficavam avariados durante meses. Ao longo dos anos os investimentos na infraestrutura do corpo de bombeiros foram escassos. É de notar que a estação de bombeiros típica de Boston tem agora 76 anos. Com o corpo de bombeiros que estava meramente tentando sobreviver, o câncer não estava na lista das prioridades.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Em Boston, o corpo de bombeiros adotou uma abordagem holística da batalha contra o câncer, tentando limitar a exposição de seus membros de diferentes formas. “Não existe uma solução milagrosa – é o efeito cumulativo da aplicação de uma série de melhores práticas”, disse Finn.

Para reduzir a exposição ao equipamento sujo, cada bombeiro de Boston foi equipado de dois conjuntos de proteção individual para garantir que tivessem sempre um conjunto limpo no início de cada turno. Com a ajuda de doações privadas, foram instaladas máquinas de lavar industriais e varais para secar a roupa em quase todas as 34 estações de bombeiros da cidade para remover a fuligem mortal quando o equipamento volta do incêndio. A cidade está gastando milhões numa limpeza industrial em cada estação de bombeiros, removendo décadas de fuligem, resíduos do escape de diesel, benzeno e uma série de outros contaminantes dos pisos, tetos, paredes e tapetes. Novas estações estão sendo planejadas e outras foram renovadas para melhor separar os estacionamentos  das áreas de alojamento.

Para limitar a exposição no local do incêndio, a cidade gastou 4,5 milhões de dólares para equipar os 1500 bombeiros de Boston com tanques de ar SCBA que têm 45 minutos de ar, um aumento de 50 por cento, para diminuir a probabilidade que eles retirem suas máscaras para conservar o ar. O capuz de proteção usado debaixo do capacete e da máscara para cobrir a cara e o pescoço, antes desconhecido em Boston, é agora obrigatório. Além disso, foram comprados 23 novos veículos de combate a incêndio equipados com tanques de espuma de 30 galões, de forma que as equipes possam apagar incêndios de carros e contêineres de lixo com a espuma desde uma distância segura para limitar sua exposição à fumaça mortal.

A tática de combate a incêndio também mudou aumentando a alternância das equipes, limitando a exposição potencial de cada bombeiro. Os comandantes do incidente agora realizam o monitoramento das condições do ar e é frequente ouvir pela radio a contagem dos particulados e as instruções dadas a todos os bombeiros para que fiquem com as máscaras colocadas. Um bombeiro sem máscara ou sem capuz já não é tratado como um herói e não cumprir a ordem de usar o ar tem consequências.

“Agora todos aqui estão usando uma máscara e um capuz, e é nossa responsabilidade fazer que isso aconteça,” disse Fernandes. “Se eu for visto por alguém sem o capuz, vou ouvir falar nisso sempre. Joe Finn não está para brincadeiras.”
Finn observa logo que todo o equipamento e os melhores procedimentos do mundo não significam nada sem a adesão do pessoal e que as mudanças culturais necessárias para atingir o objetivo requereram muito esforço e persistência.

DIVISÃO DE SEGURANÇA, SAÚDE E BEM-ESTAR NO CORPO DE BOMBEIROS,
Uma das primeiras ações de Finn como Inspetor de Incêndio foi criar uma Divisão de Segurança, Saúde e Bem-estar no Corpo de Bombeiros, que formulou uma estratégia dirigida ao esforço contra o câncer. Uma das primeiras tarefas da divisão foi contratar uma equipe para produzir um vídeo cujos protagonistas são os bombeiros de Boston vitimas do câncer, viúvas e famílias chorando e imagens comovedoras dos bombeiros que Boston perdeu.

A ideia do vídeo, lançado no início de 2015, era “pregar um susto terrível às pessoas, e fazer-lhes ver que não se trata de nenhuma brincadeira,” disse Finn. “Independentemente de quanta autoridade você use para impor as coisas, a questão do câncer se reduz a responsabilidade pessoal mais do que qualquer outra coisa. Se você entrando  num edifício em chamas pensa que é legal ser o cara que sai sujo e coberto de fuligem, você deve pensar, ‘o que estou fazendo á minha família? Que consequências tem para mim e para as pessoas que ficarão atrás quando eu morrer? Esta é uma mensagem que precisamos manter sempre ativa”. Às vezes a realidade fala por si só.
“Foi exatamente ao contrario – eles entendem. Eles sabem do que estamos falando. Eles enterraram demasiados amigos e viram o sofrimento humano das crianças e das viúvas,” disse Finn. “O desafio é a nova geração – eles querem se afirmar e se comportam como si estivessem aqui desde 1965. São os oficiais das companhias que devem tomar posição e garantir que os bombeiros mais novos sigam as melhores práticas. Fazendo seu trabalho de líderes eles vão salvar as vidas desses jovens.” Fonte: NFPA Journal Latinoamericano – Set/2017

Marcadores: ,

posted by ACCA@8:33 PM

0 comments

sábado, janeiro 31, 2009

Bombeiros correm um alto risco de doença cardíaca coronariana no trabalho

O combate às chamas aumenta consideravelmente o risco de se morrer de falência cardíaca, segundo um estudo, que sugere que o trabalho dos bombeiros é, de longe, a profissão mais perigosa para o coração.

A principal causa de morte é a doença cardíaca coronariana
O estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard demonstrou que, apesar da crença comum de que riscos chave de morte na categoria incluem a inalação de fumaça e o risco de queimaduras, "a principal causa de morte no trabalho entre os bombeiros americanos é a doença cardíaca coronariana".

No geral,
■ 45% das mortes de bombeiros na última década foram atribuídas a "eventos cardiovasculares",
■ 22% na polícia,
■ 11% entre profissionais médicos de emergência e
■ 15% em todas as outras profissões, destacou.

O estudo examinou dados de todas as mortes de bombeiros americanos no trabalho entre 1994 e 2004, mas excluiu as centenas de bombeiros cujas mortes foram associadas com o ataque terrorista contra as torres-gêmeas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001.

Evidências encontradas
Encontramos evidências conclusivas de que o risco de morte por doença cardíaca coronariana é significativamente maior durante;
■ o combate a incêndios,
■ a resposta a alertas,
■ o retorno de alertas e
■ durante algumas atividades físicas de treinamento,
disse o principal autor do estudo, Stefanos Kales.

Mortes
Dos 1.144 bombeiros que morreram no trabalho durante o período, 39% das mortes foram atribuídas à doença coronariana, destacou o estudo, publicado na edição do New England Journal of Medicine.
Além disso, embora os bombeiros passem apenas 5% de seu tempo realmente combatendo incêndios, este trabalho "respondeu por 32% das mortes por eventos coronarianos", disse Kales.
Segundo os autores do estudo, os fatores que contribuem para a elevação das taxas de mortalidade poderiam ser atribuídos aos "efeitos que o esforço vigoroso tem nos bombeiros que têm uma doença coronariana encoberta".

Falta de atividade física adequada
"Muitos bombeiros estão acima do peso e não praticam atividade física adequada", acrescentaram, citando um estudo de 2005, segundo o qual "mais de 70% dos departamentos de bombeiros não tinham programas de saúde e de atividade física".

Fonte: G1 – 21 de março de 2007

Marcadores: ,

posted by ACCA@11:39 PM

0 comments