Lembrança: Tornado atinge Indaiatuba e várias cidades
Parte
do município de Indaiatuba (102 km de São Paulo) foi devastada por um tornado
com ventos que atingiram mais de 250 km/h no início da noite de terça-feira, 24
de maio de 2005.. A prefeitura da cidade decretou estado de calamidade pública.
Uma
câmera de vídeo da concessionária Colinas, instalada no km 47 da rodovia Santos
Dumont (SP-75), registrou momentos da passagem do tornado pela cidade. O grande
rodamoinho acinzentado passou ao lado dos carros e foi em direção à área
industrial. Foram dezenas de descargas elétricas. Uma mais forte interrompeu a
gravação.
Foto- Seqüência
da gravação da câmera de vídeo da concessionária – Após o clarão, queda da
linha de transmissão, cessou a gravação
O
Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à
Agricultura) confirmou o tornado em Indaiatuba devido ao registro das imagens
em vídeo.
Em
Itatiba (84 km de São Paulo), um tornado atingiu a cidade por volta das 23h30
de terça-feira, 24 de maio de 2005. No caso de Itatiba, como não houve imagens,
o Cepagri informou que a cidade foi possivelmente também atingida por um outro
tornado. "Com certeza o tornado que atingiu Indaiatuba não foi o mesmo que
pode ter atingido Itatiba", disse Ana Ávila, pesquisadora do Cepagri.
REGISTRO
DO TORNADO PELOS INSTITUTOS METEOROLÓGICOS
O
meteorologista e coordenador do grupo de previsão do tempo do Cptec (Centro de
Previsão do Tempo e Estudos Climáticos), Gustavo Escobar, informou que o
tornado que atingiu Indaiatuba não chegou a ser registrado pelos satélites do
órgão. Ele disse que a formação do fenômeno está relacionada com a forte chuva
que atingiu o Estado.
De
acordo com o meteorologista Eugênio Hackbart, da Rede de Estações de
Climatologia Urbana de São Leopoldo (RS), as fortes chuvas registradas em São
Paulo são resultado do encontro entre uma massa polar forte oriunda do Rio
Grande do Sul com o ar úmido tropical originado na Amazônia. Isso provocou uma
extensa faixa de tormenta.
Segundo
informações do pesquisador do Instituto Tecnológico do Sistema Meteorológico do
Paraná (Simepar), Ernani de Lima Nascimento, o tornado foi um dos mais intensos
do País, atingiu o nível F3 (com
velocidade de 252 a 331 quilômetros por hora), em uma escala que vai de F0 (64
a 116) a F5 (420 a 511 quilômetros por hora),
Seqüência
da gravação da câmera de vídeo da concessionária – Após o clarão, queda da
linha de transmissão, cessou a gravação
BALANÇO
DOS DANOS PROVOCADOS PELOS TORNADOS
INDAIATUBA
O
caos provocado pelo tornado fez o prefeito decretar estado de calamidade
pública na cidade. O fenômeno afetou direta e indiretamente os 170 mil
habitantes, que mantiveram as atividades comerciais e industriais paradas pela
falta de energia elétrica, telefone fixo e água em todo o município durante
todo o dia.
RASTRO
DE DESTRUIÇÃO
■Três
torres de alta tensão foram retorcidas pelo tornado na região próxima à Toyota.
■Ao
todo, 220 postes de energia elétrica foram derrubados e danificados.
■Escolas,
postos de saúde e parte da prefeitura também foram destruídos.
■Pelo
menos 400 casas foram destelhadas.
■Os
fortes ventos derrubaram muros,
telhados, estruturas metálicas, postes, galpões e árvores.
■Houve
prejuízo em pelo menos 400 empresas do distrito industrial, das quais 15
ficaram totalmente destruídas. Além disso, todas as 720 empresas que existem na
região mantiveram-se paradas pela falta de energia elétrica.
■A
força do vento derrubou e descarrilou 18 vagões que estavam vazios e
estacionados nas linhas da Ferroban, no bairro Pimenta. Cada vagão pesa
aproximadamente 25 toneladas.
■Os
prédios do Serviço Nacional da Indústria (Senai) foram destruídos pelo
fenômeno, que desmantelou a portaria, causou destelhamento. quebrou vidros,
arrancou árvores e derrubou os alambrados.
Seguindo
um rastro destruidor pela cidade, o tornado atingiu os bairros Esplanada, Pau
Preto, Remulo Zoppi, Cecap, Jardim Renata, Mercedes, Oliveira Camargo e
Pimenta. Porém, o Distrito Industrial foi o bairro mais atingido. O vento
arremessou partes das coberturas de vários galpões, que foram encontradas a uma
distância de até três quilômetros. Algumas estruturas atravessaram, inclusive,
a rodovia Santos Dumont.
VÍTIMAS
Pelo
menos 60 pessoas ficaram desabrigadas, das quais 35 encaminhadas pela
Prefeitura à Escola Municipal Maria Benedita, no Jardim Morada do Sol. As
demais foram para casas de familiares.
ENERGIA
ELÉTRICA RESTABELECIDA
A
energia elétrica foi restabelecida em 99% da cidade no início da madrugada de
quinta-feira, depois de quase 30 horas de apagão.
DIA
SEGUINTE
Moradores
e funcionários públicos municipais aproveitaram o feriado de quinta-feira, para
limpar os estragos e estimar os prejuízos provocados pelo tornado.
Os
moradores aproveitaram o dia de sol e organizaram mutirões para trabalhar na
reconstrução de casas e prédios públicos destruídos. "Perdi todos os
mantimentos que tinha em casa, além de alguns objetos eletrônicos como rádio e
a geladeira", disse a dona-de-casa Maria da Glória Visconti, moradora do Jardim Renata, em Indaiatuba.
O
tornado atingiu os bairros da zona sul da cidade, onde estão localizadas
residências de classe média baixa. "Foi assustador por causa das explosões
e do barulho do vento, que ia aumentando com a aproximação do redemoinho",
disse o comerciante Amadeu Albuquerque, que diz ter pedido para sua neta de
seis anos se esconder embaixo da cama.
Cerca
de 1.800 árvores já foram recolhidas das áreas urbana e rural da cidade,
segundo o titular da Secretaria dos Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Semurb),
Nilson Alcides Gaspar. O total, junto com os galhos, pesa 600 toneladas.
“Acredito que vamos chegar a duas mil árvores”, diz.
ITATIBA
EM ESTADO DE EMERGÊNCIA
O
temporal e vendaval à noite desabrigou cerca de 230 pessoas em Itatiba. As
famílias que tiveram que abandonar as suas casas passaram a noite no Ginásio de
Esportes Municipal e posteriormente foram levadas para o Centro Comunitário do
N.R. João Corradini.
Segundo
o coordenador da Defesa Civil de Itatiba, Valdir Nardi, a cidade deve entrar em
estado de emergência, devido à gravidade dos estragos.
“Em todos os bairros da cidade tivemos
problemas, porém os mais atingidos foram o Jardim Leonor, Vivendas do Engenho
d’Água, Bairro da Ponte e Moenda”, explicou Nardi.
A
preocupação no momento é o socorro de todas as vítimas da chuva e também tentar
prevenir mais estragos, já que a previsão de chuva e ventos para a cidade
continua.
JARDIM
LEONOR FOI O BAIRRO MAIS PREJUDICADO
Mais
de 70% das casas foram pelo menos destelhadas, e algumas perderam até paredes.
Além disso, postes e árvores caíram, e a rede de eletricidade do bairro foi
comprometida.
VIVENDAS
DO ENGENHO D’ÁGUA
Diversas
casas foram destelhadas, algumas completamente destruídas, e dezenas de
famílias ficaram desabrigadas.
VÍTIMAS
A
Defesa Civil de Itatiba não constatou nenhum ferido, apenas danos materiais.
RELATO
DE TESTEMUNHAS
O
CARRO FOI JOGADO FORA DA GARAGEM
No
Jardim Leonor, um dos mais prejudicados foi o aposentado Roque de Deus Branco,
e sua esposa. O casal contou que estava em sua residência, na Rua Franklin
Cunha, 42, procurando velas porque a energia tinha acabado. De repente, começou
um vendaval, e as telhas da casa começaram a voar. A força do vento fez até com
que o carro, um Uno azul, que estava na garagem, fosse jogado para fora do
limite do terreno.
A
garagem da casa de Roque se desfez. A casa foi completamente destelhada, e
parte do teto e algumas paredes cederam. O casal perdeu a maioria dos móveis e
eletrodomésticos.
O
TETO DO QUARTO CAIU
A
dona-de-casa Antonia Biajoni, e o marido Luis Antonio Biajoni, por pouco não
foram atingidos pelo teto do quarto. Eles estavam se preparando para dormir,
quando a casa começou a ser destelhada pelo vento. “Meu marido parece que
pressentiu que alguma coisa iria acontecer, e me puxou para a cozinha. Em
seguida, o teto do quarto, justamente onde estávamos, caiu”.
Antonia
perdeu diversos móveis e demais pertences, inclusive o portão eletrônico recém
instalado, que teve as grades abertas pela força do vento.
O
VENTO ARRANCOU TUDO
''Primeiro
o vento arrancou a porta e o teto. Depois levou todas as paredes e tudo desabou
de uma vez. Tudo durou um minuto. Nunca vi nada igual", disse a
dona-de-casa Roseli Nascimento Fabrício, moradora de Itatiba, que estava
dormindo na casa no momento do desabamento com o marido e quatro filhos. Uma
filha dela de seis anos sofreu escoriações nas costas.
VI O
REDEMOINHO
"Só
tinha visto algo parecido com isso no cinema. Vi quando um redemoinho cruzou o
bairro levando tudo o que tinha pela frente", disse o aposentado Francisco
Alves, que também teve parte do telhado de sua casa arrancada.
BRAGANÇA
PAULISTA
Ventos
de até 135 km/h e 97 mm atingiram a noite de terça-feira cidade de Bragança
Paulista. A região foi varrida pelo vendaval e as chuvas.
De
acordo com a Defesa Civil do Município, o balanço dos danos foi;
■duas
casas destelhadas, queda de muros e arvores
■redes
de cabos de telefone arrebentadas,
■tombamento
de dois ônibus de estudantes na Rodovia Bragança/Itatiba e
■uma
colisão entre cinco veículos na Rodovia Bragança/Socorro (provocado pelo
vendaval), somados a quedas de muros e árvores.
VENTO
DERRUBA DOIS ÔNIBUS NA ITATIBA – BRAGANÇA
O
forte vento derrubou dois ônibus de Campinas, que transitavam pela Rodovia
Alkindar Monteiro Junqueira, a Itatiba – Bragança. Os veículos, da Viação Santa
Cruz, vinham da Universidade São Francisco de Bragança Paulista, transportando
estudantes.
Ao
todo, 17 pessoas ficaram feridas. No mesmo horário, um outro ônibus teve os
vidros estourados pela ação do vento, que segundo a Defesa Civil de Bragança,
passou dos 140 km/h.
Os
motoristas dos ônibus, que também ficaram feridos, relataram a Polícia
Rodoviária que retornavam para Campinas, quando no km 28 + 500 da rodovia,
próximo ao Bairro Moenda, pararam no acostamento, pois a tempestade impedia que
continuassem o trajeto. Após alguns instantes, o vento começou a ficar mais
forte, fazendo com que os veículos tombassem na pista.
Os
feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros de Itatiba e populares, e
levados para o PS da Santa Casa, e para hospitais de Campinas e Bragança.
CAPIVARI
A
cidade também teve 1.200 casas destelhadas e dezenas de árvores arrancadas.
VITIMAS
A
ventania arrancou um pedaço de madeira de uma obra e atingiu a motorista de um
carro. Ela foi socorrida na Santa Casa da cidade, mas não resistiu os
ferimentos no tórax..
IARAS
Em
Iaras, a força do vento virou três carretas que estavam estacionadas num posto
de combustíveis.
DIVERSAS
CIDADES ATINGIDAS PELO VENDAVAL
O
vendaval e o temporal ainda provocaram prejuízos em pelo menos outras 11
cidades: Campinas, Cabreúva, Cosmópolis, Americana, Sumaré, Bragança Paulista,
Atibaia, Valinhos, Vinhedo, Hortolândia e Pedreira, entre outras.
BALANÇO
DOS PREJUÍZOS EM INDAIATUBA
EMPRESAS
DESTRUÍDAS
A
empresa, a Mil Maní Ingredientes Ltda, foi totalmente destruída, com prejuízo
de R$ 2 milhões. A empresa é nacional,
mas integra a rede do Grupo Lorenzati Rusch, da Argentina, a maior exportadora
de amendoins para a Europa e tem como principal cliente no Brasil a Elma Chips.
Rubens Carvalho, gerente da empresa, disse que os 30 funcionários que estavam
no local foram dispensados do trabalho às 16h com a falta de energia e que
salvaram-se de uma tragédia, pois às 17h30, o galpão ruiu totalmente e ninguém
conseguiria se salvar se continuasse no local.
Tiveram
perda total os proprietários da Metalúrgica G 16, do Restaurante Casa Blanca e
de diversas empresas que integram o Condomínio Industrial NR. Os prejuízos
iniciais estimados são de pelo menos R$ 10 milhões no condomínio.
Dentre
as empresas mais prejudicadas estão;
■Quality
Parts Indústria Metalúgica com um dano de R$ 6,2 milhões;
■General
Motors do Brasil, R$ 5 milhões;
■Transportadora
Riopardense, R$ 3,6 milhões;
■NR
Construção e Incorporação, R$ 3 milhões
■Refri
Cylan, os danos causados chegam a R$ 2 milhões
PREJUÍZOS
ESTIMADOS
Os
prejuízos foram estimados pela prefeitura foi de R$ 97,2 milhões, sendo;
■R$
90 milhões nas indústrias,
■R$
6 milhões em prédios e mobiliários públicos, e
■R$
1,2 milhão em 445 casas atingidas.
RETORNO
ÀS ATIVIDADES INDUSTRIAIS E PREJUÍZOS ECONÔMICOS PARA A CIDADE
O
rastro do tornado que devastou parte de Indaiatuba ainda pode ser visto, mas os
empresários da cidade estão agora empenhados na reestruturação de suas empresas,
atividades que podem demorar de cinco dias a três meses.
Segundo
o secretário de Desenvolvimento de Indaiatuba, é difícil avaliar o impacto
econômico do desastre, mas as empresas
estão empenhadas de retornar as
atividades, que pode demorar de cinco a três meses, dependendo da gravidade dos
danos sofridos pelas empresas.
“O
nível de dano e o tempo para retomada das atividades varia de uma empresa para
outra. As próprias empresas ainda estão avaliando o montante do prejuízo”,
ponderou o secretário. Ele informou que numa varredura realizada na manhã de
quita-feira no Distrito Industrial, constatou-se que 36 empresas foram
diretamente atingidas pelo tornado e tiveram danos materiais variáveis. Dessas,
15 foram praticamente destruídas.
As
empresas afetadas empregam de 800 a mil funcionários, que manterão seus
empregos, segundo o secretario. Indaiatuba concentra um total de 730 empresas
em quatro distritos industriais. O local que foi atingido pelo tornado abriga
420 empresas. Mas, indiretamente, toda a produção da cidade foi afetada devido
à falta de energia elétrica que impediu o funcionamento das empresas até
quinta-feira. “Só funcionaram em esquema emergencial algumas indústrias que
dispõem de gerador próprio”, disse o secretário.
SEGUROS
A
maior parte das empresas do distrito que sofreu prejuízos estimados em R$ 90
milhões não possui seguro contra acidentes naturais.
RESIDÊNCIAS
Segundo
relatório da Defesa Civil de Indaiatuba, 445 casas foram atingidas, envolvendo
2.351 pessoas. As famílias que tiveram prejuízos poderão sacar parte do Fundo
de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para reconstrução das casas. O
trabalhador poderá retirar até R$ 2.600,00. A decisão foi tomada pelo
Ministério da Integração Nacional.
Relação dos municípios atingidos pelo tornado
|
|||
|
Danos humanos
|
Danos materiais
|
Outros
|
Indaiatuba
|
Pelo menos 60 pessoas ficaram desabrigadas,
|
445 casas foram atingidas, envolvendo 2.351
pessoas
36 empresas com danos, sendo 15
destruídas.
|
Interrupção total de energia elétrica com queda de torres de transmissão e postes
|
Itatiba
|
230 pessoas desabrigadas
|
Centenas de casas destelhadas
|
|
Bragança Paulista
|
Sem vitimas
|
Duas casas destelhadas
|
Tombamento de ônibus e queda de postes
|
Capivari
|
01 morte
|
1.200 casas destelhadas
|
Dezenas de árvores arrancadas
|
Iaras
|
|
|
Duas carretas tombadas
|
Fontes:
Folha de São Paulo, Jornal de Itatiba, Bragança Jornal Diário, Cosmo Online,
Araras Virtual Noticias, Jornal Tribuna de Indaiá - Indaiatuba,
e Agência Indusnet Fiesp, no período de 25 de maio de 2005 a 6 de junho
de 2005.
Indicações
em verdes – rota dos tornados em 24 de maio de 2005, cidade mais atingida Indaiatuba
Indicações
em vermelho – rota dos tornados em 30 de setembro de 1991, cidade mais atingida
Itu
O
IMPACTO DOS TORNADOS NA ECONOMIA DE UMA REGIÃO OU PAÍS
O
que significa o impacto econômico de um
tornado? Bem, certamente desejamos transmitir a magnitude das perdas
líquidas à economia porque os tornados provocam impactos negativos, causando
perdas aos setores tais como;
■
infraestrutura,
■
empresas de serviços, empresas em geral,
■
construção, serviços de governo.
E os
serviços profissionais recebem um impulso na conseqüência ou antes do
impacto. Naturalmente este impulso é
principalmente devido a
reconstrução, o restabelecimento de
serviços essências e à provisão de outros serviços de apoio.
As
perdas econômicas são relacionadas definitivamente a economia e a área de
vulnerabilidade. Mas, algumas coisas são evidentes e são os impactos de um tornado
na economia que depende de vários
fatores incluindo;
■
a orientação da economia, da estrutura
da economia,
■ da
sofisticação da infraestrutura, do valor do ambiente natural da região,
■ da
intensidade do tornado, da duração do tornado, do trajeto do tornado,
■
das medidas de minimização e provavelmente o mais importante da preparação da
população.
O
impacto econômico do tornado depende
de uma série de fatores
inter-relacionados, relativo a
preparação de desastre (medidas tomadas para atenuar os danos), as estruturas
econômicas, a orientação econômica e a atitude da população.
Principais
perdas existentes;
■
Dias perdidos de produção
■
Danos e destruição de mercadorias
■
Perdas devidas a interrupção de negócios
■
Perdas de salários dos trabalhadores (horistas)
■
Perda de salários dos trabalhadores (mensalistas)
■
Perdas na agricultura
■
Perdas de serviços (turismo, financeiro)
A
estrutura e orientação da economia são fatores críticos no nível de danos e
perdas que uma região poderia esperar.
Os tornados
afetam a produção de mercadorias e serviços
da região. Como mencionado anteriormente, a infraestrutura, incluindo;
eletricidade, água, telecomunicação,
estradas, etc estão expostos a vendavais e tornados. A vulnerabilidade da infraestrutura traduz freqüentemente em
perdas potenciais. Maior vulnerabilidade
física, implica em maiores perdas
econômicas que a região/ cidade pode esperar.
Fonte: Development Planning Unit of
the British Virgin Islands – adaptação do texto - The Impact of Hurricanes on
the BVI Economy
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