Sua empresa está preparada para um desastre natural ?
Terremotos, furacões e tufões, tornados, tsunamis, incêndios
florestais, inundações – nos últimos anos, temos lido notícias desses e de
outros desastres naturais. Todas essas catástrofes causam danos terríveis e de
forma direta. Elas podem também trazer consequências adicionais devido ao
impacto que podem causar em unidades de processamento e armazenagem de produtos
perigosos. Você saberia dizer que desastres naturais poderiam ocorrer em sua
unidade
Industrial? Você saberia o que fazer para se preparar para
esses desastres e como voltar à normalidade após um desastre natural?
Em um relatório de 2010, “Flertando com Desastres Naturais”,
da FM Global, especializada em prevenção de perdas discutiu-se sobre algumas
das razões porque as organizações falham em se prepararem para desastres
naturais. Algumas conclusões do relatório incluem:
■ As pessoas subestimam os riscos associados a desastres
naturais – elas pensam “isso não acontecerá aqui”.
■ Com o passar do tempo sem a ocorrência de um desastre,
fica mais fácil para as pessoas negarem a possibilidade de ocorrer.
■ As companhias superestimam seu estágio de preparação para
um desastre natural.
■ Muitas companhias focam na recuperação de um desastre
natural ao invés de ações proativas para minimizar possíveis danos.
Tornado na cidade de Pérola-Paraná |
PODE A SUA INSTALAÇÃO SER AFETADA POR UM DESASTRE NATURAL?
O QUE VOCÊ PODE FAZER?
1. Conheça
os procedimentos de emergência para desastres naturais de sua instalação e
compreenda qual o seu papel na preparação, na resposta e na recuperação do
evento. O tipo de desastre que pode afetar a sua instalação vai depender de
onde ela estiver localizada e quais os tipos de eventos naturais que poderão
ocorrer nesse local.
2. Verifique
se os seus procedimentos de emergência levam em consideração que alguns eventos
naturais (vendaval, tornado, etc.) que podem ocorrer sem aviso prévio ou com um
aviso com pouca antecedência.
3. Confirme
que os planos considerem que os trabalhadores poderão ter que permanecer na
instalação durante e imediatamente após um evento natural. Os trabalhadores
necessitam de apoio (alimentação, abrigo, comunicações, etc.) e as estradas e
outras infraestruturas públicas poderão estar fora de serviço.
4. Compreenda
como a sua área de responsabilidade pode ser afetada por um evento natural,
especialmente se houver riscos específicos de processo – por exemplo, a
decomposição de peróxidos orgânicos. Reveja os planos de resposta ao desastre e
verifique se eles são detalhados e completos para a sua área de trabalho.
Planta
Nuclear em Nebrasca-EUA inundada
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6. Revise
os procedimentos de emergência para desastres naturais de sua unidade.
Certifique-se que sejam viáveis – você pode realmente executar as tarefas necessárias
com os recursos e tempo disponíveis para tal? Se detectar problemas, informe
sua gerência sobre suas preocupações.
7. Compreenda
o impacto direto que um desastre natural poderia causar em sua unidade de
processo e também o impacto causado pelo desastre na geração de utilidades.
Planta
automobilística FCA Windsor em Ontário, Canadá, inundada
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9. Participe
dos exercícios de preparação e resposta a desastres naturais, faça-o com
seriedade e relate quaisquer problemas que observe durante os exercícios
simulados.
10. Reconheça
que os empregados poderão não ser capazes de ir para o trabalho após um desastre
natural e que os trabalhadores que estão no local não poderão regressar para
suas casas. Assegure-se que seus planos considerem estas possibilidades, bem
como a possibilidade do número de trabalhadores ficar reduzido.
11. Desenvolva
um plano de emergência pessoal, para si e para sua família, para os tipos de
desastres que possam ocorrer onde vive e trabalha. Você não poderá trabalhar de
forma efetiva se estiver preocupado com a sua família! Fonte: Process Safety Beacon – Janeiro 2018, Junho2011 e Novembro de 2005
Comentário: A cada vez que uma chuva forte cai nas cidades
ou uma seca afeta qualquer região brasileira, a economia do país sofre um golpe
considerável. Foram nada menos do que 9 bilhões de reais anuais (2,8 bilhões de
dólares) entre 1995 e 2014, ou 182,8 bilhões de reais (56,7 bilhões de dólares)
ao longo desses 20 anos.
As perdas se acumulam na infraestrutura, na agricultura, nos
serviços públicos e privados e na indústria. Muitas vezes, as verbas destinadas
às ações de emergência superam as originalmente destinadas pelos governos a
áreas como saneamento e transportes. Com isso, desfaz-se a velha impressão de
que o Brasil não é afetado por desastres naturais. Fonte: Secretaria Nacional
de Proteção e Defesa Civil.
Marcadores: gerenciamento de desastre, inundação, Meio Ambiente, vento
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