Escutar som muito alto pode causar perda irreversível da audição
Sons que estão presentes no dia a dia, como o de uma avenida movimentada, o apito do guarda de trânsito e as buzinas podem provocar problemas no ouvido. Por isso, é importante protegê-lo e preservar a audição para evitar perda no futuro.
EXPOSIÇÃO
A SOM ALTO E EXPLOSÕES
Falta
de cuidados, muita exposição a som alto e explosões e uso constante de fones de
ouvido podem causar perda irreversível da audição, segundo a
otorrinolaringologista Tanit Sanchez. O volume máximo pode causar prazer a
algumas pessoas, mas de acordo com a pediatra Ana Escobar, essa sensação passa
rapidamente e o que fica é a destruição das células auditivas.
Essa
audição perdida, seja por causa de ruídos fortes ou pelo envelhecimento, jamais
será recuperada se as células auditivas tiverem morrido. Por isso, é importante
utilizar os fones com moderação e não escutar música muito alta ou por muito
tempo.
Canal auditivo
1-
Pelos – Formam uma teia que protege o ouvido da entrada de insetos e corpos
estranhos
2-Canal
auditivo - É o duto que leva o som até o
tímpano. Também serve para proteger a membrana.
3-Cera
– Protege, impermeabiliza o canal auditivo, impede a reprodução de fungos e
bactérias e evita doenças como micoses e otites. Não deve ser removida.
4-Tímpano
– É uma membrana delicada e mais fina que uma folha de papel e serve para
separar o ouvido externo do médio. Se perfurado, pode haver perda de até 60% da
audição e mais riscos de infecções
5-Ossos
do ouvido – São três: martelo, bigorna e estribo. Fazem a comunicação do
tímpano com a clóclea e transmitem o som
6-Clóclea – Dentro dela, há um líquido e, em seu
revestimento interno, diversos cílios (pelos) que captam o som pelo movimento
desse liquido.
SOM
ESTÁ PERTO DA ORELHA,
Quando
o som está muito perto da orelha, ele é mais prejudicial porque vai direto para
o tímpano.
Quando
está propagado em um ambiente, como o interior de um carro, sofre interferência
da janela, dos bancos e de toda a estrutura do automóvel até chegar ao tímpano,
dessa vez com menor pressão sonora.
Assim
como o resto do corpo, o ouvido também envelhece e, a partir dos 50 anos, as
células auditivas começam a morrer. Esse envelhecimento, porém, não causa perda
total da audição a não ser que esteja associado a outras doenças.
DOENÇAS
Problemas
como diabetes, colesterol alto e pressão alta podem acelerar o processo de
perda auditiva porque as três doenças diminuem a circulação do sangue no único
vaso do ouvido, responsável pela nutrição.
Isso
acontece porque os alimentos gordurosos aumentam o colesterol, deixando esse
sangue com mais gordura e, conseqüentemente, com mais dificuldade para passar
por esse vaso. Por isso, é bom evitar muito café, gorduras e doces.
MEMÓRIA
Outra
complicação que pode acontecer como conseqüência da perda auditiva é o
comprometimento da memória. Pesquisas recentes mostram que as pessoas conseguem
recordar momentos, mas não sons. Ou seja, preservar a audição é também
preservar um pouco da memória.
EXAME
MÉDICO
Já
pessoas que sentem tontura não devem confundi-la com labirintite. Apesar da
maioria das tonturas serem de origem do labirinto, existem também causas
neurológicas, vasculares e cardíacas. Por isso, é importante procurar um
médico.
O
médico também pode solicitar um exame de audiometria, que deve ser realizado,
no mínimo, uma vez ao ano para medir a saúde do ouvido. Pessoas que trabalham
em locais com muito barulho podem reduzir esse prazo para 6 meses.
LIMPEZA
Os
cuidados também envolvem a limpeza e, ao contrário do que a maioria das pessoas
pensa, a cera não é sujeira. Ela funciona como um mecanismo de defesa do ouvido
e protege contra infecções de bactérias e fungos.
Para
limpar, a pediatra Ana Escobar recomenda retirar apenas a cera do lado externo
do ouvido, quando já está visível, mas não todos os dias.
Não
é indicado colocar bastonetes dentro do ouvido porque eles podem causar lesões
e infecções nos tímpanos. Outra maneira é enxugar a região com a toalha depois
do banho. Fonte:
G1, em São Paulo-28/06/2012
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