“CICLONE BOMBA” NA REGIÃO SUL DO BRASIL
Durante
fortes temporais que atingiram a Região Sul do Brasil em 30 de junho de 2020,
cidades registraram ventos com mais de 120 km/h em diversos pontos de Santa
Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Esse fenômeno é conhecido como
"ciclone-bomba", pois nessa região foi registrada uma queda acentuada
na pressão atmosférica em um período de 24 horas, provocando ciclones que não eram
previsíveis pelos meteorologistas. O ciclone bomba, como foi batizado, nada
mais é do que um intenso sistema de baixa pressão atmosférica, e é chamado de
extratropical.
CICLONE
- DESTRUIÇÃO
O
vento provocou estragos em um terço das cidades do estado. O que aconteceu foi
a consequência da formação de um ciclone, um fenômeno meteorológico comum, mas
não com essa intensidade - por isso é chamado de "ciclone bomba".
"O processo de formação dele foi muito rápido. Isso faz com que as nuvens
fiquem carregadas e alinhadas, uma do lado da outra e, quanto mais intenso é o
ciclone, mais rápido é o deslocamento desta linha de instabilidade, e cada vez
o vento é mais intenso por onde ele passa", explica o meteorologista
Leandro Puchalski.
ESTADOS
QUE RELATARAM DANOS INICAIS
SANTA
CATARINA
Ao
menos 35 municípios catarinenses comunicaram estragos pelo temporal. Conforme a
Defesa Civil, os ventos chegaram a 120 km/h no Morro da Igreja, no Parque
Nacional de São Joaquim, localizado na divisa entre os municípios de Bom Jardim
da Serra, Orleans e Urubici.
O
temporal deixou 1,4 milhão de consumidores sem luz em SC, de acordo com as
Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc). Além disso, o cabo de fibra
ótica da operadora Oi foi rompido, o que deixou clientes sem internet e
telefone, segundo a concessionária de energia.
Florianópolis
e Balneário Camboriú, em Santa Catarina, a passagem do fenômeno deixou um
rastro de destruição.
CHAPECÓ
A
velocidade do vento chegou a 108 km/h por volta das 13h30 no município, segundo
Marcelo Martins, que é o meteorologista da Epagri/Ciram, órgão que monitora as
condições climáticas no estado. Segundo a Defesa Civil do município, foram
registradas até as 15h mais de 350 registros de destelhamentos, quedas de
árvores e galhos, ruas e avenidas bloqueadas.
Mias
de 350 casas ficaram destelhadas e o vento deixou mais da metade dos moradores
sem energia elétrica.
CONCÓRDIA
Segundo
a Prefeitura de Concórdia, o Terminal Rodoviário Neudi Massolini perdeu quase
toda a cobertura, o telhado ruiu devido à ventania e atingiu ambulâncias que
ficam estacionadas no local.
Pelo
menos 15 escolas e centros municipais de educação infantil tiveram algum tipo
de danos devido ao vento. Os centros de convivência do bairro dos Estados e
Frei Lency, também foram prejudicados pelo temporal.
Oito
equipes dos Bombeiros Voluntários e Defesa Civil trabalham retirando árvores e
distribuindo lonas aos atingidos.
XANXERÊ
E REGIÃO
O
mau tempo também causa transtornos em cidades da região. Em Xanxerê, o vento
por volta das 10h chegou a 81,4 km/h, também houve queda de granizo. Nos
bairros Pinheiro e Veneza foram registrados destelhamentos e lonas foram
distribuídas aos moradores.
São
Domingos, Mondaí, Caibi e Palmitos também tiveram casos de destelhamentos. Em
São José do Cedro, os prejuízos foram no sistema de abastecimento de água na
Linha 21 de Novembro, sendo que três das quatro caixas d´água do local foram
danificadas.
Em
Ponte Serrada e Concórdia, o temporal causou problemas com o fornecimento de
energia elétrica por conta do temporal.
LAGES,
NA REGIÃO SERRANA
O
vento chegou como uma explosão, arrebentou os vidros do prédio e arrastou tudo
o que estava pela frente.
EM
TIJUCAS, NA GRANDE FLORIANÓPOLIS
Um
galpão desabou e matou três pessoas. Na cidade vizinha, Governador Celso Ramos,
80% dos imóveis foram danificados. Uma van e uma ambulância tombaram. No mar,
mais estragos; vários barcos afundaram.
"Veio
aquela nuvem escura e pela nuvem já dava de ver que ele vinha girando. E quando
chegou aqui, ele começou a pegar as coisas por baixo e levantar", conta o
aposentado Antônio Alves.
FLORIANÓPLIS
Na
capital, parte do telhado de um condomínio voou e foi parar no pátio de uma
casa.Árvores foram arrancadas pela raiz, interditaram ruas, atingiram carros e
casas.
INTERRUPÇÃO
DE ENERGIA ELÉTRICA
Mais
de 1,5 milhão de unidades consumidoras sem fornecimento de energia elétrica. Na
manhã de quarta-feira (1º), cerca de 668 mil ainda continuavam sem luz. A
companhia espera que 80% do sistema seja reestabelecido até o fim do dia, mas
explicou que alguns locais podem ter o problema prolongado pela dificuldade
para retirar os materiais que atingiram a rede elétrica. Segundo a
concessionária, esse foi o maior dano da história da rede elétrica estadual.
RETOMADA
TOTAL NA ENERGIA EM SANTA CATARINA PODE DEMORAR ATÉ DOMINGO
Até
as 10h de sexta-feira (3), 156.680 unidades consumidoras continuavam sem luz;
Grande Florianópolis é a região mais afetada
A
região de Florianópolis segue como a mais afetada, com 50.598 unidades
consumidoras ainda sem energia. Em seguida, aparece a região de Lages, com
34.960 imóveis com interrupções.
A
Celesc informou que a energia já foi restabelecida em 95% das áreas atingidas.
A previsão é de que os trabalhos para a normalização total continuem até
domingo (5).
Conforme
o órgão, a demora é por conta das regiões de difícil acesso e dos locais onde a
rede terá que ser completamente reconstruída.
As
equipes que concluíram os trabalhos no Sul do Estado foram encaminhadas para
Florianópolis para auxiliar na recuperação do sistema.
CORPO
DE BOMBEIROS E EMERGÊNCIAS
Segundo
a corporação, todos os batalhões registraram ocorrências, e mais de 1.450
bombeiros militares, 674 bombeiros comunitários, 402 viaturas, além de duas
equipes de força-tarefa e um cão de busca, atuam nas ocorrências.
SAMU
TEVE MAIS DE MIL CHAMADOS
Durante
o ciclone Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) atendeu 1.257
chamadas nas oito macrorregiões. Destas chamadas, 503 foram atendimentos que
precisaram de Unidades de Suporte Avançado e Suporte Básico.
VÍTIMAS
E DESABRIGADOS
De
acordo com Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, nove pessoas perderam
a vida.
·
Chapecó: uma
idosa, de 78 anos, vítima de queda de árvore;
·
Santo Amaro da
Imperatriz: um homem, atingido por fiação elétrica;
·
Tijucas: três
vítimas após desabamento de galpão;
·
Ilhota: um homem
de 59 anos;
·
Governador Celso
Ramos: um homem de 59 anos;
·
Rio dos Cedros:
um homem de 73 anos;
·
Itaiópolis:
mulher, 37 anos, vítima de queda de árvore.
DESAPARECIDAS
Ainda,
segundo os bombeiros, duas pessoas seguem desaparecidas. Uma na cidade de
Canelinha e outra em Brusque. Na cidade do Vale do Itajaí, mergulhadores do
Corpo de Bombeiros atuam nas buscas por um homem que caiu de uma ponte pênsil,
em Brusque.
DESABRIGADAS
Outras
1.402 pessoas foram afetadas, seis ficaram feridas, 24 estão desabrigadas e 26
estão desalojadas.
BALANÇOS
PERDAS MATERIAIS PROVISÓRIOS
Fábrica
- Ciclone danifica 70% da área de fábrica em SC; prejuízo supera R$ 2 milhões
Uma
fábrica de produtos domésticos foi atingida em cheio pelo ciclone bomba na
terça-feira (30), em Rio do Sul (SC), a 188 quilômetros de distância de
Florianópolis. Os sete galpões tiveram danos e se estima que 70% da estrutura
da empresa foi danificada. O gerente de exportações, Daniel Stolf, calcula um
prejuízo na casa de R$ 2 milhões.
"Entre
R$ 800 mil a R$ 1 milhão serão para consertar os galpões. Uns foram bastante
danificados e outros muito poucos", conta Stolf, sobrenome que dá o nome à
empresa.
O
restante do valor deve ser utilizado para reconstruir a rede de painéis
solares, que fornecia quase toda a energia à empresa. Em operação desde o final
do ano passado, o sistema custou R$ 1,8 milhão. Estima-se que 60% das placas
tenham sido danificadas ou destruídas pelo ciclone. Além disso, algumas
máquinas estragaram e vão ter que passar por reforma ou serem substituídas. E
parte do estoque da empresa acabou molhando e também foi perdido.
No
momento da tempestade, cerca de 140 funcionários estavam trabalhando no local e
tiveram que encontrar lugar seguro. Entretanto, dois deles acabaram feridos,
tiveram escoriações leves e foram levados para o hospital. Após receberem
atendimento, foram liberados e estão de atestado médico.
Segundo
a direção da empresa, calcula-se que a fábrica só vai voltar a operar a pleno
em 90 dias, devido aos estragos do ciclone.
MAIS
DE 230 ESCOLAS ATINGIDAS
Conforme
levantamento da secretaria de Infraestrutura do Estado, pelo menos 238 escolas
foram danificadas. Em termos de prédios públicos, esse foi o segmento mais
atingido segundo o secretário Thiago Vieira. Destelhamentos, queda de árvores
sobre os prédios e danos à estrutura foram as principais ocorrências.
AGRICULTURA
Mais
de 2,5 milhões de pés de bananas foram
destruídos pela força do vento em Corupá. Cidade é a maior produtora e
exportadora da fruta no estado. O fenômeno foi classificado como o maior
prejuízo da história
A
fruta é a principal fonte de renda de 500 famílias no município. A diretora da
Associação dos Bananicultores de Corupá, afirmou que o fenômeno prejudicou
todas elas.
"Todas
as localidades foram afetadas e todos os produtores perderam muita fruta. Nós
temos relatos de produtores que perderam 40%, 50%, 60% e até 90% da área
plantada", afirmou.
O
cultivo da fruta também foi afetado em municípios do Vale do Itajaí e do Sul do
estado. Em Luiz Alves, 50% das plantações de bananas também foram destruídas. O
número equivale a cerca de 400 propriedades afetadas. Muitos pés da fruta
também tombaram em Jacinto Machado, e a maioria deles sequer estava pronta para
a colheita. Os municípios ainda calculam o valor dos prejuízos.
CIDADE
QUASE DEVASTADA
Governador
Celso Ramos, na Grande Florianópolis, foi uma das mais devastadas pelo
"ciclone bomba" . O prefeito Juliano Duarte Campos afirmou que pelo
menos 3 mil residências foram atingidas — a cidade tem 14.471 habitantes.
"De
30 a 40 residenciais foram implodidas, deixaram de existir. Só tem as fundações,
a gente tá perplexo, porque não se acha nada. (...) Tem casas que não existem
mais. É um cenário pós‑guerra", disse o prefeito.
De
acordo com o prefeito, duas unidades de saúde e seis escolas ficaram destruídas
pela força dos ventos e precisaram ser interditadas. Pelo menos 24 carros da
prefeitura foram danificados e 11 barcos foram retirados do mar.
Outras
repartições públicas também ficaram danificadas, como a Secretaria de
Assistência Social, o Ginásio Municipal de Esportes, a delegacia e base da
Polícia Militar. O prefeito afirmou que vai pedir recurso ao governo federal
para reconstrução dos prédios.
"Nós
estamos aguardando o apoio do governo do estado e do governo federal para
restabelecer a vida normal dessas pessoas. Ficamos chocados com o tamanho do
desastre que aconteceu", disse.
RIO
GRANDE DO SUL
No
Rio Grande do Sul, seis cidades registraram estragos, segundo último boletim da
Defesa Civil .
Em
Iraí, no norte do Estado, houve o destelhamento de cerca de 300 casas. Na
cidade, mais de 3 mil metros quadrados de lonas já foram distribuídos e ao
menos três pessoas ficaram feridas reparando danos nas moradias. Em Barracão,
na mesma região, outras 100 residências e um hospital municipal também tiveram
os telhados arrancados.
No
RS, há falta de luz na noite de hoje em 145 mil moradias, segundo a RGE — desse
total, 71 mil ficam em Erechim, no norte do Estado.
"A
RGE está com suas equipes totalmente mobilizadas para restabelecer o
fornecimento no menor tempo possível. No entanto, a complexidade dos danos, a
dificuldade de acesso em alguns locais e, principalmente, a continuidade da
chuva, dificultam o trabalho, impedindo informar uma previsão de retorno da
energia", informou a empresa.
Já
a CEEE, outra concessionária que atende o Estado, observou que o corte no
fornecimento ocorre em pontos isolados.
A
Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que 16 cidades do estado foram
atingidas pelo ciclone.
PESSOAS
DESALOJADAS
No
total, 1.035 pessoas estão desalojadas, sendo que a maior parte se concentra em
duas cidades: Vacaria (com 520 atingidos) e Ibiaçá (400). Ambos os municípios
ficam na região norte do estado. Em Sebastião do Caí, 73 pessoas foram levadas
para o ginásio municipal ainda na madrugada de hoje.
PARANÁ
Ventos
de quase 100 km/h derrubaram árvores e deixaram imóveis de Curitiba sem energia
elétrica na tarde de terça-feira (30).
De acordo com a Copel, 193 mil unidades consumidoras estavam sem luz por volta
das 18h30, o que representa 22% da cidade.
A
Copel informou que mobilizou 208 equipes para restabelecer o serviço em
Curitiba e na região metropolitana. .
A
Prefeitura de Curitiba informou que, até as 21h30, registrou 513 ocorrências de
quedas de árvores ou galhos e 57 destelhamentos, por meio da Central 156.
Na
capital, pelo menos 37 bairros foram afetados.
.
ENTENDA
O QUE É CICLONE BOMBA, FENÔMENO QUE ATINGIU SANTA CATARINA
Com
rajadas de vento que ultrapassaram 130km/h, estragos em mais de 135 municípios
e pelo menos nove mortos, o fenômeno que atingiu Santa Catarina na terça-feira
(30) é chamado de ciclone bomba. A formação ganha esse nome pois é um tipo de
ciclone que se intensifica rapidamente, explica o meteorologista da NSC
Comunicação Leandro Puchalski.
Sempre
que um ciclone ganha intensidade em poucas horas, é chamado de ciclone bomba,
segundo Puchalski. O ciclone bomba que atingiu Santa Catarina essa semana se
formou no Rio Grande do Sul.
A
explicação para a formação de um ciclone é que o ar quente e úmido (menos
denso), vai para as camadas superiores da atmosfera. Enquanto isso, o ar frio e
seco (mais denso) é rebaixado para a superfície, o que gera a redução da
pressão atmosférica. A condensação do ar quente libera calor e gera
instabilidade na área. Por consequência, o ciclone se forma, explica Puchalski.
Os
fênomenos climáticos que atingiram os municípios catarinenses ainda estão sob
análise da Epagri/Ciram, que vai emitir um comunicado sobre o que aconteceu no
Estado. A meteorologista Laura Rodrigues ressalta que, embora o fenômeno possa
ser visto como uma coisa só, houve também a formação de vários temporais.
Além
do ciclone, a frente fria que estava no Estado também gerou temporais. Foi a
junção dessas duas coisas que fez com que o estrago fosse maior, segundo Laura.
Ela explica que a ação do ciclone ficou mais concentrada na parte Sul do
Estado, e que o Norte e no Oeste, os danos foram causados pela ação dos
temporais.
O
vento do ciclone é o vento Sul que se mantém. O temporal é aquele rapidinho,
associado a nuvem de chuvas. Em geral, os ventos de temporal que causam mais
estragos. Em alguns locais, temporais acabaram resultando em micro-explosões -
explica Laura.
DECRETO
DE SITUAÇÃO DE EMERGENCIA
Os
municípios que tiveram danos causados pelo ciclone que atingiu Santa Catarina
terão uma linha direta com a Defesa Civil Nacional. A intenção é agilizar o
envio de informações sobre as necessidades de cada local, para que o Governo
Federal definida os recursos a serem encaminhados para o Estado.
Após
o levantamento dos danos, o governo federal deverá liberar recursos, que serão
usados para a reconstrução de áreas afetadas e para restabelecimento de
infraestruturas essenciais.
Até
agora, em Santa Catarina, foram contabilizados estragos em 3,2 mil moradias. No
Rio Grande do Sul, segundo as autoridades, cerca mil pessoas e 800 residências
foram afetadas durante as chuvas.
PIOR
DESASTRE PROVOCADO POR VENTOS, DIZ DEFESA CIVIL
Dos
295 municípios catarinenses, 185 foram atingidos pela 'ciclone bomba' no
estado, conforme balanço divulgado pela Defesa Civil de Santa Catarina na manhã
de sábado (4).
Em
muitos deles, as rajadas passaram de 100 km por hora, conforme monitoramento de
satélite. O maior registro ocorreu na cidade de Siderópolis, no Sul do estado, aonde
o vento chegou a 134 km por hora.
"Dados
preliminares indicam que este é o pior desastre provocado por ventos da
história do estado, superando o Furacão Catarina que atingiu o Litoral Sul em
2004 e o Tornado de Xanxerê em 2015", afirmou o órgão estadual, por meio
de nota.
BALANÇO
FINAL DE VÍTIMAS
As
mortes ocorreram nos municípios de Balneário Piçarras (01), Brusque (01),
Canelinha (01), Chapecó (01), Garuva (01), Governador Celso Ramos (01), Ilhota
(01), Itaiópolis (01), Itapoá (01), Rio dos Cedros (01), Santo Amaro da
Imperatriz (01).
Durante
os eventos, 11 pessoas perderam a vida devido a desmoronamentos, afogamentos,
quedas de árvores e choque elétrico.
Já três mortes foram pós os eventos, mas de
pessoas que caíram por estarem consertando o telhado.
LEVANTAMENTO FINAL
DOS IMPACTOS ECONÔMICOS
|
1-Danos materiais – R$ 96.636.568,19,
sendo os maiores prejuízos;
§Edificações – R$54.525.958,95
§Infraestrutura
pública – R$ 20.152.986,59
|
2-Prejuízos econômicos públicos –
R$99.653.825,94, sendo os maiores prejuízos;
§Geração e distribuição de energia elétrica –R$
70.620.031,93
§Telecomunicações
–R$ 11.286.000,00
|
3-Prejuízos econômicos privados –
485.733.368,70, sendo os maiores prejuízos;
§Agricultura –R$ 322.560.716,50
§Comércio
e indústria – R$ 110.377.733,20
|
TOTAL DE PERDAS – R$ 682.023.762,83
Fonte: Boletim da Defesa Civil – 09/07/2020 ; 19h |
Fontes:
G1 SC e NSC TV-04/07/2020 18h14;G1 SC e NSC TV-03/07/2020 09h11;Por G1 SC e NSC
TV-03/07/2020 11h56;ND - 03/07/2020 ÀS 11H26;;NSC Total - 03/07/2020 - 12h26; UOL,
em Porto Alegre-02/07/2020 20h48; ND-01/07/2020 ÀS 22H19;NSC Total - 30/06/2020
- 16h44 ;Jornal Nacional-01/07/2020 21h57; G1 SC-30/06/2020 12h51;;UOL, de
Porto Alegre-30/06/2020 20h47; G1 PR-30/06/2020 17h34; Defesa Civil de Santa Catarina