Histórico:Crise no abastecimento em São Paulo
REGISTROS HISTÓRICOS
Represa Jaguari, que integra o Sistema da Cantareira da
Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) fica com solo
seco e rachado devido à falta de chuvas no Estado. O reservatório fica em
Bragança Paulista (SP) e é o principal fornecedor de água para a capital e
regulador da vazão dos mais importantes rios da região de Campinas
1900-1910-Em 1903, São Paulo enfrenta grande crise no abastecimento, em função de estiagem prolongada. Em 1907, é inaugurado o reservatório do Araçá, que aproveita a canalização do reservatório Cantareira, ligada à linha de sobras e que se prolonga até o espigão da avenida Paulista. Um ano depois, a companhia de energia elétrica Light and Power represa o rio Guarapiranga, na cabeceira do rio Pinheiros. A represa Santo Amaro, também chamada Guarapiranga, tinha na época capacidade para 196 milhões de metros cúbicos de água.
1900-1910-Em 1903, São Paulo enfrenta grande crise no abastecimento, em função de estiagem prolongada. Em 1907, é inaugurado o reservatório do Araçá, que aproveita a canalização do reservatório Cantareira, ligada à linha de sobras e que se prolonga até o espigão da avenida Paulista. Um ano depois, a companhia de energia elétrica Light and Power represa o rio Guarapiranga, na cabeceira do rio Pinheiros. A represa Santo Amaro, também chamada Guarapiranga, tinha na época capacidade para 196 milhões de metros cúbicos de água.
1910-1920-Em 1914, a cidade enfrenta uma epidemia de febre
tifóide, circunscrita aos bairros baixos situados às margens do rio Tietê,
provocada pelo uso das já então poluídas águas daquele rio. No mesmo ano se
iniciam as obras para a adução das águas do rio Cotia. A primeira etapa previa
a adução na Cachoeira da Graça, com reforço dos bairros altos da cidade. A
segunda etapa – a adutora Água Branca-Cotia, é construída em 1920 e, assim a
cidade passa a receber 156 mil metros cúbicos por dia. Este volume sofria
reduções por conta de estiagens.
1920-1930-A água distribuída na cidade passa a ter
cloramento obrigatório em 1925. Nesse mesmo ano, uma grande estiagem provoca
crise no abastecimento e o governo, então, inicia as obras do sistema rio
Claro, afluente do Tietê. Manancial situado na Serra do Mar, o sistema poderia
fornecer água na razão de 6 metros cúbicos por segundo. Dois anos depois,
começa o projeto de canalização e reversão do rio Pinheiros para gerar energia
elétrica na Usina Henry Borden, por meio da construção das represas Billings e
Rio das Pedras. Em 1928, agrava-se a falta d´água e a represa Guarapiranga
passa a ser utilizada para abastecimento. No ano seguinte, a cidade sofre uma
das maiores inundações de sua história com o transbordamento dos rios Tietê e
Pinheiros.
Foto - Salto de Pirapora- Rio Tietê cheio e seco
1930-1940-Em 1934, o governo brasileiro decreta o Código das Águas, que prevê a utilização prioritária dos rios e bacias hidrográficas do País para a geração de energia elétrica. Em 1937, o reservatório da Moóca é concluído e, no ano seguinte, o sistema Rio Claro é reformado e passa a fornecer vazão de 3,3 metros cúbicos por segundo. No ano seguinte, inicia-se a canalização do rio Tietê.
1930-1940-Em 1934, o governo brasileiro decreta o Código das Águas, que prevê a utilização prioritária dos rios e bacias hidrográficas do País para a geração de energia elétrica. Em 1937, o reservatório da Moóca é concluído e, no ano seguinte, o sistema Rio Claro é reformado e passa a fornecer vazão de 3,3 metros cúbicos por segundo. No ano seguinte, inicia-se a canalização do rio Tietê.
1940-1950-Começa, em 1940, a operação de reversão do rio
Pinheiros, para levar água do Tietê para a Billings para aumentar a capacidade
de geração de energia da Usina Henry Borden. Em 1942, termina a construção da
represa Billings e a reversão do rio Pinheiros.
1950-1960-O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE)
é criado em 1951. Dois anos depois, é a vez do Conselho Estadual de Controle de
Poluição das Águas do estado de São Paulo e tem início na cidade a construção
de duas estações de tratamento de esgoto. Em 1954 a cidade de São Paulo completa
400 anos e é criado o Departamento de Águas e Esgotos (DAE). Em 1958, nova
crise de abastecimento na cidade inicia a captação das águas do Rio Grande, na
represa Billings. O governo estadual firma novo convênio com a Light para a
retirada de 9,5 m3/s de águas da represa Guarapiranga. Essa meta, entretanto,
só seria alcançada na década de 1970. Até lá apenas 4m3/s eram retirados e
tratados.
Respresa Atibainha
1960-1970-Durante a década começa o aterramento das várzeas do rio Tietê e a construção das pistas marginais. Em 1967, começam as obras no sistema Cantareira e, no ano seguinte, é criada a Companhia Metropolitana de Água de São Paulo (Comasp), empresa de economia mista, cujo principal acionista é o governo do estado, com o objetivo de captar, tratar e vender água potável no atacado aos 37 municípios que constituíam a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e também ao DAE. Ainda em 1968 é criado o Centro Tecnológico de Saneamento Básico (Cetesb), com a finalidade de dar suporte tecnológico ao setor.
1960-1970-Durante a década começa o aterramento das várzeas do rio Tietê e a construção das pistas marginais. Em 1967, começam as obras no sistema Cantareira e, no ano seguinte, é criada a Companhia Metropolitana de Água de São Paulo (Comasp), empresa de economia mista, cujo principal acionista é o governo do estado, com o objetivo de captar, tratar e vender água potável no atacado aos 37 municípios que constituíam a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e também ao DAE. Ainda em 1968 é criado o Centro Tecnológico de Saneamento Básico (Cetesb), com a finalidade de dar suporte tecnológico ao setor.
Em 1966 teve início a construção do Sistema Cantareira, com
entrada em operação em 1974.
1970-1980-A Companhia Metropolitana de Saneamento de São
Paulo (Sanesp) é fundada em 1970 para interceptar e tratar os esgotos da Grande
São Paulo. O DAE passa, então, a operar o sistema distribuidor de água e a
coletar os esgotos do município, comprando água da Comasp, distribuindo-a aos
seus consumidores, coletando esgotos e entregando-os à Sanesp para tratamento e
disposição final. Nesse mesmo ano, a poluição das águas dos rios Tietê e
Pinheiros provocam as primeiras florações de algas na Billings.
Em 1973, é criado o Plano Nacional de Saneamento (Planasa)
com a missão de elaborar um planejamento de metas até 1980. Por conta desse
planejamento, é criada a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
(Sabesp), com o objetivo de planejar, construir e operar os sistemas de
abastecimento de água e de coleta de esgotos em todo o estado. Em 1974, entra
em operação a primeira etapa do sistema Cantareira, responsável por 4,5mil
litros por segundo. Nos dois anos seguintes, cria-se a legislação que
disciplina o uso do solo para a proteção de mananciais e outros recursos
hídricos da RMSP.
Em 1975 tem início o Programa de Abastecimento de Água para
a RMSP e cria-se o Parque Ecológico do Tietê. No ano seguinte, a Sabesp elabora
o Plano Diretor de Suprimento de Água Potável para a RMSP e, em 1978, faz
convênio com a prefeitura para atender favelas e núcleos de periferia.
Com a criação da Eletropaulo – Eletricidade de São Paulo, em
1980, a Light deixa de atuar na cidade. Com o aumento da poluição na Billings,
em 1982 é construída a barragem Anchieta, separando o Braço do Rio Grande do
resto da represa, para garantir a qualidade da água e o abastecimento público.
Em 1983, é criado o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema).
No ano seguinte, por conta da pressão de organizações
ambientalistas, o governo estadual diminui a quantidade de água bombeada do rio
Tietê para a Billings. Em 1986, a Sabesp faz o abastecimento metropolitano de
água por meio dos sistemas Cantareira, Guarapiranga, Rio Claro, Billings, Alto
e Baixo Cotia.
Em 1989, a Constituição de São Paulo assegura o princípio de
preservação e recuperação dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos,
com prioridade ao abastecimento público. Restabelece ainda o prazo de três anos
para a paralisação total do bombeamento das águas do Tietê para a Billings.
Com a criação da Eletropaulo – Eletricidade de São Paulo, em
1980, a Light deixa de atuar na cidade. Com o aumento da poluição na Billings,
em 1982 é construída a barragem Anchieta, separando o Braço do Rio Grande do
resto da represa, para garantir a qualidade da água e o abastecimento público.
Em 1983, é criado o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema).
No ano seguinte, por conta da pressão de organizações
ambientalistas, o governo estadual diminui a quantidade de água bombeada do rio
Tietê para a Billings. Em 1986, a Sabesp faz o abastecimento metropolitano de
água por meio dos sistemas Cantareira, Guarapiranga, Rio Claro, Billings, Alto
e Baixo Cotia.
Em 1989, a Constituição de São Paulo assegura o princípio de
preservação e recuperação dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos,
com prioridade ao abastecimento público. Restabelece ainda o prazo de três anos
para a paralisação total do bombeamento das águas do Tietê para a Billings.
Em 1991, é aprovada a Política Estadual de Recursos
Hídricos. No ano seguinte, entra em operação o sistema Alto Tietê, formado por
três reservatórios erguidos no alto da Serra do Mar, para captar água limpa
para abastecimento da RMSP. Começa também a primeira etapa do projeto de
despoluição do rio Tietê. Tem início o Programa Guarapiranga. A Secretaria
Estadual de Meio Ambiente restringe o bombeamento Tietê-Billings à situações
emergenciais, como enchentes e colapso de energia elétrica. Um ano depois, por
pressão das indústrias de Cubatão, é retomado o bombeamento Tietê-Billings, mas
restrito à ameaça de enchente.
Em 1997, é aprovada a lei de proteção e recuperação de
mananciais. Em 1999, o projeto Tietê conta com interceptadores,
coletores-tronco e algumas estações de tratamento de esgoto. Tem início a
elaboração do Programa de Recuperação Ambiental da Bacia Hidrográfica da
Billings. Em 2000, a Billings passa a ser utilizada para o abastecimento de São
Paulo. O governo estadual apresenta proposta de retomar o bombeamento da
represa para aumentar a geração de energia na Usina Henry Borden, por meio da
despoluição do rio Pinheiros com a tecnologia de flotação.
Em 2003, a estiagem torna crítico o nível armazenamento nos
reservatórios do sistema Cantareira trazendo risco de colapso ao abastecimento
de 50% da RMSP. Em 2004, Projeto de Lei que define a Área de Proteção e
Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga (Lei
Específica do Guarapiranga) é encaminhada à Assembléia Legislativa do Estado de
SP.
Seca atual em São Paulo é a maior em 45 anos
A seca em São Paulo no último período chuvoso, que vai de
outubro a março, foi uma das mais graves já registradas. Segundo dados do IAG
(Instituto de Astronomia e Geofísica) da USP (Universidade de São Paulo), esta
foi a temporada com menos chuvas desde 1969. É o 13º ano mais seco desde que as
medições começaram, em 1934, e também a pior desde a criação do Sistema
Cantareira, em 1973.
As análises de falta de chuva dependem dos pontos meteorológicos
escolhidos para o cálculo. De acordo com o local onde foi contabilizada a
quantidade de chuva, tem-se um resultado maior ou menor para indicar quão
severa é esta seca atual. No caso, o ponto considerado para a coleta de dados
fica no próprio IAG, cuja sede está localizada na capital paulista.
OS ANOS MAIS SECOS
"Os três anos mais secos em 81 anos de dados do IAG USP
foram 1941, 1934 e 1964. O professor Augusto José Pereira Filho, professor do
Departamento de Ciências Atmosféricas do IAG/USP, diz que até novembro de 2013,
as chuvas foram bem próximas ou acima do normal. A seca atingiu uma área muito
significativa do Sudeste. Na região onde está o posto do IAG/USP e a bacia de
interesse [que abastece o Sistema Cantareira], os índices ficaram em torno de
50% abaixo do normal".
A Região Metropolitana de São Paulo, onde está o posto do
IAG, tende a receber mais chuva em razão da ilha de calor urbano, lembra o
professor.
CHOVE MENOS NOS ENTORNO DA REGIÃO DOS MANANCIAIS
"Chove menos nos entorno da região, onde estão os
mananciais que suprem a demanda por água da capital", afirma Pereira
Filho. "Todo essa chuva sobre São Paulo poderia ser aproveitada se não
fosse a poluição das superfícies (lixo urbano), córregos e rios (esgoto)".
Fonte: Sabesp-Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, Sócio Ambiental e UOL-16/05/2014
Atualizações:
21/03/2015 - Nível do Sistema Cantareira sobe e supera média histórica para março
21/02/2015- Sistema Cantareira tem nova alta
15/02/2015- Nível das represas do Sistema Cantareira sobe
08/02/2015 - Nível do Sistema Cantareira tem ligeira alta
01/02/2015 - Cantareira volta a cair após sete dias com mesmo nível
05/01/2015-Nível de 5 dos 6 principais mananciais de SP cai nesta segunda
24/12/2014-Depois de 251 dias, Cantareira registra primeira alta no nível da água
14/12/2014-Nível do Cantareira recua
Mesmo com as chuvas dos últimos dias no Estado de São Paulo,
o nível de armazenamento de água do Sistema Cantareira recuou 0,1 ponto
porcentual de sábado (13) para domingo (14), ficando em 7,3%, segundo
informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Já o índice de armazenamento do Sistema Tietê caiu de 4,2% para 4,1%.
Entretanto, como a Sabesp iniciou a captação inicial de mais 39,46 milhões de
metros cúbicos da represa Ponte Nova, o nível do Alto Tietê passou a ser agora
de 10,7%. O Sistema Guarapiranga teve alta no volume armazenado, de 33,4% para
34,8%. O Alto Cotia subiu de 29,6% para 30,3% e o Rio Grande avançou de 64%
para 64,3%. O Sistema Rio Claro, por sua vez, caiu de 26,6% para 25,9%- Fonte: UOL
Noticias
03/12/2014 - Sem chuva, nível de água continua caindo nos reservatórios de SP
Não choveu em nenhum dos seis reservatórios que abastecem a
Grande São Paulo entre ontem e esta quarta-feira (3). Resultado: o nível dos
mananciais caiu mais uma vez. O do Sistema Cantareira, que fornece água para
6,5 milhões de pessoas, passou de 8,5% para 8,4%; o do Alto Tietê, que abastece
4,5 milhões de pessoas, caiu de 5,5% para 5,4%; e o do Guarapiranga,
responsável pelo abastecimento de 4,9 milhões de pessoas, teve queda de 0,4
ponto percentual, chegando a 32,7%. As informações são da Sabesp (Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Fonte: UOL Noticias
24/11/2014- Nível do Cantareira não sobe há 222 dias e cai para 9,4%
19/11/2014 - Nível do Cantareira cai para 10%, percentual que resta do 2º volume morto
Atualizações:
07/02/2016 - Nível de água do Sistema Cantareira mantém em elevação
Os outros quatro sistemas que abastecem os municípios
paulistas tiveram queda no mesmo período.
Sistema Cantareira operava no sábado 35,8% e subiu no
domingo para 36,1%, incluindo o volume
morto.
■Alto Tietê operava com 28,6% no sábado, mas neste domingo
estava com 28,5%.
■ Guarapiranga teve diminuição de 81,7% para 81,5%.
■ Rio Grande, que tinha 88,8% estava com 88,5% neste
domingo.
■ Rio Claro foi de 80,7% para 80,3%.
■ Alto Cotia opera com 100%
Fonte: G1 - 07/02/2016 09h18
Situação dos
reservatórios de São Paulo em 30/12/2015
Depois de 19 meses, o sistema Cantareira atingiu na
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015 o seu volume útil, tendo recuperado o
volume morto, água que fica abaixo do nível de captação das comportas.
O nível subiu hoje de 22,4% para 22,6%, percentual que
corresponde à quantidade de água que existe no sistema em relação à capacidade
total de armazenamento, incluindo as duas cotas do volume morto.
Outros reservatórios
No Sistema Alto Tietê, foi registrado pequena melhora no
armazenamento, mas o nível ainda é baixo, passou de 23,3% para 23,5%.
No Guarapiranga, o
nível baixou de 90,9% para 88,2%.
No Rio Grande, o nível também caiu de 96,3% para 95,5%,
No Alto Cotia, o nível de armazenamento passou de 84,4% para
85,5%.
O Sistema Rio Claro ficou estável com de 71% de
armazenamento. Fonte: UOL Notícias - 30/12/2015
Situação dos
reservatórios de São Paulo em 22/10/2015
Foto: Represa do Jaguari, que integra o Sistema Cantareira,
na região do Vale do Paraíba (SP), em
21/10/2015.
Sistema Cantareira-12,10%, O sistema ainda opera no volume
morto. Atende 5,3 milhões de pessoas
Alto do Tietê – 13,9%. Atende 5 milhões de pessoas
Guarapiranga-75,8%.Atende 5,6 milhões de pessoas
Rio Grande-85,4%- Atende 1,5 milhão de pessoas
Alto Cotia-57,6%. Atende 400 mil pessoas
Rio Claro-54,6% . Atende 1,5 milhão de pessoas. Fonte:G1 São Paulo-22/10/2015
21/03/2015 - Nível do Sistema Cantareira sobe e supera média histórica para março
Até agora, choveu 180,6 mm nas represas do sistema, quando a
média para o período é de 178 mm.
Foi o 15º dia consecutivo de alta no nível das represas que
abastecem 5,6 milhões de pessoas na Grande São Paulo. O nível do Cantareira
também subiu se levada em conta a nova metologia adotada pela Sabesp, que
considera na capacidade total do sistema as duas cotas de volume morto
adicionadas no ano passado. Por essa metodologia, o nível subiu de 12,4% para
12,6% neste sábado.
Apesar das elevações, a situação ainda é crítica, e a chuva
que caiu nos últimos meses conseguiu recuperar apenas a segunda cota do volume
morto. Para superar a primeira cota do volume morto, o sistema precisa chegar a
29,2%, ou seja, 0% do volume útil.
A conta para chegar ao índice do nível do reservatório só
considerava o volume útil do sistema, que é de 982 bilhões de litros.
Todos os sistemas que abastecem a Grande São Paulo também
tiveram alta neste sábado. Confira os valores divulgados pela Sabesp:
Sábado (21)
Alto Tietê - 22,5%
Guarapiranga – 81,5%
Alto Cotia – 61,5%
Rio Grande – 98,0%
Rio Claro – 41,1%
Sexta-feira (20)
Alto Tietê - 22,4%
Guarapiranga – 79,5%
Alto Cotia – 60,1%
Rio Grande – 97,8%
Rio Claro – 41,0%
Do G1 São Paulo21/02/2015- Sistema Cantareira tem nova alta
O nível do sistema Cantareira subiu de 10,0% para 10,2%
neste sábado (21), de acordo com boletim divulgado pela Sabesp nesta manhã. O
reservatório, que abastece 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo, tem
recebido chuvas constantes e já superou a média histórica do mês. No entanto, o
cenário ainda é crítico, embora o governo tenha dito nesta sexta-feira (20) que
"não há nenhuma previsão de rodízio". Consumidores enfrentam a
redução de pressão nas torneiras realizada pela Sabesp.
Segundo a companhia, quando o Cantareira atingir 10,7%,
numericamente o sistema terá recuperado a segunda cota e entrará no primeiro
volume morto, que vai até 18,5% do nível total. "Isto quer dizer que
quando o sistema chegar 29,2% voltará ao volume útil (10,7% + 18,5%)",
informou a Sabesp em nota.
Aumento nos sistemas
A alta verificada no Cantareira é a 17ª alta de fevereiro e
a 15ª consecutiva. O aumento do nível desde o começo do mês é de 4,5 pontos
percentuais. As represas voltaram ao patamar do dia 23 de novembro de 2014,
quando já era captada água do segundo volume morto.
Há exatamente um ano, o sistema tinha 18,2% do seu volume
regular. À época, nenhuma parte dos volumes mortos havia sido captada.
Veja os valores desta sexta (20) e sábado (21):
Sistema Cantareira – 10% sexta; 10,2% sábado
Sistema Alto Tietê – 17,8% sexta, 18,0% sábado
Sistema Guarapiranga – 57,1% sexta, 57,5% sábado
Sistema Alto Cotia – 36,6% sexta, 36,6% sábado
Fonte: G1 São Paulo15/02/2015- Nível das represas do Sistema Cantareira sobe
O nível de água das represas do Sistema Cantareira subiu de
7,1%, no sábado (14), para 7,3% neste domingo (15), segundo boletim divulgado
no site da Sabesp. Elas abastecem 6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo.
Outros sistemas
Confira abaixo os níveis de sábado em comparação com este
domingo dos outros cinco sistemas que atendem a Grande São Paulo:
Alto Tietê: subiu de 13,7% para 14,1%;
Guarapiranga: subiu de 55% para 55,2%;
Alto Cotia: subiu de 34,2% para 34,4%;
Rio Grande: subiu de 80,2% para 80,7%;
Rio Claro: subiu de 31,9% para 32,1%.
Na sexta-feira (13), o governo de São Paulo divulgou que não
descarta rodízio de água. Também informou que irá criar um plano de
contingência caso seja necessário adotar o racionamento. Escassez de chuvas e
seca foram motivos apontados pelo governo como problemas no abastecimento. Por
isso, recomenta à população que economize no consumo.
O Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais
(Cemaden) em São José dos Campos (SP), divulgou relatório no início de
fevereiro mostrando que o Cantareira poderia secar em junho considerando a
média de chuva dos últimos meses. O relatório traz cinco cenários e, no pior
deles, com previsão de chuva 50% abaixo da média, não haveria mais água no meio
do ano. Fonte: G1 São Paulo08/02/2015 - Nível do Sistema Cantareira tem ligeira alta
O nível do Sistema Cantareira subiu pelo quinto dia
consecutivo e passou de 5,6% para 5,7% no domingo (8), segundo o último boletim
da divulgado pela Sabesp. O conjunto de represas é responsável por abastecer
6,2 milhões de pessoas na Grande São Paulo.
Os outros cinco sistemas que abastecem a Grande São Paulo
também receberam chuvas nos últimos dias e registraram aumento.
A alta mais expressiva foi registrada no Sistema Rio Grande,
que passou de 78,2% para 78,9%.
Confira o níveis dos sistemas que atendem a Grande São
Paulo:
Cantareira: subiu de 5,6% para 5,7%;
Alto Tietê: subiu de 12,1% para 12,4 %;
Guarapiranga: subiu de 51,1% para 52,3 %
Alto Cotia: subiu de 32,2% para 32,6%;
Rio Grande: subiu de 78,2% para 78,9%;
Rio Claro: subiu de 30,9% para 31%.
Previsão de chuvas
As precipitações devem ficar abaixo da média pelo menos até
abril. É o que prevê o Grupo de Trabalho em Previsão Climática Sazonal do
Ministério de Ciência e Tecnologia. O resultado foi divulgado em 16 de janeiro,
na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq), em Brasília. Fonte: G1 São Paulo01/02/2015 - Cantareira volta a cair após sete dias com mesmo nível
O Sistema Cantareira, que abastece 6,2 milhões de pessoas na
Grande São Paulo, começou fevereiro em queda após sete dias com estabilidade.
Neste domingo (1º), as represas tinham 5% da capacidade, contra os 5,1% que
apresentavam desde 25 de janeiro, segundo dados da Sabesp divulgados nesta
manhã.
Entre os seis sistemas que abastecem a região metropolitana,
o Cantareira foi o que recebeu o maior volume de chuvas neste sábado (31): 10,7
mm. A chuva não foi suficiente, no entanto, para conter a queda no nível das
represas. Janeiro foi o 12º mês no Cantareira com precipitação abaixo da média
história desde janeiro de 2014, início da crise.
A última vez em que o Cantareira subiu foi no dia 26 de
dezembro de 2014. De lá para cá, se manteve estável ou perdeu mais água do que
recebeu. A última sequência de quedas, entre 12 e 25 de janeiro, foi a terceira
maior desde o início da crise hídrica, no começo do ano passado. O sistema já
utiliza sua segunda cota de volume morto.
Confira os níveis dos sistemas que atendem a Grande São
Paulo:
Cantareira: caiu de 5,1% para 5%
Alto Tietê: subiu de 10,8% para 11%;
Guarapiranga: caiu de 48,1% para 47,9%;
Alto Cotia: caiu 28,4% para 28%;
Rio Grande: subiu de 74,7% para 75%;
Rio Claro: subiu de 28,3% para 28,8%.
Previsão
As precipitações devem ficar abaixo da média
pelo menos até abril. É o que prevê o Grupo de Trabalho em Previsão Climática
Sazonal do Ministério de Ciência e Tecnologia. O resultado foi divulgado em 16
de janeiro, na sede do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico. Fonte: G1 São Paulo05/01/2015-Nível de 5 dos 6 principais mananciais de SP cai nesta segunda
De acordo com boletim divulgado pela Sabesp, o nível do
sistema Cantareira baixou 0,1 ponto percentual e opera com 7% de sua
capacidade. Nos últimos três dias, o Cantareira havia permanecido estável.
O reservatório é responsável pelo atendimento de 6,5 milhões
de pessoas na Grande São Paulo e já opera com a segunda cota do volume morto
(água do fundo do reservatório que não era contabilizada).
O nível do Alto Tietê, que também está em estado crítico,
também baixou 0,1 ponto percentual em relação ao dia anterior e opera com 11,8%
de sua capacidade.
O sistema abastece 4,5 milhões de pessoas na região leste da
capital paulista e Grande São Paulo. Com a adição do volume morto no dia 14 de
dezembro, o sistema ganhou volume adicional de 39,5 milhões de metros cúbicos
de água da represa Ponte Nova, em Salesópolis (a 97 km de São Paulo).
O nível do reservatório Rio Claro, que atende a 1,5 milhão
de pessoas, foi o que registrou a maior queda: 0,7 ponto percentual em relação
ao dia anterior e opera com 30,4% de sua capacidade nesta segunda.
A represa de Guarapiranga, que fornece água para 4,9 milhões
de pessoas, registrou queda 0,3 ponto percentual em relação ao dia anterior e
opera com 40% de sua capacidade. Já o nível do sistema Alto de Cotia, que
fornece água para 400 mil pessoas, baixou 0,1 ponto percentual e opera com
30,8% de sua capacidade.
De acordo com a Sabesp, o reservatório de Rio Grande, que
atende a 1,2 milhão de pessoas, opera com 72,1% de sua capacidade após subir
0,1 ponto percentual em relação ao dia anterior. A medição da Sabesp é feita diariamente e compreende um
período de 24 horas: das 7h às 7h.. Fonte: Folha de São Paulo
24/12/2014-Depois de 251 dias, Cantareira registra primeira alta no nível da água
Após 251 dias sem registrar aumento de forma natural, o
sistema Cantareira, enfim, subiu. Principal reservatório da região
metropolitana ao abastecer 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo, o
Cantareira passou de 6,7% para 7% nesta quarta-feira (24), segundo a Sabesp.
A última vez na qual a régua do manancial havia subido foi
em 16 de abril.
A alta foi consequência das chuvas que atingem a região
metropolitana nos últimos dias. Somente ontem, o sistema recebeu 52,4 mm de
água, o que representa 24% da média história para dezembro (220,9 mm). No
acumulado do mês, o Cantareira acumula 140 mm (63% da média). Fonte: UOL Notícias
Outros cinco
reservatórios de SP também sobem
Além do Cantareira, todos os demais cinco reservatórios que
abastecem a região também registraram alta.
O nível do Alto Tietê, que também está em estado crítico,
subiu de 10,5% para 11,1%. O sistema, que abastece 4,5 milhões de pessoas, já
tem acumulado 153 mm de chuvas no mês, 79% da média histórica.
A represa Guarapiranga, que fornece água para 4,9 milhões de
pessoas, subiu 1,7 ponto percentual e opera com 38,3% de sua capacidade.
O reservatório de Rio Claro, que atende a 1,5 milhão de
pessoas, passou de 66,7% para 69%.
O reservatório de Rio Grande, que atende a 1,2 milhão de
pessoas, opera com 69% de sua capacidade após subir 2,3 pontos percentuais.
O sistema Alto de Cotia, que fornece água para 400 mil
pessoas, passou de 30,2% para 31,5%. Fonte: UOL Notícias
14/12/2014-Nível do Cantareira recua
03/12/2014 - Sem chuva, nível de água continua caindo nos reservatórios de SP
24/11/2014- Nível do Cantareira não sobe há 222 dias e cai para 9,4%
O nível do Cantareira, que abastece um terço da população da
Grande São Paulo (6,5 milhões de pessoas), teve nova queda nesta segunda-feira
(24), chegando a 9,4%, segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo). O índice do sistema não sobe há 222 dias. A última vez
que registrou alta foi em 16 de abril. O nível do Alto Tietê, que fornece água
para 4,5 milhões de pessoas, também caiu, passando de 6,1% para 5,9%. O do
Guarapiranga, responsável pelo abastecimento de 4,9 milhões de pessoas na
região, teve queda de 0,1 ponto percentual, chegando a 32,2%. Fonte: UOL Noticias
19/11/2014 - Nível do Cantareira cai para 10%, percentual que resta do 2º volume morto
O nível de água do Sistema Cantareira, que fornece água para
um terço da população da Grande São Paulo (6,5 milhões de pessoas), caiu 0,2
ponto percentual de ontem (18) para hoje (19), chegando a 10%, segundo a Sabesp
(Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). Esse percentual é o
que resta de água da segunda cota do volume morto, água que fica no fundo das
represas e que começou a ser usada no último fim de semana. Em uma semana, o
índice do Cantareira caiu 1%. O nível também caiu nos outros mananciais que
abastecem a região. O do Alto Tietê passou de 6,9% para 6,7% e do Guarapiranga,
de 34% para 33,7%. O sistema que apresentou maior queda foi o Rio Claro, cujo
índice caiu 0,6 ponto percentual, chegando a 34,8%. Fonte: UOL Noticias
31/10/2014 - Déficit de água no Cantareira chega a 49,8 bilhões de litros
Em outubro, entraram nos reservatórios do sistema Canteira somente 10,7 bilhões de litros, quando a média é de 72,5 bilhões. Em contrapartida, 60,5 bilhões de litros deixaram as represas neste mês para abastecer 6,5 milhões de pessoas na Grande São Paulo que ainda dependem do Cantareira e mais 5,5 milhões na região de Campinas, no interior paulista. Isso significa que o déficit de água alcançou 49,8 bilhões de litros, ou 5% da capacidade do sistema. O agravamento da seca no Cantareira em outubro frustrou a expectativa dos órgãos reguladores do manancial e da Sabesp e antecipou o fim da primeira cota do volume morto. No início, os 182,5 bilhões de litros da reserva profunda das represas captados desde maio não seriam usados integralmente. Depois, projetou-se que durariam até 21 de novembro, passando ao dia 15 do próximo mês na última simulação. Agora, a previsão é de que se esgote em uma semana. A Sabesp usará uma segunda reserva, de 105 bilhões de litros, para manter o abastecimento na Grande São Paulo até março de 2015 sem precisar decretar racionamento oficial. As regras de uso ainda estão sendo discutidas pelos órgãos reguladores dos governos federal e paulista, embora a Sabesp já esteja captando água do segundo volume da Represa Atibainha, um dos reservatórios do Cantareira, na cidade de Nazaré Paulista. Fonte: UOL Notícias
31/10/2014 - Déficit de água no Cantareira chega a 49,8 bilhões de litros
Marcadores: água, Meio Ambiente
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