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quinta-feira, outubro 24, 2013

Respirador mais adequado para plano de fuga de emergência

Determinar quais são os respiradores mais adequados para seus planos de fuga de emergência pode ser uma das medidas mais críticas a ser tomada para garantir que os trabalhadores tenham a melhor chance de escapar de uma situação de desastre natural ou acidente industrial. A determinação deve ser realizada, é claro, no contexto mais amplo de um completo plano de emergência.
Planejar para o pior. É conveniente rever no mínimo as exigências de planos de ação de emergência escritos pelas normas. Revisar fundamentos sobre respiradores para trabalhadores  escaparem de perigos químicos, biológicos, radiológicos e guerra nuclear. Muitos artigos também podem auxiliar na preparação dos planos de resposta à emergência.

Considerando os cenários em mudança, bem como as vantagens do planejamento que também se aplicam a potenciais desastres naturais e acidentes industriais, faz sentido para todas as organizações atualizar seus planos de acordo com o mundo atual, treinar seus trabalhadores e praticar mais do que simulações de incêndio.

ANÁLISE ESTRATÉGICA
A primeira etapa é avaliar se suas instalações estão em um local potencial para um desastre natural ou acidente industrial.
Instalações industriais, particularmente aquelas que abrigam produtos químicos, podem apresentar grandes riscos de acidentes industriais. Aquelas localizadas próximas destes locais necessitam avaliar sua vulnerabilidade a impactos secundários. Frequentemente, as empresas não pesquisam totalmente os tipos de perigos nas instalações vizinhas e o tamanho do impacto se os materiais perigosos forem liberados.
Instalações a serem consideradas incluem refinarias e parques de armazenamento, plantas de produtos químicos e plásticos, plantas de energia nuclear, instalações de cloração de água, plantas de fabricação utilizando vários solventes e outros produtos químicos em seus processos ou laboratórios de pesquisa.
A simulação de incêndio de 50 anos atrás pode não mais ser preparação suficiente para o mundo atual.
Da mesma forma é importante analisar a possibilidade de desastres naturais na sua região. Estes também podem representar uma grande ameaça de perda de vida ou lesões.

PLANO ESCRITO
Um dos primeiros problemas a ser tratado é definir quem possui a responsabilidade geral pelo plano de resposta à emergência. É o profissional de segurança, comitê de emergência?
O programa escrito deve incluir a identificação e avaliação de todos os riscos e dos métodos para controlá-los. Assim como com outros programas de saúde e segurança ocupacional, controles de preparação para desastres devem focar em livrar-se o máximo possível do perigo focando na segurança, bem como em problemas de segurança de equipamentos e procedimentos. Equipamento de proteção individual (EPI), planos de fuga e evacuação e procedimentos de primeiros socorros tratam do que pode ser feito para melhorar as consequências imediatas de um acidente que ocorra.
O plano escrito deve cobrir detalhes sobre responsabilidades e atribuições específicas; procedimentos de comunicação para entrar em contato com outros que podem oferecer auxílio (corpo de bombeiros, polícia, pessoal de suporte interno), bem como para comunicar rapidamente instruções a todos os trabalhadores; treinamento e simulações. O plano deve incluir disposições sobre ir para áreas seguras na instalação, evacuação, acompanhar colaboradores feridos até o hospital, desligar equipamento crítico e comunicação com a mídia. Devem ser estabelecidas também disposições sobre backup contínuo de informações comerciais e para a recuperação mais rápida possível pós-crise.

OPÇÕES DE RESPIRADORES
Há a necessidade de proteção respiratória mais eficiente para  socorristas e trabalhadores na remediação e de métodos de fuga para os trabalhadores. Equipamentos respiratório para proteção em ambientes contendo ameaças químicas ou biológicas podem ser classificadas junto com outros EPIs de acordo com o grau de proteção oferecido. Equipamento respiratório para socorristas – aqueles indo em direção ao epicentro de um acidente – necessitam de níveis mais altos de proteção. Os SCBAs (equipamentos autônomos) são a opção adequada para grande parte das situações.

MÁSCARAS DE FUGA APENAS PARA FUGA
Para os trabalhadores em geral escaparem de situações de emergência, um tipo diferente de respirador é  necessário: um que possa ser usado e esteja funcionando em questão de segundos e um que requer pouco  treinamento para usar. Há dois tipos em geral: uma máscara com capuz com cartuchos purificadores de ar  e um capuz com um ajuste no pescoço e fonte autônoma de ar. Ambos devem ser usados apenas para fins  de fuga.
Desenvolvido para uso em fuga pessoal de vários produtos químicos industriais, o capuz transparente  com vedação no pescoço com um cilindro de fornecimento de ar numa conveniente sacola normalmente fornece um fluxo regular de ar por 5 ou 10 minutos. Este necessita  de treinamento mínimo e leva  apenas alguns segundos para ser  colocado.

Este também pode ser  levado para áreas contaminadas  por socorristas usando SCBAs  certificados e utilizados para  auxiliar no resgate de uma vítima  presa, se a fuga puder ser realizada  no tempo de fornecimento de ar  do cilindro do capuz de fuga. Respiradores para fuga com  cartuchos purificadores de ar  acoplados a capuzes ou a um  dispositivo de respiração tipo um  snorkel básico podem ser usados  quando no local tenha havido  uma liberação acidental de uma  substância específica, como cloro  ou amônia.
A escolha de um respirador de fuga depende da própria avaliação da empresa das exigências de evacuação.
Porém, é importante garantir que todos os trabalhadores estejam preparados e oferecer acesso rápido à proteção adequada no caso de uma emergência. A preparação adequada previne o pânico. Protelação  pode levar à tragédia Fonte: Honeywell – 24/10/2013

Comentário:
Cenários ocorridos
01/09/2013-Um vazamento de amônia líquida em uma unidade de refrigeração em uma instalação de armazenamento a frio em Xangai matou pelo menos 15 pessoas e feriu outras 26, informaram autoridades locais. O vazamento ocorreu na Weng's Cold Storage Industrial Co., localizada no distrito de Baoshan, China.
11/09/2013- Ocorreu um vazamento de amônia em uma empresa de pesca no Bairro Salseiros, em Itajaí. A Defesa Civil foi chamada e conseguiu controlar a situação, mas precisou evacuar o local, assim como um posto de saúde das proximidades.
12/09/2013 - Um operário morreu após inalar uma substância tóxica que vazou dentro de uma indústria química, em Suzano, na Grande São Paulo. O acidente aconteceu por volta das 9h30 de quinta-feira.
16/09/2013- Um vazamento de um produto químico em um abatedouro de frango em Castelo, no Sul do Estado de Espírito Santo, assustou funcionários na manhã de segunda-feira (16). Seis pessoas foram parar na enfermaria da empresa: quatro foram liberadas e duas encaminhadas para a Santa Casa Castelense com pressão alta e desmaio, respectivamente. Esta é a primeira vez que ocorre um vazamento na empresa.
O incidente foi na câmara frigorífica, onde trabalham 400 pessoas. O diretor do abatedouro,  afirmou que os funcionários estavam chegando ao trabalho quando o vazamento de amônia foi detectado e tudo foi controlado em menos de dez minutos.
Após a esterilização do frigorífico, todos os funcionários retomaram as atividades após o meio-dia. Por meio de nota o abatedouro afirmou que o médico da empresa atendeu a todas as pessoas que, por conta da tensão, passaram mal. Nenhum funcionário foi intoxicado
30/09/2013 -  Um vazamento de amônia em uma fábrica de gelo localizada na Avenida José Pinto, próximo a esquina da Rua Fernando Correa da Costa, no bairro Jardim Guanabara, Rondonópolis,  na noite desta segunda-feira (30), colocou a Polícia Militar (PM), o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil em alerta.
A área foi isolada e a preocupação é com os moradores vizinhos da fábrica, pois a amônia se inalada em grande quantidade pode inclusive causar a morte,
O local já está tomado pelo forte cheiro do produto químico e os bombeiros já começam a pedir que os moradores vizinhos deixem suas casas até que o problema seja sanado.

A amônia é considerada um produto químico perigoso, corrosivo para a pele, olhos e pulmões. O produto tem um cheiro característico e irritante.

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posted by ACCA@10:38 PM