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quarta-feira, julho 25, 2012

Vazamento de gás letal na instalação do frigorífico da Marfrig

O vazamento tóxico que ocorreu na manhã de terça-feira, 31 de janeiro de 2012, no setor de curtume da instalação frigorífica da Marfrig situada no município de Bataguassu, a 335 quilômetros de Campo Grande, na região leste do Mato Grosso do Sul, divisa com São Paulo.

CENÁRIO DO ACIDENTE
Às 10 h e 20 min., o Corpo de Bombeiros Militar foi acionado para atender um incidente envolvendo reação química de uma substância desconhecida.

O local foi isolado pelos Bombeiros Militares de Bataguassu, de Ivinhema e Três Lagoas que foram deslocados para auxiliar os trabalhos no curtume.

INÍCIO DO ACIDENTE
Segundo informações dos Bombeiros no local, o caminhão-tanque ao descarregar o ácido em um tanque submerso o motorista percebeu que houve uma reação química provocando grande volume de gás, imediatamente ele fechou a válvula de descarregamento do caminhão e afastou-se. Mas três funcionários que estavam em uma estrutura acima do local caíram desmaiados e um quarto tentou descer pelas escadas mas não conseguiu. Funcionários próximos do local começaram a apresentar mal-estar quando o Corpo de Bombeiros de Bataguassu foi acionado.

ÁREA DE ARMAZENAGEM - INÍCIO DA REAÇÃO QUÍMICA
Possui um tanque subterrâneo de 15 mil litros, divididos em três, sendo cada um de 5 mil litros.
O caminhão chegou na área de descarregamento do frigorífico pela manhã. Às 10h15, o motorista iniciou a transferência do ácido para um dos dois tanques, cada um com capacidade de 5.000 litros. Durante o descarregamento dos primeiros 5000 l, o motorista percebeu a reação química e fechou a válvula do caminhão afastando-se rapidamente. Segundo o motorista foram descarregados aproximadamente 600 l de ácido. Percebendo o perigo, o motorista e vários funcionários correram em busca de abrigo.

RESGATE DAS VÍTIMAS
Ao chegarem no curtume 4 militares equipados retiraram imediatamente as 4 vítimas inconscientes e isolaram o local, evitando inclusive que um funcionário jogasse água devido o risco de reação com o ácido. O trabalho dos Bombeiros limitou-se a isolar completamente o local e transportar as vítimas graves e atender as demais no local para posterior transporte ao hospital.

ATENDIMENTO-HOSPITALIZAÇÃO
Entre os feridos, três funcionários foram encaminhadas do hospital de Bataguassu, onde receberam os primeiros atendimentos, para a Santa Casa de Presidente Prudente (São Paulo).. Segundo informações do hospital, os pacientes chegaram na unidade em coma e em estado grave.

A maioria dos funcionários que recebeu atendimento após intoxicação apresentava irritação das vias respiratórias e confusão mental e cerca de 21 funcionários tiveram que ser hospitalizados.
O secretário de Saúde de Bataguassu, disse ser possível que alguns dos intoxicados ainda tenham que conviver com doenças respiratórias para o resto da vida. “Pode haver doenças como asma e bronquite, faremos o acompanhamento de todos pacientes, mesmo aqueles que tiveram sintomas mais leves”.

No acidente, 4 funcionários morreram e outros 28 foram intoxicados. Deste total, 21 foram hospitalizados e, destes, 3 permanecem internados no hospital em Presidente Prudente (SP), em estados que ainda inspiram cuidados.
Os médicos e enfermeiros que atendem no posto de saúde da cidade foram deslocados para auxiliar no atendimento feito na Santa Casa. Os funcionários chegavam de ambulância e carros particulares, todos que passavam por perto eram acionados para que pudessem fazer o transporte, a uma distância de aproximadamente 5 km entre o complexo frigorífico e o hospital. No total, 7 médicos e 22 profissionais de enfermagem faziam o atendimento, iniciado com a triagem.

EMERGÊNCIA
O Comandante Geral dos Bombeiros determinou o deslocamento da aeronave do Corpo de Bombeiros para Bataguassu levando 3 militares, especialistas em Acidentes com Produtos Químicos, material e equipamento, entre eles, um detector de gases para verificar a situação no local.

ISOLAMENTO DA ÁREA E CONTROLE DO GÁS
Cerca de 11 horas depois do vazamento do gás letal os bombeiros trabalham para “neutralizar” o efeito do gás. Com roupas especiais e máscaras de oxigênio, os bombeiros trabalham exclusivamente para neutralizar o efeito do gás e também verificam se há novos vazamentos para que o local volte à normalidade. Além disso, a equipe também estuda uma forma segura para eliminar a substância do local.
A área onde ocorreu o vazamento está isolada em um raio de 100 metros. O gás não se espalhou para o resto do frigorífico.

COLETA DO PRODUTO
Os especialistas em Produtos Perigosos do Corpo de Bombeiros Militar colheram amostra do produto para análise e determinar quais produtos que reagiram ocasionando o acidente.

AUXÍLIO DA CETESB (COMPANHA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO)
Uma equipe da Cetesb (Companha Ambiental do Estado de São Paulo) chegou em Bataguassu, para dar apoio técnico ao Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.
A equipe técnica é composta por quatro profissionais, três da Capital Paulista e um de Presidente Prudente para avaliar a proporção do vazamento de gás.
Os técnicos se reuniram com bombeiros e a Defesa Civil para entender o que ocorreu e preparar a logística para atuação no dia seguinte, que envolve o preparo dos profissionais e também do equipamento para ser utilizado.
De acordo com o engenheiro do setor de emergência da Companhia, Anderson Pioli, a equipe veio dar apoio e colaborar com as investigações do Corpo de Bombeiros sobre o acidente. Segundo ele, os técnicos trouxeram equipamentos especiais para monitorar gases tóxicos e inflamáveis no local. “A equipe vai entrar com a roupa nível A, que é o máximo de segurança.

Conforme o engenheiro, a última medição de gás sulfídrico feita no local apontou que a substância estava 40 partes por milhão. Acima de 100 partes, esse gás se torna letal. “É possível que tenha atingido 100 partes por milhão no momento do vazamento, por isso que teve vítimas que entraram em óbito. O nosso trabalho é confirmar isso. Mesmo sendo um galpão e um local aberto a reação foi muito violenta”, explicou.
O engenheiro explicou ainda que a primeira ação da equipe é tentar identificar o que provocou o acidente. Depois o que ocorreu e, por último, separar os produtos e liberar o local com segurança.

PRODUTO
Segundo informações do técnico responsável da empresa o produto descarregado tem como nome comercial Coramin MKGS (utilizado para retirada de pêlos do couro). Inicialmente foi informado que seria o ácido dicloro propiônico, que foi obtida através da informação contida na placa de identificação do caminhão. Todo veículo que transporta produtos perigosos possui identificações através de números específicos que identificam sua classificação de risco e tipo de produto.

EFETIVOS DO CORPO DE BOMBEIROS
5 viaturas terrestres, 1 aeronave de resgate e 18 bombeiros. Roupas de proteção individual (Roupa de aproximação Nível "A"), explosímetro e detector de gases.

NOTA DA EMPRESA
A Marfrig informa que o acidente envolvendo a unidade de curtume no município de Bataguassu (MS) já foi controlado. Três funcionários atingidos foram removidos para Presidente Prudente (SP) e os demais estão sendo atendidos pela Santa Casa local. Alguns já foram liberados e outros permanecem em observação. Quatro funcionários da unidade vieram a óbito.
O curtume foi evacuado e, em conjunto com a polícia civil e técnica, causa do acidente está sendo apurada. Informações preliminares indicam que houve uma reação química decorrente de manipulação de insumos inerentes da atividade de curtume. Executivos da empresa estão no local empenhados na prestação de atendimento aos funcionários atingidos e suas famílias. A unidade frigorífica de Bataguassu, próxima ao curtume, não foi atingida pelo acidente e continua funcionando normalmente. Assim que as informações estiverem esclarecidas a empresa voltará a informar.

INQUÉRITO
Foi realizado o registro de ocorrência que será encaminhado à delegacia de polícia civil, junto com os autos para os procedimentos e apurações criminais cabíveis. Toda a documentação também deve ser encaminhada ao Ministério Público para verificação. A empresa possuía todas as licenças ambientais exigidas pelos órgãos.

MULTA AMBIENTAL
A multa de R$ 1 milhão foi dada pela Polícia Militar ambiental do MS, calculada com base no artigo 61 do decreto federal de 2008, que trata da penalidade imposta quando os níveis da poluição causam danos aos seres humanos.

DEPOIMENTO DE FUNCIONÁRIOS NA DELEGACIA
■ O motorista do veículo prestou depoimento à Polícia e declarou que esta era a primeira vez que fazia o serviço na Marfrig de Bataguassu e apresentou documentos que mostram que é habilitado para trabalhar com produtos químicos.
O homem disse que foi recepcionado por dois funcionários, os quais indicaram o tanque que seria abastecido. Ele fez o procedimento padrão nestes casos e passados cinco minutos sentiu um cheiro forte, avisou dois trabalhadores que estavam embaixo, desligou a válvula de abastecimento e também correu.
Estes dois funcionários que foram avisados e o motorista saíram ilesos. Já os quatro que estavam no escritório que fica próximo ao tanque morreram..

■ Depoimentos colhidos na quinta-feira, 2 de fevereiro, na delegacia da Polícia Civil de Bataguaçu (MS) reforçaram a hipótese de ter havido falha humana.
A informação é do delegado Pedro Arlei Caravina, que, contudo, declarou que eventuais falhas técnicas também não estão descartadas.
O delegado afirmou que foram ouvidos dois funcionários do frigorífico que também foram intoxicados ao tentar prestar socorro aos colegas, além de técnicos de segurança do trabalho e o motorista, da MK Química. Mas ainda dependemos da perícia feita no local e nas substâncias para apontar se o procedimento padrão foi de fato adotado e falhas técnicas não estão descartadas, disse o delegado.

RETORNO A ATIVIDADE
Na quinta-feira, 2 de fevereiro, os funcionários ligados aos abates voltaram a trabalhar normalmente. Segundo a assessoria do frigorífico, a unidade de Bataguassu é dividida em dois prédios, sendo que em um funciona o curtume, onde ocorreu o acidente, e no outro, a cerca de 500 metros de distância, concentram-se os abates, onde não chegou o vazamento de gás. A Marfrig mantém o isolamento da área até que todos os procedimentos técnicos para o retorno da atividade sejam concluídos.

SEQÜELAS
Os funcionários que tiveram exposição ao gás sulfídrico com o vazamento possivelmente apresentarão sequelas com o tempo. O risco vale para todos, desde aqueles com exposição leve a mais grave. E também não há prazo para serem diagnosticadas, as sequelas podem aparecer até daqui um ano.

A informação é do médico do trabalho Ronaldo de Souza Costa, que já atuou na assessoria da Saúde do Trabalhador do Rio de Janeiro. Segundo ele, o gás sulfídrico, que foi inalado pelos funcionários, contém uma substância corrosiva e afeta diretamente o cérebro da pessoa.

Ronaldo explica que, dependendo da quantidade de gás sulfídrico que a pessoa inalar, pode ocorrer de irritação nos olhos a morte imediata. No último caso, o cérebro recebe o gás, ocorre uma intoxicação cerebral e órgão simplesmente para de funcionar no mesmo instante. A pessoa fica tonta, escurece a vista e ela morre. Dependendo da sensibilidade da pessoa, as sequelas podem ocorrer em vários órgãos ou em apenas um, como rim, fígado, pulmão. Em alguns casos, pode até resultar em câncer. É necessário que se abra um inquérito epidemiológico para que essas pessoas tenham um acompanhamento médico adequado, e o Estado é responsável por isso. Em muitos casos, a pessoa fica doente por conta da exposição e não sabe o motivo, pois a seqüela pode aparecer até um ano após o acidente. Nem sempre aparece imediatamente, pois pode apresentar sinal somente após a consolidação da lesão, explica Ronaldo.

INTERNAMENTO
Continuam internadas as três vítimas. Estão no hospital de Presidente Prudente, município do interior de São Paulo que fica próximo a Mato Grosso do Sul. .
Em 4 de fevereiro, a Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente, divulgou boletim médico informando que LOS, de 36 anos, recebeu alta hospitalar.
Dois continuam internados em observação: o engenheiro químico VAG, de 24 anos, e SSV, de 39 anos. O primeiro está conforme boletim do hospital com programação de retirada da sedação e redução da ventilação mecânica.
O segundo está clinicamente estável, aguardando a retirada da sedação e posteriormente também da ventilação mecânica.

ATENDIMENTO À EMERGÊNCIA
Parecer técnico do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) aponta falhas na prevenção de acidentes e sistema de trabalho.
Entre os problemas;
■ a falta de Plano de Ação de Emergência (PAE), necessário para evacuação de funcionários da área,
■ a falta de equipe capacitada para atendimento a emergência envolvendo produtos químicos perigosos,
■ identificação incorreta de tanques de armazenamento de produtos, já que todos são da mesma cor e com rótulos pequenos, dispostos um ao lado do outro. As normas da ABNT [ Associação Brasileira de Normas Técnicas] determinam que, em locais onde há manipulação de produtos químicos, o armazenamento de substâncias que reagem entre sim devem ser feitas em reservatórios de cores diferenciadas para evitar acidentes.
■ o local não havia máscaras de proteção contra gases eficazes contra a intoxicação por ácido sulfídrico. As máscaras à disposição na empresa tinham filtro apenas contra amônia.

CERTIFICAÇÕES
A unidade industrial de Bataguassu do Grupo Marfrig tem certificações pela SA 8000 (Responsabilidade Social), ISO 14001 (Gestão Ambiental), OHSAS 18001 (Segurança no Trabalho) e ISO 22000 (Segurança Alimentar), as quatro principais normas que compõem o Sistema de Gestão Integrado Marfrig.

INDENIZAÇÃO COLETIVA
O MPT (Ministério Público do Trabalho) protocolou ação que cobra indenização de R$ 20 milhões contra o Marfrig pelo acidente.
A ação pede indenização pelos danos morais coletivos e pelos riscos à segurança a que os 108 trabalhadores foram expostos. O acidente foi provocado pela liberação de gás sulfídrico produzido em uma reação química causada pela manipulação dos produtos existentes no curtume.

Para o Ministério, a empresa foi responsável pelo ocorrido já que não cumpria as normas de saúde e segurança do trabalhador, que seriam implantados com adoção de medidas simples.

De acordo com o MPT, as investigações apontam a existência de inúmeras irregularidades ao descumprimento de normas de saúde e de segurança.
■ o laudo do Corpo de Bombeiros apontou que o frigorífico não ofereceu um PAE (Plano de Ação e Emergência) nem repassou informações confiáveis sobre o acidente com a liberação do gás.
■ foram emitidos 32 autos de infração pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e o curtume permaneceu interditado por três meses.
■ falhas na sinalização de segurança, nas orientações quanto aos procedimentos de utilização de produtos químicos, proteção aos trabalhadores, além de prevenção de acidentes e plano de redução e controle de riscos desses produtos.
■ a empresa não tinha plano de controle de incêndios e CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes).

Fontes: UOL Noticias, G1, Campo Grande News, Corpo de Bombeiros de MS, Mídia Max, MS Notícias, 31 de janeiro a 29 de junho de 2012

Comentário

■ No processo de transferência de produtos perigosos deve-se executar medidas de controle operacional e/ou de engenharia,  contra  vazamentos ou reações químicas, provocadas durante a carga e descarga de tanques fixos e de veículos  transportadores, para a eliminação ou minimização desses riscos. 
■ Na operação de transferência a empresa deve dimensionar o efetivo de trabalhadores suficiente para a realização das tarefas operacionais com segurança, com equipamentos de segurança adequados conforme o risco de operação do produto ou substância perigosa. 
■ Isolar a área  de operação
■ Ficar em sobreaviso a equipe de emergência ou brigada para qualquer eventualidade 

O que a empresa deveria ter feito
■ Comunicação de riscos relacionados a produtos químicos
■ Rotulagem preventiva
■ Fichas de dados de segurança (FISPQ, MSDS)
■ Fichas para atuação em emergências
■ Fichas de comunicação de riscos relativas aos contextos específicos de uso
■ Capacitação e treinamento

Obs: Os funcionários que morreram nunca poderia estar na plataforma ao lado do tanque.

O que se pode fazer?
■ Conheça todas as reações perigosas que podem ocorrer caso produtos da empresa sejam acidentalmente misturados.
■ No descarregamento de produtos de contêineres, caminhão-tanque, verifique, faça a dupla verificação, para certificar-se que eles realmente contém o produto correto e que estejam conectados aos tanques recomendados.
■ Certifique-se que todas as conexões de descarga estejam claramente identificadas, incluindo o uso de uma codificação ou sistema de numeração para evitar confundir-se com produtos com nomes semelhantes.
■ Caso os materiais que possam reagir perigosamente sejam descarregados na mesma área, ou os locais de descarga sejam confusos, informe a sua gerência e sugira como melhorar isso. Por exemplo, separando-se os locais de descarga, utilizando-se diferentes tipos de conexões, ou sistemas de intertravamento de válvulas para tornar mais difícil a conexão imprópria.
■ Assegure que operações de descarregamento sejam realizadas por pessoas qualificadas e treinadas e faça a gestão de qualquer mudança em procedimentos.

Ficha de informação de segurança de produtos químicos (FISPQ) ou MSDS (Material Safety Data Sheet) do produto

SULFIDRATO DE SÓDIO
Importante:
■ A solução de sulfidrato de sódio não é compatível com o cobre, zinco, alumínio ou suas ligas (isto é bronze, latão, metais galvanizados, etc.) Corrosivo ao aço acima de temperatura de 65,5º C. Estes materiais de construção não deve ser utilizado em sistemas de manuseio ou recipientes de armazenamento para este produto. Material preferido de construção para tanques de armazenamento é de aço inoxidável, no entanto, o aço de carbono é aceitável.
■ Se estiver trabalhando perto de um recipiente aberto, tanque de armazenamento ou caminhão-tanque, usar equipamento de respiração autônomo de demanda de pressão, se os controles de engenharia são inadequados .
■ EPI
Olhos: Óculos e uma viseira para evitar respingos nos olhos
Mãos: Luvas de Neoprene de borracha.
Roupa: Proteção química e botas devem ser usadas para evitar o contato com o líquido.
Nota:
Lavar as roupas contaminadas antes de reutilizá-las. Sapatos de couro contaminados não podem ser limpos e deve ser descartado.
■ Incompatibilidade
Incompatível com oxidantes fortes, ácidos, substâncias alcalinas fortes, sais de diazônio, cobre, alumínio, zinco ou suas ligas (isto é, latão, bronze, metais galvanizados, etc), água, e o material é corrosivo para o aço acima da temperatura de 65,5º C.
■ Reações perigosas
Polimerização perigosa não ocorrerá. Com ácidos irá causar a liberação de sulfeto de hidrogênio altamente tóxico. Reage violentamente com sais de diazônio.
Solução de sulfidrato de sódio não é compatível com o zinco, cobre, alumínio ou suas ligas (isto é, de bronze, latão, metais galvanizados, etc.)
Diluição de NaHS com água irá aumentar a evolução de sulfeto de hidrogênio. A diluição deve ser feito em recipiente fechado. A mistura com alcalinos fortes podem formar sólido, sulfeto de sódio hidratado.
■ Inalação
Nocivo por inalação. A inalação aguda provoca desconforto respiratório grave por causa da corrosão. O gás sulfeto de hidrogênio é produzido se este produto entrar em contato com ácidos; provoca irritação nos olhos, cefaléia, tontura, confusão mental, fraqueza nas extremidades, inconsciência, edema pulmonar, asfixia, e paralisia respiratória central, levando à morte. Inalação crônica vai causar irritação extrema para vias respiratórias.

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posted by ACCA@12:14 AM