Agência americana faz alerta sobre transporte de bateria de lítio em aviões
A agência da aviação dos Estados Unidos divulgou nesta sexta-feira um comunicado alertando para o perigo de se transportar baterias de lítio em aviões de carga.
Segundo a Autoridade Federal de Aviação (FAA, na sigla inglês), as baterias são sensíveis ao calor e podem provocar um incêndio se submetidas a aumentos bruscos de temperaturas.
Esse tipo de bateria costuma ser usado em equipamentos eletrônicos portáteis, como notebooks, celulares e tocadores de MP3.
A advertência, no entanto, não se aplica a baterias carregadas por passageiros - já é proibido carregar grandes quantidades dessa barreira em aviões de linha.
Acidente em Dubai
A FAA afirmou ainda que o Boeing 747 que caiu em Dubai em setembro carregava um grande número de baterias de lítio.
“Investigações sobre o acidente ainda estão em curso, mas acreditamos ser prudente informar os operadores sobre esse fato”, afirmou o órgão no comunicado.
“Containeres de metal não foram construídos para resistir um incêndio provocado por lítio”, alertou a agência.
A agência de aviação americana quer que empresas de transporte aéreo adotem medidas de segurança mais rígidas durante o transporte de baterias de lítio e garantam que elas estão armazenadas em locais resistente ao fogo.
O departamento de Transporte dos Estados Unidos já propôs uma lei para reduzir o risco de incêndio provocado por essas baterias.
Segundo a Autoridade Federal de Aviação (FAA, na sigla inglês), as baterias são sensíveis ao calor e podem provocar um incêndio se submetidas a aumentos bruscos de temperaturas.
Esse tipo de bateria costuma ser usado em equipamentos eletrônicos portáteis, como notebooks, celulares e tocadores de MP3.
A advertência, no entanto, não se aplica a baterias carregadas por passageiros - já é proibido carregar grandes quantidades dessa barreira em aviões de linha.
Acidente em Dubai
A FAA afirmou ainda que o Boeing 747 que caiu em Dubai em setembro carregava um grande número de baterias de lítio.
“Investigações sobre o acidente ainda estão em curso, mas acreditamos ser prudente informar os operadores sobre esse fato”, afirmou o órgão no comunicado.
“Containeres de metal não foram construídos para resistir um incêndio provocado por lítio”, alertou a agência.
A agência de aviação americana quer que empresas de transporte aéreo adotem medidas de segurança mais rígidas durante o transporte de baterias de lítio e garantam que elas estão armazenadas em locais resistente ao fogo.
O departamento de Transporte dos Estados Unidos já propôs uma lei para reduzir o risco de incêndio provocado por essas baterias.
Fonte: BBC Brasil - 8 de outubro, 2010 - 22:08 (Brasília) 01:08 GMT
Comentário: Mais de metade dos 22 incêndios causados por baterias em cabines de aviões de passageiros, de 1999 para cá, aconteceram nos três últimos anos. Um especialista em segurança aérea afirmou que esses aparelhos podem ser - um risco irrestrito de incêndio - que as pessoas podem carregar em aviões.
Principais acidentes
■ Em abril de 2010, no depósito da FedEx em San Diego, explodiu um pacote contendo bateria de níquel-cádmio, Houve um principio de incêndio e ninguém ficou ferido
■ Setembro de 2009, um aparelho portátil de DVD caiu no chão em um vôo da American Airlines e causou incêndio.
■ Em março de 2008, um funcionário da United Airlines acendeu uma lanterna no compartimento de bagagem de um Boeing 757 no aeroporto de Denver. Um relatório diz que a lanterna explodiu "com som de tiroteio", e que o comutador se transformou em projétil.
■ Em um vôo para Miami, março de 2008, oito pessoas saíram feridas quando uma pequena bateria caiu e colidiu com a armação metálica de um assento. Na explosão resultante, destroços queimaram uma orelha e o cabelo de um passageiro, e a fumaça causou enjôos a sete tripulantes.
■ Em 2004, uma câmera de uma equipe de jornalismo da rede de TV ABC explodiu em um aparelho que estava sendo usado na campanha de John Edwards, então candidato à presidência. Um assento pegou fogo, causando retorno de emergência ao aeroporto. E número ainda maior de eventos passa sem registro, de acordo com as autoridades.
Estatísticas disponíveis da Comissão de Segurança de Bens de Consumo apontam que pelo menos 400 mil baterias de aparelhos eletrônicos portáteis foram recolhidas até 2009, em um sinal de que ocasionalmente a culpa é de problemas de fabricação. As baterias também estão ganhando potência, de modo que mesmo as menores delas podem gerar grande calor.
A falha sempre acompanha a tecnologia. Não existe tecnologia cem por cento segura. As companhias aéreas para tornar a viagem mais agradável estão permitindo ou fazem propaganda do uso de acessórios eletrônicos permitidos a bordo do avião. É uma autêntica Caixa de Pandora de Riscos, que pode fugir de controle. A tecnologia não percebe quanto maior a segurança absoluta, mais riscos invisíveis acrescentam no sistema.
Vídeo:
Mostra uma bateria comum de lítio CR-123, em teste mecânico, compressão, a capacidade de propagação de fogo.
Marcadores: explosão, incêndio, informática, Tecnologia
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