Funcionária da TAM cai de avião em Guarulhos
Na segunda-feira, 7 de janeiro de 2007, por volta das 14h, a funcionária do setor de limpeza da TAM Dionice Santana havia terminado a faxina em um Airbus A-340 estacionado no pátio do aeroporto e foi sair da aeronave. O carro escada que deveria estar estacionado no local, havia sido removido e a funcionária caiu.
Queda
A funcionária despencou de uma altura de quase 6 metros e caiu batendo a cabeça no chão do pátio do aeroporto. Inconsciente, Deonice foi socorrida pela equipe de resgate do Aeroporto Internacional de Guarulhos e levada para o hospital por volta das 14h.
Morte
A funcionária da TAM Dionice Santana, morreu na quarta-feira, 9 de janeiro, às 16h no Hospital Geral, no Parque Cecap. Ela estava internada em estado grave e os médicos aguardavam que ela sofresse morte cerebral.
Hipóteses da queda
Há três causas prováveis para o acidente.
■ Suspeita-se que algum funcionário da empresa esqueceu de colocar uma fita de segurança na porta quando retirou o carro que carrega a escada, responsável por ligar a aeronave à terra. O procedimento é uma norma de segurança da aviação, segundo Celso Klafke, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil. Sendo assim, a funcionária não teria percebido que a escada não estava mais acoplada à porta do avião quando foi sair dele.
■ O motorista saiu com o carro-escada sem perceber que a vítima ainda estava no avião.
■ A outra provável causa, um mecânico que faria a manutenção do avião teria afastado o caminhão-escada por 30 centímetros da porta traseira. Ele teria colocado a faixa de proteção, mas a funcionária teria ultrapassado achando que alcançaria a escada. Mas há controvérsias de que a proteção não estava lá.
Apuração do acidente
A TAM informou que está apurando o acidente e que vai prestar toda a assistência à família.
Inquérito policial
A polícia abriu inquérito para determinar as circunstâncias do acidente. As circunstâncias da morte da funcionária estão sendo investigadas pela Delegacia do Aeroporto de Cumbica. O delegado José Carlos de Melo informou que vai pedir as fitas de gravação do aeroporto para verificar se há o registro do momento da queda. Vamos apurar se houve negligência, imprudência ou imperícia e por parte de quem, além de como e por que se deu o acidente, disse o delegado, que ouvirá outros dois funcionários que estavam no Airbus 340.
Fonte: G1, em São Paulo, Globo Online e Folha Online no período de 8 a 10 de janeiro de 2008
Comentário:
Faltou entre as empresas envolvidas na operação o treinamento dos funcionários em comunicação de riscos. A finalidade da comunicação de riscos é identificar os perigos existentes nas etapas de serviços e como conseqüência adotar os procedimentos corretos para eliminação dos prováveis riscos. No caso em questão a colocação de uma fita plástica de sinalização ou correntes de polietileno com plaquetas avisando “Serviço ou Manutenção” no interior do avião no início e final da escada, indicaria que serviços estão sendo feitos no interior da aeronave por funcionários. O último funcionário de execução do serviço a bordo retiraria as sinalizações e a escada estaria liberada para remoção.
Queda
A funcionária despencou de uma altura de quase 6 metros e caiu batendo a cabeça no chão do pátio do aeroporto. Inconsciente, Deonice foi socorrida pela equipe de resgate do Aeroporto Internacional de Guarulhos e levada para o hospital por volta das 14h.
Morte
A funcionária da TAM Dionice Santana, morreu na quarta-feira, 9 de janeiro, às 16h no Hospital Geral, no Parque Cecap. Ela estava internada em estado grave e os médicos aguardavam que ela sofresse morte cerebral.
Hipóteses da queda
Há três causas prováveis para o acidente.
■ Suspeita-se que algum funcionário da empresa esqueceu de colocar uma fita de segurança na porta quando retirou o carro que carrega a escada, responsável por ligar a aeronave à terra. O procedimento é uma norma de segurança da aviação, segundo Celso Klafke, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil. Sendo assim, a funcionária não teria percebido que a escada não estava mais acoplada à porta do avião quando foi sair dele.
■ O motorista saiu com o carro-escada sem perceber que a vítima ainda estava no avião.
■ A outra provável causa, um mecânico que faria a manutenção do avião teria afastado o caminhão-escada por 30 centímetros da porta traseira. Ele teria colocado a faixa de proteção, mas a funcionária teria ultrapassado achando que alcançaria a escada. Mas há controvérsias de que a proteção não estava lá.
Apuração do acidente
A TAM informou que está apurando o acidente e que vai prestar toda a assistência à família.
Inquérito policial
A polícia abriu inquérito para determinar as circunstâncias do acidente. As circunstâncias da morte da funcionária estão sendo investigadas pela Delegacia do Aeroporto de Cumbica. O delegado José Carlos de Melo informou que vai pedir as fitas de gravação do aeroporto para verificar se há o registro do momento da queda. Vamos apurar se houve negligência, imprudência ou imperícia e por parte de quem, além de como e por que se deu o acidente, disse o delegado, que ouvirá outros dois funcionários que estavam no Airbus 340.
Fonte: G1, em São Paulo, Globo Online e Folha Online no período de 8 a 10 de janeiro de 2008
Comentário:
Faltou entre as empresas envolvidas na operação o treinamento dos funcionários em comunicação de riscos. A finalidade da comunicação de riscos é identificar os perigos existentes nas etapas de serviços e como conseqüência adotar os procedimentos corretos para eliminação dos prováveis riscos. No caso em questão a colocação de uma fita plástica de sinalização ou correntes de polietileno com plaquetas avisando “Serviço ou Manutenção” no interior do avião no início e final da escada, indicaria que serviços estão sendo feitos no interior da aeronave por funcionários. O último funcionário de execução do serviço a bordo retiraria as sinalizações e a escada estaria liberada para remoção.
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