Jovem de 22 anos morre após explosão de churrasqueira no interior de SP
O que era para ser um domingo
de festa acabou em desespero para a família de NSM. A jovem, de 22 anos, morreu
na manhã de segunda-feira, após ter 98% do corpo queimado em um acidente no
domingo, (15/09) com a churrasqueira em
sua casa em Vera Cruz, a 439 km de São Paulo.
Segundo testemunhas, ela
auxiliava o marido, utilizando álcool
para acender a churrasqueira, quando houve uma explosão. Wellington teve
queimaduras em 35% do corpo e está internado na Santa Casa de Marília (SP). O
hospital não divulgou o estado de saúde da vítima.
Amigos relataram à polícia
que o casal recepcionava os amigos para um churrasco no sábado. De madrugada, o
casal foi reacender a churrasqueira e ocorreu o acidente. A churrasqueira
utilizada era do tipo portátil, que é montada cada vez que é usada.
O Corpo de Bombeiros de
Marília alertou que a recomendação é nunca utilizar líquidos inflamáveis para
acender a churrasqueira, como álcool ou gasolina. "Estes líquidos são
voláteis e liberam vapores que tendem a se concentrar e no momento em que
entram em contato com a faísca ou o fósforo podem vir a explodir", afirmou
a corporação. Fonte: UOL-17/09/2019
Comentário:
ACENDER A CHURRASQUEIRA,
De acordo com Corpo de
Bombeiros, uma das principais recomendações é nunca utilizar líquidos
inflamáveis para acender a churrasqueira, como álcool inflamável ou gasolina.
Estes líquidos são voláteis e liberam vapores combustíveis que tendem a se
concentrar e no momento em que entram em contato com a faísca ou o fósforo
podem vir a explodir, causando queimaduras.
Outra orientação é não jogar
líquidos quando o fogo já está aceso. Muitas vezes, as pessoas jogam estas
substâncias para alimentar as chamas, mas também há riscos de explosões.
QUEIMADURAS
As queimaduras são
consideradas, um importante problema de saúde pública, pois além dos problemas
físicos, capazes de levar o paciente a óbito, elas ocasionam danos de ordem
psicológica e social.
Entende-se por queimaduras,
lesões dos tecidos orgânicos produzidas por trauma de origem térmica e por
várias outras etiologias como radiações, química e congeladuras. O que vai
influenciar na gravidade do ferimento é a profundidade da queimadura, ou seja,
o número de camadas da pele e do tecido subjacente, ou outras estruturas abaixo
da pele, que foram atingidos.
Avalia-se que no Brasil acontecem em torno de
1.000.000 de incidentes por queimaduras ao ano, sendo que 100.000 pacientes
buscaram atendimento hospitalar e, destes, cerca de 2.500 pacientes irão a
óbito direta ou indiretamente em função de suas lesões.
A queimadura é o ambiente
ideal para a instauração de uma infecção, como consequência do cometimento da
pele, que é o órgão primordial para a defesa do organismo da entrada de germes.
A infecção associa-se com diversos fatores de risco, principalmente
relacionados com o agente infeccioso em si, como a sua capacidade de replicação,
virulência e resistência às barreiras de defesa naturais ou mesmo às terapias
antimicrobianas, assim como a fatores relacionados com o hóspede em decorrência
da sua idade, extensão e profundidade da queimadura, estado nutricional e
doenças associadas, entre outros.
O paciente grande queimado é
mais suscetível a infecções, em decorrência de imunossupressão e perda de
cobertura cutânea. Além disso, as internações prolongadas associadas às medidas
invasivas, como ventilação mecânica, cateterização vascular e vesical, expõem
ainda mais esses pacientes a infecções nosocomiais.
Os avanços da saúde no
tratamento de queimados têm melhorado a qualidade de vida das vítimas de
queimaduras, mas as complicações infecciosas continuam sendo um obstáculo a ser
superado. A infecção é uma das mais frequentes e graves complicações no
paciente queimado.
Fonte: Ministério da Saúde - 04
de Julho de 2017
Marcadores: acidente, liquido inflamável

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