Conceitos:Incêndio em tanques de armazenagem
Princípios básicos de combate a incêndio em tanques
O combate a incêndios em área de tanques exige um
planejamento que aborde os seguintes aspectos:
1. Definir o tipo de ataque
2. Segurança da vizinhança até a execução do ataque de
extinção (resfriamento com água de objetos expostos ao fogo ou calor radiante)
3.Logística de combate a incêndio:
3.1– Definir um local seguro para instalar o comando de
operação, “gabinete de guerra”. O comandante de operação é responsável pela
logística de incêndio e planejamento
3.2- Segurança no abastecimento de água – fonte de
abastecimento
3.3- Segurança nos equipamentos para extinção (bombas,
mangueiras, viaturas, canhões monitores
e acessórios, etc).
3.4- Segurança no abastecimento de extratos de espumas
3.5- Segurança na produção de espuma (preparar os
equipamentos, mangueiras e executar testes de funcionamento)
3.6– Segurança das equipes de emergência (equipamento de
proteção individual, revezamento, alimentação, área de descanso ou de apoio e equipe médica).
4. Cabe ao comandante responsável pela emergência (o
comandante de emergência é responsável pela atuação das equipes de emergência e
o comandante de operação é responsável
pela coordenação) demonstrar total domínio pelas táticas de incêndio.
5. As dificuldades no combate a um incêndio crescem com o
diâmetro do tanque, com baixo nível do produto em queima e com o tempo de queima do tanque. Os fatores
externos ou internos mais importantes são a natureza da vizinhança e a
influencia dos ventos.
6. Os volumes de espuma necessários são proporcionais ao
quadrado do aumento do diâmetro e também
quanto à mudança de ordem técnica (dificuldade de extinção do incêndio)
6.1- Quanto menor for o volume de líquido no tanque, tanto
mais a espuma deverá cair até atingir a superfície do líquido.
6.2– Quanto maior é a altura da queda, tanto maior é o
contato da espuma com as altas temperaturas e como consequência são possíveis
perdas de 80% a 90% da espuma na zona de combustão.
6.3– Com o tempo de queima o tanque apresenta deformações.
Devido às paredes retorcidas formam-se
na superfície do liquido, ilhas
em chamas de metal rubro, que não permite o acesso da espuma.
7. Um tanque cheio que queima, permite aproximação e instalação
de equipamentos que muito provavelmente evitará perda excessiva de espuma.
8. Nos tanques aquecidos uma parte do calor liberado é
reconduzido ao produto em queima. Isto ocorre nos tanques não cheios pelos
seguintes caminhos:
1 – radiação das chamas para o líquido
2 – radiação das chamas para as paredes do tanque
2a – radiação das paredes do tanque para o líquido
2b – condução da parede do tanque às camadas superiores do
líquido
3 – transmissão de calor da zona de gás para o líquido pela
convecção dos vapores ainda não queimadosPela figura podemos considerar:
1. Pode-se diminuir a transmissão de calor da zona de chamas
para o líquido pelo resfriamento das paredes do tanque
2. A transmissão de calor da zona de chamas para o líquido,
pela radiação e condução, deve ser impedida pela espuma
3. A espuma é destruída
com intensidade com a diminuição do volume de combustível contido no
tanque, pelo aumento do seu trajeto até a superfície do líquido.
4. A espuma lançada através da zona de chamas sofre uma
perda maior do que aquela lançada através de instalações fixas, semifixas ou
torres portáteis
5. O ponto ideal para a “chegada da espuma” é no centro da
superfície do líquido
6. Deve-se proceder ao resfriamento do tanque em fogo e dos
tanques adjacentes
Fonte: @ZR, Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo
Marcadores: incendio, liquido inflámavel

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