Menina de dois anos aspirou prego
O
acidente ocorreu na noite de domingo, 14 de julho, quando a criança brincava
com uma irmã na casa dos pais, em Erechim (375 km de Porto Alegre), no norte
gaúcho.
O pai da
menina informou que estava na sala quando
a pequena saiu do quarto engasgada. Ele tentou retirar o objeto, sem saber do
que se tratava, mas a filha acabou aspirando.
HOSPITALIZAÇÃO
Como o
hospital da cidade em que ela foi socorrida, o Santa Terezinha, não possui
meios para realizar o procedimento de retirada do prego, foi necessário que a
Justiça interviesse no caso para garantir o atendimento médico. Dessa maneira,
um juiz determinou que o município e o Estado providenciassem um leito na rede
pública ou privada para a realização de uma fibrobroncoscopia pediátrica.
Na noite
segunda-feira, um leito na UTI pediátrica do hospital da Criança Santo Antônio,
da Santa Casa, em Porto Alegre, foi reservado para a paciente, que viaja para a
capital na tarde desta terça-feira.
OPERAÇÃO
A sorte é
que o prego desceu pelas vias aéreas com a ponta para cima, o que impediu que
causasse ferimentos internos graves.
A
cirurgia foi realizada ao meio dia de quarta-feira, no hospital da Criança
Santo Antônio, Porto Alegre. Conforme a assessoria da instituição, o
procedimento durou aproximadamente meia hora e foi um sucesso. Depois de cinco
horas se recuperando da anestesia, a menina recebeu alta médica e viaja ainda a noite para
Erechim.
Fonte:
UOL Notícia e G1 – 16 e 17 de julho de 2013
Comentário:
Dicas para prevenir
acidentes domésticos com crianças
NA SALA
Aparelhos
eletrônicos
TV’s,
DVD’s, – todos os aparelhos preferencialmente têm que estar fixos ao móvel ou à
parede. Os televisores do tipo LED, por exemplo, são muitos leves e podem ser
facilmente empurrados. A fiação dos eletrônicos também deve estar devidamente
presa. Cuidado especial também para controles remotos. Fiquem atentos às
pilhas! O ideal é que esse item seja mantido fora do alcance dos filhos.
TOMADAS
Os
protetores de tomada são simples, com preços acessíveis eencontrados facilmente
em comércios. Apesar de os pequenos conseguirem retirá-los com a unha, essa
precaução diminui os riscos de queimaduras e choques.
CORTINAS
A melhor
cortina para quem tem crianças em casa é a cortina horizontal, de forma que ela
não chegue à altura das crianças. Evite também cortinas com puxadores.
BANHEIRO
Vaso
sanitário
Acredite,
crianças de até 3 anos podem se afogar em vasos sanitários com apenas 5cm a 7cm
de água. Além disso, para elas é tentadora a ideia de subir nos vasos para
alcançar objetos que estão fora de seu alcance. Vale fiscalizar esse momento!
PISO
A melhor
opção é o azulejo, de fácil higienização e menor risco de escorregamento.
TAPETES
DE BANHO
Os
tapetes de plástico com ventosas, que fixam-se ao chão são os mais seguros.
Podem ser usados também tapetes com tecidos. Aposte nas fitas
antiescorregamento.
COZINHA
Fogão
Evite ao
máximo utilizar as bocas da frente. Com relação às panelas, deixe o cabo sempre
para dentro. O ideal é manter os pequenos fora da cozinha, mas caso seu filho
esteja presente o mantenha longe do forno. As queimaduras são as maiores causas
de acidentes domésticos com crianças.
Botijão
de gás
Mantenha
esse item longe de tomadas para evitar explosões e dos ralos para que não haja
contaminação da água quando há vazamentos. Outro cuidado essencial é abrira
válvula do botijão somente quando for cozinhar.
Pia
Guarde
os eletrodomésticos nos armários altos ou com travas. Aparelhos em cima da pia
podem ser puxados pelas crianças e os fios podem despertar a curiosidade e
causar acidentes fatais, como enforcamento.
Escorredor
de louças
O ideal
é escorrer a louça enquanto se está higienizando. Assim que terminar guarde-as
no armário. Fonte: Portal Vya Estelar – Julho/2013
DICAS DE
PREVENÇÃO - SUFOCAÇÃO OU ENGASGAMENTO
A
sufocação, ou obstrução das vias aéreas, é a primeira causa de morte, entre os
acidentes, de bebês até 1 ano de idade. Até os 4 anos, a criança fica muito
exposta a este tipo de risco pois é nesta fase que inicia a exploração do mundo
ao seu redor por meio dos sentidos - tato, audição, paladar, visão e olfato.
Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2010, 729 crianças de até 14 anos
morreram vítimas de sufocação.
Como
proteger a criança de uma sufocação ou engasgamento
■Corte
os alimentos em pedaços bem pequenos na hora de alimentar a criança;
■Bebês
devem dormir em colchão firme, de barriga para cima, cobertos até a altura do
peito com lençol ou manta presos embaixo do colchão e os bracinhos para fora. O
colchão deve estar bem preso ao berço (não mais que dois dedos de espaço entre
o berço e o colchão) e sem qualquer embalagem plástica. Conheça a campanha da
Pastoral da Criança sobre a posição correta do bebê dormir;
■Seja
especialmente cauteloso em relação ao berço. Procure berços certificados pelo
Inmetro, conforme as normas de segurança da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas). Fique atento às grades de proteção do berço, que devem estar
fixas e não devem ter mais que 6 cm de distância entre elas;
■Remova
do berço todos os brinquedos, travesseiros e objetos macios quando o bebê
estiver dormindo, para reduzir o risco de asfixia;
■Compre
somente brinquedos apropriados para a criança. Verifique as indicações de idade
no selo do Inmetro. Tenha certeza de que o piso está livre de objetos pequenos
como botões, colar de contas, bolas de gude, moedas, tachinhas. Tire esses e
outros pequenos itens do alcance do bebê;
■Considere
utilizar um testador para determinar essas partes pequenas de brinquedos que
oferecem risco de engasgamento para crianças de até 4 anos: utilize uma
embalagem plástica de filme fotográfico como referência, pois ela possui o
diâmetro (3 cm) aproximado da garganta da criança e poderá alertar para o risco
de forma bastante visual;
■Considere
a compra de cortinas ou persianas sem cordas para evitar que crianças menores
corram o risco de estrangulamento. Fonte: Criança Segura Brasil
Estatística de acidentes por sufocação
|
Menor 1 ano
|
1 a 4 anos
|
5 a 9 anos
|
10 a 14 anos
|
Total
|
Total
|
529
|
105
|
48
|
47
|
729
|
Fonte: Datasus
– Ministério da Saúde 2010
Marcadores: acidente

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