Guindaste tomba e o operador escapa de acidente na Rússia
Um operador de guindaste quase se envolveu em um grave acidente enquanto tentava movimentar um trator a 15 m do solo para colocar num canal de uma represa. Por falha de operação o guindaste tombou e o operador conseguiu escapar no último segundo, antes dos equipamentos caírem no canal.
Ninguém
se feriu no acidente, apesar do prejuízo calculado em R$ 200 mil. Fonte: G1,
07/03/2013
Vídeo:
Comentário:
Falha humana. Não levou em consideração o cálculo do contrapeso para o
equilíbrio.
Fonte: Crane Accidents – atualizado até
04/05/2011
INFORMAÇÕES
■Acidentes
com guindastes nos EUA: média de 1 acidente a cada 2 dias e 1 morte a cada 3
dias.
■As
estatísticas demonstram que em mais de 90% dos acidentes Com guindastes a causa
se deve a falha humana
O
QUE É ESTUDO DE RIGGING?
É
o planejamento de movimentação de carga, Acidentes como a queda de um material
a ser içado por guindaste podem ser evitados com a utilização de projeto de rigging,
sendo calculados os pesos da peça, as tensões nos cabos, tensões adicionais nas
soldas do material a ser içado, que são submetidas a esforços durante a
movimentação, não usuais quando apenas em trabalho estático e os ângulos
máximos permitidos para sustentar a peça.
PERFIL
DO PROFISSIONAL DO RIGGER
■Facilidade
em leitura e interpretação de plantas e desenhos técnicos.
■Conhecimento
e habilidade em cálculos numéricos, matemática,geometria, trigonometria ,
física e resistência dos materiais.
■Conhecimento
dos produtos comerciais para amarrações e leitura dos manuais correspondentes.
■Habilidade
em utilização de recursos modernos, tais como: softwares, auto-cads, etc...
■Conhecimento
das características dos guindastes existentes e com disponibilidade no mercado
■Facilidade
na leitura dos manuais técnicos sendo que muitos são apresentados em inglês e
no sistema britânico de medidas.
■Criatividade
e visão espacial na elaboração do plano em função das condições locais e das
características da peça
■Formação
técnica adequada e experiência em obras de montagem eletromecânica.
■Motivação
e comprometimento com o trabalho envolvido, procurando se atualizar
constantemente em face às inovações aplicadas aos métodos construtivos e aos
novos guindastes desenvolvidos no mundo.
O
PLANO DE “ RIGGING” DEVE CONTER
■Todas
as informações básicas e todos os parâmetros de segurança estabelecidos por
normas e pelo fabricante do(s) guindaste (s) envolvido(s) em todas as fases
operacionais, desde o transporte até o posicionamento final
■Definição
da área necessária para o posicionamento da peça, para montagem e operação do
guindaste, levando em consideração o local, os acessos e as interferências.
■Cálculos,
dimensionamentos e listas de materiais de todos os elementos aplicados para
ligação entre o guindaste e a peça, tais como: eslingas, acessórios em geral,
balancins, etc.
■Configuração
do guindaste com a definição de todas as variáveis e recursos do guindaste,
tais como: raio(s) de operação, comprimento de lança, contrapeso, moitão,
passadas de cabo, utilização de jib, mastros, etc...
■Seleção
do guindaste mais adequado ao tipo de operação, buscando a melhor estratégia de
içamento, com segurança e economia. Identificação completa do guindaste
selecionado tais como: tipo, marca,modelo.série, capacidade nominal, etc.
■Demonstrar
cálculos específicos e fatores de segurança aplicados para içamentos
considerados de “alto grau de risco”, tais como: guindaste embarcado, içamento
com 2 ou mais guindastes, içamento na beira de barrancos, sobre pontes,
demolições, proximidade de redes elétricas,etc.
■Apresentar
parâmetros de segurança obtidos na solução, tais como: porcentagem de
utilização do guindaste, capacidade bruta tabelada, tabela de carga aplicada (%
de tombamento),etc.
■Composição
da carga bruta aplicada ao guindaste, discriminando todos os itens envolvidos e
os fatores de segurança exigidos.
■Apresentar
parâmetros de segurança obtidos na solução, tais como: porcentagem de
utilização do guindaste, capacidade bruta tabelada, tabela de carga aplicada (%
de tombamento),etc.
■Cálculo
de fatores que podem influenciar na segurança da operação, tais como: força na
sapata, pressão nas esteiras, velocidade máxima de vento permitida para a
operação, etc.
■Definir
folgas das interferências locais bem como da lança com a peça.Prever cuidados
especiais em função de condições locais tais como: isolamento da área,
sinalização visual, aterramento do guindaste, iluminação artificial, etc.
■Prever
folgas normalizadas para o movimento do guindaste tais como: andar com a carga,
giro do contrapeso próximo às interferências, etc.
■Apresentar
todo o “Plano de Rigging” através de desenhos técnicos com todos os detalhes
inteligíveis, juntamente com a “Memória de cálculo” e as Tabelas de Carga
aplicadas. Fonte: Sobratema- Transporte e Movimentação de Cargas
Marcadores: acidente

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