Conversando com um trabalhador
Conversando com um trabalhador, jovem, perguntei como escolheu para trabalhar em altura?
Ele respondeu-me: Vim do Nordeste para São Paulo a procura de emprego. Passei numa empresa e estava fixada uma placa
precisa-se de trabalhador para trabalho em altura. Queria trabalho. Perguntei:
E o exame de seleção?.
Ele respondeu: Olha doutor já sabia subir em árvore,
coqueiro ,etc. Pediram-me para subir numa caixa d´água, tipo caracol, 25
m de altura.
E depois houve algum tipo de treinamento e exame
médico?
Não, apenas deram-me o cinto de segurança e olhei como os
demais trabalhadores faziam e pronto.
Comentário:
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No Brasil é extremamente difícil fracionar os acidentes, por
tipo de serviço ou trabalho. O que temos é um bolo de acidente feito pela Previdência Social.
Na estatística americana de acidentes podemos analisar os acidentes de forma pontual,
por exemplo na construção civil temos dados;
Beira do telhado
Andaimes e plataformas
Diferença de nível de terreno
Abertura no piso
Estrutura metálica
Superfície do telhado
Veículos
Portanto, temos usar estatísticas estrangeira para verificar
o potencial de riscos em trabalhos em altura ou diferença de nível
Em 2011, queda de altura foi relatada em 451 dos 541 das
quedas fatais de nível mais elevado. Desses 451 casos, cerca de um em cada quatro
(115) ocorreu de queda de altura de 3
metros ou menos. Outro, um em cada
quatro (118) ocorreu a partir de queda
acima de 9 metros. Fonte: United States Department of Labour - Census of Fatal Occupational
Injuries Summary, 2011-Bureau of Labor Statistics
Em 2008/2009 - Queda de
altura permanece a causa mais comum de mortalidade no local de trabalho. Houve 35
mortes, 4.654 feridos graves e mais 7.065 lesões que causaram afastamento do
trabalho por 3 dias ou mais. HSE-Health Safety
Executive
IMPACTO NA INDÚSTRIA
A estatística da HSE demonstra que as indústrias com maiores
perigos provocam as quedas mais graves de altura, mas que a maior incidência é
nas indústrias de baixo risco.
DADOS DE ACIDENTES DE 2004/05
■ Dos 53 acidentes fatais, 53% ocorreram na construção civil,
13% na indústria, 9% em transportes e 13% em outros setores de serviços.
Agricultura representava os restantes 12%.
LESÕES GRAVES
■ Dos 3.783 lesões graves, 32% ocorreram na construção civil
, 15% na indústria, 14% em transportes e 36% em outros setores de serviços.
Agricultura e extração / utilitários representaram 3% restantes.
MAIS DE 3 DIAS DE AFASTAMENTO
■ Das 4.604 lesões ocorridas; 18% ocorreram na construção
civil, 18% na indústria, 21% em transportes e 40% em
outros setores de serviços. Agricultura e extração / utilitários representaram
3% restantes.
Os principais fatores
desses acidentes foram;
■ acidentes fatais - 23% provocados por queda de telhado, 19% por escadas e 19% por veículos.
■ ferimentos graves – 31% por escadas, 28% por acesso a prédios e equipamentos e 215 por
veículos. QBE Insurance
Marcadores: segurança
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