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domingo, abril 19, 2009

Trabalhador tenta suicidar-se na General Motors


Um trabalhador da General Motors (GM), escalou por volta das 8h de terça-feira, 14 de abril de 2009, a marquise do portão principal da fábrica de São Caetano do Sul (SP), na Grande São Paulo. Com um objeto pontiagudo em uma das mãos, ele estava transtornado e não permitia a aproximação de bombeiros e policiais, que o acompanhavam na Avenida Goiás.

Há cerca de sete anos, o trabalhador perdeu um dedo da mão direita enquanto operava uma máquina. Depois de passar um tempo afastado, retornou ao emprego e afirmava que, desde então, sofria pressão dentro da montadora.

O trabalhador ficou quase uma hora e meia sobre a cobertura da portaria, cerca de 5 m de altura. Ao se preparar para se jogar, ele quase foi seguro, mas ele esquivou­-se e se jogou da marquise, caindo sobre um cama amortecedora estendida pelos bombeiros, que amorteceu a queda. Segundo a GM, ele está em tratamento psiquiátrico.

Estiveram no local um caminhão do Corpo de Bombeiros e uma ambulância. Dezenas de pessoas acompanharam a movimentação com apreensão. O homem foi atendido inicialmente no ambulatório da General Motors e depois encaminhado ao Hospital de Emergências Albert Sabin.

Às 11h50, a instituição emitiu nota informando que "o paciente encontra-se consciente e em estado estável". Ele chegou à unidade de saúde com fratura na coluna e passa por exames, como tomografia. Uma junta médica, com apoio de um psicólogo, avalia o estado de saúde física e mental do paciente.

No início da tarde, a pedido da família, o paciente foi transferido para o Hospital Brasil, instituição particular de Santo André, onde deverá ser avaliado por neurologistas.

A General Motors emitiu nota sobre o caso às 12h20.
"A General Motors do Brasil informa que na manhã de terça-feira, 14 de abril, foi surpreendida pela ação de um funcionário, do seu quadro efetivo, que subiu ao telhado de sua portaria principal e passou a discursar, para chamar a atenção do público, demonstrando aparente descontrole emocional.
O trabalhador tem 36 anos, foi admitido na GM em abril de 1995 e trabalha no segundo turno da fábrica e em nenhum momento se cogitou de sua demissão.
As equipes de bombeiros da empresa e da Polícia Militar do Estado de São Paulo foram acionadas e tentaram demovê-lo da intenção de se jogar. Com os procedimentos de segurança adotados pelos bombeiros foi possível evitar sua queda ao chão.
O serviço de resgate do corpo de bombeiros da Polícia Militar agiu prontamente e transportou o trabalhador ao Hospital Albert Sabin, de São Caetano do Sul, para os procedimentos médicos necessários.

Fontes: Diário do Grande ABC - terça-feira, 14 de abril de 2009 e Terra Notícias, 14 de abril de 2009

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