Onça cai em silo em fazenda de Bom Sucesso (MG)

Uma onça parda (suçuarana) foi encontrada dentro de um silo de 7 metros de profundidade em uma fazenda na região de Pedra Branca, na cidade de Bom Sucesso, em Minas Gerais, na terça-feira, 12 de fevereiro de 2008.
Susto
O funcionário Otávio Vivas de Carvalho, que trabalha na fazenda, levou um susto durante a rotina de trabalho Na quarta-feira, ao procurar por algumas galinhas que estavam desaparecidas, ele se deparou com uma onça parda, também chamada suçuarana, que estava dentro de um silo. O animal caiu de uma altura de sete metros num local utilizado para guardar alimento para o gado. O local fica escavado na terra, com 7 m de profundidade e paredes revestidas de madeira.
Segundo o proprietário da fazenda, Alencar Guimarães Carvalho, o animal devia estar caçando galinhas quando caiu no silo, que está desativado, e servia para armazenar cana. A presença da onça mudou a rotina da fazenda, que atraiu muitos curiosos que queriam ver o bicho bem de perto.
Ibama foi avisada
A Polícia Ambiental foi acionada e agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) devem fazer a captura do animal na quinta-feira (14 de fevereiro). Depois de avaliar a onça, o Ibama deve decidir se o animal será solto na natureza ou ficará em cativeiro para receber os devidos cuidados.
 Retirada da onça do silo
Retirada da onça do silo
Depois de cinco horas de um trabalho intenso a onça parda foi retirada do local. O animal ficou quase dois dias preso no silo e a retirada do animal contou com a ajuda de voluntários e com a supervisão de especialistas do Ibama.
"Tentamos sedá-la, mas não fomos felizes. Então, descemos uma jaula, com a porta aberta e a conduzimos para dentro", disse o analista ambiental Júnio Augusto. A onça passou por avaliação veterinária por um analista ambiental do Ibama e um professor da Universidade Federal de Lavras.
O animal não apresentou ferimentos e foi solto à tarde no parque florestal na Serra da Mantiqueira. Segundo o Ibama, trata-se de uma fêmea, com aproximadamente 6 anos e 35 kg.
Nos últimos dois meses foram registradas, ao menos, dez ocorrências de ataques de onças na região de Lavras e Bom Sucesso. Em todas, há a descrição de investida contra animais domésticos. Augusto disse acreditar que a onça capturada ontem pode ser a autora desses ataques.
Fontes: UOL Ultimas Noticias, O Tempo – Belo Horizonte, O Estado de Minas. 14 de fevereiro a 15 de fevereiro de 2008
Comentário
O Homem é essencialmente um predador da natureza através da expansão demográfica que exige mais espaço territorial e consequentemente mais expansão territorial agrícola para atender esse crescimento demográfico. Os animais predadores cada vez mais ficam delimitados em espaços cada vez menores, com escassez de suas caças e o contato com o homem é cada vez mais frequente devido à procura de animais e aves domesticados.
Extinção de animais da fauna brasileira
A exploração inadequada dos recursos naturais, sem um plano de manejo adequado, tem causado a extinção de centenas de espécies da fauna brasileira. De acordo com a nova lista do Ibama, lançada em 22 de maio de 2003 de 2003, existe cerca de 400 espécies em vias de extinguir-se, e 8 já extintas. Essa lista foi revista e atualizada em parceria com a Fundação Biodiversitas e Sociedade Brasileira de Zoologia, com o apoio da Conservation International e do Instituto Terra Brasilis.
Isso significa uma perda irrecuperável para o patrimônio natural brasileiro, considerado o mais biodiverso do mundo. Grande parte destas extinções acontece devido a alterações no habitat destes animais, como mudanças em cursos de rios, desmatamento excessivo e à captura e posterior venda ilegal de animais silvestres.
A nova "lista vermelha" mostra que o número de animais em risco de extinguir-se quase dobrou.
São alguns exemplos: Ararinha, Arara-Azul, Cachorro-vinagre, Cervo-do-Pantanal, jaguatirica, lobo-guará, mono-carvoeiro, mico-leão-dourado, onça-pintada, onça parda (suaçurana) tamanduá-bandeira, tatú-canastra, veado-campeiro, entre outros. (Ecologia e Meio Ambiente, Ana Rodrigues)
Característica
Onça-parda, Suçuarana (Puma concolor)
Caracterização
É o segundo maior felídeo neotropical, menor apenas que a onça-pintada. Chega a atingir 1,08 m de comprimento, mais a cauda que é longa medindo até 0, 61 m e 63 cm de altura e a pesar até 80 kg. Seu pêlo é em geral bege-rosado, pode ser cinza, marrom ou cor-de-ferrugem. O comprimento do pêlo varia conforme o habitat - vai de curto a muito longo.
Seu período de vida é de 20 anos em cativeiro. Entre os felinos é um dos melhores saltadores, podendo saltar para o chão, de altura de até 15 metros, pode dar também saltos de até 6 metros de extensão isto facilita sua caça. Suas garras são muito longas.
Habitat
São variados, incluindo florestas tropicais e subtropicais, caatinga, cerrado, pantanal, desertos e montanhas.
Distribuição
Vive nas Américas, do Canadá ao extremo da América do Sul.
Hábitos
É um animal solitário, terrestre. Sua atividade é noturna. O seu território compreende áreas de 65 km2, necessita no mínimo 20 km2 para sobreviver. Os machos toleram-se e evitam-se.
Alimentação
É muito variada, pois habita territórios vastos. Desde pequenos roedores até mamíferos de grande porte (capivaras, veados, catetos, aves e répteis).
Reprodução
O período de gestão é de 84 a 98 dias, com minhada de 1 ou 6 filhotes, nascem com 220 - 440 gramas. O filhote é pintado, depois de alguns meses a cor do pêlo fica uniforme. Os filhotes permanecem com a mãe por quase dois anos.
Manifestações sonoras
Os adultos se comunicam por meio de uma espécie de silvo estridente.
    
    Susto
O funcionário Otávio Vivas de Carvalho, que trabalha na fazenda, levou um susto durante a rotina de trabalho Na quarta-feira, ao procurar por algumas galinhas que estavam desaparecidas, ele se deparou com uma onça parda, também chamada suçuarana, que estava dentro de um silo. O animal caiu de uma altura de sete metros num local utilizado para guardar alimento para o gado. O local fica escavado na terra, com 7 m de profundidade e paredes revestidas de madeira.
Segundo o proprietário da fazenda, Alencar Guimarães Carvalho, o animal devia estar caçando galinhas quando caiu no silo, que está desativado, e servia para armazenar cana. A presença da onça mudou a rotina da fazenda, que atraiu muitos curiosos que queriam ver o bicho bem de perto.
Ibama foi avisada
A Polícia Ambiental foi acionada e agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) devem fazer a captura do animal na quinta-feira (14 de fevereiro). Depois de avaliar a onça, o Ibama deve decidir se o animal será solto na natureza ou ficará em cativeiro para receber os devidos cuidados.
 Retirada da onça do silo
Retirada da onça do siloDepois de cinco horas de um trabalho intenso a onça parda foi retirada do local. O animal ficou quase dois dias preso no silo e a retirada do animal contou com a ajuda de voluntários e com a supervisão de especialistas do Ibama.
"Tentamos sedá-la, mas não fomos felizes. Então, descemos uma jaula, com a porta aberta e a conduzimos para dentro", disse o analista ambiental Júnio Augusto. A onça passou por avaliação veterinária por um analista ambiental do Ibama e um professor da Universidade Federal de Lavras.
O animal não apresentou ferimentos e foi solto à tarde no parque florestal na Serra da Mantiqueira. Segundo o Ibama, trata-se de uma fêmea, com aproximadamente 6 anos e 35 kg.
Nos últimos dois meses foram registradas, ao menos, dez ocorrências de ataques de onças na região de Lavras e Bom Sucesso. Em todas, há a descrição de investida contra animais domésticos. Augusto disse acreditar que a onça capturada ontem pode ser a autora desses ataques.
Fontes: UOL Ultimas Noticias, O Tempo – Belo Horizonte, O Estado de Minas. 14 de fevereiro a 15 de fevereiro de 2008
Comentário
O Homem é essencialmente um predador da natureza através da expansão demográfica que exige mais espaço territorial e consequentemente mais expansão territorial agrícola para atender esse crescimento demográfico. Os animais predadores cada vez mais ficam delimitados em espaços cada vez menores, com escassez de suas caças e o contato com o homem é cada vez mais frequente devido à procura de animais e aves domesticados.
Extinção de animais da fauna brasileira
A exploração inadequada dos recursos naturais, sem um plano de manejo adequado, tem causado a extinção de centenas de espécies da fauna brasileira. De acordo com a nova lista do Ibama, lançada em 22 de maio de 2003 de 2003, existe cerca de 400 espécies em vias de extinguir-se, e 8 já extintas. Essa lista foi revista e atualizada em parceria com a Fundação Biodiversitas e Sociedade Brasileira de Zoologia, com o apoio da Conservation International e do Instituto Terra Brasilis.
Isso significa uma perda irrecuperável para o patrimônio natural brasileiro, considerado o mais biodiverso do mundo. Grande parte destas extinções acontece devido a alterações no habitat destes animais, como mudanças em cursos de rios, desmatamento excessivo e à captura e posterior venda ilegal de animais silvestres.
A nova "lista vermelha" mostra que o número de animais em risco de extinguir-se quase dobrou.
São alguns exemplos: Ararinha, Arara-Azul, Cachorro-vinagre, Cervo-do-Pantanal, jaguatirica, lobo-guará, mono-carvoeiro, mico-leão-dourado, onça-pintada, onça parda (suaçurana) tamanduá-bandeira, tatú-canastra, veado-campeiro, entre outros. (Ecologia e Meio Ambiente, Ana Rodrigues)
Característica
Onça-parda, Suçuarana (Puma concolor)
Caracterização
É o segundo maior felídeo neotropical, menor apenas que a onça-pintada. Chega a atingir 1,08 m de comprimento, mais a cauda que é longa medindo até 0, 61 m e 63 cm de altura e a pesar até 80 kg. Seu pêlo é em geral bege-rosado, pode ser cinza, marrom ou cor-de-ferrugem. O comprimento do pêlo varia conforme o habitat - vai de curto a muito longo.
Seu período de vida é de 20 anos em cativeiro. Entre os felinos é um dos melhores saltadores, podendo saltar para o chão, de altura de até 15 metros, pode dar também saltos de até 6 metros de extensão isto facilita sua caça. Suas garras são muito longas.
Habitat
São variados, incluindo florestas tropicais e subtropicais, caatinga, cerrado, pantanal, desertos e montanhas.
Distribuição
Vive nas Américas, do Canadá ao extremo da América do Sul.
Hábitos
É um animal solitário, terrestre. Sua atividade é noturna. O seu território compreende áreas de 65 km2, necessita no mínimo 20 km2 para sobreviver. Os machos toleram-se e evitam-se.
Alimentação
É muito variada, pois habita territórios vastos. Desde pequenos roedores até mamíferos de grande porte (capivaras, veados, catetos, aves e répteis).
Reprodução
O período de gestão é de 84 a 98 dias, com minhada de 1 ou 6 filhotes, nascem com 220 - 440 gramas. O filhote é pintado, depois de alguns meses a cor do pêlo fica uniforme. Os filhotes permanecem com a mãe por quase dois anos.
Manifestações sonoras
Os adultos se comunicam por meio de uma espécie de silvo estridente.
 
    
      
    
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