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quarta-feira, junho 13, 2007

Acidente espetacular na Fórmula 1

O piloto da BMW-Sauber, Robert Kubica, escapou ileso do mais impressionante acidente da F-1 nos últimos anos no GP do Canadá, domingo, 10 de junho de 2007. O BMW do polonês tocou no Toyota de Jarno Trulli e "decolou", acertando em cheio o muro do circuito. Em pedaços, capotou algumas vezes antes de cair. O carro ficou destruído e só a célula de sobrevivência permaneceu intacta.

Piloto levado ao hospital
Kubica foi levado ao hospital, mas passa bem. O piloto não sofreu nenhuma fratura, só torceu o tornozelo direito.
O piloto polonês Robert Kubica deixou o hospital Sacre Coeur, em Montreal (CAN), na segunda-feira, e afirmou que pretende disputar o GP de Indianápolis , no próximo domingo, após ter se recuperado dos ferimentos sofridos no terrível acidente durante o GP do Canadá .
“Como vocês podem ver, estou bem e espero ir a Indianápolis se os médicos disserem que estou "ok" para dirigir” disse Kubica a repórteres do lado de fora do Hospital. “Sinto‑me muito bem. Tive muita sorte. O acidente foi grande, mas felizmente não houve lesão” acrescentou ele após descer devagar as escadas do hospital.
O piloto disse que não se lembrava "de quase nada" sobre a batida. “ Como vocês podem ver, estou bem e espero ir a Indianápolis ”
Um porta-voz da BMW informou que Kubica, que sofreu apenas uma torção no tornozelo direito e uma pequena fissura, saiu do hospital dirigindo.

Próxima corrida
O polonês fará um teste físico obrigatório em Indianápolis, na quinta-feira, para saber se estará em condições de correr, mas a equipe está confiante em sua participação.

Vide fotos ampliadas
http://zonaderisco.nafoto.net/photo20070613164124.html
http://zonaderisco.nafoto.net/photo20070613164316.html
http://zonaderisco.nafoto.net/photo20070613164426.html
http://zonaderisco.nafoto.net/photo20070613164549.html
http://zonaderisco.nafoto.net/photo20070613164647.html

Fontes: Folha de São Paulo e Globo Online - 11 de junho de 2007

Comentário
Nos carros de corrida de fórmula 1 os projetistas dão muita importância ao projeto de engenharia de segurança passiva, principalmente no cockpit onde se aloja o piloto.Pelas fotos, observa-se que o cockpit, denominado célula de sobrevivência do piloto ficou intacto, enquanto outras partes do carro receberam impactos e deformações iniciais (estrutura deformável) para reduzir a desaceleração do carro. As partes mais vulneráveis da célula são os pés e as pernas do piloto, observado nitidamente nas fotos. Além da célula de sobrevivência, existe outros acessórios de segurança para o piloto, tais como; cinto de segurança , capacete, santantônio e protetor do pescoço para evitar o efeito pendular (quebra do pescoço) durante a batida, capotamento e desaceleração.Enquanto isso no meio industrial, a principal preocupação do profissional de segurança é a eliminação pontual de um problema ou problemas, através de EPI (equipamento de proteção individual) ou EPC (equipamento de proteção coletiva). O projeto de engenharia de segurança passiva é ainda utilizado de maneira incipiente, confinando algum projeto já existente para atenuar o problema. O ideal seria aplicar a engenharia passiva durante o projeto de layout da fábrica e das edificações, em máquinas e equipamentos, isolando as fontes de ruído, acidentes pessoais, explosão, incêndio, substâncias químicas, etc.ACCA

posted by ACCA@4:54 PM