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quinta-feira, março 06, 2008

A qualidade de vida em primeiro lugar


Um estudo publicado recentemente pela Escola de Medicina de Harvard mostrou que, no ano passado, empresas norte-americanas tiveram prejuízo de nada menos do que US$ 44 bilhões devido a problemas de saúde de seus funcionários. Apesar de não haver ainda um estudo parecido no Brasil, as perdas aqui também são grandes. Quem revela é o médico Marcelo Dratcu, gestor de Sistemas de Saúde pelo Gallilee College (Israel) e pesquisador na área de terapia cognitivo-comportamental.

Perdas financeiras
Em palestras em grandes corporações nacionais, ele observou que as perdas financeiras são enormes. "Se uma pessoa reduz suas condições de trabalho, prejudica a empresa e a si mesmo", diz o médico. "A busca pelo sucesso e pelos resultados dentro de uma empresa é um fator estressor para qualquer profissional. E o que pouca gente sabe é que tanto a produtividade quanto a ascensão profissional estão totalmente ligados ao bem-estar físico e mental do indivíduo", diz.

Fatores prejudiciais
Os maiores problemas constatados são relacionados;
■ ao presenteísmo (o funcionário está no local de trabalho apenas de corpo presente),
■ o absenteísmo (ausência),
■ doenças ocupacionais,
■ transtornos de ansiedade e de humor,
■ síndrome de Burnout (esgotamento físico e mental causado pelo excesso de trabalho),
■ fobias, transtorno obsessivo-compulsivo,
■ estresse e workaholismo.
"Ansiosos por serem bons profissionais, muitos funcionários acabam deixando em segundo plano a qualidade de vida. Quando se dá conta, tudo está dando errado."

O médico sugere técnicas simples e objetivas de intervenções corporais que aplicou em algumas empresas, como exercícios simples de respiração e de relaxamento muscular, que ajudam a amenizar sintomas da síndrome do trabalho vazio, uma doença na qual se verificam sintomas como a necessidade de seduzir, a confusão nas relações e a tendências a bisbilhotar a vida alheia.
Com a tese de que ninguém é essencialmente diferente na empresa, em casa e no lazer, o médico chama a atenção sobre a importância da prática dos bons hábitos de vida.
Fonte:Yahoo Notícias - São Paulo, 18 de Fevereiro de 2008

Comentário:
As ações em qualidade de vida acarretam ao trabalhador maior disposição para o trabalho, melhoria do clima interno, maior comprometimento à empresa, possibilita maior desenvolvimento pessoal, facilitando o trabalho em equipe.
A harmonia entre a vida pessoal e profissional gera forças produtivas em termos de conhecimentos específicos de cada pessoa, produtividade e resultados econômicos.
Investir em programas de qualidade de vida permite considerável economia, em termos de reduções em custos de assistência médica, licenças-saúde e doenças ocupacionais.

posted by ACCA@8:34 AM