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quarta-feira, agosto 08, 2007

Metade dos brasileiros nunca mediu colesterol

Pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) revelou que mais da metade dos brasileiros (53%) nunca avaliou o colesterol. O levantamento completo será divulgado hoje, 8 de agosto, Dia Nacional de Controle do Colesterol. A avaliação baseou-se em 2.012 entrevistas realizadas nos dias 18 e 20 de setembro de 2006, com brasileiros entre os 18 e 70 anos, pelo Instituto Datafolha:

A pesquisa
- 57% dos entrevistados sequer ouviram falar em colesterol ruim (LDL) ou bom (HDL)
- 42% dos entrevistados ouviram falar em colesterol bom ou ruim
- Dos que ouviram falar no ruim (LDL), 64% têm o índice alterado
- Entre os que disseram conhecer o bom, 57% têm o HDL alterado

Fonte: Zero Hora - Porto Alegre, 08 de agosto de 2007.

Comentário:
O colesterol elevado apresenta sérios riscos para a saúde porque pode levar à doença coronária (saúde do trabalhador).
Uma artéria saudável apresenta uma superfície regular e homogênea. No entanto, quando se dá uma acumulação excessiva de colesterol nas paredes das artérias, formam-se depósitos espessos aos quais se dá o nome de placa. A formação dessas placas leva ao estreitamento das artérias, fazendo com que haja um maior esforço do coração para que a circulação do sangue se processe normalmente através delas. As placas podem limitar ou bloquear o fluxo sanguíneo nas artérias, podendo mesmo causar a sua ruptura e a formação de coágulos de sangue. Quando uma destas situações ocorre numa artéria principal responsável pela irrigação do coração ou do cérebro, o fluxo sanguíneo pode ficar completamente bloqueado. É em resultado disto que se dão os ataques cardíacos ou as tromboses (AVC).
Sinais e sintomas:
Os sinais e sintomas só aparecem quando há complicações do entupimento das artérias. Monitorar os níveis de colesterol é um hábito saudável e que deve ser repetido anualmente, especialmente após os 40 anos. Os mais jovens podem dosar o colesterol com intervalos de tempo maior. Pessoas que possuem outros fatores de risco para doenças do coração, como antecedentes familiares, fumo, hipertensão, obesidade, diabetes e sedentarismo, devem medir com maior freqüência.

posted by ACCA@11:18 AM