Respirador mais adequado para plano de fuga de emergência
Determinar quais são os respiradores mais adequados para seus planos de fuga de emergência pode
ser uma das medidas mais críticas a ser tomada para garantir que os
trabalhadores tenham a melhor chance de escapar de uma situação de desastre
natural ou acidente industrial. A determinação deve ser realizada, é claro, no
contexto mais amplo de um completo plano de emergência.
Planejar
para o pior. É conveniente rever no mínimo as exigências de planos de ação de
emergência escritos pelas normas. Revisar fundamentos sobre respiradores para
trabalhadores escaparem de perigos
químicos, biológicos, radiológicos e guerra nuclear. Muitos
artigos também podem auxiliar na preparação dos planos de resposta à
emergência.
Considerando
os cenários em mudança, bem como as vantagens do planejamento que também se
aplicam a potenciais desastres naturais e acidentes industriais, faz sentido
para todas as organizações atualizar seus planos de acordo com o mundo atual,
treinar seus trabalhadores e praticar mais do que simulações de incêndio.
ANÁLISE
ESTRATÉGICA
A
primeira etapa é avaliar se suas instalações estão em um local potencial para
um desastre natural ou acidente industrial.
Instalações
industriais, particularmente aquelas que abrigam produtos químicos, podem
apresentar grandes riscos de acidentes industriais. Aquelas localizadas
próximas destes locais necessitam avaliar sua vulnerabilidade a impactos
secundários. Frequentemente, as empresas não pesquisam totalmente os tipos de
perigos nas instalações vizinhas e o tamanho do impacto se os materiais
perigosos forem liberados.
Instalações
a serem consideradas incluem refinarias e parques de armazenamento, plantas de
produtos químicos e plásticos, plantas de energia nuclear, instalações de
cloração de água, plantas de fabricação utilizando vários solventes e outros
produtos químicos em seus processos ou laboratórios de pesquisa.
A
simulação de incêndio de 50 anos atrás pode não mais ser preparação suficiente
para o mundo atual.
Da mesma
forma é importante analisar a possibilidade de desastres naturais na sua
região. Estes também podem representar uma grande ameaça de perda de vida ou
lesões.
PLANO
ESCRITO
Um dos
primeiros problemas a ser tratado é definir quem possui a responsabilidade
geral pelo plano de resposta à emergência. É o profissional de segurança, comitê
de emergência?
O
programa escrito deve incluir a identificação e avaliação de todos os riscos e
dos métodos para controlá-los. Assim como com outros programas de saúde e
segurança ocupacional, controles de preparação para desastres devem focar em
livrar-se o máximo possível do perigo focando na segurança, bem como em
problemas de segurança de equipamentos e procedimentos. Equipamento de proteção
individual (EPI), planos de fuga e evacuação e procedimentos de primeiros
socorros tratam do que pode ser feito para melhorar as consequências imediatas
de um acidente que ocorra.
O plano
escrito deve cobrir detalhes sobre responsabilidades e atribuições específicas;
procedimentos de comunicação para entrar em contato com outros que podem
oferecer auxílio (corpo de bombeiros, polícia, pessoal de suporte interno), bem
como para comunicar rapidamente instruções a todos os trabalhadores;
treinamento e simulações. O plano deve incluir disposições sobre ir para áreas
seguras na instalação, evacuação, acompanhar colaboradores feridos até o
hospital, desligar equipamento crítico e comunicação com a mídia. Devem ser
estabelecidas também disposições sobre backup contínuo de informações
comerciais e para a recuperação mais rápida possível pós-crise.
OPÇÕES
DE RESPIRADORES
Há a
necessidade de proteção respiratória mais eficiente para socorristas e trabalhadores na remediação e de
métodos de fuga para os trabalhadores. Equipamentos respiratório para proteção
em ambientes contendo ameaças químicas ou biológicas podem ser classificadas
junto com outros EPIs de acordo com o grau de proteção oferecido. Equipamento
respiratório para socorristas – aqueles indo em direção ao epicentro de um
acidente – necessitam de níveis mais altos de proteção. Os SCBAs (equipamentos
autônomos) são a opção adequada para grande parte das situações.
MÁSCARAS
DE FUGA APENAS PARA FUGA
Para os
trabalhadores em geral escaparem de situações de emergência, um tipo diferente
de respirador é necessário: um que possa
ser usado e esteja funcionando em questão de segundos e um que requer pouco treinamento para usar. Há dois tipos em geral:
uma máscara com capuz com cartuchos purificadores de ar e um capuz com um ajuste no pescoço e fonte
autônoma de ar. Ambos devem ser usados apenas para fins de fuga.
Desenvolvido
para uso em fuga pessoal de vários produtos químicos industriais, o capuz
transparente com vedação no pescoço com
um cilindro de fornecimento de ar numa conveniente sacola normalmente fornece
um fluxo regular de ar por 5 ou 10 minutos. Este necessita de treinamento mínimo e leva apenas alguns segundos para ser colocado.
Este
também pode ser levado para áreas
contaminadas por socorristas usando
SCBAs certificados e utilizados para auxiliar no resgate de uma vítima presa, se a fuga puder ser realizada no tempo de fornecimento de ar do cilindro do capuz de fuga. Respiradores
para fuga com cartuchos purificadores de
ar acoplados a capuzes ou a um dispositivo de respiração tipo um snorkel básico podem ser usados quando no local tenha havido uma liberação acidental de uma substância específica, como cloro ou amônia.
A
escolha de um respirador de fuga depende da própria avaliação da empresa das
exigências de evacuação.
Porém, é
importante garantir que todos os trabalhadores estejam preparados e oferecer
acesso rápido à proteção adequada no caso de uma emergência. A preparação
adequada previne o pânico. Protelação pode
levar à tragédia Fonte: Honeywell – 24/10/2013
Comentário:
Cenários
ocorridos
01/09/2013-Um
vazamento de amônia líquida em uma unidade de refrigeração em uma instalação de
armazenamento a frio em Xangai matou pelo menos 15 pessoas e feriu outras 26,
informaram autoridades locais. O vazamento ocorreu na Weng's Cold Storage
Industrial Co., localizada no distrito de Baoshan, China.
11/09/2013-
Ocorreu um vazamento de amônia em uma empresa de pesca no Bairro Salseiros, em
Itajaí. A Defesa Civil foi chamada e conseguiu controlar a situação, mas
precisou evacuar o local, assim como um posto de saúde das proximidades.
12/09/2013
- Um operário morreu após inalar uma substância tóxica que vazou dentro de uma
indústria química, em Suzano, na Grande São Paulo. O acidente aconteceu por
volta das 9h30 de quinta-feira.
16/09/2013-
Um vazamento de um produto químico em um abatedouro de frango em Castelo, no
Sul do Estado de Espírito Santo, assustou funcionários na manhã de
segunda-feira (16). Seis pessoas foram parar na enfermaria da empresa: quatro
foram liberadas e duas encaminhadas para a Santa Casa Castelense com pressão
alta e desmaio, respectivamente. Esta é a primeira vez que ocorre um vazamento
na empresa.
O
incidente foi na câmara frigorífica, onde trabalham 400 pessoas. O diretor do
abatedouro, afirmou que os funcionários
estavam chegando ao trabalho quando o vazamento de amônia foi detectado e tudo
foi controlado em menos de dez minutos.
Após a
esterilização do frigorífico, todos os funcionários retomaram as atividades
após o meio-dia. Por meio de nota o abatedouro afirmou que o médico da empresa
atendeu a todas as pessoas que, por conta da tensão, passaram mal. Nenhum
funcionário foi intoxicado
30/09/2013
- Um vazamento de amônia em uma fábrica
de gelo localizada na Avenida José Pinto, próximo a esquina da Rua Fernando
Correa da Costa, no bairro Jardim Guanabara, Rondonópolis, na noite desta segunda-feira (30), colocou a
Polícia Militar (PM), o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil em alerta.
A área foi
isolada e a preocupação é com os moradores vizinhos da fábrica, pois a amônia
se inalada em grande quantidade pode inclusive causar a morte,
O local
já está tomado pelo forte cheiro do produto químico e os bombeiros já começam a
pedir que os moradores vizinhos deixem suas casas até que o problema seja
sanado.
A amônia
é considerada um produto químico perigoso, corrosivo para a pele, olhos e
pulmões. O produto tem um cheiro característico e irritante.
Marcadores: segurança

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