Cientistas
da Universidade de São Paulo analisaram novas regiões do país nas quais podem
ocorrer abalos sísmicos
Pesquisadores
do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG), da
Universidade de São Paulo, atualizaram o mapa sismológico nacional e inseriram
no documento regiões em que os tremores de terra podem ser mais frequentes.
Embora o Brasil não tenha histórico de abalos sísmicos de alta magnitude, o
fenômeno precisa ser constantemente monitorado pelos geofísicos.
O
desastre ambiental ocorrido na cidade mineira de Mariana em 2015, por exemplo,
teve como uma das causas uma série de tremores de magnitude reduzida, entre
2,01 e 2,55. Os abalos foram registrados alguns dias antes do acidente, que
resultou em catástrofes humanas e naturais irreparáveis.
As
atividades para a produção do mapa contaram com a participação do Centro de
Sismologia da USP. “Apesar de não sofrer com terremotos muito fortes, o Brasil
registra abalos que podem causar danos. Em função disso, fizemos um trabalho de
atualização e analisamos as localidades onde os tremores são mais frequentes”,
explica Marcelo Assumpção, professor do IAG.
Dados
O
novo levantamento foi elaborado com dados da Rede Sismográfica Brasileira.
“Conseguimos mostrar que existem várias regiões do país com atividade sísmica
relevante, como o Pantanal, centro de Goiás, sul de Minas Gerais e uma parte da
Amazônia”, completa o docente Marcelo Assumpção.
De
acordo com o pesquisador, os terremotos são mais frequentes nas regiões de
bordas das placas tectônicas. Porém, em países localizados interior delas, as
forças geológicas também podem ocasionar prejuízos. Quanto maior a magnitude de
um terremoto, mais rara é a ocorrência. No Brasil, tremores de magnitude 4
ocorrem duas vezes por ano. Fonte: ocorrência. Fonte: Governo do Estado de São Paulo
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